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instituto enquadrado na Universidade de Lisboa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) MHSE ou ISEG - Lisbon School of Economics and Management, é a faculdade de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa. Fundado oficialmente a 23 de maio de 1911, é a faculdade mais antiga de Portugal nestas áreas.
Instituto Superior de Economia e Gestão | |
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ISEG - Lisbon School of Economics and Management | |
ISEG | |
Lema | Open minds, grab the future |
Nomes anteriores | Instituto Superior de Comércio (1911) • Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (1930) • Instituto Superior de Economia (1972) |
Fundação | 23 de maio de 1911 (113 anos) |
Instituição mãe | Universidade de Lisboa |
Tipo de instituição | Pública Universitária |
Localização | Lisboa, Portugal |
Presidente | João Duque |
Docentes | 266[1] |
Total de estudantes | 5288[1] |
Campus | Urbano |
Cores | Vermelho e branco |
Afiliações | AACSB • EQUIS • AMBA |
Página oficial | iseg.ulisboa.pt |
Atualmente, o ISEG é uma das principais escolas de Economia e Gestão em Portugal, destacando-se pela qualidade da sua investigação e pelo sucesso dos seus alumni. O ISEG possui a acreditação "triple crown" (AACSB, EQUIS e AMBA) uma distinção atribuída a menos de 1% das escolas de Gestão a nível mundial[2], e está classificado como a 70.ª melhor escola de negócios da Europa[3] e a 47.ª melhor escola de formação executiva do mundo[4] segundo o Financial Times.
Em 2022, o ISEG contava com cerca de 266 docentes e 5.288 estudantes de 78 nacionalidades[5], distribuídos da seguinte forma:
A origem do Instituto Superior de Economia e Gestão remonta à Aula do Comércio[6][7], criada em 1759 por ordem do Marquês de Pombal[8]. Esta oferecia um curso de nível secundário destinado à formação de pessoal para tarefas técnicas nas atividades comerciais. Foi a quinta escola de comércio no mundo e a primeira instituição pública de ensino técnico comercial[9][10].
Em 1844, a Aula do Comércio foi transformada na Escola de Comércio (ou Secção Comercial do Liceu de Lisboa)[11] e em 1869 foi integrada no Instituto Industrial de Lisboa, passando então a denominar-se Instituto Industrial e Comercial de Lisboa[12].
A 23 de maio de 1911, o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa foi dividido em duas escolas superiores: o Instituto Superior Técnico e o Instituto Superior de Comércio[13]. O Instituto Superior de Comércio iniciou o seu funcionamento em 1913, lecionando três cursos de nível superior: o curso Aduaneiro, o curso Consular e o curso de Comércio[14]. Em 1915, foi introduzido o curso de Finanças[15].
Em 1930 o Instituto Superior de Comércio foi integrado na Universidade Técnica de Lisboa, passando a denominar-se Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras[16][17].
Em 1949, houve uma profunda alteração dos planos de estudos, substituindo-se os cursos Aduaneiro, Consular, de Comércio e de Finanças pelos cursos de licenciatura em Economia e em Finanças. No seguimento da mesma reforma, foi estabelecida uma especialização entre o grau de doutor em Economia e o grau de doutor em Finanças, conferidos após provas públicas de defesa de uma dissertação e de exame sobre matérias sorteadas entre temas anunciados pelo instituto[15][18].
Em 1972, o Instituto mudou a sua designação para Instituto Superior de Economia como parte de uma nova reforma dos planos de estudos. O curso de licenciatura em Finanças foi substituído pelo curso de licenciatura em Organização e Gestão de Empresas, que, a partir de 1986, passou a ser designado por curso de licenciatura em Gestão[15][19][20].
Em 1979, iniciou-se o ensino de pós-graduação, com o curso de Métodos Matemáticos para Economia e Gestão de Empresas, e, em 1981, iniciou-se o ensino de mestrado, com o curso de mestrado em Economia, sendo que durante as décadas seguintes, a oferta formativa de foi sendo consistentemente alargada[15][21].
Em 1989, na sequência da aprovação da Lei de Autonomia Universitária, os estatutos da Universidade Técnica de Lisboa alteraram a denominação do Instituto Superior de Economia para Instituto Superior de Economia e Gestão[15][22].
Em 2013, o ISEG foi integrado na nova Universidade de Lisboa, resultante da fusão da anterior Universidade de Lisboa com a Universidade Técnica de Lisboa[15][23].
