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Instituição literária sem fins lucrativos de Pernambuco Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Academia Pernambucana de Letras (APL) é uma instituição literária sem fins lucrativos fundada em 26 de janeiro de 1901, no Recife, por Carneiro Vilela e outros escritores pernambucanos. Foi a primeira academia criada no século XX, e a quarta academia de letras do Brasil, precedida apenas pela Academia Cearense de Letras (15 de agosto de 1894), pela Academia Brasileira de Letras (20 de julho de 1897) e pela Academia Paraense de Letras (3 de maio de 1900) — criadas no século XIX. A APL era inicialmente composta por 20 cadeiras, tendo esse número expandido para 40 a partir de 1960.[1]
Brasão oficial. Solar do Barão Rodrigues Mendes, sede da instituição. | |
Lema | "AD LUCEM. (Para a luz)." |
Tipo | Instituição literária |
Fundação | 26 de janeiro de 1901 (123 anos) |
Sede | Recife, Pernambuco Brasil |
Membros | Cf. Index Academicorum |
Línguas oficiais | Português |
Sítio oficial | https://aplpernambuco.com.br/ |
No fim do século XIX, alguns intelectuais do Recife cogitaram a criação de uma nova academia literária, que teria o nome de Academia Pernambucana de Letras. José Isidoro Martins Júnior, Artur Orlando da Silva, Eduardo de Carvalho e Joaquim Thiago da Fonseca endereçaram um convite a Carneiro Vilela para fazer parte da nova instituição, não tendo ele aceito tal convite, expondo no jornal A Província uma nota explicando sua recusa.[2] O mesmo Carneiro Vilela, no entanto, fez parte do grupo de intelectuais que mais tarde em 1901 fundaram a Academia.[3]
Em 28 de dezembro de 1900 foi publicada uma nota a respeito da iminente instalação da academia no Jornal do Recife e no Diário de Pernambuco.
Na ata da sessão ordinária de 10 de janeiro de 1901, no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano foi assentado o seguinte texto:
“ | O Sr. Dr. Regueira Costa pediu, e o Instituto aprovou, que se concedesse o salão de honra para nele ser instalada solenemente, no dia 26 do corrente, a Academia Pernambucana de Letras, a qual, conforme resolução do mesmo Instituto, continuará a funcionar na sede de suas sessões. | ” |
Em 14 de janeiro daquele ano houve uma sessão preparatória para instalação da Academia, com a aprovação da Lei Orgânica e escolha dos patronos das vinte cadeiras que a comporiam.
Em 26 de janeiro, em sessão solene no salão nobre do IAHGP, instalou-se a Academia Pernambucana de Letras, sob a presidência de Carneiro Vilela, com a presença do governador Antônio Gonçalves Ferreira e com discurso de Carlos Porto Carreiro.
Em 5 de maio foi publicado o primeiro número de sua Revista.[4]
Dissolvida em 1910, a Academia foi reorganizada em 1920[1] e, em 1921, teve o número de cadeiras aumentado para 30, passando para as atuais 40 em 1960.
Atualmente é presidida pelo acadêmico Lourival Holanda, empossado em 26 de janeiro de 2022[5] e reeleito para 2024-2025,[6] em substituição a Lucilo Varejão Neto, que havia substituído Margarida Cantarelli, que presidiu a instituição por 4 anos.[7][8]
A Academia Pernambucana de Letras não foi a primeira associação literária fundada em Pernambuco. Antes dela houve:
Essas academias, no entanto, não tinham apenas interesse literário. Seus maiores interesses eram políticos, de ideologia republicana, e ambas se dissolveram em 1817, quando houve a Revolução Republicana.
No final do século XIX e início do século XX houve várias associações literárias que congregavam pequenos grupos de intelectuais em locais variados:
A Academia Pernambucana de Letras foi criada em dependência do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, cedida para sua instalação.
Em 1966, durante a gestão de Luiz Delgado, o governador Paulo Pessoa Guerra desapropriou o solar que foi residência do Barão Rodrigues Mendes (João José Rodrigues Mendes), projetado pelo arquiteto Louis Léger Vauthier, doando a propriedade à Academia Pernambucana de Letras, que passou a ter aí sua sede permanente.
Esta lista relaciona todos os imortais da Academia Pernambucana de Letras, segundo a ocupação das cadeiras. Os patronos são pernambucanos, com exceção de Bento Teixeira, da Cadeira nº 1, que se declarou português.
