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As eleições estaduais do Rio de Janeiro em 2014 foram realizadas em 5 de outubro (1º turno) e 26 de outubro (2º turno), como parte das eleições gerais no Brasil. Os eleitores aptos a votar escolheram o Presidente da República, Governador do Estado e um Senador da República, além de 46 deputados federais e 70 deputados estaduais. Como nenhum dos candidatos a governador obteve mais da metade dos votos válidos no primeiro turno, um segundo turno foi realizado.
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Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 2014 | ||||||
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5 de outubro de 2014 (Primeiro turno) 26 de outubro de 2014 (Segundo turno) | ||||||
Candidato | Luiz Fernando Pezão | Marcelo Crivella | ||||
Partido | PMDB | PRB | ||||
Natural de | Piraí, RJ | Rio de Janeiro, RJ | ||||
Vice | Francisco Dornelles (PP) | General Abreu (PRB) | ||||
Votos | 4.343.298 | 3.442.713 | ||||
Porcentagem | 55,78% | 44,22% | ||||
Candidato mais votado por município no 1º turno (92)
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Titular Eleito | ||||||
Eleição parlamentar no Rio de Janeiro em 2014 (Senado) | ||||||
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5 de outubro de 2014 Turno único | ||||||
Líder | Romário Faria | Cesar Maia | ||||
Partido | PSB | DEM | ||||
Natural de | Rio de Janeiro, RJ | Rio de Janeiro, RJ | ||||
Votos | 4.683.963 | 1.514.727 | ||||
Porcentagem | 63,43% | 20,51% | ||||
Candidato mais votado por município (92):
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Titular(es) Eleito(s) | ||||||
O processo eleitoral de 2014 foi marcado pela sucessão para o cargo ocupado pelo governador vigente Luiz Fernando Pezão, do PMDB, que assumiu o cargo em 4 de abril após a renúncia do titular Sérgio Cabral Filho, que havia anunciado sua pré-candidatura ao Senado, desistindo posteriormente. Os candidatos ao Palácio Guanabara foram: Anthony Garotinho (PR), Dayse Oliveira (PSTU), Lindberg Farias (PT), Luiz Fernando Pezão (PMDB), Marcelo Crivella (PRB), Ney Nunes (PCB) e Tarcísio Motta (PSOL).
O governador Luiz Fernando Pezão venceu com 40,57% dos votos válidos, mas não foi suficiente para se eleger em primeiro turno, indo para o segundo turno, onde enfrentou o segundo colocado Marcelo Crivella, que obteve 20,67% dos votos válidos na primeira votação, ficando a frente do ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho, que obteve 19,73%, ficando na terceira colocação.
No Senado, o ex-futebolista Romário Faria (PSB) foi eleito com 63,43% dos votos válidos, obtendo a maior votação para senador na história do estado (4.683.369 votos). Em segundo lugar, ficou o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (DEM), com 20,51%.
No segundo turno, foi eleito o atual governador Luiz Fernando Pezão, com 55,78% dos votos válidos contra 44,22% do então senador Marcelo Crivella. Pezão recebeu 4.343.298 votos.
No geral, as regras para as eleições presidenciais também se aplicam às estaduais. Isto é, as eleições possuem dois turnos e se nenhum dos candidatos alcança maioria absoluta dos votos válidos, um segundo turno entre os dois mais votados acontece. Todos os candidatos com cargos executivos devem renunciar até 5 de abril, para poderem disputar.
Conforme rodízio previsto para as eleições ao Senado, em 2014, será disputada apenas uma vaga por estado com mandato de 8 anos. O candidato mais votado é eleito, não havendo segundo turno para as eleições legislativas.
Pezão (PMDB): Luiz Fernando de Souza, conhecido como Pezão, foi vereador e prefeito de Piraí por dois mandatos (1997-2000 e 2001-2004) e foi secretário de estado durante o governo de Rosinha. Em 2006 é eleito vice-governador do estado, assumindo no ano seguinte, também acumulando o cargo de Secretário de Obras durante o governo de Sérgio Cabral. Com a renúncia de Cabral em abril de 2014, assumiu o governo do estado. É candidato à reeleição pela coligação O Rio em Primeiro Lugar, encabeçada pelo PMDB e tem como vice o senador Francisco Dornelles (PP).
Marcelo Crivella (PRB): Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella foi eleito senador em 2002, assumindo em 2003. Durante o mandato, assumiu o ministério da pesca em 2012. Crivella concorreu duas vezes à prefeitura do Rio - em 2004 e 2008 - e disputa o governo do estado pela segunda vez, sendo a primeira em 2006, quando ficou de fora do segundo turno. No segundo turno de 2014, obteve apoio de Garotinho e Lindbergh Farias contra Pezão.