O campus do ISEG, também conhecido como Campus do Quelhas da Universidade de Lisboa[24], situa-se na freguesia da Estrela, entre o bairro da Madragoa e a Assembleia da República, numa área que é considerada um dos centros históricos e culturais da cidade de Lisboa[25]. O campus é composto por 8 edifícios:
Devido às perseguições religiosas aos católicos promovidas por Henrique VIII durante a Reforma Protestante, os membros da Ordem de Santa Brígida foram forçados a abandonar Inglaterra em 1539. Inicialmente, partiram para Flandres, mas, após serem continuamente perseguidos em territórios flamengos e franceses, acabaram por se refugiar em Portugal em 1594[26][27].
Em 1599/1600, Isabel de Azevedo, uma nobre portuguesa, ofereceu-lhes alojamento em parte da sua própria habitação, que mais tarde lhes foi deixada em testamento. Em 1603, o papa Clemente VIII autorizou oficialmente os membros da Ordem de Santa Brígida a estabelecerem o seu cenóbio na parte da casa que lhes havia sido oferecida.[26].
A 17 de agosto de 1651, o edifício foi totalmente destruído por um grande incêndio. Em outubro desse ano começa a reconstrução, que é concluída a 6 de outubro de 1655. As descrições indicam que o edifício foi construído de novo na totalidade, embora não seja claro se foram aproveitados elementos construtivos do edifício anterior[26].
O Terramoto de 1 de novembro de 1755 causou graves danos ao edifício, embora menos severos do que os provocados pelo incêndio de 1651. O sismo provocou a destruição total ou parcial dos principais aposentos. A reconstrução foi iniciada e por volta de 1760 as obras estavam praticamente concluídas[26].
A irmãs de Santa Brígida não foram afetadas pelas duas primeiras Invasões Francesas de 1807 e 1808. No entanto, temendo a Terceira Invasão, em 1809 a abadessa decidiu partir para Inglaterra levando com ela a maioria das freiras. Algumas irmãs optaram por permanecer em Lisboa e, devido à requisição do edifício pelo exército inglês, viram-se obrigadas a permanecer no Convento de Nossa Senhora do Bom Sucesso até 1812[26].
Incentivadas pelo crescente contexto anticlerical em Portugal e pelo ambiente favorável às ordens religiosas que se vivia nessa altura em Inglaterra[28], as últimas freiras da Ordem de Santa Brígida em Portugal regressaram à sua pátria a 27 de agosto de 1861[26].
Os jesuítas instalaram-se no Convento de Santa Brígida por volta de 1864/1865, após o padre Francisco Xavier Fulconis, responsável pela Missão Portuguesa da Companhia de Jesus, ter escolhido o local para ser a sede da Companhia. A formalização da posse do edifício ocorreu mais tarde, a 3 de março de 1869[26].
Antes dessa instalação, o padre Fulconis solicitou à madre geral das Congregação das Irmãs de Santa Doroteia que enviasse religiosas a Lisboa para fundar um colégio feminino. Após assumirem a posse do convento, os jesuítas realizaram obras para dividir o espaço em duas partes autónomas. Eles ocuparam uma das partes e cederam a outra às freiras de Santa Doroteia. As irmãs, vindas de Génova, chegaram a Lisboa a 16 de junho de 1866 e fixaram-se no convento a 7 de julho do mesmo ano, onde fundaram o Colégio Jesus Maria José[26].
De 1864 até 1907, o convento sofreu várias obras de reparação e expansão[26].
A 3 de outubro de 1910 foi assinado um decreto, publicado no Diário do Governo nº 221 do dia seguinte, que dissolvia a comunidade jesuíta instalada no edifício do Quelhas. Durante a Implantação da República, a 5 de outubro de 1910, o Quelhas tornou-se num dos principais focos de conflito, com milícias armadas a dispararem continuamente contra o edifício jesuíta[26].
As Irmãs Doroteias foram retiradas do seu edifício na noite do dia 7 para 8 de outubro e obrigadas a regressar aos seus países de origem, encerrando-se assim o Colégio Jesus Maria José. O decreto de 8 de outubro de 1910 determinou a expulsão dos padres da Companhia de Jesus de Portugal e a transferência automática dos seus bens para o Estado[26][29].