Cadeira | Patrono | Anteriores Ocupantes | Atual Ocupante | Eleição | Posse |
1 | Bento Teixeira | Antônio Joaquim Barbosa Viana ► Zeferino Cândido Galvão ► Ulisses Lins de Albuquerque ► Olimpio Bonald da Cunha Pedrosa |
(vago)[10] | ||
2 | Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão | João Gregório Gonçalves Júnior[nota 5] ► Francisco Phaelante da Câmara Lima ► Manoel Arão de Oliveira Campos ► João Aureliano Correia de Araújo[nota 6] ► Lucilo da Silva Rego Varejão (Lucilo Varejão Filho) |
Lucilo de Medeiros Dourado Varejão (Lucilo Varejão Neto)[nota 4] |
2011 | 7 de abril de 2011 |
3 | Frei Joaquim do Amor Divino Caneca | Bianor Gadault Fonseca Medeiros ► Mário Carneiro do Rego Melo ► Moacir Borges de Albuquerque ► Luiz de Magalhães Melo ► Bartolomeu Alves da Mota |
Raimundo Carrero | 11 de outubro de 2004 | 20 de janeiro de 2005 |
4 | Vigário Francisco Ferreira Barreto | Carlos da Costa Ferreira Porto Carreiro ► Francisco Barreto Rodrigues Campelo ► Luís Cristóvão dos Santos ► Mário Márcio de Almeida Santos[nota 7] |
Lourival Holanda[11][nota 8] | 28 de março de 2016 | |
5 | José da Natividade Saldanha | Gervásio Fioravanti Pires Ferreira ► Luiz Maria de Souza Delgado ► Austriclínio Ferreira Quirino (Austro Costa)[nota 9] ► José Antônio da Costa Porto ► José Rafael de Menezes |
Anna Maria Ventura de Lyra e César[nota 7][nota 4] | 25 de janeiro de 2010 | 9 de abril de 2010 |
6 | Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama (Padre Carapuceiro) |
Artur Orlando da Silva ► Antônio Vicente de Andrade Bezerra ► Luiz Pinto Ferreira ► Cícero Amorim Gallindo (Cyl Gallindo)[nota 4] |
Lourdes Maria Mendonça Sarmento[nota 4] | 30 de abril de 2013 | 9 de julho de 2013 |
7 | Antônio Peregrino Maciel Monteiro | João Batista Regueira Costa ► Edwiges de Sá Pereira ► Maria Dulce Chacon de Albuquerque ► Maria do Carmo Tavares de Miranda ► José Luiz Mota Menezes[12] |
Jacques Ribemboim[13] | 20 de dezembro de 2021 | 23 de março de 2022 |
8 | Joaquim Vilela de Castro Tavares | Joaquim Maria Carneiro Vilela ► José Gonçalves Maia ► Silvino Lopes Pereira ► Severino Jordão Emerenciano ► Audálio Alves Pereira ► Milton Felipe de Albuquerque Lins[nota 10][nota 4] |
José Nivaldo Júnior | 11 de junho de 2015 | 23 de julho de 2015 |
9 | Monsenhor Francisco Muniz Tavares | Francisco Augusto Pereira da Costa ► José Lucilo Ramos Varejão[nota 11] ► Fernando de Oliveira Mota ► Fernando Pio dos Santos ► Hilton Sette ► Francisco Austerliano Bandeira de Melo |
Margarida de Oliveira Cantarelli | 12 de dezembro de 2011[14] | 23 de maio de 2012 |
10 | Álvaro Teixeira de Macedo | Eduardo de Carvalho ► Samuel Martins ► Cônego Pedro Adrião da Silva ► Cleofas Nilo de Oliveira ► José de Souza Alencar (Alex) |
Arthur Carvalho[15] | 10 de junho de 2015 | |
11 | General José Inácio de Abreu e Lima | Alfredo Ferreira de Carvalho ► Manuel de Oliveira Lima ► Jerônimo de Carvalho Silva Gueiros ► Belchior Maia de Athayde ►Waldemir Soares de Miranda ' ►Roque de Brito Alves[16] |
George Félix Cabral de Souza | 29 de novembro de 2021 | 7 de abril de 2022 |
12 | Antônio Joaquim de Melo | José Antônio de Almeida Cunha ► Dom José Pereira Alves ► Joaquim de Araújo Filho ► Nelson Nogueira Saldanha[nota 7] |
Admaldo Matos de Assis | 14 de setembro de 2015[17] | 26 de novembro de 2015 |
13 | Francisco de Paula Batista | José Isidoro Martins Júnior ► Manuel Artur Muniz ► Júlio Pires Ferreira ► Aníbal Bruno de Oliveira Firmo ► Berguedoff Elliot ► Antônio de Brito Alves ► José Lopes de Oliveira |
Flávio Ricardo Chaves Gomes | 27 de julho de 1998 | 18 de novembro de 1998 |
14 | Aprígio Justiniano da Silva Guimarães | Henrique Capitolino Pereira de Melo ► Cônego Alfredo Xavier Pedrosa ► João Carlos de Mendonça Vasconcelos ► Orlando da Cunha Parahym ►Rostand Carneiro Leão Paraíso[nota 10][18] |
Elyanna Caldas | 9 de setembro de 2019 | 20 de outubro de 2019[19] |
15 | Francisco do Brasil Pinto Bandeira e Acioli Vasconcelos (Francisco Cismontano) |
Ernesto de Paula Santos ► Mário Carneiro do Rego Melo ► Samuel Rodrigues Carneiro Campelo ► Aurino Vieira de Araújo Maciel[nota 12] ► Esdras Leonam Alves de Farias ► Leduar Figueiroa de Assis Rocha ►Waldenio Florencio Porto[nota 10][nota 4] |
Angelo Castelo Branco[20][21] | 29 de maio de 2023 | |
