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Solidariedade (partido político)

partido político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Solidariedade (partido político)
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 Nota: Este artigo é sobre o partido político brasileiro. Para o partido político polaco, veja Solidarność.

O Solidariedade (SD)[nota 1] é um partido político de centro-esquerda do Brasil fundado em 2012 e registrado oficialmente em 2013.[3][1] Seu principal líder é Paulinho da Força, sindicalista e presidente licenciado da Força Sindical.[15] Em maio de 2025, o partido já possuía 380.957 filiados, sendo São Paulo, Minas Gerais e Pará os estados com mais membros.[7]

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O partido apoiou as candidaturas presidenciais do PSDB nas eleições de 2014 e de 2018. Já em 2022, o Diretório Nacional decidiu compor a coligação "Brasil da Esperança" em torno da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, sinalizando uma movimentação da sigla para o campo da centro-esquerda. [16]

Em outubro de 2022, o partido anunciou estar em negociação para se fundir com o PROS, depois de não ter atingido a cláusula de barreira nas eleições gerais no Brasil em 2022[17][18] Todavia, em 17 de outubro de 2022, em vez da fusão, foi aprovado pelos diretórios nacionais de ambas as siglas que o PROS seria incorporado ao Solidariedade. A incorporação foi oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral em 14 de fevereiro de 2023.[19][20]

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História

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Perspectiva

Com boa parte de seus dirigentes advindos do movimento sindical, o Solidariedade nasceu alinhado às bandeiras dos trabalhadores do país e dos movimentos sociais.[20] O espectro político original do Solidariedade, conforme declarado pelo Paulinho da Força em 2013, era centro-esquerda.[21]

Dirigentes do Solidariedade pediram seu registro no Tribunal Superior Eleitoral em junho de 2013 e tiveram o partido aprovado em sessão do TSE de 24 de setembro de 2013,[20][22][23][24] sob forte questionamento de fraude.[25]

Nas eleições de 2014, o Solidariedade apoiou a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB), compondo a coligação "Muda Brasil", em oposição à reeleição de Dilma Rousseff (PT). O partido lançou um candidato a governador, quatro a vice-governadores e um a senador. Também apoiou 12 candidatos a governadores de partidos diversos.

Nas eleições de 2018, o partido novamente deu apoio à candidatura presidencial do PSDB, dessa vez representada por Geraldo Alckmin. No segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), o partido optou pela neutralidade, mas Paulinho da Força declarou apoio a Haddad. O partido ainda elegeu o senador Eduardo Gomes (TO), 13 deputados federais e 29 deputados estaduais.[26]

Durante o governo Bolsonaro, a bancada de deputados federais do Solidariedade votou, em média, 89% das vezes junto ao governo. Até abril de 2021 alguns deputados da sigla apresentaram alinhamento ao governo de quase 100%, enquanto o deputado Paulinho apresentou um alinhamento de 71%. Até janeiro do mesmo ano, três cargos no Ministério da Agricultura eram ocupados por por indicação do Solidariedade.[27]

Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu 94 prefeitos e 1348 vereadores.[8][11] Em março de 2021, Paulinho declarou ser impossível um apoio do Solidariedade à reeleição de Bolsonaro, e disse que acha possível o partido apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, ainda que esteja muito cedo para decidir.[28]

Em 3 de maio de 2022, após desentendimento das centrais sindicais e o presidente do partido, Paulinho da Força, o Solidariedade oficializa apoio ao pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as eleições de 2022, sendo o único partido de centro na coligação "Vamos Juntos pelo Brasil".

Em 2022, o partido não conseguiu superar a cláusula de barreira nas eleições gerais.[17][18] Consequentemente, em 17 de outubro de 2022, foi aprovada a incorporação do PROS ao Solidariedade para que o partido continuasse recebendo o fundo partidário e tivesse acesso ao tempo de propaganda eleitoral na televisão e rádio.[19] Em 14 de fevereiro de 2023, o TSE homologou a incorporação.[20]

Em 12 de junho de 2024, o presidente do partido, Eurípedes Gomes Júnior, alvo de uma operação da Polícia Federal no mesmo dia, é considerado foragido pela corporação. Ele é suspeito de desvio milionário de verba partidária.[29] No dia seguinte, ele foi incluído na categoria de difusão vermelha da Interpol.[30] Em 15 de junho, ele se entregou à Polícia Federal em Brasília depois de ser considerado foragido.[31]

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Organização

Parlamentares atuais

O senador Eduardo Gomes (TO), eleito em 2018 pelo Solidariedade, saiu do partido em janeiro de 2019. O vice-governador de Roraima, Frutuoso Lins, esteve filiado ao partido entre setembro de 2019 e agosto de 2020.

Mais informação Deputados federais atuais (5), UF ...
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Número de filiados

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Desempenho eleitoral

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Perspectiva
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Eleições estaduais

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Eleições presidenciais

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Ver também

Notas

  1. O Solidariedade adotou inicialmente a sigla SDD e depois SD (nos estatutos de 2013[12] e 2015[13]), até que o partido resolveu não adotar nenhuma sigla a partir do estatuto de 2016.[14]

            Ligações externas

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