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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Mauro Mariani (Bituruna, 8 de janeiro de 1964) é um político brasileiro filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB).[1]
Mauro Mariani | |
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A foto oficial de Mauro Mariani no Senado | |
Deputado federal por Santa Catarina | |
Período | 1 de fevereiro de 2007 até 31 de janeiro de 2019 |
Deputado estadual por Santa Catarina | |
Período | 1 de fevereiro de 2003 1° de fevereiro de 2007 |
Prefeito de Rio Negrinho | |
Período | 1 de janeiro de 1997 até 2002 |
Secretário de Estado da Infraestrutura | |
Período | 12 de março de 2007 a 5 de junho de 2008
5 de fevereiro de 2009 a 19 de novembro de 2009 30 de novembro de 2009 a 26 de março de 2010 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 8 de janeiro de 1964 (60 anos) Rio Negrinho, Santa Catarina |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Leda Roveda Mariani Pai: Antônio Henrique Mariani |
Alma mater | Universidade do Contestado |
Cônjuge | Cynthia Mariani |
Partido | MDB (1995-presente) |
Mauro Mariani, filho de Antônio Henrique Mariani e Leda Roveda Mariani,[2] nasceu no estado do Paraná e se mudou para Rio Negrinho, em Santa Catarina, ainda jovem.[3] Casado com Cynthia Mariani e pai de cinco filhos, o político iniciou no setor mobiliário desde os 19 anos de idade, administrando a empresa Só Berços.[4][5] Iniciou uma faculdade de Engenharia no Rio Grande do Sul, antes de vir para Santa Catarina, e se formou em Tecnologia em Gestão Pública, na Universidade do Contestado, em Canoinhas, no ano de 2007.[2][5]
Mariani se filiou ao MDB em 1995, concorrendo pelo partido às eleições municipais de 1996, para o cargo de prefeito da cidade de Rio Negrinho. Mauro ganhou a disputa sobre o candidato Guido Ruckl, do PFL, alcançando cerca de 10.148 votos do eleitorado. Reelegeu-se em 2000, assumindo o cargo até 2002, quando renunciou ao mandato para concorrer a deputado estadual.[3][6]
O ex-prefeito chegou à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 15ª legislatura (2003 — 2007). Na Legislatura 2007-2011, como deputado federal, licenciou-se para assumir o cargo de Secretário de Estado da Infraestrutura, nos períodos de 12 de março de 2007 a 5 de junho de 2008, de 5 de fevereiro a 19 de novembro de 2009, e de 30 de novembro de 2009 a 26 de março de 2010.[2]
Concorreu e ganhou as eleições para deputado federal em 2006, entrando na 53ª legislatura (2007 — 2011). Mauro Mariani recebeu o título de Cidadão Catarinense, pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em 2009, e reelegeu-se em 2010 como deputado federal com a maior votação da história de Santa Catarina e do PMDB na época, somando 186.733 votos. Em 2010, Mariani foi rotulado como herdeiro político de Luis Henrique da Silveira, falecido em 2015, fortalecendo sua base eleitoral. Ainda assim, as escolhas e divergências internas do partido fizeram com que Mariani não concorresse para governador nas eleições de 2014, sendo indicado ao cargo pelo MDB apenas em 2018.[5]
Nas eleições de 2014, em 5 de outubro, foi eleito deputado federal por Santa Catarina para a 55ª legislatura (2015 — 2019).[7] Mariani assumiu o cargo em 1 de fevereiro de 2015 e,[8] no mesmo ano, tomou posse da coordenação do Fórum Parlamentar Catarinense, liderando a bancada do estado na cobrança por investimentos federais em Santa Catarina.[3]
Em 2018, Mauro concorreu ao governo do estado de Santa Catarina, ficando em terceiro lugar, com 836.844 votos, na disputa contra Gelson Merísio, do PSD, e Comandante Moisés, do PSL. Este último ganhou o segundo turno das eleições com cerca de 2.644.179 votos, contando mais de 70% da apuração.[9]
Pauta | Votação |
---|---|
Impeachment de Dilma Rousseff[5] | Sim |
Arquivamento de denúncia contra Michel Temer[5] | Sim |
Reforma da previdência em comissão da Câmara Federal[5] | Sim |
Reforma do Ensino Médio[5] | Sim |
Intervenção Federal no RJ[5] | Sim |
PEC 241 do Teto de Gastos[5] | Sim |
PEC 171/93 da Redução da maioridade penal[5] | Sim |
PEC 398/2014 Cobrança em universidades públicas[5] | Sim |
PL 4567/16 Fim do monopólio da Petrobrás sobre o Pré-sal[5] | Sim |
Reforma Trabalhista[5] | Sim |
Arquivamento da segunda denúncia contra Michel Temer[5] | Não |
PLC 257 da Renegociação das dívidas dos estados com a União em troca de medidas de austeridade[5] | Sim |
Em 2005, o Ministério Público de Santa Catarina iniciou uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa requerendo a suspensão imediata do contrato firmado entre o município de Rio Negrinho e a Engepasa Infraestrutura Ltda, além de uma liminar de busca e apreensão de todos os documentos contábeis da empresa. A ação denuncia os ex-prefeitos Abel Schroeder, Mauro Mariani, Almir José Kalbusch e o Cléverson Vellásques, além de três advogados envolvidos nos trâmites burocráticos da prefeitura na época do fechamento de contrato com a empresa, Paulo Rogério Turek, Geórgia Alessandra da Luz Bleyer e Débora Cristina Peyerl.[10]
Ano | Eleição | Coligação | Partido | Candidato a | Votos | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|
Viva Rio Negrinho PMDB - PPB |
10.148 | Eleito | ||||
Estadual em Santa Catarina | PMDB - PSL - PSC - PPS - DEM - PTC - PRP - PSDB |
186.733 | Eleito | |||
Estadual em Santa Catarina | PMDB - PSD - PRB - PR - PSC - PSDC - PROS - PV - PDT - PCdoB - PTB - DEM |
195.942 | Eleito | |||
|
Estadual em Santa Catarina | MDB - PSDB - PPS - DC - PR - PTC - PTB - Avante - PRTB |
836.844 | Não eleito |
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