16 | Vitoriano José Mariano Palhares | Joaquim José de Faria Neves Sobrinho ► Joaquim Pessoa Guerra ► Geraldo de Souza Paes Andrade ►Nilo de Oliveira Pereira ► Amílcar Dória Matos ►|Geraldo José Marques Pereira[nota 13][nota 10] |
Paulo Gustavo[22] | 17 de setembro de 2015 | |
17 | Monsenhor Manuel da Costa Honorato | Sebastião de Vasconcelos Galvão ► José Hermógenes Viana ► Antônio Correa de Oliveira Andrade Filho |
Francisco José Trindade Barreto | 27 de julho de 2015[23] | |
18 | Afonso Olindense Ribeiro de Souza | Luiz de França Pereira ► Paulino de Andrade ► José Lourenço de Lima ► Ariano Vilar Suassuna[nota 14] |
Nilzardo Carneiro Leão[nota 15] | 13 de outubro de 2014[24] | 4 de dezembro de 2014 |
19 | Paulo Gonçalves de Arruda | Manuel Teotônio Freire ► João Barreto de Menezes ► Mariano Barbosa de Lemos ► Flávio da Mota Guerra ► João Cabral de Melo Neto[nota 16] ►Marcus Accioly |
Sílvio Neves Baptista[25] | 22 de janeiro de 2018 | 5 de março de 2018 |
20 | Demóstenes de Olinda e Almeida | Celso Vieira de Melo Pereira[nota 17] ► Mauro da Mota e Albuquerque[nota 18] ► Waldemar Freire Lopes[nota 4][nota 7] |
Amaury de Siqueira Medeiros[nota 10] | 12 de fevereiro de 2007 | 2 de abril de 2007 |
21 | Joaquim Maria Carneiro Vilela | Eustórgio Wanderley ► José Octávio de Freitas ► Eustórgio Wanderley[nota 19] ► Aderbal de Araújo Jurema ► Potyguar Figueiredo Matos |
Antônio Dirceu Rabelo de Vasconcelos[nota 7][nota 4] | 10 de junho de 1996 | 19 de setembro de 1996 |
22 | Frei Leandro do Sacramento | Armando Taborda de Souza Gaioso ► Ceciliano Célio Meira de Oliveira Melo[nota 20] ► Monsenhor Severino Leite Nogueira |
Roberto Mauro Cortez Motta | 28 de março de 2022 | |
23 | Francisco Faelante da Câmara Lima | Manuel Neto Carneiro Campelo ► Gilberto Osório de Oliveira Andrade ► Gilberto de Mello Freyre ► Evaldo Bezerra Coutinho ► Francisco César Leal |
Letícia Cavalcanti | 26 de agosto de 2013 | |
24 | Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo | Oscar Brandão da Rocha ► Valdemar de Figueiredo Valente ►Reinaldo da Rosa Borges de Oliveira[nota 10][nota 4][26] |
Mário Hélio Gomes[27][28] | 12 de junho de 2023 | |
25 | José Isidoro Martins Júnior | Layette Edgar Poggi de Lemos Duarte ► Valdemar de Oliveira ►Paulo Frederico do Rego Maciel |
Antônio Campos | 13 de outubro de 2008 | 10 de dezembro de 2008 |
26 | João Batista Regueira Costa | Nestor Diógenes da Silva Melo ► Carlos Martins Moreira ►Maria Estefânia Nogueira ►Gilvan Lemos |
Nelly Carvalho | 26 de outubro de 2015 | |
27 | Monsenhor Joaquim Pinto de Campos | José Maria da Costa Rego Júnior ► José Carlos Cavalcanti Borges ►Pelópidas Soares da Silva |
José Paulo Cavalcanti Filho | 27 de agosto de 2007 | 3 de dezembro de 2007 |
28 | Luiz Álvares Pinto | Raul da Costa Monteiro[nota 21] ►Vamireh Chacon de Albuquerque Nascimento[29] |
|||
29 | Padre Antônio Gomes Pacheco | Mário Rodrigues Sette[nota 22] ► Estêvão de Menezes Ferreira Pinto ► Jaime de Barros Griz ► Maria do Carmo Barreto Campello |
Marly Mota | 27 de outubro de 2008 | setembro de 2009 |
30 | Aníbal de Mesquita Falcão | Augusto Lins e Silva ► Antônio de Andrade Lima Filho ► Jarbas Cardoso de Albuquerque Maranhão[nota 23] |
José Mário Rodrigues[30] | ||
31 | Manuel de Oliveira Lima | Francisco Montenegro ► José Wamberto Pinheiro de Assunção |
Maria de Fátima de Andrade Quintas | 28 de outubro de 2002 | 3 de abril de 2003 |
32 | Francisco Augusto Pereira da Costa | Amaro Soares Quintas ► Fernando Alfredo Guedes Pereira de Mello Freyre ►Abdias Cabral de Moura Filho[nota 4][31] |
Flávia Suassuna[32][33] | 14 de agosto de 2023 | 2 de outubro de 2023 |
33 | Alfredo Ferreira de Carvalho | Laurênio Lins de Lima ► Lucila Nogueira |
Cícero Belmar[34] | ||
34 | Antônio Vicente de Andrade Bezerra | Ruy de Ayres Bello ► José Nivaldo Barbosa de Sousa[nota 10][nota 4] |
Ângelo Monteiro[35] | 28 de outubro de 2013 | 27 de abril de 2014 |
35 | Antônio Pedro de Figueiredo | [nota 24][36] | Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça[nota 14] | 2 de outubro de 1965 | 18 de janeiro de 1966 |
36 | Olegário Mariano Carneiro da Cunha | Monsenhor Francisco Apolônio Jorge Sales ► Vanildo Campos Bezerra Cavalcanti |
Frederico Eduardo Pernambucano de Melo | 13 de junho de 1988 | 13 de março de 1989 |