A 29 de dezembro de 1910, foi inaugurado o Museu da Revolução no edifício da antiga enfermaria do Colégio de Jesus Maria José, que viria a ser destruído a 21 de outubro de 1913 durante a tentativa de golpe monárquico liderado por João de Azevedo Coutinho, evento que ficou conhecido como a Primeira Outubrada[26].
A 23 de maio de 1911, é fundado o Instituto Superior de Comércio. Pelo decreto do dia 29 de novembro de 1912[26], o edifício do Quelhas é arrendado para a instalação do curso secundário e superior de comércio, e inicia o seu funcionamento no ano letivo 1913/1914[14].
Ao longo dos anos foram feitas várias obras no edifício do Quelhas, com especial destaque para as décadas de 1960 e 1970. Em 2001/2002, começaram obras significativas de reabilitação no antigo espaço jesuíta, e as novas instalações foram inauguradas a 7 de novembro de 2005[26][30]. Atualmente, o edifício Quelhas 6 contém[31][32]:
O edifício Quelhas 4, foi desenhado pelo arquiteto Gonçalo Byrne e inaugurado a 7 de novembro de 2005[26][30][33] e contém[32]:
Em 1932, iniciaram-se as obras de construção de um novo edifício destinado à instalação do Museu Comercial. Concluído em 1935, acabou por ser ocupado pela Emissora Nacional de Radiodifusão (EN)[26], órgão de comunicação do regime salazarista, oficialmente inaugurado em agosto de 1935[34]. A EN foi a antecessora da Radiodifusão Portuguesa (RDP) e da Rádio e Televisão de Portugal (RTP).
Na madrugada de 25 de abril de 1974, por volta das três horas da manhã, um grupo de militares do Movimento das Forças Armadas, liderado pelos Capitães Luís Pimentel e Frederico Morais, ocupou a Emissora Nacional. Frederico Morais comunica ao posto de comando: "Daqui Maior de Lima Dezoito. Informo que ocupámos Tóquio sem qualquer incidente"[26][35][36][37].
No dia 25 de novembro de 1975, forças da polícia militar e do COPCON invadiram a Emissora Nacional como parte do Golpe de 25 de novembro. No jornal das 20:00 horas, foram feitos apelos à revolução em nome de Otelo Saraiva de Carvalho e do poder popular. O golpe acabou por fracassar e, no rescaldo deste evento, vários trabalhadores da EN foram suspensos ou dispensados por alegada participação nos acontecimentos [35][38].
Em 1997, o ISEG adquiriu o edifício que era ocupado pela Radiodifusão Portuguesa (antiga EN). Após obras de adaptação, o novo espaço começou a ser utilizado em 1999[26]. Atualmente o edifício Quelhas 2 contém[31][32][33]:
No edifício Novo Quelhas, estão localizados:
Inaugurado em 1995, neste edifício encontram-se[26][31][32]:
Inaugurado em 2000, neste edifício estão localizados[26][31][32]:
Inaugurada em 1998, a biblioteca foi nomeada em homenagem a Francisco Pereira de Moura, antigo professor catedrático do ISEG e responsável pela modernização do ensino de Economia em Portugal[26][39].
A Biblioteca Francisco Pereira de Moura alberga o maior acervo bibliográfico de Portugal nas áreas da Economia e Gestão[40] e é biblioteca depositária das publicações do Banco Mundial, sendo considerada a biblioteca universitária mais importante do país nestas áreas[41]. No campus do ISEG está também localizado um laboratório com 28 terminais Bloomberg, o maior da Península Ibérica[42]. Neste edifício encontram-se[31][32]:
Adquirido em 1975[20], o edifício foi nomeado em homenagem a Bento de Jesus Caraça, antigo professor catedrático do ISEG e ativista contra o regime de Salazar[43]. Atualmente, o edifício Bento de Jesus Caraça contém[31][32]:
O ISEG é membro de diversas instituições internacionais e detém acreditações de renome nas áreas de Economia, Gestão e Finanças, refletindo a sua participação ativa em redes globais de ensino superior e de desenvolvimento profissional. Abaixo estão listadas as suas principais acreditações e afiliações:
European Business Schools Ranking 2024[64] | |
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Europa | 70.º |
Portugal | 5.º |
O jornal britânico Financial Times publica anualmente o "Financial Times - European Business School Rankings"[3], e segundo a sua metodologia[65], a classificação final de cada escola resulta da combinação das classificações obtidas em cinco rankings específicos:
Em 2024, o ISEG ficou classificado em 70.º lugar na Europa e em 5.º em Portugal[3].
