Instituto Superior de Economia e Gestão

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Instituto Superior de Economia e Gestão

O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) MHSE, ou ISEG - Lisbon School of Economics and Management, é a faculdade de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa. Fundado oficialmente a 23 de maio de 1911, é a faculdade mais antiga de Portugal nestas áreas.

Factos rápidos
Instituto Superior de Economia e Gestão
ISEG - Lisbon School of Economics and Management
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Instituto Superior de Economia e Gestão
Sigla ISEG
Lema Open minds, grab the future
Nomes anteriores Instituto Superior de Comércio (1911) • Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (1930) • Instituto Superior de Economia (1972)
Fundação 23 de maio de 1911 (113 anos)
Instituição mãe Universidade de Lisboa
Tipo de instituição Pública Universitária
Localização Lisboa, Portugal
Presidente João Duque
Docentes 266[1]
Total de estudantes 5288[1]
Campus Urbano
Cores Vermelho      e branco     
Afiliações AACSBEQUISAMBA
Página oficial iseg.ulisboa.pt
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Atualmente, o ISEG é uma das principais escolas de Economia e Gestão em Portugal, destacando-se pela qualidade da sua investigação e pelo sucesso dos seus alumni. O ISEG possui o conjunto de acreditações "triple crown" (AACSB, EQUIS e AMBA), uma distinção atribuída a menos de 1% das escolas de Gestão a nível mundial[2], e está classificado como a 70.ª melhor escola de negócios da Europa[3] e a 47.ª melhor escola de formação executiva do mundo[4] segundo o Financial Times.

Em 2022, o ISEG contava com cerca de 266 docentes e 5.288 estudantes de 78 nacionalidades[5], distribuídos da seguinte forma:

História

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Perspectiva

Origens

A origem do Instituto Superior de Economia e Gestão remonta à Aula do Comércio[6][7], criada em 1759 por ordem do Marquês de Pombal[8]. Esta oferecia um curso de nível secundário destinado à formação de pessoal para tarefas técnicas nas atividades comerciais. Foi a quinta escola de comércio no mundo e a primeira instituição pública de ensino técnico comercial[9][10].

Em 1844, a Aula do Comércio foi transformada na Escola de Comércio (ou Secção Comercial do Liceu de Lisboa)[11] e em 1869 foi integrada no Instituto Industrial de Lisboa, passando então a denominar-se Instituto Industrial e Comercial de Lisboa[12].

De 1911 aos dias de hoje

A 23 de maio de 1911, o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa foi dividido em duas escolas superiores: o Instituto Superior Técnico e o Instituto Superior de Comércio[13]. O Instituto Superior de Comércio iniciou o seu funcionamento em 1913, lecionando três cursos de nível superior: o curso Aduaneiro, o curso Consular e o curso de Comércio[14]. Em 1915, foi introduzido o curso de Finanças[15].

Em 1930 o Instituto Superior de Comércio foi integrado na Universidade Técnica de Lisboa, passando a denominar-se Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras[16][17].

Em 1949, ocorreu uma profunda alteração dos planos de estudos, substituindo-se os cursos Aduaneiro, Consular, de Comércio e de Finanças pelos cursos de licenciatura em Economia e em Finanças. No seguimento da mesma reforma, foi estabelecida uma especialização entre o grau de doutor em Economia e o grau de doutor em Finanças, conferidos após provas públicas de defesa de uma dissertação e de exame sobre matérias sorteadas entre temas anunciados pelo instituto[15][18].

Em 1972, o Instituto mudou a sua designação para Instituto Superior de Economia como parte de uma nova reforma dos planos de estudos. O curso de licenciatura em Finanças foi substituído pelo curso de licenciatura em Organização e Gestão de Empresas, que, a partir de 1986, passou a ser designado por curso de licenciatura em Gestão[15][19][20].

Em 1979, iniciou-se o ensino de pós-graduação, com o curso de Métodos Matemáticos para Economia e Gestão de Empresas, e, em 1981, iniciou-se o ensino de mestrado, com o curso de mestrado em Economia, sendo que durante as décadas seguintes, a oferta formativa de foi sendo consistentemente alargada[15][21].

Em 1989, na sequência da aprovação da Lei de Autonomia Universitária, os estatutos da Universidade Técnica de Lisboa alteraram a denominação do Instituto Superior de Economia para Instituto Superior de Economia e Gestão[15][22].

Em 2013, o ISEG foi integrado na nova Universidade de Lisboa, resultante da fusão da anterior Universidade de Lisboa com a Universidade Técnica de Lisboa[15][23].

Campus

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O campus do ISEG, também conhecido como Campus do Quelhas da Universidade de Lisboa[24], situa-se na freguesia da Estrela, entre o bairro da Madragoa e a Assembleia da República, numa área que é considerada um dos centros históricos e culturais da cidade de Lisboa[25]. O campus é constituído por 8 edifícios: Quelhas 6, Quelhas 4, Quelhas 2, Novo Quelhas, Francesinhas 1, Francesinhas 2, a Biblioteca Francisco Pereira de Moura e o edifício Bento de Jesus Caraça.

Quelhas 6

1599-1603

Devido às perseguições religiosas aos católicos promovidas por Henrique VIII durante a Reforma Protestante, os membros da Ordem de Santa Brígida foram forçados a abandonar Inglaterra em 1539. Inicialmente, partiram para Flandres, mas, após serem continuamente perseguidos em territórios flamengos e franceses, acabaram por se refugiar em Portugal em 1594[26][27].

Em 1599/1600, Isabel de Azevedo, uma nobre portuguesa, ofereceu-lhes alojamento em parte da sua própria habitação, que mais tarde lhes foi deixada em testamento. Em 1603, o papa Clemente VIII autorizou oficialmente os membros da Ordem de Santa Brígida a estabelecerem o seu cenóbio na parte da casa que lhes havia sido oferecida.[26].