37 | José Higino Duarte Pereira | José Antônio Gonsalves de Melo ► Manuel Correia de Oliveira Andrade ► Deborah Brennand |
Bartyra Soares[37][nota 4][nota 25] | 27 de outubro de 2015 | |
38 | Antônio Mendes Martins | Eugênio Teixeira Coimbra Júnior ► Danilo Fragoso dos Santos ► Waldimir Maia Leite[nota 4] |
Luzilá Gonçalves Ferreira | 6 de novembro de 2010 | 29 de março de 2011 |
39 | Mário Carneiro do Rego Melo | Luiz do Nascimento ► Joaquim Cardozo ► Luiz Marinho Falcão Filho[nota 4] |
Alvacir dos Santos Raposo Filho[nota 10][nota 4] | 27 de maio de 2002 | 14 de novembro de 2002 |
40 | Mário Rodrigues Sette[nota 22] | Rui João Marques | Cláudio Aguiar | 27 de setembro de 1993 | 13 de dezembro de 1993 |
Data de Posse | Nome | Data de Posse | Nome | |
26 de janeiro de 1901 | Carneiro Vilela | 6 de fevereiro de 1901 | Manuel Teotônio Freire | |
9 de novembro de 1901 | Ernesto de Paula Santos | 27 de novembro de 1903 | Alfredo de Carvalho | |
24 de novembro de 1904 | Gervásio Fioravanti | 14 de dezembro de 1905 | Sebastião Galvão | |
29 de dezembro de 1906 | Manuel Teotônio Freire | 12 de março de 1908 | Faelante da Câmara | |
1910 | Dissolução da Academia | 17 de abril de 1920 Reorganização da Academia |
Samuel Martins | |
9 de abril de 1921 | França Pereira | 9 de agosto de 1925 | Manuel Arão | |
14 de janeiro de 1930 | Sem informação | 17 de março de 1930 | Júlio Pires Ferreira | |
30 de dezembro de 1930 | Layette Lemos | 29 de março de 1932 | Andrade Bezerra | |
22 de fevereiro de 1933 | Cônego Xavier Pedrosa | 10 de outubro de 1935 | Lins e Silva | |
26 de janeiro de 1938 | Jerônimo Gueiros | 20 de janeiro de 1948 | João Aureliano | |
10 de janeiro de 1950 | Valdemar de Oliveira[nota 26] | 4 de abril de 1961 | Célio Meira | |
26 de janeiro de 1964 | Luiz Delgado | 26 de janeiro de 1970 | Marcos Vinicios Vilaça | |
26 de janeiro de 1972 | Mauro Mota[nota 27] | 26 de abril de 1982 | Waldemir Miranda | |
26 de janeiro de 1992 | Luiz de Magalhães Melo[nota 28] | 11 de junho de 2001 | Antônio Corrêa | |
26 de janeiro de 2002 | Waldenio Porto | 26 de janeiro de 2012 | Fátima Quintas | |
26 de janeiro de 2016 | Margarida Cantarelli[38][39] | 26 de janeiro de 2020 | Lucilo Varejão Neto | |
26 de janeiro de 2022 | Lourival Holanda | |||
A Academia distribui prêmios literários regularmente, em edições anuais, em diversas categorias.
Criado em 1945 e suspenso em 1995. A regulamentação do prêmio, descrita no Art. 23 dos estatutos da Academia, previa rotatividade de gêneros literários dos livros concorrentes:
Ano | Autor/Obra Premiada |
1945 | Austro-Costa (Vida e sonho) |
1946 | Lucilo Varejão (Passo errado) |
1947 | Oscar Brandão e Cônego Xavier Pedrosa |
1948 | Mário Sette (Arruar) Araújo Filho (Última colheita) |
1949 | Mariano Lemos (Folhas de outono) Aderbal Jurema (Provincianas) |
1951 | Esdras Farias (Caderno de um descrente) Luiz Beltrão (Os senhores do mundo) |
1952 | Hermógenes Viana (Teatro brasileiro) |
1953 | Mauro Mota (Elegias) Aderbal Jurema (O sobrado na paisagem recifense) |
1954 | Costa Rego Júnior (Imagens e sonhos) Ernesto de Albuquerque (Efígies) |
1955 | Luís Cristóvão dos Santos (Caminhos do Pajeú) |
1956 | Leduar de Assis Rocha (Vultos e fatos da velha medicina) Jaime Griz (O lobisomem da porteira velha) |
1957 | Waldemar Valente (Sincretismo religioso afro-brasileiro) Ascenso Ferreira (Poemas) |
1958 | Luiz Pinto Ferreira (Interpretação da literatura brasileira) Homero do Rêgo Barros (Fragmentos) |
1959 | Estêvão Pinto (Muxarabis e balcões) José Avelino Filho (Bruma de outono) |
1960 | Paulo Cavalcanti (Eça de Queiroz) Jaime Griz (Acauã) |
1961 | Edmir Domingues (Corcel de espumas) Rachel Caldas Lins (Cidade-gasolina) |
1963 | Olímpio de Menezes (Itinerário de Delmiro Gouveia) Luiz Marinho (Incelença) |
1964 | Lucilo Varejão Filho (A imagem da pedra) César Leal (Ensaios de poesia) |
1966 | Luiz de Andrade (O sonho e a ilha) Aluízio Furtado de Mendonça (Contos) |
1968 | [nota 29] |
1969 | Luiz Marinho (Um sábado em trinta) José Nivaldo Barbosa (Amor, fuxico e emancipação) |
1970 | Maria do Carmo Barreto Campelo (Música do silêncio) Luís Cristóvão dos Santos (Caminhos do Sertão) Pelópidas Soares (A outra e outros) |
1971 | Joel Pontes (Os Lusíadas no Recife) Gilvan Lemos (Emissários do diabo) [nota 30] Luiz Marinho (Foi um dia...) |