Anthony Garotinho (PR): Ex-prefeito de Campos dos Goytacazes por dois mandatos, Garotinho foi governador do estado entre 1999 e 2002. Ainda em 2002 foi candidato à presidência da república, ficando na terceira colocação. Em 2010 foi eleito deputado federal com a maior votação do estado do Rio de Janeiro. Tentará a volta ao Palácio Guanabara pela Aliança Republicana e Trabalhista, formada por PR, PTdoB e PROS e terá como vice em sua chapa o vereador e major do Corpo de Bombeiros Márcio Garcia, que foi um dos presos em 2011 devido à invasão do quartel general da corporação em protesto por melhores salários.
Lindberg Farias (PT): Ex-líder estudantil durante o movimento Fora Collor, Lindberg foi deputado federal e prefeito de Nova Iguaçu por dois mandatos consecutivos. Em 2010 deixou a prefeitura de Nova Iguaçu para ser candidato a senador, sendo eleito com a maior votação da história. É candidato pela Frente Popular formada por PT, PSB, PCdoB e PV e tem como vice na chapa Roberto Rocco (PV).
Tarcísio Motta (PSOL): Em candidatura própria, o partido decidiu por lançar o nome de Tarcísio Motta para a corrida ao Palácio Guanabara, Tarcísio é professor de história do Colégio Pedro II e tem como candidato a vice o vigilante José Renato Gomes, conhecido como Renatão do Quilombo.
Dayse Oliveira (PSTU): O partido lança a candidatura da professora da rede estadual e militante socialista e do movimento negro no Rio de Janeiro Dayse Oliveira, ela foi candidata à vice-presidente em 2002, ao senado em 2006, e a prefeitura de São Gonçalo por duas vezes, será a única mulher a disputar a corrida ao Palácio Guanabara.
Ney Nunes (PCB): Novamente lançando candidatura própria, o PCB indicou o nome do Ney Nunes, bancário que trabalha há dez anos no Banco do Brasil, sua história na militância política se iniciou ainda nos tempos da Ditadura Militar. Em 1976/77 participou da reconstrução do movimento estudantil e das primeiras manifestações pela Anistia. No ano de 1978 começa a trabalhar na LIGHT e se dedica a militância sindical, em 1984 ajudou a organizar a primeira greve dos eletricitários no Rio de Janeiro depois do golpe de 64. Foi delegado no Congresso de fundação da CUT em 1983 e integrou sua primeira diretoria no Rio de Janeiro no ano de 1986. Após a eleição de Lula (2002), rompe com a CUT por discordar do seu atrelamento ao governo e sua política de conciliação de classes. Ney Nunes graduou-se em História pela UERJ.
Candidato(a) a governador(a) | Candidato(a) a vice-governador(a) | Número | Coligação/Partido | Tempo de horário eleitoral | ||
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Anthony Garotinho PR | Márcio Garcia PR | Aliança Republicana e Trabalhista (PR, PROS, PTdoB) | 2'17 | |||
Dayse Oliveira PSTU | Marília Macedo PSTU | PSTU (sem coligação) | 0'57 | |||
Lindbergh Farias PT | Roberto Rocco PV | Frente Popular (PT, PV, PSB, PCdoB) | 4'38 | |||
Luiz Fernando Pezão PMDB | Francisco Dornelles PP | O Rio em 1° Lugar (PMDB, PP, PSD, PSDB, DEM, PTB, SD, PSC, PPS, PEN, PHS, PMN, PRP, PSDC, PSL, PTC, PTN, PRTB, PPL) | 8'57 | |||
Marcelo Crivella PRB | General Abreu PRB | PRB (sem coligação) | 1'09 | |||
Ney Nunes PCB | Heitor César PCB | PCB (sem coligação) | 0'57 | |||
Tarcísio Motta PSOL | Renatão do Quilombo PSOL | PSOL (sem coligação) | 1'01 | |||
Romário (PSB): Coligado com a chapa de Lindberg Farias, o ex-jogador e atual deputado federal Romário é o candidato ao Senado pelo PSB.
César Maia (DEM): Coligado com a chapa de Pezão, o economista César Maia é candidato ao senado pelo DEM. César foi Secretário de Fazenda do Governo Brizola e prefeito da cidade do Rio de Janeiro por três mandatos (1993-1996, 2001-2004 e 2005-2008). Atualmente é vereador e vice-presidente da International Democrata de Centro. Concorreu ao Governo do Estado em 1998 e ao Senado em 2010, sendo derrotado em ambas.