1651-1655

A 17 de agosto de 1651, o edifício foi totalmente destruído por um grande incêndio. Em outubro desse ano começa a reconstrução, que é concluída a 6 de outubro de 1655. As descrições indicam que o edifício foi construído de novo na totalidade, embora não seja claro se foram aproveitados elementos construtivos do edifício anterior[26].

1755-1760

O Terramoto de 1 de novembro de 1755 causou graves danos ao edifício, embora menos severos do que os provocados pelo incêndio de 1651. O sismo provocou a destruição total ou parcial dos principais aposentos. A reconstrução foi iniciada e por volta de 1760 as obras estavam praticamente concluídas[26].

1809-1861

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Atlas da Carta Topográfica de Lisboa sob direção de Filipe Folque,1856-1858 (n.º 41).

A irmãs de Santa Brígida não foram afetadas pelas duas primeiras Invasões Francesas de 1807 e 1808. No entanto, temendo a Terceira Invasão, em 1809 a abadessa decidiu partir para Inglaterra levando com ela a maioria das freiras. Algumas irmãs optaram por permanecer em Lisboa e, devido à requisição do edifício pelo exército inglês, viram-se obrigadas a permanecer no Convento de Nossa Senhora do Bom Sucesso até 1812[26].

Incentivadas pelo crescente contexto anticlerical em Portugal e pelo ambiente favorável às ordens religiosas que se vivia nessa altura em Inglaterra[28], as últimas freiras da Ordem de Santa Brígida em Portugal regressaram à sua pátria a 27 de agosto de 1861[26].

1864-1907

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Colégio Jesus Maria José, 1907.

Os jesuítas instalaram-se no Convento de Santa Brígida por volta de 1864/1865, após o padre Francisco Xavier Fulconis, responsável pela Missão Portuguesa da Companhia de Jesus, ter escolhido o local para ser a sede da Companhia. A formalização da posse do edifício ocorreu mais tarde, a 3 de março de 1869[26].

Antes dessa instalação, o padre Fulconis solicitou à madre geral das Congregação das Irmãs de Santa Doroteia que enviasse religiosas a Lisboa para fundar um colégio feminino. Após assumirem a posse do convento, os jesuítas realizaram obras para dividir o espaço em duas partes autónomas. Eles ocuparam uma das partes e cederam a outra às freiras de Santa Doroteia. As irmãs, vindas de Génova, chegaram a Lisboa a 16 de junho de 1866 e fixaram-se no convento a 7 de julho do mesmo ano, onde fundaram o Colégio Jesus Maria José[26].

De 1864 até 1907, o convento sofreu várias obras de reparação e expansão[26].

1910

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Interior do edifício Quelhas 6.

A 3 de outubro de 1910 foi assinado um decreto, publicado no Diário do Governo nº 221 do dia seguinte, que dissolvia a comunidade jesuíta instalada no edifício do Quelhas. Durante a Implantação da República, a 5 de outubro de 1910, o Quelhas tornou-se num dos principais focos de conflito, com milícias armadas que dispararam continuamente contra o edifício jesuíta[26].

As Irmãs Doroteias foram retiradas do seu edifício na noite do dia 7 para 8 de outubro e obrigadas a regressar aos seus países de origem, encerrando-se assim o Colégio Jesus Maria José. O decreto de 8 de outubro de 1910 determinou a expulsão dos padres da Companhia de Jesus de Portugal e a transferência automática dos seus bens para o Estado[26][29].

A 29 de dezembro de 1910, foi inaugurado o Museu da Revolução no edifício da antiga enfermaria do Colégio de Jesus Maria José, que viria a ser destruído a 21 de outubro de 1913 durante a tentativa de golpe monárquico liderado por João de Azevedo Coutinho, evento que ficou conhecido como a Primeira Outubrada[26].

1911-Presente

A 23 de maio de 1911, é fundado o Instituto Superior de Comércio. Pelo decreto do dia 29 de novembro de 1912[26], o edifício do Quelhas é arrendado para a instalação do curso secundário e superior de comércio, e inicia o seu funcionamento no ano letivo 1913/1914[14].

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Edifícios Quelhas 6 (atrás) e Novo Quelhas (frente).

Ao longo dos anos foram feitas várias obras no edifício do Quelhas, com especial destaque para as décadas de 1960 e 1970. Em 2001/2002, começaram obras significativas de reabilitação no antigo espaço jesuíta, e as novas instalações foram inauguradas a 7 de novembro de 2005[26][30]. Atualmente, o edifício Quelhas 6 contém: a Presidência do ISEG, o Salão Nobre, a Secretaria do ISEG Executive Education, o Departamento de Marketing e Relações Externas (serviços), o Departamento de Matemática, gabinetes de docentes, secretariados de departamentos, salas de aula e auditórios[31][32].

Quelhas 4

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Esplanada da cantina do edifício Quelhas 4.

O edifício Quelhas 4 foi desenhado pelo arquiteto Gonçalo Byrne e inaugurado a 7 de novembro de 2005[26][30][33] e contém a cantina do Quelhas e gabinetes de docentes[32].

Quelhas 2

Em 1932, iniciaram-se as obras de construção de um novo edifício destinado à instalação do Museu Comercial. Concluído em 1935, acabou por ser ocupado pela Emissora Nacional de Radiodifusão (EN)[26], órgão de comunicação do regime salazarista, oficialmente inaugurado em agosto de 1935[34]. A EN foi a antecessora da Radiodifusão Portuguesa (RDP) e da Rádio e Televisão de Portugal (RTP).

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Edifício Quelhas 2, antigo edifício da Emissora Nacional.

Na madrugada de 25 de abril de 1974, por volta das três horas da manhã, um grupo de militares do Movimento das Forças Armadas, liderado pelos Capitães Luís Pimentel e Frederico Morais, ocupou a Emissora Nacional. Frederico Morais comunica ao posto de comando: "Daqui Maior de Lima Dezoito. Informo que ocupámos Tóquio sem qualquer incidente"[26][35][36][37].

