A Temporada de Fórmula 1 de 1991 foi a 42.ª realizada pela FIA, decorrendo entre 10 de março e 3 de novembro de 1991, com dezesseis corridas.
Factos rápidos Fórmula 1 de 1991 ...
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Teve como campeão o brasileiro Ayrton Senna, da equipe McLaren, sendo vice-campeão o britânico Nigel Mansell, da Williams.
Marcou a despedida do tricampeão Nelson Piquet e a estréia do jovem Michael Schumacher. Curiosamente, ambos correram pela mesma equipe, a Benetton (com Schumacher correndo a sua primeira etapa pela Jordan).
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- McLaren: Ayrton Senna e Gerhard Berger seguiram na equipe de Woking para 1991. Diferentemente da temporada anterior, ambos usaram os números 1 e 2 em seus carros.
- Tyrrell: Sem Jean Alesi, a equipe fundada por Ken Tyrrell contratou o italiano Stefano Modena para o lugar do francês, enquanto o japonês Satoru Nakajima disputou sua quinta - e última - temporada na categoria.
- Williams: Riccardo Patrese é mantido na equipe, que repatria Nigel Mansell, cujo contrato com a Ferrari não fora renovado.
- Brabham: A equipe fundada pelo tricampeão Jack Brabham contratou dois pilotos ingleses para 1991: Martin Brundle e Mark Blundell.
- Footwork: Michele Alboreto e Alex Caffi, pilotos da Footwork desde 1990, permanecem na equipe, agora equipada com motores Porsche. Porém, com o fraco desempenho dos propulsores alemães, o time decide usar motores Ford a partir do GP da França. Caffi se ausenta de quatro etapas após um acidente, e seu lugar é ocupado pelo sueco Stefan Johansson, que encerra sua passagem pela F-1 após não se classificar para o GP da Inglaterra.
- Lotus: Sem Derek Warwick, que deixou a F-1, e Martin Donnelly, que não voltaria a pilotar carros da categoria após o violento acidente em Jerez, a escuderia apostou em uma nova dupla: Mika Häkkinen, que se tornaria bicampeão de F-1 em 1998 e 1999, fez sua estréia pela Lotus, que teve ainda Julian Bailey por 4 provas (classificou-se apenas para o GP de San Marino, onde chegou em sexto) e Michael Bartels, que se inscreveu também para 4 corridas, mas, ao contrário do inglês, não se classificou para nenhuma.
- Fondmetal: Em sua primeira temporada, a Fondmetal disputou o campeonato de 1991 tendo como pilotos o francês Olivier Grouillard e o italiano Gabriele Tarquini, este último dispensado da AGS, que substituiu Grouillard nos dois últimos GPs de 1991.
- Leyton House: Até o GP de Jerez, Maurício Gugelmin e Ivan Capelli, juntos desde 1988, formaram a dupla de pilotos da Leyton House, que escalou o austríaco Karl Wendlinger para os GPs de Japão e Austrália.
- AGS: Com problemas financeiros, a equipe francesa teve quatro pilotos durante o ano: Stefan Johansson (dispensado após não se classificar para duas provas), Fabrizio Barbazza (não se classificou para nenhuma das 12 corridas em que foi inscrito), Gabriele Tarquini (ficou até o GP de Portugal, mudando-se em seguida para a Fondmetal) e Olivier Grouillard, que fez o inverso, mas apenas para o GP de Jerez. Após a corrida, onde não obteve classificação, a AGS fechou as portas.
- Benetton: Em sua última temporada, Nelson Piquet obteve uma vitória no GP do Canadá, quando Nigel Mansell perdeu a vitória já no final da corrida. O tricampeão se aposentaria da F-1 após o GP da Austrália. Roberto Moreno disputou a temporada até o GP da Bélgica, quando perdeu sua vaga para o alemão Michael Schumacher, que havia feito sua estréia na categoria no mesmo GP, pela Jordan.
- Scuderia Italia: Sem Andrea De Cesaris, que foi para a Jordan, Emanuele Pirro é efetivado como titular, enquanto que o finlandês J.J. Lehto entra no lugar do italiano. O melhor resultado foi um terceiro lugar de Lehto, no GP de San Marino.
- Minardi: Pierluigi Martini continuou na escuderia de Faenza, e apagou a fraca temporada de 1990, tendo marcado 6 pontos. Gianni Morbidelli foi seu companheiro de equipe até o GP do Japão, quando foi substituído por Roberto Moreno, dispensado pela Benetton.
