Paulo Pessoa Guerra
político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Paulo Pessoa Guerra (Nazaré da Mata, 10 de dezembro de 1916 — Recife, 9 de julho de 1977) foi um político brasileiro que foi governador de Pernambuco, estado que também representou no Congresso Nacional.
Paulo Guerra | |
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Prefeito de Orobó | |
Período | 1938-1940 |
Prefeito de Bezerros | |
Período | 1940-1941 |
Deputado federal por Pernambuco | |
Período | 1946-1955 |
Deputado estadual de Pernambuco | |
Período | 1955-1963 |
Vice-governador de Pernambuco | |
Período | 1963-1964 |
Antecessor(a) | Pelópidas da Silveira |
Sucessor(a) | Salviano Machado |
Governador de Pernambuco | |
Período | 1964-1967 |
Antecessor(a) | Miguel Arraes |
Sucessor(a) | Nilo Coelho |
Senador por Pernambuco | |
Período | 1971-1977 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 10 de dezembro de 1916 Nazaré da Mata, PE |
Morte | 9 de julho de 1977 (60 anos) Recife, PE |
Alma mater | Universidade Federal de Pernambuco |
Cônjuge | Virgínia Borba Pessoa Guerra |
Partido | PSD, ARENA |
Profissão | advogado |
Era pai do também político Joaquim Pessoa Guerra.
Filho de João Pessoa Guerra e de Maria Gaião Pessoa Guerra, ingressou na Faculdade de Direito do Recife em 1935, bacharelando-se em 1939. Ligado ao interventor Agamenon Magalhães,[Nota 1] foi nomeado prefeito de Orobó e, a seguir, de Bezerros durante o Estado Novo.[Nota 2] Por indicação de seu padrinho político, foi nomeado delegado do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (1941) e, depois, da Penitenciária Agrícola de Itamaracá, cargo que exerceu por três anos (1942-1945).
Deposto Getúlio Vargas em 29 de outubro de 1945, foram convocadas eleições para Presidente da República e para a Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1946[1] e nesse pleito Paulo Guerra foi eleito deputado federal pelo PSD e reeleito em 1950. De volta a Pernambuco, foi eleito deputado estadual em 1954 e 1958 e, por ocasião da renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961, era presidente da Assembleia Legislativa.
Em 1962 foi eleito vice-governador na chapa de Miguel Arraes,[2] tomando posse em 31 de janeiro de 1963.[Nota 3] Ao longo do governo entrou em divergência com Arraes e, com a deposição deste pelo Regime Militar de 1964, assumiu o governo do estado.[Nota 4]
Durante seu governo estimulou a eletrificação rural, a industrialização do estado e investiu em infraestrutura. Criou a Fundação do Ensino Superior de Pernambuco (hoje Universidade de Pernambuco) e construiu o Hospital da Restauração, que substituiu o antigo Hospital de Pronto Socorro. Criou também o Colégio da Polícia Militar de Pernambuco (CPM) em 1966.
Em 27 de outubro de 1965 o Ato Institucional Número Dois instituiu o bipartidarismo e, em razão disso, Paulo Guerra ingressou na ARENA. Dedicou-se à pecuária após deixar o Palácio do Campo das Princesas. Retornou à política em 1970, quando foi eleito senador, chegando ao posto de vice-líder do governo Ernesto Geisel. Em 1977 o governo outorgou o Pacote de Abril, que visava a garantir a maioria governista em 1978 e nesse ínterim Paulo Guerra aceitou renovar seu mandato por via indireta, contudo faleceu três meses depois.[3] Seu lugar no senado ficou nas mãos de Murilo Paraíso e a vaga de "senador biônico" coube a Aderbal Jurema.
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