No dia 25 de novembro de 1975, forças da polícia militar e do COPCON invadiram a Emissora Nacional como parte do Golpe de 25 de novembro. No jornal das 20:00 horas, foram feitos apelos à revolução em nome de Otelo Saraiva de Carvalho e do poder popular. O golpe acabou por fracassar e, no rescaldo deste evento, vários trabalhadores da EN foram suspensos ou dispensados por alegada participação nos acontecimentos [35][38].

Em 1997, o ISEG adquiriu o edifício que era ocupado pela Radiodifusão Portuguesa (antiga EN). Após obras de adaptação, o novo espaço começou a ser utilizado em 1999[26]. Atualmente o edifício Quelhas 2 contém: gabinetes de docentes do Departamento de Matemática, o Departamento de Recursos Humanos, o Departamento de Logística e Apoio Técnico, o Departamento de Serviços Financeiros, a Fundação Económicas e a Alumni Económicas[31][32][33].

Novo Quelhas

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Terraço do edifício Novo Quelhas.

No edifício Novo Quelhas encontram-se auditórios e um terraço.

Francesinhas 1

Inaugurado em 1995, neste edifício encontram-se: a receção, a secretaria das licenciaturas, a secretaria de mestrados e doutoramentos, o gabinete internacional de mobilidade, o Career Office, um bar, vários anfiteatros, salas de estudo e salas de reuniões.[26][31][32].

Francesinhas 2

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Edifícios Francesinhas 1 (lado esquerdo) e Francesinhas 2 (lado direito).

Inaugurado em 2000, este edifício contém: salas de aula, sala de informática, reprografia, secretaria e direção da AEISEG, cantina, um bar e a sala de convívio[26][31][32].

Biblioteca Francisco Pereira de Moura

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Biblioteca Francisco Pereira de Moura.

Inaugurada em 1998, a biblioteca foi nomeada em homenagem a Francisco Pereira de Moura, antigo professor catedrático do ISEG e responsável pela modernização do ensino de Economia em Portugal[26][39].

A Biblioteca Francisco Pereira de Moura alberga o maior acervo bibliográfico de Portugal nas áreas da Economia e Gestão[40] e é biblioteca depositária das publicações do Banco Mundial, sendo considerada a biblioteca universitária mais importante do país nestas áreas[41]. No campus do ISEG está também localizado um laboratório com 28 terminais Bloomberg, o maior da Península Ibérica[42]. Neste edifício encontram-se: revistas científicas e livros, salas de estudo e leitura, centros de informação e documentação, e núcleos de consulta de bases de dados[31][32].

Bento de Jesus Caraça

Adquirido em 1975[20], o edifício foi nomeado em homenagem a Bento de Jesus Caraça, antigo professor catedrático do ISEG e ativista contra o regime de Salazar[43]. Atualmente, o edifício Bento de Jesus Caraça contém: centro de informática, o Departamento de Economia, o Departamento de Gestão, o Departamento de Ciências Sociais, centros de investigação, o Instituto de Políticas Públicas (IPP), salas de reuniões, gabinetes de docentes e cantina[31][32].

Acreditações e Afiliações

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Perspectiva

O ISEG é membro de diversas instituições internacionais e detém acreditações de renome nas áreas de Economia, Gestão e Finanças, refletindo a sua participação ativa em redes globais de ensino superior e de desenvolvimento profissional. Abaixo estão listadas as suas principais acreditações e afiliações:

  • AACSB - Association to Advance Collegiate Schools of Business Accreditation[44].
  • EQUIS – EFMD Quality Improvement System[45].
  • AMBA – Association of MBAs[46].
  • RICS - Royal Institution of Chartered Surveyors[47].
  • PMI – Project Management Institute[48].
  • Institute and Faculty of Actuaries[49].
  • EFMD - European Foundation for Management Development[50].
  • PRME - Principles for Responsible Management Education[51].
  • GRLI - Globally Responsible Leadership Initiative.[52].
  • CFA University Affiliation Program[53].
  • EIASM - European Institute for Advanced Studies in Management[54].
  • ARPM - Advanced Risk and Portfolio Management[55].
  • GARP – Global Association of Risk Professionals[56].
  • CAIA - Chartered Alternative Investment Analyst Association[57].
  • HERMES – Higher Education Network[58].
  • MOC Affiliate Network – Microeconomics of Competition Affiliate Network[59].
  • GRACE[60].
  • SDG - Aliança Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.[61].
  • Age-Friendly University Global Network[62].
  • A3ES - Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior[63].

Rankings Internacionais

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Perspectiva

Rankings de escolas de gestão

Financial Times

Factos rápidos European Business Schools Ranking 2024 ...
Financial Times
European Business Schools Ranking 2024[64]
Europa 70.º
Portugal 5.º
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O jornal britânico Financial Times publica anualmente o "Financial Times - European Business School Rankings"[3], e segundo a sua metodologia[65], a classificação final de cada escola resulta da combinação das classificações obtidas em cinco rankings específicos:

  • MBA: 25% da classificação final.
  • EMBA: 25% da classificação final.
  • MiM: 25% da classificação final.
  • Executive Education Open Programmes: 12,5% da classificação final.
  • Executive Education Custom Programmes: 12,5% da classificação final.

Em 2024, o ISEG ficou classificado em 70.º lugar na Europa e em 5.º em Portugal[3].

