O ano com maior número de presidentes foi 1961, que teve quatro presidentes (Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, Ranieri Mazzilli e João Goulart). Anos com três presidentes foram dois: 1955 (Café Filho, Carlos Luz e Nereu Ramos) e 1964 (João Goulart, Ranieri Mazzilli e Castelo Branco), em ambos havendo um mês com os três presidentes (novembro e abril, respectivamente) e no primeiro uma semana.[1] Anos com dois presidentes foram vinte e seis, sendo que entre estes dois ainda contaram com junta militar.
Foram realizadas 45 posses, desconsiderando as duas posses de juntas.
O atual presidente é o 39º, numeração que desconsidera posses consecutivas no mesmo período (Deodoro 1891, Vargas 1934, Vargas 1937, FHC 1998, Lula 2006, Dilma 2014) e as juntas.
36 pessoas exerceram o cargo de presidente de forma individual (este número desconsidera, além das posses citadas acima, as seguintes: Vargas 1951, Ranieri 1964, Lula 2023; ou seja, também desconsidera os retornos não consecutivos).
6 presidentes exerceram o cargo em juntas.
3 presidentes não conseguiram tomar posse.
Somando, 45 pessoas são nomeadas como presidente, mas 42 exerceram o cargo de fato, de forma individual ou coletiva.
Observação:
Um único governo ou governos consecutivos formam um único período. Por exemplo, Vargas teve dois períodos: 1930/1945 (três governos consecutivos) e 1951/1954 (único governo). A numeração citada acima corresponde ao número de períodos.
A cada posse corresponde um governo. Portanto, existiram 45 governos de presidentes e dois de juntas;
Termo é o tempo legitimado para o presidente e seus possíveis sucessores por linha sucessória/pleito extemporâneo. Por exemplo, os governos Collor e Itamar formam um único termo. Ao menos que a eleição seja extemporânea ou que nenhum dos membros da chapa assuma, a cada eleição corresponde um novo termo. O atual termo é o trigésimo segundo: das 32 eleições, desconsidera-se as de 1919 (extemporânea) e 1930 (presidente não assumiu e não foi sucedido pelo vice), mas considera-se os governos decorrentes da Revolução de 1930 (primeiro governo Vargas) e pelo Golpe de 1937 (terceiro governo Vargas e governo Linhares), também desconsiderando-se a Proclamação da República (primeiro governo Deodoro), pois a soma dos governos Deodoro e governo Floriano formam 4 anos.
Contagem dos discursos até o de 2003 com base no livro "Palavra de Presidente: os discursos de posse, de Deodoro a Lula", de João Bosco Bezerra Bonfim, que não localizou ou analisou "discursos de interinos ou vices que tenham assumido em função da excepcionalidade [...]". Quanto aos seguintes, o discurso, transcrito por sites da imprensa, foi copiado e colado em contador automático de palavras.
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As leis nº 7.465, de 1986,[26] e 12.486, de 2011,[27] incluem, respectivamente, os nomes de Tancredo Neves e Pedro Aleixo na galeria de presidentes. Um projeto de lei para colocar Júlio Prestes na mesma foi aprovado na Câmara (PL 1938, de 2011),[28] mas arquivado no Senado, em 2014,[29] de modo que sua foto não consta entre as dos demais presidentes no Palácio do Planalto.
Rodrigues Alves: presidente reeleito em 1918 (já havia exercido o mandato de 1902 até 1906), faleceu antes de tomar posse.
Pedro Aleixo: vice-presidente, que legalmente deveria assumir a presidência após afastamento do titular (Costa e Silva), mas foi impedido pelos ministros militares que formaram a então junta militar de 1969
Tancredo Neves: presidente eleito em 1985 pelo Colégio Eleitoral; adoeceu um dia antes de tomar posse, vindo a falecer cerca de um mês depois.
Deodoro da Fonseca (1889–1891): renunciou ao cargo de seu governo constitucional, que sucedeu seu concluso governo provisório.[30]
Afonso Pena (1906–1909): faleceu antes de concluir o período presidencial.[30]
Washington Luís (1926–1930): deposto pelas forças chefiadas por Getúlio Vargas pouco antes de terminar o mandato.[30]
Getúlio Vargas (1937–1945; 1951–1954): Após 15 anos ininterruptos no governo, já estando no sétimo de forma ditatorial e ultrapassando o tempo determinado pela Constituição, foi forçado a renunciar. Seis anos depois voltou ao poder, pela via democrática, suicidando-se após três anos do novo mandato, em uma conjuntura de grave crise política.[30]
Café Filho (1954–1955): afastou-se por problemas de saúde, tendo posteriormente tentado retornar, mas acabando por sofrer impeachment, já no Governo Nereu Ramos.[30]
João Goulart (1961–1964): afastado do cargo em 2 de abril de 1964.[30]
Costa e Silva (1967–1969): afastado do cargo em 31 de agosto de 1969 por motivos de saúde pelos ministros militares, que, no exercício provisório da presidência da República, decretaram "extinto" o seu mandato.[30]
Fernando Collor (1990–1992): afastado pela Câmara dos Deputados em 2 de outubro de 1992; renunciou em 29 de dezembro de 1992, o que não interrompeu o processo de impeachment no Senado.[30]
Getúlio Vargas - Grêmio (time no seu estado-natal, Rio Grande do Sul) e Vasco[99] (time que adotou na então capital federal, Rio de Janeiro). (Em seu tempo de vida não existia um campeonato brasileiro (este só se iniciou em 1959), então times de estados diferentes raramente se enfrentavam em torneios e era comum pessoas que mudavam de estado terem mais de um time, um de sua terra natal, outro da cidade em que passaram a viver. Atualmente este costume de se ter mais de um clube ainda é visto entre brasileiros de meia-idade e entre os idosos e em habitantes de estados que não possuem clubes que os representem na 1ª divisão do campeonato nacional[100])
Juscelino Kubitschek - América-MG[99] (clube que torcia na infância e adolescência em Minas Gerais), Cruzeiro[99] (Juscelino, nascido em 1902, passou a torcer para o clube em algum momento após a fundação deste em 1921) e Vasco[99] (clube que adotou na então capital federal, Rio de Janeiro). O campeonato nacional se iniciou durante o seu governo.