Business Schools Ranking in Portugal 2024[66] | |
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Palmas de Excelência | 4 Palmas |
A Eduniversal Evaluation Agency[67], agência francesa especializada em ranking e rating de instituições de ensino superior a nível global, publica anualmente o "Eduniversal Business schools Ranking"[68]. De acordo com a sua metodologia[69][70]:
Em 2024, o ISEG recebeu “4 Palmas de Excelência"[71].
A ShanghaiRanking Consultancy é uma organização dedicada à investigação e consultoria na área do ensino superior sediada na China[72], sendo considerada uma das três principais entidades de rankings universitários a nível mundial[73]. Publica anualmente vários rankings, dos quais se destacam:
Segundo a metodologia do "Global Ranking of Academic Subjects (GRAS)"[80][81], são utilizados inquéritos e dados retirados da Web of Science e InCites para classificar as universidades com base em cinco indicadores:
Em 2024, a Universidade de Lisboa, da qual o ISEG faz parte, foi classificada em:
A Quacquarelli Symonds (QS) é uma organização sediada no Reino Unido, especializada em dados e consultoria no ensino superior[89][90], sendo também considerada uma das três principais entidades de rankings universitários a nível mundial[73].
Publica anualmente o "QS World University Rankings by Subject"[91] que avalia 55 disciplinas em cinco áreas científicas, e segundo a sua metodologia[92], são utilizados inquéritos e dados retirados da Elsevier Scopus, para classificar a performance das universidades em cinco indicadores:
Em 2024, Universidade de Lisboa foi classificada em:
O Times Higher Education (THE) é uma organização sediada no Reino Unido que se dedicada à investigação e consultoria na área do ensino superior[101][102]. É considerada uma das três principais entidades de rankings universitários a nível mundial[73], e publica anualmente o "THE World University Rankings by Subject"[103], que avalia universidades por área científica.
World University Rankings by Subject 2024 | |
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Business and Economics[104] | |
Mundo | 301.º - 400.º |
Portugal | 2.º - 5.º |
Segundo a metodologia desse ranking[105][106][107], são utilizados inquéritos e dados retirados da Elsevier Scopus, para classificar a performance das universidades em 18 métricas distribuídas por cinco indicadores:
Em 2024, a Universidade de Lisboa ficou classificada em 301.º - 400.º a nível mundial e em 2.º - 5.º em Portugal na área de “Business & Economics”[108].
Best Global Universities 2024-2025 | |
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Economics and Business[109] | |
Mundo | 262.º |
Portugal | 3.º |
O U.S. News & World Report é uma empresa de media sediada nos Estados Unidos da América[110], que, entre outras atividades, publica os rankings universitários mais usados por alunos do ensino secundário nos EUA[111].
Segundo a metodologia do "Best Global Universities Subject Rankings – Economics and Business"[112], são utilizados inquéritos e dados retirados da Clarivate e Web of Science, para classificar a performance das universidades em 11 indicadores, que avaliam a reputação regional e global, publicações, número e impacto de citações, colaboração internacional, e número e proporção de artigos altamente citados.
Em 2024-2025, a Universidade de Lisboa ficou classificada em 262.º a nível mundial, e em 3.º em Portugal na área de “Economics and Business”[113].
A URAP é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2009 no Instituto de Informática da Middle East Technical University[116].
Esta organização publica anualmente o "University Ranking by Academic Performance (URAP) - Field Rankings"[117], e segundo a sua metodologia[118], são usados dados da Web of Science e InCites para avaliar seis indicadores de performance:
Em 2024, a Universidade de Lisboa ficou classificada em:
Rankings by subject 2024 | |
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Economics & Business[121] | |
Mundo | 203.º |
Portugal | 2.º |
Os NTU Rankings, inicialmente publicados em 2007, são desenvolvidos pela Universidade Nacional de Taiwan, a principal universidade desse país[122].
Os "NTU Rankings by subject"[123] são publicados anualmente, e, segundo a sua metodologia[124], são retirados dados da Web of Science[125] para avaliar as universidades em oito indicadores:
Em 2024, a Universidade de Lisboa ficou classificada em 203.º a nível mundial e em 2.º em Portugal na área de “Economics & Business”[126].