Eduniversal

Factos rápidos Business Schools Ranking in Portugal 2024 ...
Eduniversal
Business Schools Ranking in Portugal 2024[66]
Palmas de Excelência 4 Palmas
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A Eduniversal Evaluation Agency[67], agência francesa especializada em ranking e rating de instituições de ensino superior a nível global, publica anualmente o "Eduniversal Business schools Ranking"[68]. De acordo com a sua metodologia[69][70]:

  • São selecionadas as 1000 melhores escolas de gestão a nível mundial.
  • A seguir, dentro de cada país, as escolas são classificadas em cinco níveis de "Palmes of Excellence" após uma avaliação baseada principalmente em critérios de internacionalização (acreditações, afiliações, rankings, parcerias, etc.).
  • Depois das escolas serem inseridas em "Palmes Leagues", estas são avaliadas por presidentes de outras escolas de gestão que fazem parte das 1000 instituições selecionadas anteriormente pela Eduniversal.
  • Com base na avaliação anterior, as faculdades são classificadas dentro da sua respetiva "Palme League".
  • Este ranking não compara escolas de países diferentes entre si, apenas compara dentro do próprio país.

Em 2024, o ISEG recebeu “4 Palmas de Excelência"[71].

Rankings por Área Científica

Shanghai Ranking

A ShanghaiRanking Consultancy é uma organização dedicada à investigação e consultoria na área do ensino superior sediada na China[72], sendo considerada uma das três principais entidades de rankings universitários a nível mundial[73]. Publica anualmente vários rankings, dos quais se destacam:

  • "Academic Ranking of World Universities" (ARWU)[74]: ranking que avalia e classifica as 1000 melhores universidades a nível global, e é considerado o mais confiável do mundo[75].
  • "Global Ranking of Academic Subjects" (GRAS)[76]: ranking que avalia e classifica as melhores universidades do mundo em 55 áreas científicas.
Factos rápidos Global Ranking of Academic Subjects 2024, Economics ...
Shanghai Ranking
Global Ranking of Academic Subjects 2024
Economics[77]
Mundo 101.º - 150.º
Portugal 1.º
Business Administration[78]
Mundo 201.º - 300.º
Portugal 2.º - 3.º
Management[79]
Mundo 151.º - 200.º
Portugal 1.º
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Segundo a metodologia do "Global Ranking of Academic Subjects (GRAS)"[80][81], são utilizados inquéritos e dados retirados da Web of Science e InCites para classificar as universidades com base em cinco indicadores:

  • World-Class Faculty: Este indicador inclui quatro métricas: professores laureados com prémios académicos internacionais definidos pelo ShanghaiRanking’s Academic Excellence Survey (Laureate)[82]; investigadores altamente citados (HCR); Chief Editors de revistas académicas internacionais (Editor); e professores que têm posições executivas e de liderança em organizações académicas internacionais definidas pelo ShanghaiRanking’s Academic Excellence Survey (Leadership)[82].
  • World-Class Output: Este indicador inclui duas métricas: número de publicações em conferências académicas ou jornais científicos de topo definidos pelo ShanghaiRanking’s Academic Excellence Survey (TJ)[82], e número de prémios notáveis recebidos por autores de uma instituição desde 1991 (Award), conforme definido pelo ShanghaiRanking’s Academic Excellence Survey[82].
  • High Quality Research: Número de artigos científicos publicados em jornais de alto impacto (Q1).
  • Research Impact: Impacto normalizado de citações.
  • International Collaboration: Grau de colaboração internacional.

Em 2024, a Universidade de Lisboa, da qual o ISEG faz parte, foi classificada em:

  • "Economics": 100.º - 150.º a nível mundial e 1º em Portugal[83].
  • "Business Administration": 201.º-300.º a nível mundial e 2.º - 3.º em Portugal[84].
  • "Management": 151.º - 200.º a nível mundial e 1.º em Portugal[85].

Quacquarelli Symonds (QS)

Factos rápidos World University Rankings by Subject 2024, Economics & Econometrics ...
Quacquarelli Symonds (QS)
World University Rankings by Subject 2024
Economics & Econometrics[86]
Mundo 301.º - 350.º
Portugal 2.º
Business & Management Studies[87]
Mundo 301.º - 350.º
Portugal 3.º
Accounting & Finance[88]
Mundo 301.º - 350.º
Portugal 3.º - 4.º
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A Quacquarelli Symonds (QS) é uma organização sediada no Reino Unido, especializada em dados e consultoria no ensino superior[89][90], sendo também considerada uma das três principais entidades de rankings universitários a nível mundial[73].

Publica  anualmente o "QS World University Rankings by Subject"[91] que avalia 55 disciplinas em cinco áreas científicas, e segundo a sua metodologia[92], são utilizados inquéritos e dados retirados da Elsevier Scopus, para classificar a performance das universidades em cinco indicadores:

  • Reputação Académica[93].
  • Reputação entre Empregadores[94].
  • Citações por Artigo Científico[95].
  • H-index[96].
  • Rede Internacional de Investigação (IRN)[97].

Em 2024, Universidade de Lisboa foi classificada em:

  • "Economics & Econometrics": 301.º - 350.º a nível mundial e 2.º em Portugal[98].
  • "Business & Management Studies": 301.º - 350.º a nível mundial e 3.º em Portugal[99].
  • "Accounting & Finance": 301.º - 350.º a nível mundial e 3.º - 4.º em Portugal[100].

Times Higher Education (THE)

O Times Higher Education (THE) é uma organização sediada no Reino Unido que se dedicada à investigação e consultoria na área do ensino superior[101][102]. É considerada uma das três principais entidades de rankings universitários a nível mundial[73], e publica anualmente o "THE World University Rankings by Subject"[103], que avalia universidades por área científica.

Factos rápidos World University Rankings by Subject 2024, Business and Economics ...
Times Higher Education (THE)
World University Rankings by Subject 2024
Business and Economics[104]
Mundo 301.º - 400.º
Portugal 2.º - 5.º
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Segundo a metodologia desse ranking[105][106][107], são utilizados inquéritos e dados retirados da Elsevier Scopus, para classificar a performance das universidades em 18 métricas distribuídas por cinco indicadores:

  • Teaching (the learning environment).
  • Research Environment.
  • Research Quality.
  • International Outlook.
  • Industry.

Em 2024, a Universidade de Lisboa ficou classificada em 301.º - 400.º a nível mundial e em 2.º - 5.º em Portugal na área de “Business & Economics”[108].