Ernesto Geisel - Botafogo (time que adotou ao se mudar para o Rio de Janeiro na década de 1920, ou seja, antes de existir um campeonato nacional)
João Figueiredo - Fluminense[99] (time em seu estado-natal, Rio de Janeiro) e Grêmio (adotou o time no período em que viveu no Rio Grande do Sul na infância durante a década de 1920, antes de existir um campeonato nacional. Figueiredo voltou a viver no Rio de Janeiro na adolescência na década de 1930)
José Sarney - Sampaio Corrêa[99] (time em seu estado-natal, Maranhão) e Flamengo (time que adotou no período de tempo em que viveu na então capital federal Rio de Janeiro na década de 1950, ou seja, antes de existir um campeonato nacional)
Obs.: Nilo, no pleito de 1918, em que não se candidatou formalmente (era possível votar em quem não havia formalizado candidatura), perdeu para um ex-presidente, Rodrigues Alves. Desconsidera-se votações irrisórias nas eleições da República Velha.
Hermes da Fonseca: criticou a intervenção do governo federal na eleição estadual de Pernambuco, ficando preso inicialmente entre 2 e 3 de julho de 1922, retornando a cadeia dois dias depois até 6 de janeiro do ano seguinte, o que foi estopim para o movimento 18 do Forte. Presidente à época da prisão: Epitácio Pessoa; à época da soltura definitiva: Artur Bernardes.[163]
Washington Luís: preso durante seu mandato, devido a Revolução de 1930, sendo encarcerado por vinte e sete dias, iniciados em 24 de outubro de 1930, partindo depois para exílio. Presidente à época da soltura: Getúlio Vargas.[163]
Artur Bernardes: tentou realizar em Minas um foco de apoio ao movimento da Revolução de 1932, sendo preso em 23 de setembro de 1932 na cidade de Arapongas e indo para exílio no dia 4 de dezembro do mesmo ano, quando estava preso no Forte do Leme. Presidente à época da prisão e soltura: Getúlio Vargas.[163]
Café Filho: foi mantido em prisão domiciliar entre novembro e dezembro de 1955, como forma de garantir a posse de JK. Presidente à época da prisão e soltura: Nereu Ramos.[164]
Jânio Quadros: teve de ficar confinado durante 120 dias em Corumbá (MS) no ano de 1968, iniciados em 30 de julho, por críticas ao regime vigente, apenas podendo transitar livremente dentro desta cidade, nos dois primeiros meses, e nos dois últimos, ficado restrito ao hotel em que se encontrava. Presidente à época da prisão e soltura: Costa e Silva.[164][165]
Juscelino Kubitschek: em 13 de dezembro de 1968, Juscelino foi preso no contexto da promulgação do AI-5, sendo solto no dia 22 de dezembro, havendo depois um mês de prisão domiciliar.[163] Presidente à época da prisão e soltura: Costa e Silva.
Luiz Inácio Lula da Silva: condenado por corrupção em julho de 2017, o primeiro por crime comum, e preso no dia 7 de abril de 2018. Solto no dia 8 de novembro de 2019, após decisão do STF, que mudou o entendimento quanto à prisão em segunda instância, determinado que só pode ocorrer após o trânsito em julgado.[166][167] Presidente à época da prisão: Michel Temer. Presidente à época da soltura: Jair Bolsonaro.
Michel Temer: primeiro presidente do Brasil a responder por crime durante mandato, foi preso preventivamente no dia 21 de março de 2019 por corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes, sendo solto quatro dias depois. Preso novamente em 9 de maio de 2019 e solto no dia 15 do mesmo mês.[168][169] Presidente à época da prisões e solturas: Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro: prisão administrativa militar em 1986, por insubordinação e tentativa de ataque terrorista à Academia Militar das Agulhas Negras, enquadrando como acusado de “ter ferido a ética, gerando clima de inquietação no âmbito da organização militar”.[174][175][176][177]
«FHC diz que Lula é competitivo e que atraso comanda o PT». Folha de S.Paulo. 8 de agosto de 2006. Consultado em 26 de fevereiro de 2019. FHC, que chegou a ser chamado de ateu, disse gosta de ir à missa. "Às vezes até ouço pela TV. Tenho um rosário na minha cabeceira. Acho que a religião está fazendo falta."
Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JOAO CAFE FILHO». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de agosto de 2022
Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ARTUR DA COSTA E SILVA». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de agosto de 2022
Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JULIO PRESTES DE ALBUQUERQUE». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de agosto de 2022
«Inventário do Fundo Pedro Aleixo»(PDF). pág. 21: 29/10/1925 - Casamento de Pedro Aleixo com Maria Stuart Brandi Aleixo. Juiz de Fora (MG) pág. 36: José Carlos Brandi Aleixo, Mauricio Brandi Aleixo e Heloisa Aleixo Lustosa, filhos de Pedro Aleixo
Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JOAO BATISTA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de agosto de 2022
Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «TANCREDO DE ALMEIDA NEVES». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de agosto de 2022
Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «VENCESLAU BRAS PEREIRA GOMES». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de agosto de 2022
Brandi, Paulo. «Getúlio Dornelles Vargas». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de janeiro de 2022