Carlos Lupi (PDT): Após romper com a chapa do PMDB por ter perdido a vaga para o candidato a vice-governador, que seria Felipe Peixoto, e não declarar apoio a nenhum outro candidato, o PDT lança em chapa própria o ex-ministro do trabalho Carlos Lupi como candidato ao Senado.
Líliam Sá (PROS): Coligado com Garotinho, o PROS lançou chapa para a disputa do senado, inicialmente o candidato do partido seria Hugo Leal, que acabou desistindo para disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados, o partido decidiu por lançar a candidatura da deputada federal Líliam Sá.
Sebastião Neves (PRB): Com a candidatura de Marcelo Crivella ao governo do Rio, o partido lança a candidatura do diplomata Sebastião Neves ao Senado.
Pedro Rosa (PSOL): O PSOL oficializou a candidatura do sindicalista paraense Pedro Rosa.[1] Formado em Geografia, é servidor público da Universidade Federal Fluminense (UFF) e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF (SINTUFF).[2] Compõe a Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST), tendência radical do PSOL, que defende um programa que reflita as demandas das manifestações nacionais de 2013 e de várias greves de 2014 (muitas dessas tiveram sua participação como apoiador).[3]
Eduardo Serra (PCB): Com a candidatura de Ney Nunes ao governo fluminense, o partido lança o nome de Eduardo Serra ao Senado, professor de Engenharia Naval e Ambiental e militante do PCB desde os anos 70. Eduardo já foi candidato a Prefeito e Governador do Rio pelo partido em 2008 e 2010, respectivamente.
Heitor Fernandes (PSTU): Com a candidatura de Dayse Oliveira ao governo do estado, o partido lança a candidatura de Heitor Fernandes, que é servidor dos correios. Heitor já foi três vezes candidato a Prefeitura de Niterói e candidato ao senado em 2010.
Candidato(a) a senador | Candidatos a suplente | Número | Coligação/Partido | Tempo de Horário Eleitoral | ||
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Carlos Lupi PDT | 1º: Sheila Gama (PDT) 2º: Arildo Teles (PDT) | PDT (sem coligação) | 0'36 | |||
Cesar Maia DEM | 1º: Ronaldo Cezar Coelho (PSD) 2º: Jorge Coutinho (PMDB) | O Rio em 1° Lugar (PMDB, PP, PSD, PSDB, DEM, PTB, SD, PSC, PPS, PEN, PHS, PMN, PRP, PSDC, PSL, PTC, PTN, PRTB, PPL) | 4'18 | |||
Eduardo Serra PCB | 1º: Paulo Oliveira (PCB) 2º: Reis Filho (PCB) | PCB (sem coligação) | 0'25 | |||
Heitor Fernandes PSTU | 1º: Vânia Gobetti (PSTU) 2º: Lauson Regis (PSTU) | PSTU (sem coligação) | 0'25 | |||
Líliam Sá PROS | 1º: Comandante Norberto (PROS) 2º: Fernando Willian Ferreira (PTdoB) | Aliança Republicana e Trabalhista (PR, PROS, PTdoB) | 1'03 | |||
Romário PSB | 1º: João Batista Lemos (PCdoB) 2º: Vivaldo Barbosa (PSB) | Frente Popular (PT, PV, PSB, PCdoB) | 2'12 | |||
Diplomata Sebasitão Neves PRB | 1º: Coronel Amêndola (PRB) 2º: Leide (PRB) | PRB (sem coligação) | 0'31 | |||
Pedro Rosa PSOL | 1º: Ana Carvalhaes (PSOL) 2º: Nascimento Bombeiro (PSOL) | PSOL (sem coligação) | 0'27 | |||
De acordo com a lei eleitoral, todas as redes de acesso gratuito de televisão e rádio devem reservar dois programas de 50 minutos por dia. O tempo reservado a cada um dos candidatos é determinado com base no número de assentos ocupados pelos partidos que correspondem a sua coligação na Câmara dos Deputados.[4] Os programas eleitorais são considerados uma ferramenta-chave de campanha no Brasil, onde a televisão e o rádio são as principais fontes de informação para muitos eleitores. O horário eleitoral gratuito também inclui candidatos concorrendo a cargos como Governador, Deputados Estadual e Federal, e Senador.[4]
