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piloto de corridas brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Lucas Tucci Di Grassi (São Paulo, 11 de agosto de 1984) é um automobilista brasileiro que atualmente compete na Fórmula E pela equipe Lola Yamaha ABT.[1] O piloto fez sua estreia na Fórmula 1 em 2010, sendo o 30º brasileiro a correr na categoria.[2] Di Grassi foi campeão da Fórmula E na temporada 2016-17 com a equipe ABT Schaeffler Audi Sport.[3] É membro da Mensa Brasil.[4]
Lucas Di Grassi | |
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Di Grassi na conferência TechCrunch Disrupt Berlin 2018 | |
Informações pessoais | |
Nome completo | Lucas Tucci di Grassi |
Nacionalidade | brasileiro |
Nascimento | 11 de agosto de 1984 (40 anos) São Paulo, São Paulo |
Cônjuge | Anna Bianca Diniz Caloi (c. 2013) |
Filhos | 2 |
Registros na Fórmula 1 | |
Temporadas | 2010 |
Equipes | Virgin Racing |
GPs disputados | 18 |
Títulos | 0 |
Vitórias | 0 |
Pódios | 0 |
Pontos | 0 |
Pole positions | 0 |
Voltas mais rápidas | 0 |
Primeiro GP | GP do Barém de 2010 |
Último GP | GP de Abu Dhabi de 2010 |
Registros na FIA Fórmula E | |
Temporadas | 2014-15-presente |
Equipes | 4 (ABT Audi Sport/ABT CUPRA, Venturi Racing, Mahindra Racing e Lola Yamaha ABT) |
Número do carro | 11 |
ePrix's | 100 |
Títulos | 1 (2016-17) |
Vitórias | 13 |
Pódios | 39 |
Pontos | 1009 |
Pole positions | 3 |
Voltas mais rápidas | 12 |
Primeiro ePrix | ePrix de Pequim de 2014 |
Primeira vitória | ePrix de Pequim de 2014 |
Última vitória | ePrix de Londres de 2022 |
Último ePrix | ePrix de Seul de 2022 |
Registros no Mundial de Endurance | |
Temporadas | 2012 |
Equipes | Audi Sport Team Joest |
Corridas | 29 |
Vitórias | 2 |
Pódios | 1 |
Pole positions | 0 |
Voltas mais rápidas | 3 |
Títulos | |
| |
Iniciou a carreira no kart, em 1997, então com 13 anos de idade, graças a influência do seu pai, Vito. Os bons resultados não demoraram a surgir: no mesmo ano foi campeão bandeirante e campeão paulista do interior, vencendo todas as corridas. No ano seguinte Lucas foi campeão sul-americano com a equipe Roda Motors na cidade de Tigre na Argentina. Ainda no kart conquistou o título pan-americano em 2000.[carece de fontes]
Em 2002 veio o vice-campeonato brasileiro da Fórmula Renault. Em 2003 foi vice-campeão da Fórmula 3 Sul-americana.
Em 2004, Aos 19 anos, Lucas foi escolhido entre cerca de 100 jovens pilotos de todo o mundo, para fazer parte do programa de desenvolvimento de jovens pilotos da equipe Renault de Formula 1, no qual permaneceu por 4 anos.
Em 2005 venceu o tradicional e cobiçado GP de Macau de Fórmula 3, repetindo o que já haviam feito os brasileiros Ayrton Senna e Maurício Gugelmin. Para sair com a vitória Lucas superou, entre outros, o polonês Robert Kubica e o alemão Sebastian Vettel.
Em 2006, transferiu-se para a GP2 Series com a equipe Durango, onde somou oito pontos e terminou em décimo sexto. Suas boas atuações na temporada de estreia, mesmo com um carro muitíssimo limitado, chamaram atenção das equipes maiores. Após o término do campeonato, fecha contrato com a equipe bicampeã, ART Grand Prix, para a temporada 2007, onde terminou com o vice-campeonato, perdendo o título para o alemão Timo Glock, da iSport.