1972 | Alberto Frederico Lins (O suicídio na obra camiliana) Cyl Gallindo (A conservação do grito-gesto) |
1973 | J. Guilherme de Aragão (Os passos do escolhido) |
1974 | Jorge Wanderley (Adiamentos) Paulo Bandeira da Cruz (Itinerários do rei além do tempo) |
1975 | Fernando Monteiro (O rei póstumo)
|
1976 | Joel de Albuquerque Pontes (Palavras luso-brasileiras no futebol) |
1977 | Everaldo Moreira Veras (O menino dos óculos de aro de metal) |
1978 | Aristóteles Soares (Vai e vem do sobe e desce) |
1979 | César Leal (Tambor cósmico) Ângelo Monteiro (O rapto da noite ou o sol como medida) |
1980 | Maria Elisa Dias Collier, em coautoria com Gilberto Freyre (A literatura nordestina nos fundamentos sócio-econômicos de sua expressão regional) |
1982 | Sílvio Roberto de Oliveira (Modo Nordeste) |
1983 (Ensaio) | José Antônio Pereira (As diversas facetas de Monteiro Lobato) Neroaldo Pontes de Azevedo (Modernismo e regionalismo em Pernambuco) |
1985 | Vernaide Medeiros Wanderley (Liturgia ou poemas com rimas vermelhas) José Oliva Apolinário (Hipótese do humano) |
1986 | Frederico Pernambucano de Melo (Guerreiros do sol)
|
1987 | Orismar Rodrigues (Destino das águas) Epaminondas Cordeiro Mendonça Neto (Vocabulário noturno)
|
1988 | Lucila Nogueira (Oralidade e folclore nordestino na poesia de Ascenso Ferreira)
|
1989 (Poesia) | Weydson de Barros Leal (O aedo) |
1990 (Ficção) | Luiz Manoel Paes de Siqueira (O leão e a baronesa)
|
1992 | Mário Márcio de Almeida Santos (A hecatombe de Garanhuns) |
1993 | Alves da Mota (A revolta do pântano) |
1994 | Mário Márcio de Almeida Santos (Um homem contra o império: Antônio Borges da Fonseca) |
Ano | Autor/Obra Premiada |
1952 | Costa Porto (Pinheiro Machado e seu tempo) |
Instituído em 1956, aprovado em 12 de dezembro daquele ano, por iniciativa de Luiz de Magalhães Melo.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1956 | Paulo Cavalcanti (Eça de Queiroz, agitador em Pernambuco) |
1957 | José Antônio Gonsalves de Melo (João Fernandes Vieira, meste de campo do terço de infantaria de Pernambuco) |
1958 | Eustáquio Duarte (Notas e comentários sobre o livro Mourão, Rosa e Pimenta) |
1959 | Flávio Guerra (Lucena, um estadista do Império) |
1960 | Vamireh Chacon (O Capibaribe e o Recife) |
1961 | Albino Gonçalves Ferreira (Mobilidade, caráter e região) |
1963 | Luiz do Nascimento (O jornal por dentro e por fora) |
1964 | Marcos Vinicios Vilaça (Em torno da sociologia do caminhão) |
1969 | Luiz do Nascimento (História da imprensa de Pernambuco, 3º volume) |
1970 | Vamireh Chacon (Da Escola do Recife ao Código Civil) |
1971 | Valdecírio Rodrigues (História de Itamaracá) |
1972 | Vanildo Bezerra Cavalcanti (O Recife do Corpo Santo) |
1973 | Maria Isabel de Oliveira Cavalcanti (A deposição do governador Jerônimo de Mendonça Furtado) |
1975 | Arnaldo Jambo (Diario de Pernambuco, história e jornal de quinze décadas) |
Prêmio único instituído em comemoração ao cinquentenário do falecimento de Machado de Assis. Foi entregue em 22 de setembro de 1959.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1959 | Joel Pontes (Machado de Assis e o teatro) |
Prêmio instituído em 1974 pela Sra. Dinorá Faria Neves de Melo e extinto logo após sua primeira edição, em 1976.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1976 | Vamireh Chacon (Faria Neves Sobrinho ou espírito de província) |
Instituído em 5 de setembro de 1972 por José Mário de Andrade, em homenagem à memória de seu pai. Foi extinto em 1985.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1975 | Antônio Brasil (Álvaro Lins, crítico sem fronteiras) |
1978 | Olimpio Bonald Neto (Bacamarte, pólvora e povo) |
1984 (Ensaio) | Adalgiso Domingues Dias (Augusto dos Anjos, a sombra que ficou) |
Instituído em 1975 por Adelmar da Costa Carvalho, foi extinto com a morte de seu idealizador, em 1990.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1975 | Evaldo Cabral de Melo (Olinda restaurada - guerra e açúcar no Nordeste) |
1977 | Fernando da Cruz Gouveia (Oliveira Lima, uma biografia) Mário Souto Maior (Território da danação) (sob pseudônimo): (Mito e preconceito no Brasil do século XIX) |
1979 | Paulo Cavalcanti (O caso eu conto como o caso foi) Luzilá Carvalho (Espaço numa poesia pernambucana) |