Data | Instituto | Candidato | ||||||||
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Garotinho (PR) | Pezão (PMDB) | Crivella (PRB) | Lindbergh (PT) | Tarcísio Motta (PSOL) | Dayse (PSTU) | Ney Nunes (PCB) | Brancos ou Nulos | Nenhum ou Não sabe | ||
17 de junho | Ibope | 18% | 13% | 16% | 11% | — | — | — | — | — |
17 de julho | Datafolha | 24% | 14% | 24% | 12% | 2% | 1% | 0% | 21% | 12% |
30 de julho | Ibope | 21% | 15% | 16% | 11% | 1% | 2% | 1% | 16% | 7% |
15 de agosto | Datafolha[5] | 25% | 16% | 18% | 12% | 1% | 1% | 1% | 17% | 10% |
26 de agosto | Ibope[6] | 28% | 16% | 18% | 12% | 3% | 1% | 1% | 15% | 6% |
2 de setembro | Ibope[7] | 27% | 19% | 17% | 11% | 3% | 1% | 0% | 14% | 8% |
4 de setembro | Datafolha[8] | 28% | 23% | 18% | 11% | 3% | 1% | 0% | 10% | 6% |
9 de setembro | Ibope[9] | 26% | 25% | 17% | 9% | 2% | 0% | 0% | 14% | 6% |
10 de setembro | Datafolha[10] | 25% | 25% | 19% | 12% | 2% | 1% | 0% | 10% | 6% |
23 de setembro | Ibope[11] | 26% | 29% | 17% | 8% | 2% | 1% | 0% | 10% | 7% |
26 de setembro | Datafolha[12] | 23% | 31% | 17% | 12% | 2% | 1% | 0% | 9% | 5% |
29 de setembro | Ibope[13] | 24% | 31% | 16% | 9% | 1% | 1% | 0% | 12% | 6% |
2 de outubro | Datafolha[14] | 21% | 30% | 17% | 13% | 6% | 1% | 0% | 8% | 5% |
4 de outubro | Datafolha[15] | 25% | 36% | 22% | 10% | 6% | 1% | 0% | - | - |
Data | Instituto | Candidato | ||||||||
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Pezão (PMDB) | Crivella (PRB) | Brancos ou Nulos | Nenhum ou Não sabe | |||||||
10 de Outubro | Gerp | 36% | 44% | 11% | 9% | |||||
16 de Outubro | Datafolha[16] | 46% | 36% | 10% | 8% | |||||
16 de Outubro | Ibope[17] | 45% | 38% | 12% | 5% | |||||
20 de Outubro | Ibope[18] | 46% | 36% | 13% | 5% | |||||
22 de Outubro | Ibope[19] | 46% | 37% | 12% | 5% | |||||
23 de Outubro | Datafolha[20] | 46% | 38% | 10% | 6% |
Data | Instituto | Candidato | |||||||||
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Romário (PSB) | Cesar Maia (DEM) | Carlos Lupi (PDT) | Lílian Sá (PROS) | Pedro Rosa (PSOL) | Sebastião Neves (PRB) | Eduardo Serra (PCB) | Heitor (PSTU) | Brancos ou Nulos | Nenhum ou Não sabe | ||
17 de julho de 2014 | Datafolha | 29% | 23% | 5% | 2% | 2% | 1% | 7% | 1% | 14% | 16% |
30 de julho de 2014 | Ibope | 24% | 17% | 3% | 2% | 3% | 1% | 7% | 1% | 24% | 18% |
16 de agosto de 2014 | Datafolha[21] | 29% | 23% | 5% | 1% | 1% | 1% | 8% | 1% | 17% | 15% |
26 de agosto de 2014 | Ibope | 37% | 22% | 3% | 2% | 2% | 1% | 5% | 1% | 17% | 10% |
4 de setembro de 2014 | Datafolha | 38% | 25% | 4% | 2% | 1% | 1% | 6% | 0% | 13% | 11% |
9 de setembro de 2014 | Ibope | 44% | 21% | 3% | 1% | 1% | 1% | 4% | 1% | 15% | 9% |
10 de setembro de 2014 | Datafolha | 43% | 22% | 5% | 1% | 1% | 0% | 5% | 0% | 10% | 13% |
23 de setembro de 2014 | Ibope | 44% | 21% | 2% | 2% | 1% | 1% | 2% | 0% | 15% | 11% |
26 de setembro de 2014 | Datafolha | 48% | 23% | 3% | 2% | 1% | 1% | 4% | 0% | 13% | 11% |
29 de setembro de 2014 | Ibope[22] | 49% | 18% | 0% | 3% | 0% | 0% | 2% | 0% | 13% | 9% |
4 de outubro de 2014 | Ibope[23] | 49% | 19% | 2% | 3% | 2% | 1% | 2% | 0% | 14% | 9% |
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