Em 2008, assume a condição de piloto de testes da equipe Renault, tornando-se reserva imediato dos titulares Fernando Alonso e Nelson Piquet Jr.. Ainda em 2008, Di Grassi retornou para competir na GP2 Series a partir da sétima etapa da competição, e mesmo assim, terminou na terceira colocação na temporada (dois pontos do vice-campeão Bruno Senna e dez do campeão Giorgio Pantano).
Após a excelente temporada, especulou-se que Di Grassi poderia ter uma vaga na Fórmula 1 em 2009, tendo chegado até a testar o carro da Honda, na Espanha, junto com o conterrâneo Bruno Senna. No entanto, com o fim das atividades da Honda na Fórmula 1, Lucas acabou sem chances de subir para a categoria principal do automobilismo.
Em 2009, continuou competindo na GP2 Series pela equipe espanhola Racing Engineering, pela qual o italiano Giorgio Pantano conquistou o título em 2008. Contudo o carro de 2009 não parecia ser competitivo o bastante, sofrendo constantes problemas mecânicos e excessivo desgaste de pneus. Mesmo assim Lucas terminou o campeonato na terceira colocação.
No dia 10 de dezembro de 2009 a imprensa ao redor do mundo confirmou o contrato de Lucas com a Manor Grand Prix e no dia 11 de dezembro do mesmo ano, o próprio piloto, a convite da Rede Globo de Televisão deu a notícia de seu contrato ao vivo no programa Globo Esporte.[5] Segundo Lucas, esta é a que tem melhor estrutura e maior chance de destaque entre as equipes novatas. A equipe Manor Grand Prix passou a se chamar Virgin Racing, empresa de Richard Branson, proprietário da Virgin Records que atua na indústria fonográfica. O Virgin Group já estava envolvido na Fórmula 1 desde o início de 2009, patrocinando a Brawn GP, que se tornou a equipe Mercedes GP em 2010.
No dia 15 de dezembro de 2009 Lucas foi confirmado oficialmente pela equipe Virgin Racing como titular para 2010,[6] formando dupla com o alemão Timo Glock. Di Grassi fez uma boa temporada, dentro da possibilidades que carro e equipe lhe ofereciam. Ao longo do ano abandonou oito das dezenove provas, mesmo número de abandonos que seu experiente companheiro de equipe, quase sempre por quebras no problemático VR-01. Além disso, teve um carro nas mesmas condições do companheiro em apenas 4 das 19 provas, ainda assim conseguindo muitas vezes andar no mesmo ritmo, ou até superá-lo. Não chegou a largar no Grande Prêmio do Japão e sua melhor posição de chegada foi uma 14° colocação no Grande Prêmio da Malásia. Terminou a temporada à frente do companheiro de equipe. Após não ter seu contrato renovado pela equipe Virgin, que priorizou o dinheiro trazido pelo belga Jérôme d'Ambrosio, Lucas procurou vagas em outros times. Não conseguindo, o piloto afirmou tentar uma vaga de piloto de testes para 2011 e tentar voltar a ser titular em 2012.[7] No dia 8 de abril de 2011 di Grassi foi confirmado como piloto de testes da Pirelli, fornecedora oficial de pneus da Fórmula 1.[8]
Di Grassi não conseguiu seguir na Fórmula 1 em 2011, perdendo a vaga para Jérôme d'Ambrosio. Para não perder o ritmo, o brasileiro aceitou a proposta da Pirelli para ser o piloto de testes fábrica italiana no lugar do espanhol Pedro de la Rosa, visando desenvolver os pneus para a F1 em 2012.[9] Segundo o próprio piloto, isso pode ser uma vantagem em um possível retorno à categoria, uma vez que está conseguindo muitas informações sobre os pneus.[10]
Em 2014, Lucas Di Grassi ingressou na primeira temporada da Fórmula E pela equipe Audi Sport ABT Formula E Team, vencendo a primeira prova da categoria, disputada em Pequim. Após colisão entre Nicolas Prost e Nick Heidfeld, nos minutos finais da corrida, Di Grassi, que estava em terceiro, conseguiu ultrapassá-los, vencendo a corrida.[11] Na etapa seguinte, em Putrajaia, o brasileiro chegou em segundo lugar, mantendo a liderança no campeonato.[12] Porém, apesar de ter alcançado o maior número de pódios (seis), ele terminou a temporada na terceira colocação na classificação geral.
