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Sam Jamie Bird (Roehampton, 9 de janeiro de 1987) é um automobilista britânico que atualmente compete na Fórmula E pela equipe Neom McLaren Formula E Team.[1]
Sam Bird | |
---|---|
Bird em 2024 | |
Informações pessoais | |
Nome completo | Sam Jamie Bird |
Nacionalidade | britânico |
Nascimento | 9 de janeiro de 1987 (37 anos) Roehampton, Inglaterra |
Registros na FIA Fórmula E | |
Temporadas | 2014–15-presente |
Equipes | 3 (Envision Virgin Racing, Jaguar TCS Racing e Neom McLaren Formula E Team) |
ePrix's | 58 |
Títulos | 0 |
Vitórias | 9 |
Pódios | 17 |
Pontos | 460 |
Pole positions | 5 |
Primeiro ePrix | ePrix de Pequim de 2014 |
Último ePrix | ePrix de São Paulo 2024 |
Registros nas 24 Horas de Le Mans | |
Edições | 2014 - |
Equipes | AF Corse, G-Drive Racing |
Melhor resultado | 3 (2015) |
Vitórias em classe(s) | 0 |
Bird fez seu nome em corridas de monopostos na Fórmula BMW, terminando sua temporada de estreia em décimo quarto. Ele foi vice-campeão in 2005, que foi apenas sua segunda temporada na categoria e foi também o quarto na Formula BMW world final.
Em 2006, Bird entrou na Fórmula Renault britânica, na qual ele ganhou quatro corridas e terminou o campeonato em quarto, 111 pontos atrás do campeão Sebastian Hohenthal.
Em 2007, Bird correu na Fórmula 3 britânica pela Carlin Motorsport, correndo em uma Mercedes. Em março de 2007 Bird garantiu um patrocínio da BP, "A marca já é uma proeminente no Campeonato Mundial de Rali" Mark Reader, gerente de vendas de combústivel da BP no Reino Unido, "Sam tem um grande potencial e nós estamos empolgados em estar criando uma parceria nessa etapa de sua carreira" ele adicionou.[2] Bird foi eleito para a Motor Sports Association em abril de 2007, junto com outros 5 pilotos em diversas categorias britânicas além de ter feito testes de aerodinâmica para a Williams.
Bird foi para a Manor Motorsport e para a Fórmula 3 europeia em 2008 além de ter tido um ano de testes, terminando em 11º no campeonato com 23 pontos - 16 que vieram de segundos lugares durante corridas de sábado em Catalunha na Le Mans, os 7 pontos restantes foram obtidos em apenas três corridas.
Sam Bird não participou da última etapa da Fórmula 3 europeia para fazer um teste pela ART Grand Prix na GP2 asiática no circuito de Yas Marina em Abu Dhabi. Ele correu na temporada de 2009-10 pela equipe, temporada na qual ele terminou em sétimo com um segundo lugar na última prova.
Bird disputou a GP2 Series de 2010 pela ART, tendo cobiçado uma vaga na equipe francesa. Ele foi rápido mas ao mesmo tempo azarado, perdendo potenciais resultados cruciais por problemas técnicos, no motor e colisões que não ocorreram por sua culpa. Entretanto, ele geriu a corrida para poder construir sua própria vitória em Monza, assim como fazer sua terceira volta mais rápida da temporada.
Em 2011, Bird foi para a mesma equipe de Marcus Ericsson, a iSport International. Sua campanha na GP2 asiática resultou em três abandonos em quatro corridas, mas depois de um grande começo na temporada principal da GP2, ele era o segundo no campeonato de pilotos depois de quatro corridas, com o mesmo número de pontos do líder Romain Grosjean. Depois do auge, porém, ele gradativamente foi caindo no campeonato e terminou a temporada em sexto.
Bird competiu pela estreante Russian Time em 2013 e conseguiu uma grande temporada. O britânico ganhou cinco corridas ficando em segundo lugar no campeonato, levando a corrida que decidia o campeonato para o último fim de semana. O desempenho de Sam Bird junto com o de seu companheiro de equipe Tom Dillman segurou à Russian Time o primeiro lugar no campeonato de construtores da GP2.
Entre suas duas últimas temporadas na GP2, Sam Bird competiu na Fórmula Renault 3.5 de 2012. Ele ganhou duas corridas e conseguiu cinco pódios chegando na corrida final em uma batalha contra Robin Frijns e Jules Bianchi pelo campeonato. Ele perdeu o título por apenas dez pontos e terminou o campeonato em terceiro.
Em 16 de novembro de 2010 ele participou do teste de jovens pilotos em Abu Dhabi pela Mercedes.[3]
Em 2014 Bird participou duas vezes como convidado pela AF Corse do Campeonato Mundial de Endurance da FIA. A primeira corrida foi em seu país nas 6 Horas de Silverstone, na qual ele ficou em terceiro na categoria GTE Amateur. Sua segunda participação foi na tradicional 24 Horas de Le Mans. Sam Bird conseguiu a pole position na categoria GTE Amateur, ficou em segundo na classificação geral. Ele correu na primeira parte da corrida, segurando a liderança da GTE Am até ele colidir com outros carros em condições molhadas na reta de Mulsanne o colocando fora da corrida na segunda hora.