1980 | Djanira Silva do Rego Barros (Álvaro Lins – uma interpretação) |
1982 | Cyro de Matos (Os primitivos) |
1983 (livro inédito de contos) | Eduardo Moreira Veras (O circo dos horrores) |
1984 | José Américo de Lima (Maratona) |
1985 | Cyl Gallindo (Um morto coberto de razão) Andreia Borba (Limbo sedutor)
|
1987 (Ficção) | Douglas Tabosa de Almeida (Saudade do futuro)
|
1988 (Ficção) | Rafael da Rocha Neto (O espelho da alma janela) |
1989 (Ficção) | Rubem Rocha Filho (De menino a moço) |
Prêmio instituído em 1979 pelo Dr. Paulo Fioravanti e extinto a partir de 1994.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1979 | Djanira Silva do Rego Barros (Poesia) |
1980 | Paulo Gustavo de Oliveira (Museu) |
1982 | Davino Ribeiro de Sena (Memórias) |
1983 | Inaldo José Cavalcanti (O regresso da amada) Maria Camerina Maroja (Mãe) |
1984 (Poesia Universitária) | Frederico Jorge Spencer Hartmann (Atestado de bons antecedentes) |
1985 | Marli Marques Pereira |
1986 | Nely Queiroz Lucas |
1987 | Alaíde Correia Lima dos Santos (Soneto barroco) |
1988 (Poesia) | Marcelino Epifânio Soares Botelho (Recife aos gritos) Haldson Cursino Moura Júnior (Recife) João Libório da Cruz Botelho Sobrinho (Quadrilobolo) |
1989 (Poesia Universitária) | Esdras de Queiroz Souto (Sob encomenda) Quarto crescente – pseudônimo (A parte) Clóvis Mendes Silva (Deita no meu exílio) |
1990 (Poesia Universitária) | Valter Moreira dos Santos (Quarto a lápis de cor (revisto de cinzas)) Valmir Henrique de Araújo (Ler) Saulo Cunha Serpa Brandão (Polaroide) |
1991 (Poesia Universitária) | Ícaro – pseudônimo (As romãs acesas do desejo) Fernando de Souza (Fluir) Flor de Lis – pseudônimo (Kamikase) |
1994 (Poesia Estudantil) | Thaís Farias Galvão (poemas avulsos) |
Instituído em 1990.[nota 31]
Ano | Autor/Obra Premiada |
1990 (Ensaio) | Alberto Frederico Lins (O sentido histórico na obra de Camilo Castelo Branco) |
1991 (Ficção) | Amílcar Dória Matos (O baú e a serpente)
|
1992 | Rubem Rocha Filho (Os assaltantes) |
1993 (ensaio) | Ana Maria César (A bala e a mitra)[nota 32] |
1995 | Dalva Almeida (Conhece Gruchenbka?) |
1998 (Ficção) | Antônio Fernando Lopes Gaspar (Cortina de fumaça) |
1999 (Ficção) | Luzinete Laporte de Carvalho (O homem com girassóis no olhar) |
2000 | Djanira Silva do Rego Barros (Olho do girassol)
|
2001 (Ficção) | Rubem Rocha Filho (Resto do mar)
|
2002 (Ficção) | Cyro Pereira de Mattos (Berro de fogo e outras histórias) |
2003 (Ficção) | Benito Araújo (O turfista)
|
2004 (Ficção) | Gustavo Melo (Inverno selvagem)
|
2006 (Romance) | Alexandre Santos (O Moinho) |
2007 (Romance) | Admaldo Matos de Assis (A muralha e o cavalo)
|
2008 | Cici Araújo (80 Horas)
|
2009 (Ficção) | Luciene Freitas (Profundidade azul)
|
2010 | Djanira Silva do Rego Barros (A morte cega)
|
2011 | Patrícia Gonçalves Tenório (Como se Ícaro falasse)
|
2012 | Cícero Belmar (Aqueles livros não me iludem mais)
|
2013 | Melchiades Montenegro Filho (Cesário)
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2014 | Paulo Santos de Oliveira (O General das Massas) |
2015 | [nota 33] |
2016 | Andréa Araújo Gomes Ferraz (A sutileza do sangue) [42]
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2017 | Álvaro Antônio Maria Moreira Filho (Meu velho guerrilheiro |
2018 | André Balaio (Quebranto)[43] |
2019 | Fernanda Oliveira Santos (Elefantes dourados)[44]
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Instituído em 1991 e extinto a partir de 1995.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1991 | Flávio Chaves (Vocabulário das sombras) Vital Corrêa de Araújo (Gesta pernambucana) |
1992 | Flávio Chaves (Alvoroço do invisível) |
1993 | Orfeu de Tamerlão (pseudônimo)[nota 34] - (Casa do vinho) Ícaro (pseudônimo)[nota 35] - (Aragem do subterrâneo) |
1994 | Geraldo Falcão (Estações de angústia) Paulo Cardoso (As veias da noite) |
Outorgado no ano de 1994, conjuntamente com o Congresso Internacional da UMEAL, sendo repetido em 2007, nas mesmas condições, em outro congresso, porém não tendo a Academia como co-outorgante.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1994[nota 36] | Leovigildo Repona (pseudônimo)[nota 37] (Janela aberta sobre a velha aldeia) |
Instituído em 9 de abril de 2001 pelo acadêmico Wamireh Chacon em homenagem à memória de sua mãe.
