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jornalista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Dagomir Marquezi (São Paulo, 7 de março de 1953) é um escritor, roteirista e jornalista brasileiro.[1] Como ficcionista já escreveu para uma ampla gama de mídias: folhetins, telenovelas, radioteatros, histórias em quadrinhos, fotonovelas, musicais de TV, programas infantis, etc. Na imprensa destaca-se principalmente no chamado jornalismo gonzo e na militância à causa dos direitos animais.[1]
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Setembro de 2019) |
Dagomir Marquezi | |
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Nome completo | Dagomir Marquezi |
Nascimento | 7 de março de 1953 (71 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | jornalista, escritor, roteirista e colunista |
Principais trabalhos |
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Gênero literário | ficção/policial, comunicação, ensaios |
Dagomir nasceu no bairro do Cambuci, zona central de São Paulo, numa casa de classe média baixa. Estudou no Ginásio Vocacional Oswaldo Aranha, onde a ideia de se tornar um escritor foi bastante influenciada por um de seus professores, o dramaturgo Jorge Andrade. Depois de uma frustrada passagem pela Escola de Ciências Sociais da FFCHL da Universidade de São Paulo, acabou fazendo o curso de jornalismo da Fundação Armando Álvares Penteado, a partir de 1978.
Sua iniciação na imprensa profissional aconteceu no Jornal Movimento, onde se dedicou particularmente às páginas culturais. Em seguida, passou a colaborar com a revista IstoÉ, o Jornal da República, o jornal Meio & Mensagem e a revista Homem. Em 1980, escreveu seu primeiro roteiro (para o curta-metragem O Grotão, dirigido por Flávio Del Carlo e estrelado por João Signorelli e Iara Jamra), e seu primeiro livro, Auika! (sobre cultura pop). Em 1983, tornou-se o comentarista de cinema da revista Veja.
Em 1984, roteirizou histórias em quadrinhos do Detetive Castro com desenhos de Flavio Colin na revista Inter! Quadrinhos publicada pela Editora Ondas.[2][3]
Em 1985, juntou-se aos escritores Lauro César Muniz e Mário Prata no trabalho de escrever a novela Um Sonho a Mais para a Rede Globo. No ano de 1986, participou do jornal O Estado de S. Paulo, onde sua coluna "Recado Ecológico" se transformou num porta-voz da luta pelo fim da caça à baleia no litoral brasileiro.
No ano seguinte, largou o jornalismo para ser o co-autor com Mário Prata e Reinaldo Moraes da telenovela Helena, baseada em romance de Machado de Assis. Com o fim da telenovela, foi chamado para escrever na mesma Rede Manchete o musical semanal Milk-Shake, apresentado por Angélica. Em parceria com Ricardo Soares escreveu a adaptação para TV de O Diário de um Mago, baseado no romance de Paulo Coelho, mas a emissora já estava no fim, e a minissérie não foi produzida. Também roteirizou uma adaptação em quadrinhos, ilustrada por Marcus Wagner e publicada pela Editora Record em 1988.[4][5]
Em 1993, voltou à TV como roteirista da série infantil TV Colosso para a Globo. No ano seguinte, foi contratado pelo SBT para redigir o programa Clube da Angélica, onde encaixaria a mini-novela satírica Tempestade de Lágrimas. Em 1996, escreveu a série Memória Band para a TV Bandeirantes.
Setembro de 1997 marcou o início dos quase dez anos de Dagomir Marquezi como contratado da Editora Abril. Começou na revista VIP, onde publicou o perfil do escritor Hélio do Soveral, que lhe renderia um Prêmio Abril de Jornalismo em 1998, e depois transferiu-se para a edição brasileira de Playboy.
Nessas publicações, Dagomir passou a desenvolver seu estilo gonzo: fingiu ser um saxofonista da banda Jota Quest, foi exibido por um dia no Zoológico de Bauru e fantasiou-se de Elvis Presley numa convenção de fãs.
A partir de 1997, passou a escrever a coluna "ZAP" para a revista Info Exame, onde tratava dos aspectos humanos da informática. Durante esse tempo, escreveu também para as revistas Superinteressante, Exame, Revista da Web, Placar,[6] e Quatro Rodas.
Em 2003, colaborou com uma história em quadrinhos de terror para adultos na revista Contos Bizarros, um spin-off da revista SuperInteressante.[7]
Em 2004, ganhou o primeiro prêmio do Concurso de Dramaturgia da Funarte (gênero adulto, região Sudeste) com a peça Intervalo. Em 2007, deixou de ser exclusivo da Abril e voltou a ser um escritor free-lancer, passando a escrever também para a revista Época.
Em 2008, colaborou no roteiro de Dores & Amores, comédia romântica dirigida por Ricardo Pinto e Silva, baseada no romance Dores, Amores & Assemelhados, de Claudia Tajes, e em sua peça Intervalo.
Em 14 de setembro de 2009, fez a primeira leitura pública de sua peça teatral A Capa, no projeto Letras em Cena, no MASP. Marisa Orth, Bianca Tadini, Gerson Steves, Luzia Meneghini, Fabio Neppo, Thiago Catelani e Tadeu Pinheiro estavam no elenco.
Lançou o roteiro do filme Dores & Amores em julho de 2010, durante o III Festival de Cinema de Paulínia. O livro, co-escrito por Dagomir, Ricardo Pinto e Silva e Patrícia Müller, é integrante da Coleção Aplauso, publicação da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.
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