Na temporada de 2014-15, Bird começou a pilotar pela equipe Virgin Racing, do empresário Richard Branson, ao lado de Jaime Alguersuari. Ele conseguiu um terceiro lugar logo na primeira corrida, o ePrix de Pequim. Na segunda corrida, em Putrajaia, Bird conseguiu a vitória depois de largar em segundo. No ePrix de Punta del Este ele não conseguiu uma boa classificação e largou apenas em 18º, durante a corrida ele sofreu uma colisão. Outra corrida problemática foi a de Long Beach: depois de começar em 11º ele enfrentou problemas com a suspensão e abandonou a prova. No caótico começo da corrida de Mônaco Bird conseguiu gerir sua corrida e chegou em quarto após largar apenas em 12º. A última corrida da temporada foi em Londres, onde Bird largou em quarto e terminou em segundo. Porém, o ganhador da corrida, Stéphane Sarrazin, foi punido em 49 segundos e Bird então recebeu o primeiro lugar. Ele terminou o campeonato com 103 pontos e em quinto lugar na classificação geral.
Na segunda temporada, Bird não fez uma boa primeira corrida, ele conseguiu apenas um nono lugar na classificação e um sétimo na corrida. No ePrix de Putrajaia Bird também não fez uma boa classificação largando apenas em 14º. Mas depois de uma boa corrida de recuperação, Bird conseguiu o segundo lugar.[4] Na terceira corrida, Sam Bird conseguiu fazer uma excente classificação e largou em terceiro lugar, porém, com apenas 17 voltas de prova, Bird saiu da corrida. No ePrix de Buenos Aires Bird fez novamente uma grande classificação, conseguindo sua primeira pole position na Fórmula E.[5] Durante a corrida Bird manteve o primeiro lugar e no final da corrida segurou Sébastien Buemi, que vinha de uma espetacular recuperação do último lugar.[6] No quinto ePrix da temporada Bird novamente não fez uma boa classificação conseguindo apenas o 11º lugar, durante a corrida Bird conseguiu algumas posições e chegou em sexto ao final da corrida. Na sexta corrida da temporada Bird fez o segundo tempo na classificação mas ganhou o primeiro lugar após António Félix da Costa ser desclassificado.[7] Durante a corrida, porém, Bird não teve um grande desempenho e perdeu cinco posições, chegando em sexto. No ePrix de Paris, Bird conseguiu sua segunda pole na Fórmula E, mas não conseguiu o mesmo desempenho da primeira vez, após perder uma posição para o líder da temporada, Lucas Di Grassi, na largada.[8] Bird perdeu ainda na primeira volta outra posição para seu companheiro de equipe,[9] Jean-Éric Vergne, fato que gerou uma desavença na equipe, Bird terminou a corrida em sexto. Na etapa de Berlim, Bird fez uma satisfatória classificação e conseguiu o sexto tempo, mas após uma série de punições por irregularidades, Bird ganhou duas posições e largou em quarto,[10] na corrida, Bird teve um péssimo desempenho e chegou apenas em 11º, fora da zona de pontuação. Na primeira corrida da última etapa do campeonato Sam Bird fez novamente uma satisfatória classificação, largando em sétimo, na corrida, apenas manteve a posição. Na última corrida da temporada Bird novamente teve uma fraca classificação e largou apenas do oitavo lugar. Durante a corrida, Bird saiu logo na sexta volta. Bird terminou o campeonato com 88 pontos e mesmo com quase 20 pontos a menos que na temporada anterior, o piloto terminou em quarto na classificação geral, uma posição acima que na temporada passada.
