A Temporada de Fórmula 1 de 1993 foi a 44.ª realizada pela FIA. Teve como campeão o francês Alain Prost, da equipe Williams, que conquistava seu quarto título na temporada que também marcaria a sua própria despedida da Fórmula 1. O vice-campeão foi o brasileiro Ayrton Senna, da McLaren.
Factos rápidos Fórmula 1 de 1993 ...
Fechar
Os três primeiros colocados da temporada 1993:
Mais informação Equipe, Construtor ...
Fechar
- Williams: Damon Hill, que esteve com presença no grid em 2 provas (das 8 tentativas) da temporada de 1992 pela Brabham, volta à equipe, agora como piloto titular (era piloto de testes da Williams). Logo após um ano sabático, Alain Prost substitui Riccardo Patrese, que foi contratado pela Benetton.
- Tyrrell: Andrea de Cesaris segue na equipe, que passaria a usar motores da Yamaha. Ukyo Katayama é contratado para o lugar do francês Olivier Grouillard, que migrara para a CART.
- Benetton: Após cinco temporadas na Williams, Riccardo Patrese disputa sua última temporada pela equipe anglo-italiana, sendo companheiro do alemão Michael Schumacher.
- McLaren: Michael Andretti, campeão da CART em 1991, assina para ser companheiro de Ayrton Senna, que chegou a ficar com situação indefinida na equipe. Devido a maus resultados (exceção ao terceiro lugar no GP da Itália), o norte-americano é sacado para dar lugar ao finlandês Mika Häkkinen, então piloto de testes do time de Woking.
- Footwork: Derek Warwick regressa à F-1 após dois anos sem competir de monopostos. Aos 38 anos de idade, o inglês teria, como segundo piloto, o japonês Aguri Suzuki.
- Lotus: Alessandro Zanardi e Johnny Herbert formaram a dupla da escuderia fundada por Colin Chapman até o GP da Bélgica, quando Zanardi sofreu grave acidente nos treinos em Spa-Francorchamps, resultando em sua ausência das últimas provas do campeonato. No GP da Itália, o português Pedro Lamy (vindo e disputando a Fórmula 3000 Internacional) é convocado para atuar as últimas quatro provas na vaga do piloto acidentado.
- Jordan: Rubens Barrichello estréia na F-1 pela equipe de Eddie Jordan. O carro #15 foi pilotado por 5 pilotos: Ivan Capelli (África do Sul e Brasil, onde não se classificou e encerrou a carreira), Thierry Boutsen (10 corridas, se aposentando após o GP da Bélgica), Marco Apicella (GP da Itália), Emanuele Naspetti (GP de Portugal) e Eddie Irvine (Japão e Austrália); o norte-irlandês foi efetivado na Jordan para 1994.
- Larrousse: Philippe Alliot e Érik Comas formaram a dupla de pilotos do time, que teve ainda o japonês Toshio Suzuki (apesar do sobrenome, não possui parentesco com Aguri Suzuki) nos GPs do Japão e da Austrália.
- Lola/BMS Scuderia Italia: Equipe formada em parceria com a Lola, apostou numa mescla de juventude e experiência. O jovem Luca Badoer, então com 21 anos (campeão da Fórmula 3000 Internacional de 1992) e o veterano Michele Alboreto (na época aos 36 anos) até o GP de Portugal. Com os resultados decepcionantes, o time não aparece nas últimas duas provas do campeonato e se fundiu com a Minardi em 1994.[1]
- Minardi: Christian Fittipaldi e Fabrizio Barbazza eram os pilotos titulares da equipe italiana até o GP da França. Barbazza foi substituído por Pierluigi Martini a partir do GP da Inglaterra e Christian perdeu sua vaga para Jean-Marc Gounon nos GP's de Japão e Austrália.
- Ligier: Pela primeira vez em sua história, a Ligier não escalou uma dupla que tivesse pelo menos um piloto francês: Martin Brundle e Mark Blundell, ambos ingleses, disputaram o campeonato.
- Ferrari: Repatriou o austríaco Gerhard Berger, que estava na McLaren desde 1990, e manteve o francês Jean Alesi.
- Sauber: Estreando na F-1[2], o time suíço teve como pilotos o austríaco Karl Wendlinger (ex-March) e o finlandês J.J. Lehto, vindo da Scuderia Italia.
Mais informação Prova, Grande Prêmio ...
Fechar
Grandes Prêmios
Mais informação GP, Grande Prêmio ...
Fechar
Classificação de pilotos
Mais informação Pos, Piloto ...
|
Cor | Resultado |
Ouro | Vencedor |
Prata | 2.º lugar |
Bronze | 3.º lugar |
Verde | Terminou, nos pontos |
Azul | Terminou, sem pontos |
Púrpura | Ret – Retirou-se |
Vermelho | NQ – Não qualificado |
Preto | DSQ – Desqualificado |
Branco |
NL – Não largou |
C – Corrida cancelada |
Azul claro |
AT – Apenas Treino |
Sem cor |
NP – Não participou |
Les – Lesionado |
EX – Excluído |
Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† - Classificado por ter completado mais de 90% da prova
|
Fechar
- Em negrito indica pole position e itálico volta mais rápida.
† Completou mais de 90% da distância da corrida
Pilotos
Mais informação Pos, Piloto ...
Fechar
Segundo alguns especialistas, Ayrton Senna foi o grande destaque da temporada, mesmo com um equipamento inferior aos carros da Williams e Benetton, ele conquistou o improvável vice-campeonato.[3][4][5].
«Atuações do ano». Jornal do Brasil. memoria.bn.br. 8 de novembro de 1993. Consultado em 12 de julho de 2019
↑1 Apesar de estar na lista de inscritos, a equipe March não disputou nenhuma prova devido a falência financeira e encerramento de suas atividades.