Ano | Autor/Obra Premiada |
2001 (Escritora – qualquer gênero) | Lourdes Sarmento (Olhos de tigre)
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2003 (Escritora – ficção) | Ana Maria César (O tom azul) |
2006 (Livro de Autora Pernambucana) | Frederica Kriek (No Sagrado Território das Lembranças) |
2008 | Geovania Freitas (Pernambucana ) |
2010 | Luciene Freitas (O espelho do tempo) |
2012 | Luciene Freitas (Liberdade amordaçada) |
2014 | Selma Vasconcelos (No curso da história)
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2016 | Enaide de Alencar Vidal Pires (Retalhos de vida costurados de saudade)[42]
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Instituído em 1995 pela escritora Ana Maria César, em homenagem à memória de seu pai. O prêmio foi extinto por força de carta enviada pela patrocinadora, em 25 de junho de 2001.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1995 | Inaldo y Cavalcanti (O arco-íris à noite) Valter da Rosa Borges (O ser, o agora, o sempre)
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1997 | Geraldo Falcão (Cais de esfera) Ricardo Chaves Gomes (Porto imaginário) Severino Filgueira de Menezes Filho (Parada de palavras)
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1998 | Geraldo Falcão (Inscrições na chuva)
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1999 | Paulo Cardoso (Coroas do mar e do sertão) |
2000 | Carlos Severiano Cavalcanti (Caminhos da vida)
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Instituído em 1997 pela sra. Lia de Brito Alves.
Ano | Autor/Obra Premiada |
1997 | Juarez César Malta Siqueira (Igreja, poder e direitos humanos no Brasil)
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1998 | Djanira Silva do Rego Barros (A grande saga audaliana)
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1999 | Djanira Silva do Rego Barros (Raízes da solidão) |
2000 | Dulce de Queiroz Campos (Identificação e identidade – aproximações conceituais) |
2001 | Elbio Spencer de Holanda Barros (Aproximações históricas)
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2002 | Rivaldo Paiva (Saudades de 60 – o Recife ao sabor do tempo)
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2003 | André Caldas Cervinsky (Eça de Queiroz e Jô Soares, breves ensaios literários) |
2004 | (não foi concedido)
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2007 | André Caldas Cervinsky (O lituano) Lauro Vasconcelos de Oliveira (Osman Lins: vocação ética, criação estética) |
2008 | Juarez Caesar Malta Sobreira (Jerusalém pertence a quem?)
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2009 | André Caldas Cervinsky (O Brasil de Manuel Bandeira)
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2010 | Selma Vasconcelos (João Cabral de Melo Neto - retrato falado do poeta) Manoel Neto Teixeira (Pinto Ferreira – Vida e Obra (o pensador, filósofo, jurista, humanista e educador))
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2011 | Anco Márcio Tenório Vieira (Dante e a construção da forma cristã)
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2012 | Pedro Nunes Filho (Guerreiro togado)
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2013 | Juarez Caesar Malta Sobreira (A Maldição de Édipo) |
2014 | Josias Teófilo (O Cinema Sonhado)
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2015 | Flávio Henrique Albert Brayner (Ensaio sobre uma teologia laica (para ir além do paulofreirianismo))
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2016 | Flávio Henrique Albert Brayner (Fundamentos da educação. Crise e reconstrução)[42]
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2017 | Kelma Fabíola Beltrão de Souza (Um centro educacional Brasileirinho da Silva)
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2019 | Menção Honrosa:[nota 40] Mario Cysneiro de Oliveira (Sobre arte e fogo)[44] |
Instituído em 25 de junho de 2001 pelo acadêmico Waldemar Lopes e, após sua morte, em 2006, mantido pelos familiares do poeta Edmir Domingues.
Ano | Autor/Obra Premiada |
2001 | Eugênio Soares (O romance interdito)
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2002 | Luiz Carlos Duarte (A consagração do silêncio)
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2003 | Marchezan Albuquerque (Rastro na relva)
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2004 | Lúcio Ferreira (Essas coisas cá de dentro)
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2006 | Vital Corrêa de Araújo (Só às paredes confesso)
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2007 | Gerusa Leal (Versilêncios)
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2008 | Marcos Cordeiro (Romançal Paranambuco[45])
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2010 | Bartyra Soares (Ciclo das oferendas) |
2011 | Marcos de Andrade Filho (SPOLLIVM)
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2012 | Ciro José Tavares da Silva (Anêmonas)
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2013 | Ciro José Tavares da Silva (Boa Noite outono)
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2014 | Djanira Silva do Rego Barros (Saudade presa) |
2015 | Sonia Maria de Barros Marques (Sangria desatada)
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2016 | José Luiz de Almeida Melo (Livros dos sonetos, dos primeiros aos penúltimos)[42]
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2017 | Edson Mendes de Araújo Lima (Quase poesia, quase faina, quase)
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2019 | Bernardo Valois Souto (A aridez das horas e outros poemas)[44]
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Prêmio criado em 25 de fevereiro de 2002 pelo acadêmico Antônio Corrêa de Oliveira, em homenagem à memória de sua esposa e mantido após seu falecimento.
