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modelo de carro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Peugeot 208 é um carro fabricado pela empresa francesa Peugeot. Começou a ser fabricado em 2012 na Europa e em 2013 no Brasil, para suceder o 207 (tanto no Brasil, quanto em Portugal).
Peugeot 208 | |||||
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modelo 2019 (presente) | |||||
Visão geral | |||||
Produção | 2012 - Presente | ||||
Fabricante | Peugeot, Grupo PSA | ||||
Matriz | Paris, França | ||||
Modelo | |||||
Classe | Compacto | ||||
Carroceria | hatch 3 portas hatch 5 portas | ||||
Ficha técnica | |||||
Motor | 1.4L HDI 68cv 1.6L HDI 92cv 1.6L HDI 112cv 1.0L VTi 68cv 1.2L 82cv 1.2L THP 110cv 1.2L THP 102cv 1.2L THP 130cv 1.4L 95cv 1.6L THP 156cv 1.6L 120cv 1.0L FireFly 75 cv 1.2L 90cv Flex 1.5L 93cv Flex 1.6L 122cv Flex 1.6L THP 173cv Flex [1] [2] | ||||
Potência | Diesel 1.4: 68 cv (50 kW) @ 4000 rpm 1.6: 92 cv (68 kW) @ 4000 rpm 1.6: 100 cv (74 kW) @ 3750 rpm 1.6: 112 cv (82 kW) @ 3600 rpm 1.6: 115 cv (85 kW) @ 3600 rpm Gasolina/Flex | ||||
Plataforma | PF1, CMP (2019) | ||||
Transmissão | Manual de 5 marchas
Manual de 6 marchas Automática de 6 marchas | ||||
Autonomia | Até 1.000 km | ||||
Modelos relacionados | Fiat Punto Chevrolet Sonic Ford Fiesta Opel Corsa Citroën C3 Volkswagen Polo Honda Fit Fiat Argo Renault Clio Chevrolet Onix Hyundai i30 | ||||
Dimensões | |||||
Comprimento | 3962 mm | ||||
Entre-eixos | 2538 mm | ||||
Altura | 1463 mm | ||||
Tanque | 55 Litros | ||||
Cronologia | |||||
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No Brasil, na progressão do 206 para o 207, houve apenas um redesenho (facelift) do 206, que na Europa ficou conhecido como 206+. O 207 verdadeiro não foi oferecido no Brasil. Após a família 207 (206+) ter se mostrado um fiasco e ter prejudicado a imagem da marca no mercado brasileiro, a Peugeot decidiu rever sua estratégia.
Então, em 2013, apresentou o novo 208. As versões de entrada e intermediárias: Active, Active Pack, e Allure usavam motor 1.5 4 cilindros de 8 válvulas de 89/93 cv (Gasolina/Etanol) derivado do antigo 1.4 8v de 75/82 cv usado no 207 brasileiro, que por sua vez é a versão bicombustível daquele usado desde o 205 na década de 90, também usado no 206. Já a versão mais cara Griffe usava o EC5 1.6 16V de 115/122cv (G/E), com câmbio manual de 5 marchas ou automático AT8 de 4 velocidades. Com isso, o 207 hatch perdeu suas versões mais caras, permanecendo apenas a versão de entrada Active 1.4, para concorrer no segmento de compactos populares, tendo se despedido do mercado em 2014.[4]
O 208 passou a atuar entre os chamados compactos "premium", junto com Fiat Punto, Citroën C3 (com quem compartilha a plataforma, fábrica e também o conjunto mecânico), Ford Fiesta, Honda Fit e Chevrolet Sonic.
No modelo 2016, apresentado em Junho de 2015, recebeu novos equipamentos de série. A versão Active passou a ser equipada com rádio e faróis de neblina, ao passo que a Active Pack recebeu airbag lateral de tórax, ar condicionado com 2 zonas de temperatura, e apoio de cabeça central. A versão Allure ganhou piloto automático e sensor de estacionamento traseiro, enquanto a versão Griffe (a mais completa da linha), recebeu airbag de cortina, soleiras, e sensor de estacionamento também na frente.