O SCImago é um grupo de investigação formado pelo Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) e pelas Universidades de Granada, Extremadura, Carlos III de Madrid e Alcalá de Henares[129].
Esta organização publica anualmente o SCImago Institutions Ranking (SIR) e, segundo a sua metodologia[130], utiliza dados retirados da Scopus, PATSTAT, Google, Semrush, Unpaywall, PlumX Metrics, Mendeley, e Overton para avaliar as universidades em 20 indicadores distribuídos por três fatores:
Em 2024, a Universidade de Lisboa ficou classificada em:
O Financial Times também elabora rankings de MBAs, MBAs online, MBAs executivos (EMBA)[136], educação executiva[137], mestrados em Finanças[138], e mestrados em Gestão[139], cada um com metodologias diferentes[140][141][142][143][144][145].
As classificações do ISEG são:
Best Masters & MBAs Rankings 2024 | |
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Insurance and Actuarial Sciences[149] | |
Mundo | 10.º |
Portugal | 1.º |
Real Estate Management[150] | |
Mundo | 33.º |
Portugal | 2.º |
Supply Chain and Logistics[151] | |
Mundo | 42.º |
Portugal | 2.º |
Entrepreneurship[152] | |
Mundo | 46.º |
Portugal | 4.º |
General Management[153] | |
Europa Ocidental | 13.º |
Portugal | 3.º |
Information Systems Management[154] | |
Europa Ocidental | 16.º |
Portugal | 3.º |
Data analytics[155] | |
Europa Ocidental | 18.º | 25.º |
Portugal | 3.º | 4.º |
Economics[156] | |
Europa Ocidental | 24.º |
Portugal | 3.º |
Financial Markets[157] | |
Europa Ocidental | 27.º |
Portugal | 2.º |
Marketing[158] | |
Europa Ocidental | 29.º |
Portugal | 4.º |
Accounting[159] | |
Europa Ocidental | 39.º |
Portugal | 4.º |
Executive MBA[160] | |
Europa Ocidental | 50.º |
Portugal | 2.º |
Corporate Finance[161] | |
Europa Ocidental | 56.º |
Portugal | 5.º |
A Eduniversal Evaluation Agency também publica anualmente o "Eduniversal Best Master & MBAs Ranking"[162], que avalia mestrados e MBAs em 56 áreas por regiões geográficas ou a nível global.
Segundo a metodologia destes rankings[163], são utilizados inquéritos para avaliar 3 indicadores:
Em 2024, as classificações do ISEG foram:
O ISEG tem parcerias de intercâmbio[177] com algumas das melhores universidades do mundo nas áreas da Economia e Gestão, das quais se destacam:
O REM é um consórcio estabelecido em 2017 e integra dois centros de investigação nas áreas da Economia e Matemática[178]:
O CSG é um consórcio criado em 2013 que reúne quatro centros de investigação especializados em Sociologia Económica, História Económica, Estudos de Desenvolvimento, e Gestão[178]:
O XLAB – Behavioural Research Lab[185] é um laboratório que investiga a tomada de decisões em contextos económicos, políticos e sociais, utilizando focus groups, experiências de laboratório e inquéritos. Ambos os consórcios de investigação do ISEG (REM e CSG) apoiam este laboratório[178].
O ISEG tem também três unidades de prestação de serviços[178].
O Institute of Public Policy – Lisbon (IPP)[189] é um think tank académico, apartidário e independente, cujo objetivo é melhorar o debate e análise de políticas públicas em Portugal e na Europa através da produção e partilha de investigação relevante. O IPP é constituído por membros de várias universidades e instituições, e centra o seu trabalho em quatro áreas[190]:
O IPP tem o ISEG como parceiro de projeto[191] e está sediado num dos edifícios desta faculdade[192].
O ISEG, em colaboração com os seus centros de investigação, é responsável pela criação e organização de conferências académicas internacionais nas áreas de Economia, Gestão e Finanças, incluindo:
Além disso, o ISEG acolhe regularmente conferências nacionais e internacionais, reforçando a sua ligação à comunidade científica global e promovendo o debate sobre temas atuais nas áreas da Economia, Gestão e Finanças. Nos últimos anos, destacaram-se[202]:
O ISEG destaca-se como líder nacional na produção científica em Economia e Gestão, com a gestão de duas revistas científicas internacionais e uma publicação mensal[221].