Di Grassi conquistou o título da Fórmula E na temporada de 2016-17 com a equipe ABT Schaeffler Audi Sport.[3]
Após permanecer sete temporadas na mesma equipe,[13] em 15 de setembro de 2021, após a saída da Audi da Fórmula E, foi anunciado que Di Grassi iria se transferir para a ROKiT Venturi Racing para a disputa da temporada de 2021–22.[14][15]
Em agosto de 2022, Di Grassi assinou um contrato de múltiplos anos com a equipe Mahindra Racing para a disputa da Fórmula E a partir da temporada 2022–23, substituindo Alexander Sims e fazendo parceria com Oliver Rowland.[16][17] Porém, em setembro de 2023, Di Grassi confirmou sua saída da Mahindra.[18]
Em 29 de setembro de 2023, foi anunciado a contratação de Di Grassi pela equipe ABT CUPRA Formula E Team (que havia regressado a Fórmula E na temporada anterior) para a disputa da temporada de 2023–24, assim ele retornou para a equipe da ABT após duas temporadas.[19] Ele permaneceu com a equipe, que foi transformada na Lola Yamaha ABT, para a disputa da temporada de 2024–25.[1]
(Legenda: Corridas em negrito indicam pole position; corridas em itálico indicam volta mais rápida.)
Temporada | Equipe | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | Classificação | Pontos |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2006 | Durango | VAL FEA 17 |
VAL SPR 16 |
SMR FEA Ret |
SMR SPR Ret |
EUR FEA 18 |
EUR SPR 13 |
ESP FEA 12 |
ESP SPR 9 |
MON FEA 11 |
GBR FEA Ret |
GBR SPR EX |
FRA FEA 7 |
FRA SPR 6 |
GER FEA Ret |
GER SPR Ret |
HUN FEA 13 |
HUN SPR Ret |
TUR FEA 5 |
TUR SPR 9 |
ITA FEA 10 |
ITA SPR 14 |
17º | 8 |
2007 | ART Grand Prix | BAR FEA 5 |
BAR SPR Ret |
ESP FEA 3 |
ESP SPR 3 |
MON FEA 5 |
FRA FEA 2 |
FRA SPR 4 |
GBR FEA 4 |
GBR SPR 4 |
EUR FEA 2 |
EUR SPR 6 |
HUN FEA 4 |
HUN SPR 4 |
TUR FEA 1 |
TUR SPR 11 |
ITA FEA 13 |
ITA SPR 4 |
BEL FEA 3 |
BEL SPR 3 |
VAL FEA Ret |
VAL SPR 13 |
2º | 77 |
2008 | Campos Racing | ESP FEA |
ESP SPR |
TUR FEA |
TUR SPR |
MON FEA |
MON SPR |
FRA FEA 2 |
FRA SPR 4 |
GBR FEA 2 |
GBR SPR 2 |
GER FEA 5 |
GER SPR Ret |
HUN FEA 1 |
HUN SPR 10 |
EUR FEA 4 |
EUR SPR 1 |
BEL FEA 20 |
BEL SPR 5 |
ITA FEA 1 |
ITA SPR 11 |
3º | 63 | |
2009 | Racing Engineering | ESP FEA Ret |
ESP SPR 10 |
MON FEA 4 |
MON SPR 4 |
TUR FEA 8 |
TUR SPR 1 |
GBR FEA 2 |
GBR SPR 19 |
GER FEA 7 |
GER SPR 25 |
HUN FEA 2 |
HUN SPR 3 |
VAL FEA 19 |
VAL SPR Ret |
BEL FEA 3 |
BEL SPR Ret |
ITA FEA 3 |
ITA SPR 2 |
ALG FEA 3 |
ALG SPR 15 |
3º | 63 |
(Corridas em negrito indicam Pole Position; corridas em itálico indica volta mais rápida)
Ano | Prêmio | Categoria | Resultado | Ref |
---|---|---|---|---|
2007 | Capacete de Ouro | Internacional | Venceu | [21] |
2008 | Venceu | [22] |
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