Após permanecer seis temporadas na mesma equipe,[11] em 14 de julho de 2020, foi anunciado que Bird iria se transferir para a Jaguar Racing para a disputa da temporada de 2020–21.[12] Ele permaneceu na equipe Jaguar para as disputas das temporadas seguintes.[13][14]
Em 24 de agosto de 2023, foi anunciado a contratação de Bird pela equipe Neom McLaren Formula E Team para a disputa da temporada de 2023–24.[15] Ele permaneceu na equipe McLaren para a disputa da temporada seguinte.[1]
Ano | Equipe | Chassis | Motor | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | Clas. | Pontos |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2008 | Manor Motorsport | Dallara F308/036 | Mercedes | HOC
10 |
HOC
6 |
MUG
14 |
MUG
8 |
PAU
1 Ret |
PAU
2 11 |
NOR
14 |
NOR
8 |
ZAN
1 4 |
ZAN
2 6 |
NÜR
22 |
NÜR
19 |
BRH
Ret |
BRH
19 |
CAT
2 |
CAT
18 |
BUG
2 |
BUG
11 |
HOC
16 |
HOC
Ret |
11º | 23 |
2009 | Manor Motorsport | Dallara F308/042 | Mercedes | HOC
3 |
HOC
6 |
LAU
5 |
LAU
3 |
NOR
8 |
NOR
Ret |
ZAN
8 |
ZAN
2 |
OSC
12 |
OSC
20 |
NÜR
4 |
NÜR
8 |
BRH
6 |
BRH
3 |
CAT
Ret |
CAT
Ret |
DIJ
6 |
DIJ
5 |
HOC | HOC2 | 8º | 40 |
Negrito = Pole Position
Itálico = Volta mais rápida
Ano | Equipe | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | Clas. | Pontos |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2010 | ART Grand Prix | ESP
9 |
ESP
4 |
MON
18 |
MON
10 |
TUR
3 |
TUR
10 |
VAL
3 |
VAL
10 |
GBR
4 |
GBR
DNS |
GER
14 |
GER
5 |
HUN
13 |
HUN
Ret |
BEL
Ret |
BEL
12 |
ITA
1 |
ITA
3 |
ABU
3 |
ABU
Ret |
5º | 48 | ||
2011 | iSport International | TUR
2 |
TUR
3 |
ESP
3 |
ESP
5 |
MON
Ret |
MON
13 |
VAL
5 |
VAL
12 |
GBR
5 |
GBR
6 |
GER
8 |
GER
7 |
HUN
17 |
HUN
5 |
BEL
12 |
BEL
SPR5 |
ITA
FEA4 |
ITA
4 |
6º | 45 | ||||
2013 | Russian Time | MAL
FEA7 |
MAL
SPRRet |
BAR
FEA6 |
BAR
SPR1 |
ESP
FEA21† |
ESP
SPR12 |
MON
FEA1 |
MON
SPR24 |
GBR
FEA1 |
GBR
SPR5 |
GER
FEA13 |
ALE
SPR8 |
HUN
FEA10 |
HUN
SPR8 |
BEL
FEA1 |
BEL
14 |
ITA
2 |
ITA
SPR4 |
SGP
8 |
SGP
SPR1 |
ABU
FEA10 |
ABU
SPR4 |
2º | 181 |
Negrito = Pole Position
Itálico = Volta mais rápida
Negrito = Pole Position
Itálico = Volta mais rápida
Negrito = Pole Position
Itálico = Volta mais rápida
* = Temporada em andamento
Negrito = Pole Position
Itálico = Volta mais rápida
Ano | Equipe | Companheiros de
Equipe |
Carro | Classe | Voltas | Pos. | Pos.
Classe |
---|---|---|---|---|---|---|---|
2014 | AF Corse | Stephen Wyatt | Ferrari 458 Italia GTC | GTE
Am |
22 | DNF | DNF |
2015 | G-Drive Racing | Roman Rusinov | Ligier JS P2-Nissan | LMP2 | 358 | 10º | 3º |
2016 | AF Corse | Andrea Bertolini | Ferrari 488 GTE | GTE
Pro |
143 | DNF | DNF |
(legenda) (resultados em negrito indicam pole position; resultados em itálico indicam volta mais rápida)
Ano | Equipe | Chassi | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | Pos. | Pontos |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2014–15 | Virgin Racing | Spark-Renault SRT 01E | PEQ 3 |
PUT 1 |
PDE Ret |
BUE 7 |
MIA 8 |
LBH Ret |
MON 4 |
BER 8 |
MOS Ret |
LON 6 |
LON 1 |
5° | 103 | ||
2015–16 | DS Virgin Racing | Spark-Virgin DSV-01 | PEQ 7 |
PUT 2 |
PDE Ret |
BUE 1 |
MEX 6 |
LBH 6 |
PAR 6 |
BER 11 |
LON 7 |
LON Ret |
4° | 88 | |||
2016–17 | DS Virgin Racing | Spark-Virgin DSV-02 | HKG 13 |
MAR 2 |
BUE Ret |
MEX 3 |
MON Ret |
PAR 16 |
BER 7 |
BER 7 |
NIQ 1 |
NIQ 1 |
MTL 5 |
MTL 4 |
4° | 122 | |
2017–18 | DS Virgin Racing | Spark-Virgin DSV-03 | HKG 1 |
HKG 5 |
MAR 3 |
SAN 5 |
MEX 17 |
PDE 3 |
ROM 1 |
PAR 3 |
BER 7 |
ZUR 2 |
NIQ 9 |
NIQ 10 |
3° | 143 | |
2018–19 | Envision Virgin Racing | Spark-Audi e-Tron FE05 | DAR 11 |
MAR 3 |
SAN 1 |
MEX 9 |
HKG 6 |
SNY Ret |
ROM 11 |
PAR 11 |
MON 16† |
BER 9 |
BRN 4 |
NIQ 8 |
NIQ 4 |
9° | 85 |
* Temporada ainda em andamento.
Negrito = Pole position
Itálico = Volta mais rápida
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