O Avante é um partido políticobrasileiro de centro.[12] Foi fundado em 1989 e registrado definitivamente em 1994 com o nome Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB), sendo uma iniciativa de dissidentes do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).[13] Em março de 2017 alterou seu nome para Avante, oficializado pelo TSE em setembro.[1]
Factos rápidos Bandeira do partido, Página oficial ...
Em outubro de 2024 contava com 248.358 filiados em todo o país.[5] Com a desistência da candidatura de André Janones para a presidência da República, passou a apoiar Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.[14]
Criado em 1989, disputou as eleições daquele ano, reaparecendo em 1992, conquistando o registro definitivo em 1994. Juntou vários grupos trabalhistas, a maior parte dissidentes do PTB, e outros partidos menores, também de origem trabalhista. De 1994 a 2014, teve crescimento lento, mas constante, em sua base local e nacional.
Em 1994, o partido teve o registro do seu então presidente nacional, Caetano Matanó Júnior, indeferido como candidato à presidência, pelo fato do seu registro definitivo estar então em andamento.[15]
Em 1998, lançou o jornalista e comerciante João de Deus Barbosa de Jesus como candidato a presidente, obtendo 0,2% dos votos (198 mil votos).
Em 2006, com a incerteza se a obrigatoriedade da verticalização das coligações iria se manter, o PTdoB resolveu desistir de lançar uma candidatura presidencial própria ou de compor formalmente outra coligação presidencial, ficando assim livre, nos estados, para fazer quaisquer alianças.[16]
No final de 2009, o partido anunciou a pré-candidatura do advogado e engenheiro Mario Oliveira, lançado pelo PTdoB de São Paulo, que obteve índices de 1 ponto entre março e maio de 2010; na convenção nacional realizada em junho de 2010, o partido desistiu da candidatura própria, e apoiou a candidatura de José Serra à presidência, coligando-se com o PSDB.[17] Em 2014, a aliança com o PSDB foi mantida, com a candidatura de Aécio Neves.
Em abril de 2017, o PTdoB oficializou sua mudança de nome em convenção nacional, passando a se denominar "Avante". A mudança de nome se deu em meio a uma estratégia para combater a desconfiança do eleitor com a classe política devido à crise político-econômica de 2014 e aos escândalos de corrupção associados a ela.[18]
A renomeação para sobrevivência política também está presente na mesma época da crise política nos então Partido Social Liberal (de PSL para Livres) e Partido Trabalhista Nacional (de PTN para Podemos).
Em sessão administrativa do dia 12 de setembro de 2017, o TSE autorizou a mudança de nome do partido de "Partido Trabalhista do Brasil" para "Avante".[3]
No fim de 2022, alguns veículos de imprensa do Rio Grande do Sul noticiaram que o partido estaria em negociação com o AGIR, cujo objetivo seria a incorporação deste pelo Avante, para superar a cláusula de barreira.[36][37]
Os números das bancadas representam o início de cada legislatura, desconsiderando, por exemplo, parlamentares que tenham mudado de partido posteriormente.
Eleições estaduais
Mais informação UF, Candidatos(as) a Governador(a) e a Vice ...
Em negrito estão os candidatos filiados ao Avante durante a eleição. Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o Avante compôs. Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores. Não estão listados os futuros suplentes empossados.
Candidatos majoritários eleitos (11 governadores e 16 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao Avante durante a eleição. Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o Avante compôs. Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores. Não estão listados os futuros suplentes empossados.
Candidatos majoritários eleitos (9 governadores e 8 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao PTdoB durante a eleição. Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PTdoB compôs. Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores. Não estão listados os futuros suplentes empossados.
«PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL (1989)». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getulio Vargas. Consultado em 11 de outubro de 2017