Seu primeiro facelift foi lançado no Brasil em Maio de 2016, como linha 2017, trazendo um novo motor PureTech 1.2 com 3 cilindros e 12 válvulas, com 84/90 cv (G/E) importado da França, em substituição ao velho 1.5 4 cilindros de 93 cv nas versões Active, Active Pack e Allure. O motor 1.6 EC5 continuou sendo oferecido para a versão Allure e Griffe com câmbio automático e Sport, essa com câmbio mecânico.
Grande novidade foi o lançamento da Peugeot 208 GT, equipado com o motor 1.6 THP Flex, que produz 173cv quando abastecido com Etanol. Essa versão só está disponível com câmbio mecânico de 6 marchas. Trata-se do mesmo 1.6 THP usado por 308, 408 e 2008. Essa versão acelera de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos.[5]
A segunda geração do Peugeot 208 foi apresentada no Salão do Automóvel de Genebra em março de 2019 e foi oficialmente vendida em toda a Europa durante o verão. Uma versão totalmente elétrica, chamada e-208, também foi revelada em Genebra. O 208 oferece uma escolha de grupos trens de força (powertrain), usando motores a gasolina ou diesel convencionais ou um motor elétrico.
Ao contrário dos veículos contemporâneos concorrentes, como o Renault Zoe e o Volkswagen ID.3, o e-208 compartilha um chassi comum com o 208 convencional movido a gasolina/diesel. A Peugeot escolheu isso deliberadamente para permitir que potenciais compradores selecionem o trem de força que melhor se adapte às suas necessidades. Isso também permite que a Peugeot monte o e-208 na mesma linha das outras versões. Comparado às versões de potência convencional do 208, o e-208 é aproximadamente 350 kg (770 lb) mais pesado e possui um eixo traseiro um pouco mais largo, para acomodar a bateria.
O e-208 possui uma bateria de 50 kWh controlada por bomba de calor, um motor de 100 kW (130 hp) e um carregador de 6,6 kW. O alcance do WLTP é de 340 km (211 milhas). É equipado com um conector CCS Combo tipo 2 e pode carregar a uma taxa de até 100 kW de uma estação de carregamento rápido CC adequada. A taxa de carregamento pode ser de 70 kW-se para 40% do estado de carga, em seguida, diminuindo a 50kW. O carregador de bordo é limitado a 7,4 kW, mas pode ser equipado com um carregador trifásico de 11 kW como opção. No e-208, o seletor de marchas é usado para escolher o nível de frenagem regenerativa.
Logo após a sua venda em outubro de 2019, a demanda pelo e-208 foi forte. A Peugeot tinha previsto fazer cerca de 30.000 e-208 carros por ano, 10% da produção anual prevista de 300.000 para toda a linha de 208 produtos, mas 1⁄4 de todas as pré-encomendas recebidas foram para o e-208. A produção máxima para o e-208 é de 60.000 por ano.
As transmissões e a plataforma do 208 são compartilhadas com o Peugeot 2008, o Citroën DS 3 (Crossback), e o Vauxhall Corsa, todos veículos do Grupo PSA.
Os motores a gasolina convencionais (não híbridos) da marca "PureTech" são todos turbos de 1,2 litro e três cilindros com 74, 99 e 128 cv. O modelo diesel virá em apenas uma variante do motor, um motor de 1,5 litros e quatro cilindros produzindo 99bhp. A Peugeot ainda não anunciou os modelos esportivos e o motor que eles usarão, como o GTi, que faz parte da família dos 208. No entanto, Guillaume Clerc, gerente de projetos da segunda geração do 208, afirmou que o desenvolvimento de um 208 GTi a gasolina terminou em 2017 porque era impossível atender à média corporativa de metas de emissão de CO2 com o maior motor de 1,6 litro usado no 208 GTi da geração anterior. Clerc sugeriu que o próximo GTi poderia ser baseado no e-208. No Brasil, o 208 a combustão é vendido em 5 versões: o motor 1.0 FireFly da Fiat está presente categorias Like e Style, com câmbio manual de 5 marchas. Já nas versões Active, com câmbio manual de 6 marchas, Alture e Griffe com câmbio automático de 6 marchas, possuem em seu capô somente o motor 1.6 THP. [6]
O 208 e o e-208 estão disponíveis com sistemas avançados opcionais de assistência ao motorista, com controle de cruzeiro adaptável, centralização de faixas, estacionamento automático e monitoramento de pontos cegos. Os modelos equipados com transmissão manual apresentam controle de cruzeiro até uma velocidade mínima de 29 km/h; os modelos automático e e-208 podem controlar o carro até parar.