U.S. News & World Report

Factos rápidos Best Global Universities 2024-2025, Economics and Business ...
U.S. News & World Report
Best Global Universities 2024-2025
Economics and Business[109]
Mundo 262.º
Portugal 3.º
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O U.S. News & World Report é uma empresa de media sediada nos Estados Unidos da América[110], que, entre outras atividades, publica os rankings universitários mais usados por alunos do ensino secundário nos EUA[111].

Segundo a metodologia do "Best Global Universities Subject Rankings – Economics and Business"[112], são utilizados inquéritos e dados retirados da Clarivate e Web of Science, para classificar a performance das universidades em 11 indicadores, que avaliam a reputação regional e global, publicações, número e impacto de citações, colaboração internacional, e número e proporção de artigos altamente citados.

Em 2024-2025, a Universidade de Lisboa ficou classificada em 262.º a nível mundial, e em 3.º em Portugal na área de “Economics and Business”[113].

University Ranking by Academic Performance (URAP)

Factos rápidos Field Rankings 2023-2024, Economics ...
University Ranking by Academic Performance (URAP)
Field Rankings 2023-2024
Economics[114]
Mundo 204.º
Portugal 2.º
Business[115]
Mundo 163.º
Portugal 3.º
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A URAP é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2009 no Instituto de Informática da Middle East Technical University[116].

Esta organização publica anualmente o "University Ranking by Academic Performance (URAP) - Field Rankings"[117], e segundo a sua metodologia[118], são usados dados da Web of Science e InCites para avaliar seis indicadores de performance:

  • Artigos Científicos.
  • Citações.
  • Documentos Totais.
  • Impacto Total dos Artigos Científicos.
  • Impacto Total das Citações.
  • Colaboração Internacional.

Em 2024, a Universidade de Lisboa ficou classificada em:

  • "Economics": 204.º a nível mundial e 2.º em Portugal[119].
  • "Business": 163.º a nível mundial e 3.º em Portugal[120].

National Taiwan University (NTU) Rankings

Factos rápidos Rankings by subject 2024, Economics & Business ...
NTU Rankings
Rankings by subject 2024
Economics & Business[121]
Mundo 203.º
Portugal 2.º
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Os NTU Rankings, inicialmente publicados em 2007, são desenvolvidos pela Universidade Nacional de Taiwan, a principal universidade desse país[122].

Os "NTU Rankings by subject"[123] são publicados anualmente, e, segundo a sua metodologia[124], são retirados dados da Web of Science[125] para avaliar as universidades em oito indicadores:

  • Número de artigos científicos publicados nos últimos 11 anos.
  • Número de artigos científicos publicados no ano corrente.
  • Número de citações recebidas nos últimos 11 anos.
  • Número de citações recebidas nos últimos dois anos.
  • Número de citações médias recebidas nos últimos 11 anos.
  • H-index dos últimos dois anos.
  • Número de artigos científicos altamente citados nos últimos 11 anos.
  • Número de artigos científicos em jornais de alto impacto nos últimos dois anos.

Em 2024, a Universidade de Lisboa ficou classificada em 203.º a nível mundial e em 2.º em Portugal na área de “Economics & Business”[126].

SCImago Institutions Rankings

Factos rápidos Rankings by Subject Areas 2024, Economics, Econometrics and Finance ...
SCImago Institutions Rankings
Rankings by Subject Areas 2024
Economics, Econometrics and Finance[127]
Mundo 161.º
Portugal 1.º
Business, Management and Accounting[128]
Mundo 104.º
Portugal 1.º
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O SCImago é um grupo de investigação formado pelo Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) e pelas Universidades de Granada, Extremadura, Carlos III de Madrid e Alcalá de Henares[129].

Esta organização publica anualmente o SCImago Institutions Ranking (SIR) e, segundo a sua metodologia[130], utiliza dados retirados da Scopus, PATSTAT, Google, Semrush, Unpaywall, PlumX Metrics, Mendeley, e Overton para avaliar as universidades em 20 indicadores distribuídos por três fatores:

  • Fator de Investigação: 11 indicadores que avaliam a performance, produtividade e qualidade da investigação científica, colaboração internacional, e documentos em open access.
  • Fator de Inovação: três indicadores que avaliam o número de patentes e a investigação científica citada em patentes.
  • Fator de Sociedade: seis indicadores que avaliam o impacto na sociedade medido pela visibilidade na web, documentos relacionados com os objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pela ONU, impacto em políticas públicas, e proporção de autoras de artigos científicos do sexo feminino numa instituição.

Em 2024, a Universidade de Lisboa ficou classificada em:

  • "Economics, Econometrics and Finance": 161.º a nível mundial e 1.º em Portugal[131].
  • "Business, Management and Accounting": 104.º a nível mundial e 1.º em Portugal[132].

Rankings de Mestrado e de Educação Executiva

Financial Times

Factos rápidos Business School Rankings, Masters in Finance pre-experience 2024 ...
Financial Times
Business School Rankings
Masters in Finance pre-experience 2024[133]
Mundo 30.º
Portugal 3.º
Executive Education Open 2024[134]
Mundo 57.º
Portugal 4.º
Executive Education Custom 2024[135]
Mundo 39.º
Portugal 3.º
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O Financial Times também elabora rankings de MBAs, MBAs online, MBAs executivos (EMBA)[136], educação executiva[137], mestrados em Finanças[138], e mestrados em Gestão[139], cada um com metodologias diferentes[140][141][142][143][144][145].

As classificações do ISEG são:

  • "Masters in Finance pre-experience - 2024": 30.º a nível mundial e 3.º em Portugal[146].
  • "Executive Education Open - 2024": 57.º a nível mundial e 4.º em Portugal[147].
  • "Executive Education Custom - 2024": 39.º a nível mundial e 3.º em Portugal[148].

