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geólogo e político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Paulo Ganem Souto GCIH • GOMM (Caetité, 19 de novembro de 1943) é um professor, acadêmico, geólogo e político brasileiro filiado ao União Brasil (UNIÃO). Pela Bahia, foi governador por dois mandatos e senador, além de secretário da Fazenda da capital Salvador durante o mandato de Antônio Carlos Magalhães Neto.
Paulo Ganem Souto Paulo Souto | |
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Paulo Ganem Souto | |
Secretário Municipal da Fazenda de Salvador | |
Período | 1º de janeiro de 2015 a 1º de janeiro de 2021 |
Prefeito | ACM Neto |
Antecessor(a) | Mauro Ricardo Costa |
Sucessor(a) | Giovana Victer[1] |
46.º e 49.º Governador da Bahia | |
Período | 1°- 1º de janeiro de 1995 até 4 de abril de 1998 2°- 1° de janeiro de 2003 até 1° de janeiro de 2007 |
Vice-governadores | 1°- César Borges 2°- Eraldo Tinoco |
Antecessor(a) | 1°- Antônio Imbassahy 2°- Otto Alencar |
Sucessor(a) | 1°- César Borges 2°- Jaques Wagner |
Senador pela Bahia | |
Período | 1º de fevereiro de 1999 até 1º de janeiro de 2003 |
Antecessor(a) | Josaphat Marinho |
Sucessor(a) | Rodolpho Tourinho Neto |
8.º Vice-Governador da Bahia | |
Período | 15 de março de 1991 a 2 de abril de 1994 |
Governador | Antônio Carlos Magalhães |
Antecessor(a) | Nilo Moraes Coelho |
Sucessor(a) | Rosalvo Barbosa Romeo |
Dados pessoais | |
Nome completo | Paulo Ganem Souto |
Nascimento | 19 de novembro de 1943 (80 anos) Caetité, BA, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Adélia Ganem Souto Pai: Antônio Carlos Souto |
Alma mater | Universidade de São Paulo (USP) |
Prêmio(s) | |
Cônjuge | Isabel Loureiro Souto |
Filhos(as) | Fábio Souto |
Partido | PFL (1986-2007) DEM (2007-2022) UNIÃO (2022-atualidade) |
Religião | catolicismo romano |
Profissão | professor, acadêmico, geólogo, político |
Filho de Antônio Carlos Souto, que foi juiz e intendente do município de Caetité, e de Adélia Ganem Souto, de ascendência libanesa.[4] Muito jovem mudou-se para Caravelas e passou por outras cidades, acompanhando o pai nas comarcas em que este atuou.
Em Ilhéus passa parte da juventude, tendo estudado no colégio Eusínio Lavigne e iniciado como locutor e comentarista esportivo na Rádio Cultura da cidade.
Foi locutor esportivo em Salvador, formando-se ali em Geologia, pela Universidade Federal da Bahia. Assim que se formou, volta a Ilhéus, coordenando o setor de Geologia da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) por três anos, período em que faz doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Conclui o curso em 1971, ano em que se casa com Isabel Carolina Loureiro, com quem tem três filhos.
Leciona na Universidade Federal da Bahia até vir a ocupar o cargo de superintendente da SUDENE, em 1987.
Ocupou, ainda, diversos cargos na administração do Estado, no primeiro governo de Antônio Carlos Magalhães, e mesmo após este, de 1979 a 1986.
Em 1991 foi eleito vice-governador, no novo mandato de ACM, a quem sucedeu, no período de 1995 a 1998, quando se licencia para concorrer ao mandato de senador, para o qual foi eleito. Em março de 1995, Souto foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[2] Em 1997, foi admitido pelo presidente Jorge Sampaio de Portugal à Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[3]
Eleito senador em 1998, Paulo Souto teve atuação de destaque no Congresso Nacional. Relator da CPI do Judiciário, foi ele o responsável pela obtenção de provas que levaram, pela primeira vez na história do Brasil, à prisão de um Juiz de Direito por crime de corrupção (Nicolau dos Santos Neto) e à cassação de um senador da República pelo mesmo tipo de crime (Luís Estevão-DF).
Disputa, em 2002, novamente o cargo de governador da Bahia e vence, exercendo o mandato 2003-2006. A vitória foi em primeiro turno, derrotando o candidato do PT, Jaques Wagner por 52% a 38%. Tal vitória política lhe permitiu formar bases do "soutismo", grupo surgido ao redor de sua figura que chegou a fazer frente ao tradicional carlismo (liderado por Antônio Carlos Magalhães).[5]
Em 2006, tentou a reeleição. Embora as pesquisas indicassem sua vitória, foi derrotado por Jaques Wagner já no primeiro turno, nesta que foi considerada como a maior vitória petista em governos estaduais até então.[6]
Em 2007 foi eleito presidente do Democratas da Bahia, marcando a reconciliação soutismo com o carlismo, com o primeiro absorvido pelo segundo.[5] Em 2010 voltou a se candidatar contra o mesmo Jaques Wagner, sendo derrotado já no primeiro turno novamente - apesar de as pesquisas eleitorais indicarem sua vitória.[6]
Foi candidato ao governo baiano nas eleições de 5 de outubro de 2014, obtendo 37,39 % dos votos válidos contra 54,53 % do seu principal adversário, Rui Costa, eleito no 1º turno.[7] Souto era líder em todas as pesquisas, à exceção da realizada pelo IBOPE no dia 4 de outubro, segundo a qual Rui Costa e Paulo Souto estavam empatados com 46% das intenções de votos.[8]
Em 1994, foi eleito governador pela primeira vez, com 58,64% dos votos válidos. Sua primeira gestão à frente do Estado foi marcada por grandes programas, como o Bahia Azul, que aumentou de 25% para 80% a cobertura da rede de esgoto residencial de Salvador e foi renomeado pelo atual governo. Além do Bahia Azul, Souto implantou programas sociais como Viver Melhor, Cabra Forte e Pró Gavião.
Em 1998, se elegeu senador da República para o período de 1999 a 2007, com 2 583 185 votos (73,24%). No Senado, foi relator da CPI do Judiciário e membro titular das comissões de Assuntos econômicos, de Infraestrutura e da Comissão de Ética, além de ter sido relator da Comissão Especial Mista da Crise Energética.
Em 2002, foi eleito novamente governador, com 53,69% dos votos válidos. Neste segundo mandato, iniciado em 1º de janeiro de 2003, Souto destacou seu trabalho neste mandato para o turismo e consolidou a Bahia como uma das principais economias do país com seu governo voltado ao desenvolvimento.
A partir de 2015, foi Secretário Municipal da Fazenda de Salvador, sob a prefeitura de seu correligionário, ACM Neto, descendente do falecido ex-governador Antônio Carlos Magalhães. Saiu do secretariado com o encerramento do mandato de Neto, no fim de 2020, a fim de colaborar numa eventual disputa estadual da qual o ex-prefeito possa fazer parte em 2022.[9]
Trechos da Mensagem proferida por Paulo Souto à Assembleia Legislativa, em 15 de fevereiro de 2006:
Precedido por Antônio Carlos Magalhães |
Governador da Bahia 1994 |
Sucedido por Ruy Trindade |
Precedido por Antônio Imbassahy |
Governador da Bahia 1995 - 1998 |
Sucedido por César Borges |
Precedido por César Borges |
Governador da Bahia 2003 - 2007 |
Sucedido por Jaques Wagner |
Precedido por Josaphat Marinho |
Senador da Bahia 1999 - 2003 |
Sucedido por Rodolpho Tourinho |
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