Seu lançamento no Brasil aconteceria ainda no primeiro semestre de 2020, mas toda a questão da pandemia do novo coronavírus atrasou sua estreia para o segundo semestre, assim como o início da produção na Argentina. Por lá, o lançamento industrial acontecerá no dia 15 de agosto, de onde será vendida nos demais países do Mercosul, inclusive o Brasil. Ele será o primeiro produto da PSA a ter a nova plataforma CMP na região e, para isso, a fábrica de El Palomar recebeu um investimento de US$ 320 milhões. De lá, ainda poderá sair o novo Peugeot 2008, enquanto Porto Real (RJ) deve receber uma nova família de modelos da Citroën, também feita sobre essa base. No Brasil, o lançamento já ocorreu em setembro. Bastante esperado, pode marcar uma nova fase para a marca francesa no país, com um produto para rivalizar com outros hatches compactos, como o VW Polo, Fiat Argo, Citroen C3, Renault Clio, Chevrolet Onix e Hyundai i30, apostando em design e equipamentos.[7] [8]
Dirigindo um Peugeot 208, o piloto francês Sébastien Loeb venceu o recorde da Subida de Pikes Peak no dia 30 de junho 2013, subindo as 156 curvas em 8:13.878, ou seja 1 minuto e meio mais rápido do que o recorde anterior.[9]
Recorrendo a vários pilotos profissionais a Peugeot estabeleceu um recorde de consumo com um 208 equipado com motor 1.6 BlueHDi 100 S&S em França. Ao longo de 38 horas o carro cor de laranja percorreu 2125 km na pista de Belchamp e consumiu apenas 43 litros de gasóleo (2l/100 km de média). Esta marca é inferior em cerca de um terço ao consumo que a Peugeot conseguiu na homologação do modelo (3 l/100 km). Este recorde de consumo, homologado pela entidade competente tornou o automóvel francês líder de economia entre os modelos do seu segmento.[10]
Com o motor 1.2 PureTech Flex, a Peugeot do Brasil percorreu 1.000 Km com um tanque de Gasolina. A montadora realizou uma viagem com modelo entre as cidades de São Paulo e Brasília. Um consumo médio de 18km/l. [11]
O Peugeot 208 foi testado pelo Latin NCAP em junho de 2016, tirando 2 estrelas para os adultos, e 3 estrelas para as crianças, o teste foi feito no Brasil.
O veículo continha airbag frontal pro motorista e pro passageiro, sistema de aviso do cinto de segurança apenas pro motorista e Freio ABS.
No impacto frontal, para o adulto, as cabeças do motorista e do acompanhante foram bem protegidas, o peito do motorista houve uma proteção média, o joelho dos passageiros podiam ter impactado contra o painel, a carroceria foi considerada estável.
No impacto lateral, a cabeça e o peito tiveram uma proteção fraca.
As crianças sofrem um excessivo deslocamento para frente no impacto, mesmo com sistema de retenção infantil, mas proporcionou uma proteção adequada para a cabeça, e para o pescoço.
O veículo não contém protensores no cinto da frente, nem Isofix, que atualmente, disponível em vários veículos atualmente. A maioria dos sistemas de retenção infantil foram aprovados na avaliação e na instalação. O modelo não dispõe da possibilidade de desligar o airbag do passageiro.[12]
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