Eduniversal

Factos rápidos Best Masters & MBAs Rankings 2024, Insurance and Actuarial Sciences ...
Eduniversal
Best Masters & MBAs Rankings 2024
Insurance and Actuarial Sciences[149]
Mundo 10.º
Portugal 1.º
Real Estate Management[150]
Mundo 33.º
Portugal 2.º
Supply Chain and Logistics[151]
Mundo 42.º
Portugal 2.º
Entrepreneurship[152]
Mundo 46.º
Portugal 4.º
General Management[153]
Europa Ocidental 13.º
Portugal 3.º
Information Systems Management[154]
Europa Ocidental 16.º
Portugal 3.º
Data analytics[155]
Europa Ocidental 18.º | 25.º
Portugal 3.º | 4.º
Economics[156]
Europa Ocidental 24.º
Portugal 3.º
Financial Markets[157]
Europa Ocidental 27.º
Portugal 2.º
Marketing[158]
Europa Ocidental 29.º
Portugal 4.º
Accounting[159]
Europa Ocidental 39.º
Portugal 4.º
Executive MBA[160]
Europa Ocidental 50.º
Portugal 2.º
Corporate Finance[161]
Europa Ocidental 56.º
Portugal 5.º
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A Eduniversal Evaluation Agency também publica anualmente o "Eduniversal Best Master & MBAs Ranking"[162], que avalia mestrados e MBAs em 56 áreas por regiões geográficas ou a nível global.

Segundo a metodologia destes rankings[163], são utilizados inquéritos para avaliar 3 indicadores:

  • Reputação do programa.
  • Salário do 1º emprego.
  • Satisfação dos estudantes.

Em 2024, as classificações do ISEG foram:

  • "Insurance and Actuarial Sciences": 10.º a nível mundial e 1.º em Portugal[164].
  • "Real Estate Management": 33.º a nível mundial e 2.º em Portugal[165].
  • "Supply Chain and Logistics": 42.º a nível mundial e 2.º em Portugal[166].
  • "Entrepreneurship": 46.º a nível mundial e 4.º em Portugal[167].
  • "General Management": 13.º a nível europeu e 3.º em Portugal[168].
  • "Information Systems Management": 16.º a nível europeu e 3.º em Portugal[169].
  • "Data analytics": 18.º a nível europeu e 3.º em Portugal[170].
  • "Data analytics": 25.º a nível europeu e 4.º em Portugal[170].
  • "Economics": 24.º a nível europeu e 3.º em Portugal[171].
  • "Financial Markets": 27.º a nível europeu e 2.º em Portugal[172].
  • "Marketing": 29.º a nível europeu e 4.º em Portugal[173].
  • "Accounting": 39.º a nível europeu e 4.º em Portugal[174].
  • "Executive MBA": 50.º a nível europeu e 2.º em Portugal[175].
  • "Corporate Finance": 56.º a nível europeu e 5.º em Portugal[176].

Parcerias Académicas

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Perspectiva

O ISEG tem parcerias de intercâmbio[177] com algumas das melhores universidades do mundo nas áreas da Economia e Gestão, das quais se destacam:

Investigação

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Perspectiva

ISEG Research

O ISEG Research é a unidade de investigação e desenvolvimento do ISEG, e nasceu da fusão do REM – Research in Economics and Management e CSG – Research in Social Sciences and Management[178].

O REM é um consórcio estabelecido em 2017 e integra dois centros de investigação nas áreas da Economia e Matemática[179]:

  • UECE Unidade de Estudos sobre Complexidade e Economia[180].
  • CEMAPRE – Centro de Matemática Aplicada à Previsão e Decisão Económica[181].

O CSG é um consórcio criado em 2013 que reúne quatro centros de investigação especializados em Sociologia Económica, História Económica, Estudos de Desenvolvimento, e Gestão[179]:

  • ADVANCE – Centro de Investigação Avançada em Gestão do ISEG[182].
  • CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento[183].
  • GHES – Gabinete de História Económica e Social[184].
  • SOCIUS – Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações[185].

O ISEG Research tem quatro laboratórios[178]:

O ISEG Research tem 10 grupos de investigação[178]:

  • Ciência dos Dados, Tecnologias e Inovação;
  • Estudos de Desenvolvimento e Transições Sustentáveis;
  • Econometria e Estatística;
  • Sociologia Económica, Organizações e Trabalho;
  • Finanças e Contabilidade;
  • História e Futuros da Economia;
  • Macroeconomia;
  • Métodos e Modelos Matemáticos;
  • Microeconomia;
  • Estratégia e Marketing.

A Universidade de Stanford, em conjunto com Elsevier, publica anualmente o ranking "Top 2% Scientists"[191], que divulga, com base em dados da Scopus, a lista dos cientistas que estão entre os melhores 2% em 22 áreas científicas e 174 subáreas[192]. Em 2024, seis investigadores do ISEG integraram esta lista[193].

Unidades de Prestação de Serviços

O ISEG tem também três unidades de prestação de serviços[179]:

  • CEGE – Centro de Estudos de Gestão[194].
  • CISEP – Centro de Investigação sobre Economia Portuguesa[195].
  • CIRIUS – Centro de Investigações Regionais e Urbanas[196].

Estas unidades realizam projetos de investigação, seminários e conferências, promovem ações de formação avançada e prestam serviços de consultoria a entidades públicas e privadas[194][197][198].

Instituto de Políticas Públicas (IPP)

O Institute of Public Policy – Lisbon (IPP)[199] é um think tank académico, apartidário e independente, cujo objetivo é melhorar o debate e análise de políticas públicas em Portugal e na Europa através da produção e partilha de investigação relevante. O IPP é constituído por membros de várias universidades e instituições, e centra o seu trabalho em quatro áreas[200]:

  • Alterações climáticas e transição digital.
  • Finanças públicas e boa governação.
  • Democracia e transparência.
  • Políticas sociais.