O Portuguese Economic Journal (PEJ)[222] é uma revista científica internacional, peer-reviewed, de caráter generalista, que publica artigos científicos em qualquer área das ciências económicas. A publicação é feita pela Springer Nature[222][223], e está no top 25% das revistas com maior fator de impacto na área da Economia na base de dados bibliográfica Web of Science[224].
Criada em 2002, a referência geográfica no nome do jornal indica apenas que o PEJ foi fundado por académicos portugueses, sendo que, no processo de admissão, não são favorecidos tópicos ou autores ligados a Portugal[225][223]. As estatísticas de publicação são:
O European Journal of Management Studies (EJMS) é uma revista científica internacional, peer-reviewed, em formato open-access e de caráter generalista, que publica artigos científicos em todas as áreas da Gestão[226]. A publicação é feita pela Emerald Publishing.
A revista tem origem em 1993, quando foi criada com o nome "Estudos de Gestão". Em 2005, passou a chamar-se Portuguese Journal of Management Studies, e em 2015, foi relançada com o nome atual, European Journal of Management Studies[226].
O "Barómetro da Conjuntura Económica CIP/ISEG"[227] é um relatório elaborado mensalmente por membros do Centro de Investigação Sobre a Economia Portuguesa (CISEP) do ISEG, com o apoio da Confederação Empresarial de Portugal (CIP). O seu objetivo é avaliar a evolução da conjuntura económica de Portugal através da publicação de uma síntese de conjuntura, de um índice de confiança económica e de uma síntese estatística da economia[228].
O ISEG oferece diversos clubes e associações, proporcionando aos estudantes a oportunidade de explorar interesses e desenvolver competências. Entre ele, incluem-se:
O ISEG organiza uma vasta gama de atividades e eventos ao longo do ano, proporcionando aos estudantes e à comunidade académica oportunidades de enriquecimento cultural e intelectual. Entre os tipos de eventos mais marcantes, destacam-se:
O ISEG Career Services [256] oferece apoio aos estudantes e alumni no desenvolvimento das suas carreiras profissionais através de vários serviços e eventos[254], dos quais de destacam:
Em 2024, o Financial Times classificou os serviços de carreira do ISEG em 34.º lugar a nível mundial e em 2.º em Portugal no ranking "Masters in Finance pre-experience 2024"[138].
Os ISEG Career Partners são empresas interessadas em recrutar alunos do ISEG e que, em parceria com o ISEG Career Services, promovem a empregabilidade dos estudantes através de eventos de carreira, intervenção em unidades curriculares e projetos de desenvolvimento de competências. Estas empresas adquirem o estatuto de ISEG Career Partners ao assinarem contratos de parceria com a escola[258].
Atualmente, os parceiros incluem[259]: Caixa Geral de Depósitos, Deloitte, EY, Jerónimo Martins, KPMG, PwC, Santander, BNP Paribas, Essity, Grupo Ageas Portugal, Neyond, Cofidis, Airbus, BDO Portugal, Fidelidade, Forvis Mazars, GALP, L’oréal, Mercer Portugal, NTT Data Portugal, Oniverse, Philip Moris, Prime Group, Vodafone, Worten, Brisa, Kaisen Gaming.
A "Fundação Económicas", criada em 1997[260], tem como objetivos[261]:
Para alcançar estes objetivos, a fundação desenvolve várias atividades, tais como[261]:
A "Alumni Económicas - Associação dos Antigos Alunos do ISEG" foi criada em 1991 e é a maior associação de ex-alunos de economia e gestão de Portugal[263]. Em 2024, o Financial Times classificou a rede de alumni do ISEG em 31.º lugar a nível mundial e em 1º em Portugal no ranking "Masters in Finance pre-experience 2024"[138].
A Alumni Económicas tem como objetivos[264]:
Dos quinze governadores que o Banco de Portugal já teve[398], seis são alumni do ISEG, incluindo cinco dos oito governadores nomeados desde o início da Terceira República Portuguesa:
Dos 28 Ministros das Finanças da Terceira República Portuguesa, 15 são alumni do ISEG:
A 7 de fevereiro de 1987, o então Instituto Superior de Economia (atual ISEG) foi distinguido como Membro-Honorário da Ordem da Instrução Pública.[570]
A 23 de maio de 2011 o Instituto Superior de Economia e Gestão foi distinguido como Membro-Honorário da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico[570].
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