- Ligier: Agora com motores Lamborghini, a esquadra de Guy Ligier teve novamente um desempenho irrisório: seus pilotos, Thierry Boutsen e Érik Comas, não pontuaram. Foi a segunda temporada seguida que a Ligier não marcou pontos na F-1.
- Ferrari: Alain Prost, em sua segunda temporada pela Scuderia, teve o francês Jean Alesi como seu novo companheiro de time. Porém, Le Professeur não chegou a encerrar o campeonato: ao comparar seu carro com um caminhão, Prost foi demitido, e para seu lugar, a Ferrari contratou Gianni Morbidelli apenas para o chuvoso GP da Austrália, onde marcou meio ponto.
- Larrousse: Aguri Suzuki, em alta na equipe, segue na Larrousse para 1991, enquanto Éric Bernard disputou a temporada até o GP do Japão, quando se ausentou do GP da Austrália devido a uma lesão. Para seu lugar, foi contratado Bertrand Gachot.
- Coloni: Sem largar em nenhuma corrida desde 1989, a Coloni, em crise financeira, teve o japonês Naoki Hattori e o português Pedro Chaves como pilotos. Ambos não se classificaram para nenhuma etapa, e a equipe, vendida ao empresário italiano Andrea Sassetti, que a transforma na Andrea Moda Formula, encerra sua trajetória na categoria.
- Jordan Grand Prix: Estreante na Fórmula 1, a Jordan foi a equipe que teve o maior número de pilotos em 1991: 5 (Andrea De Cesaris, Bertrand Gachot, Michael Schumacher, Roberto Moreno e Alessandro Zanardi). De Cesaris chegou a disputar a vitória no GP da Bélgica com Ayrton Senna, mas problemas em seu carro impediram-no de conquistar seu primeiro triunfo na categoria; Gachot foi preso ao brigar com um taxista londrino e perdeu seu lugar, voltando no GP da Austrália, agora pela Larrousse; Schumacher disputou apenas o GP da Bélgica, ficando na primeira volta, enquanto Moreno e Zanardi também fizeram participações esporádicas pela equipe.
- Modena Team: Segunda equipe a estrear na F-1 em 1991, a Modena teve como seus pilotos o italiano Nicola Larini e o belga Eric van de Poele, e ambos não marcaram nenhum ponto, tendo um sétimo lugar no GP dos Estados Unidos como melhor resultado.
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Grandes Prêmios
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Classificação Mundial de Pilotos
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Cor | Resultado |
Ouro | Vencedor |
Prata | 2.º lugar |
Bronze | 3.º lugar |
Verde | Terminou, nos pontos |
Azul | Terminou, sem pontos |
Púrpura | Ret – Retirou-se |
Vermelho | NQ – Não qualificado |
Preto | DSQ – Desqualificado |
Branco |
NL – Não largou |
C – Corrida cancelada |
Azul claro |
AT – Apenas Treino |
Sem cor |
NP – Não participou |
Les – Lesionado |
EX – Excluído |
Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† - Classificado por ter completado mais de 90% da prova
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- Em negrito indica pole position e itálico volta mais rápida.
† Completou mais de 90% da distância da corrida.
Distribuição dos pontos
- McLaren (Ayrton Senna 96 X 43 Gerhard Berger)
- Tyrrell (Stefano Modena 10 X 2 Satoru Nakajima)
- Williams (Nigel Mansell 72 X 53 Riccardo Patrese)
- Brabham (Martin Brundle 2 X 1 Mark Blundell)
- Lotus (Mika Häkkinen 2 X 0 Bailey, Herbert e Bartels)
- Leyton House (Ivan Capelli 1 X 0 Gugelmin e Wendlinger)
- Benetton (Nelson Piquet 26.5 X 8 Roberto Moreno X 4 Michael Schumacher)
- Dallara (J.J. Lehto 4 X 1 Emanuele Pirro)
- Minardi (Pierluigi Martini 1 X 0 Morbidelli e Roberto Moreno)
- Ferrari (Alain Prost 34 X 21 Jean Alesi X 0.5 Gianni Morbidelli)
- Jordan (Andrea De Cesaris 9 x 8 Roberto Moreno X 4 Bertrand Gachot X 0 Zanardi e Schumacher)
- Larrousse (Aguri Suzuki 1 X 1 Éric Bernard)
Equipes que não pontuaram
- Ligier, Lambo, AGS, Fondmetal, Footwork e Coloni.
Classificação Mundial de Construtores
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↑1 Corrida prevista para ter 81 voltas, mas foi encerrada com 14 voltas em função da chuva. Como o número de voltas da prova não alcançou 75% da distância percorrida, foi atribuído metade dos pontos.[1]