O IPP tem o ISEG como parceiro de projeto[201] e está sediado num dos edifícios desta faculdade[202].

Conferências Académicas

O ISEG, em colaboração com os seus centros de investigação, é responsável pela criação e organização de conferências académicas internacionais nas áreas de Economia, Gestão e Finanças, incluindo:

  • UECE Conference on Economic and Financial Adjustments (EFA)[203][204].
  • The Lisbon Meetings in Game Theory and Applications[205][206].
  • LESE - Lisbon Economics and Statistics of Education Conference[207].
  • Encontro Anual do European Journal of Management Studies (EJMS)[208][209].
  • Conferência Internacional em Gestão de Recursos Humanos[210][211].

Além disso, o ISEG acolhe regularmente conferências nacionais e internacionais, reforçando a sua ligação à comunidade científica global e promovendo o debate sobre temas atuais nas áreas da Economia, Gestão e Finanças. Nos últimos anos, destacaram-se[212]:

  • Conferência EAJ’24 (European Actuarial Journal Conference 2024)[213][214].
  • EMAC (European Marketing Academy) Regional Conference 2024[215].
  • European Financial Management Association (EFMA) 2024 Annual Meeting[216][217].
  • CEPR Public Economics Annual Symposium 2024[218][219].
  • 49ª Conferência Anual da European International Business Academy (EIBA)[220][221].
  • EADI CEsA Lisbon Conference 2023: Towards New Rhythms of Development[222][223][224].
  • Iberometrics 2023[225][226].
  • 13ª Conferência Internacional New Directions in Management Accounting[227][228].
  • INFER 2021, 23rd Annual Conference[229][230].

Publicações

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Perspectiva

O ISEG destaca-se como líder nacional na produção científica em Economia e Gestão, com a gestão de duas revistas científicas internacionais e uma publicação mensal[231].

Portuguese Economic Journal

O Portuguese Economic Journal (PEJ)[232] é uma revista científica internacional, peer-reviewed, de caráter generalista, que publica artigos científicos em qualquer área das ciências económicas. A publicação é feita pela Springer Nature[232][233], e está no top 25% das revistas com maior fator de impacto na área de Economia na base de dados bibliográfica Web of Science[234].

Criado em 2002, a referência geográfica no nome do jornal indica apenas que o PEJ foi fundado por académicos portugueses, sendo que, no processo de admissão, não são favorecidos tópicos ou autores ligados a Portugal[235]. As estatísticas de publicação são as seguintes: 60% dos artigos são de autoria de académicos sem relação com Portugal; 20% dos autores pertencem a instituições portuguesas; 10% dos autores são portugueses na diáspora; 5% dos autores e 8% dos artigos publicados estão ligados ao ISEG[233].

European Journal of Management Studies

O European Journal of Management Studies (EJMS) é uma revista científica internacional, peer-reviewed, em formato open-access e de caráter generalista, que publica artigos científicos em todas as áreas da Gestão[236]. A publicação é feita pela Emerald Publishing.

A revista tem origem em 1993, quando foi criada com o nome "Estudos de Gestão". Em 2005, passou a chamar-se Portuguese Journal of Management Studies, e em 2015, foi relançada com o nome atual, European Journal of Management Studies[236].

Barómetro da Conjuntura Económica CIP/ISEG

O "Barómetro da Conjuntura Económica CIP/ISEG"[237] é um relatório elaborado mensalmente por membros do Centro de Investigação Sobre a Economia Portuguesa (CISEP) do ISEG, com o apoio da Confederação Empresarial de Portugal (CIP). O seu objetivo é avaliar a evolução da conjuntura económica de Portugal através da publicação de uma síntese de conjuntura, de um índice de confiança económica e de uma síntese estatística da economia[238].

Observatório Género, Trabalho e Poder

O Observatório Género, Trabalho e Poder foi criado no âmbito do Policy Lab do ISEG Research com o objetivo de impulsionar a investigação e disponibilização regular de informação sobre estes temas. A sua missão é promover a participação plena e igualitária de mulheres e homens na esfera pública e privada, incentivar a realização integral da cidadania, e contribuir para o avanço da justiça social e desenvolvimento sustentável da sociedade portuguesa[239].

O Observatório disponibilizará anualmente as seguintes publicações[239]:

  • Barómetro do Equilíbrio de Mulheres e Homens nos Órgãos de Gestão (WoBómetro)
  • Barómetro do Diferencial Remuneratório entre Homens e Mulheres (Gender Pay Gap)[240];
  • Barómetro da Participação Laboral de Mulheres e Homens[241];
  • Barómetro da Participação de Mulheres e Homens no Trabalho de Cuidado.

Vida estudantil

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Perspectiva

Associações e Clubes de Estudantes

O ISEG oferece diversos clubes e associações, proporcionando aos estudantes a oportunidade de explorar interesses e desenvolver competências. Entre eles, incluem-se:

  • AEISEG - Associação de Estudantes do ISEG[242].
  • AEISEC[243].
  • ISEG Junior Business Consulting[244].
  • LIS - Lisbon Investment Society[245];
  • Tuna Económicas[246][247];
  • ISEG Business Club[248];
  • MAIS[249][250];
  • SDUL - Sociedade de Debates da Universidade de Lisboa[251][252];
  • ISEG Junior Talent Recruitment[253];
  • ISEG YES - Young Economics Society[254][255];
  • ISEG GAMA[256];
  • ISEG Actuarial Science Club[257].
  • ISEG Thirst Project[258];
  • YAP ISEG - Youth Association for Politics at ISEG[259];
  • Future Founders[260];
  • Núcleo de Estudantes Liberais do ISEG[261];
  • Núcleo de Estudantes Católicos ISEG[262];
  • Missão País ISEG[263].