Ano | Autor/Obra Premiada |
2002 | Ligia Rabelo de Vasconcelos e Argus Vasconcelos de Almeida (Gente de Goyanna) |
2003 | Modestino Arruda Fontes (Goiana, ontem e hoje)
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2004 | Solange Guimarães Valadares de Souza (Visão panorâmica da educação em Goiana nos períodos colonial e imperial)
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2006 | Enemerson Muniz de Araújo (Freguesia de Nossa Senhora do Ó de Goiana: do Livro de Tombo ao Diploma de Agregação à Associação do Apostolado da Oração) |
2007 | Josué Antônio Fonseca de Sena (Goiana em verso e prosa) |
2008 | Letícia Garcia (PE Quero TV) |
2010 | Ronaldo José Souto Maior (Bezerros, seus fatos e sua gente) |
2012 | Pedro Humberto Ferrer de Morais (República da cachaça, Vitória de Santo Antão) |
2014 | Arnaud Mattoso (Ipojuca. Passado, presente e futuro do município que mais cresce em Pernambuco) |
2016 | Fernando Guerra de Souza (Adros, pátios e praças públicas)[42] |
2017 | Breno Almeida Vaz Lisboa (Olinda: Entre poderes, Elites) |
2019 | Arrisson de Souza Ferraz e Luiz Gonzaga Biones Ferraz (Cabrobó, cidade pernambucana em conta de chegada) |
Instituído em 2004 pela escritora e antropóloga Fátima Quintas em homenagem à memória de seu pai.
Ano | Autor/Obra Premiada |
2004 | Telma Bittencourt de Vasconcelos (Dona Anna Paes)
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2006 | Eduardo Cortês (Da Great Western ao Metrô do Recife) |
2007 | Ana Maria César (A faculdade sitiada) |
2008 | Geraldo Ferraz de Sá Torres Filho (Pernambuco no tempo do Cangaço. Theophanes Ferraz Torres, um bravo Militar: 1894-1933 (em dois volumes)) |
2009 | Leda Rejane Accioly Sellaro (Educação de modernidade em Pernambuco) |
2011 | Lêda Rejane Accioly Sellaro (Educação e Religião: colégios protestantes em Pernambuco na Primeira República (anos 1920)) |
2012 | George Félix Cabral de Souza (Trato & mofatas: o grupo mercantil do Recife colonial)
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2014 | Jacques Ribemboim e Wilton de Souza (Boa Vista: berço das artes plásticas pernambucanas) |
2015 | Paulo Santos de Oliveira (Quilombolas, Mazombos e Mascates) |
2017 | George Félix Cabral de Souza (Almas à venda: Comércio negreiro na Praça do Recife (1660-1760))
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2019 | Carlos Henrique Romeu Cabral (Conexão Recife – Paris - transferências artísticas e descentralização da arte moderna brasileira)[44] |
Ano | Autor/Obra Premiada |
2006 | Flávio Alencar (Conto pra você) |
2007 | Admaldo Matos de Assis (Gritos no deserto) |
Instituído em 2007, patrocinado pelas Edições Bagaço.
Ano | Autor/Obra Premiada |
2007 | Gilson Lopes (O gosto do capim) |
2008 | Antônio Nunes Barbosa Filho (O aprendiz de Don Juan) |
2009 | Antônio Nunes Barbosa Filho (A visão do mundo de um cãozinho de estimação)
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2010 | Lygia Boudoux (Com as mãos cheias de céu) |
2011 | :Menção honrosa:[nota 41] Antônio Nunes Barbosa Filho (Contação: uma historinha para cada dedo da mão) |
2012 | Gerusa Leal (Carolina) |
2013 | Cecília de Morais Dantas (O Manifesto dos Caranguejos)
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2014 | Marcio Renné Moreira Leal (Carvão, Um Gato Diferente)
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2015 | Paulo Santos de Oliveira (Joaninha no Arraial do Bom Jesus) |
2016 | Arnaud Soares Mattoso (Pequeno Ruby)[42]
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2017 | Manoel Constantino Filho (A menina que vendia rosas encarnadas)
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2019 | Cecília de Moraes Dantas (Serafim e o Sol)[44] :Menção honrosa: Camila Inojosa (Cadê meu sonho?) |
Prêmio criado pelo acadêmico Amaury de Siqueira Medeiros na cerimônia de sua posse, em 2007, porém só efetivamente instituído em 2010.
Em 2013, passou a julgar um conjunto de 10 sonetos inéditos do autor concorrente.
Em 2014 diminuiu o número de sonetos para 3.
Em 2015, voltou a julgar um conjunto de 10 sonetos.
Não houve edição do prêmio a partir de 2016.
Ano | Autor/Obra Premiada |
2010 | Rosa Lia Dinelli (Elegia a Waldemar Lopes)
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2011 | [nota 42] |
2012 | [nota 42] |
2013 | Hugo Siqueira de Souza (Doce é a luz) |
2014 | Samuel de Souza Neto (Sonetos Inéditos)
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2015 | Paulo Camelo de Andrade Almeida (Salmos em sonetos)[nota 43]
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