Atividades

O ISEG organiza uma vasta gama de atividades e eventos ao longo do ano, proporcionando aos estudantes e à comunidade académica oportunidades de enriquecimento cultural e intelectual. Entre os tipos de eventos mais marcantes, destacam-se:

  • Concertos e exposições de arte[264];
  • Lançamentos e apresentações de livros[265];
  • Cursos e workshops[266];
  • Eventos de carreira[267];
  • Palestras, debates e apresentações[268];
  • Seminários e conferências[212].

Serviços e Parceiros de Carreira

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Perspectiva

Serviços de Carreira

O ISEG Career Services [269] oferece apoio aos estudantes e alumni no desenvolvimento das suas carreiras profissionais através de vários serviços e eventos[267], dos quais de destacam:

  • Orientação de carreira;
  • Feedback do CV e cartas de motivação;
  • Feedback do perfil de LinkedIn;
  • Preparação para entrevistas;
  • Alumni Career Advisory (2-5 anos);
  • Acesso a plataformas de emprego como o ISEG Career Hub, GoinGlobal, Highered e Talent Portugal;
  • Eventos de recrutamento no campus, como o ISEG Career Forum[270], eventos de networking, speed interviews, career talks, case competitions e workshops;
  • Eventos de recrutamento fora do campus, como open days, job shadowing, career days, e business breakfasts/lunches/cocktails.

Em 2024, o Financial Times classificou os serviços de carreira do ISEG em 34.º lugar a nível mundial e em 2.º em Portugal no ranking "Masters in Finance pre-experience 2024"[138].

Parceiros de Carreira

Os ISEG Career Partners são empresas interessadas em recrutar alunos do ISEG e que, em parceria com o ISEG Career Services, promovem a empregabilidade dos estudantes através de eventos de carreira, intervenção em unidades curriculares e projetos de desenvolvimento de competências. Estas empresas adquirem o estatuto de ISEG Career Partners ao assinarem contratos de parceria com a escola[271].

Atualmente, os parceiros incluem[272]: Caixa Geral de Depósitos, Deloitte, EY, Jerónimo Martins, KPMG, PwC, Santander, BNP Paribas, Essity, Grupo Ageas Portugal, Neyond, Cofidis, Airbus, BDO Portugal, Fidelidade, Forvis Mazars, GALP, L’oréal, Mercer Portugal, NTT Data Portugal, Oniverse, Philip Moris, Prime Group, Vodafone, Worten, Brisa, Kaisen Gaming.

Fundação Económicas

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Perspectiva

A "Fundação Económicas", criada em 1997[273], tem como objetivos[274]:

  • Aproximar o ISEG à sociedade civil, especialmente ao setor empresarial;
  • Realizar, promover e patrocinar ações de investigação científica, inovação e desenvolvimento de estudos nas áreas de Economia, Finanças e Gestão, de forma independente ou com parceiros nacionais e internacionais;
  • Contribuir para o desenvolvimento académico e científico do ISEG.

Para alcançar estes objetivos, a fundação desenvolve várias atividades, tais como[274]:

  • Apoiar e divulgar projetos e resultados de investigação científica, como por exemplo, através da publicação de livros da “Coleção Económicas”[275].
  • Reconhecer estudantes, investigadores e gestores com bolsas e prémios;
  • Angariar fundos para apoiar a investigação científica e ensino em Economia, Finanças e Gestão;
  • Facilitar o intercâmbio de informações, estudos, experiências e recursos humanos entre instituições de ensino, investigação e o setor empresarial;
  • Organizar eventos públicos sobre temas de relevância económica e empresarial;
  • Financiar atividades de instituições públicas que se dediquem ao ensino e à investigação científica;
  • Fomentar a ligação entre a investigação e a prática empresarial, promovendo também a cooperação com países de língua oficial portuguesa e, se necessário, participar no capital social ou património de entidades com esses objetivos.

Rede de Alumni

A "Alumni Económicas - Associação dos Antigos Alunos do ISEG" foi criada em 1991 e é a maior associação de ex-alunos de Economia e Gestão de Portugal[276]. Em 2024, o Financial Times classificou a rede de alumni do ISEG em 31.º lugar a nível mundial e em 1º em Portugal no ranking "Masters in Finance pre-experience 2024"[138].

A Alumni Económicas tem como objetivos[277]:

  • Desenvolver e reforçar as relações de solidariedade entre antigos alunos ao ISEG e instituições associadas;
  • Contribuir para o prestígio e desenvolvimento do ISEG como referência no ensino e investigação em Economia, Gestão e Finanças;
  • Colaborar com o ISEG, promovendo a relação dos antigos alunos com a escola, incentivando a análise conjunta de desafios e a procura de soluções, incluindo o apoio financeiro a atividades e projetos relevantes, e promoção da sua interação com o meio económico e social;
  • Promover a formação contínua dos antigos alunos, incentivando a sua participação em eventos, seminários e cursos organizados pelo ISEG;
  • Dinamizar a organização de encontros periódicos de antigos alunos de cada curso;
  • Realizar periodicamente um diretório com os dados pessoais e profissionais dos antigos alunos.

Alumni Notáveis

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Perspectiva

Setor Privado e Empresarial

Política e Setor Público

Governadores do Banco de Portugal

Dos quinze governadores que o Banco de Portugal já teve[411], seis são alumni do ISEG, incluindo cinco dos oito governadores nomeados desde o início da Terceira República Portuguesa:

Primeiros-ministros e Presidentes da República Portuguesa

Ministros das Finanças de Portugal

Dos 28 Ministros das Finanças da Terceira República Portuguesa, 15 são alumni do ISEG:

Outros Ministros de Portugal

Fundadores de Partidos Políticos presentes na Assembleia da República

Outros

Academia e Investigação

Cultura e Media

Condecorações

A 7 de fevereiro de 1987, o então Instituto Superior de Economia (atual ISEG) foi distinguido como Membro-Honorário da Ordem da Instrução Pública.[581]

A 23 de maio de 2011 o Instituto Superior de Economia e Gestão foi distinguido como Membro-Honorário da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico[581].

Referências

Ligações externas

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