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período de tempo entre 1 de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2019 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Conforme padronização da norma internacional para representação de data e hora da Organização Internacional de Padronização (ISO), a década de 2010, também referida como anos 2010, década de 10 ou anos 10, compreende o período de tempo entre 1 de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2019.[1][2]
A década de 2010 teve início enfrentando as consequências após o fim crise econômica mundial, iniciada nos últimos anos da década anterior. A crise afetou especialmente os países da União Europeia, em especial os do sul da Europa, que tiveram aumento no desemprego e notas rebaixadas da dívida por agências como a Fitch e a Standard & Poor's. Mesmo os Estados Unidos, pela primeira vez, perderam a nota máxima (AAA).[3][4] Porém, surpreendentemente, países da América latina como Peru e Uruguai não foram tão afetados por essa crise quanto economias latino-americanas mais crescentes como México e Argentina.[5][6]
Os Estados Unidos mantiveram o seu status global de superpotência, embora levemente ameaçados pela contínua expansão chinesa, que lança vastas iniciativas econômicas e grandes reformas militares e tenta aumentar sua influência na África e no Mar do Sul da China, dessa maneira solidificando seu status de superpotência emergente. A disputa entre os Estados Unidos e a China se baseou na década em uma política de contenção por parte dos Estados Unidos e na disputa comercial iniciada em 2018 que foi fortemente impulsionada pelo Presidente Donald Trump.[7][8][9]
A década também ficou marcada pela crise migratória na Europa, agravada em 2015. Centenas de milhares de migrantes irregulares vindos da África, Oriente Médio e Ásia Meridional buscam refúgio nos estados membros da União Europeia. Muitos seguiram a rota do Mediterrâneo, ocorrendo vários naufrágios e muitos perdem a vida. Ocorreu também uma nova aproximação entre a França e a Alemanha principalmente após a vitória de Emmanuel Macron nas eleições francesas. Uma das grandes polêmicas na Europa foi o anúncio da saída do Reino Unido da União Europeia, mais conhecido como brexit, marcado para 31 de outubro de 2019.[10][11]
A partir de 2016, grande parte do mundo ocidental começou a experimentar uma reação política contra a globalização, especialmente a política de imigração e os acordos de livre comércio. Essa tendência ficou mais evidente após a votação do Brexit no Reino Unido e a eleição de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos.[12] O aumento da desigualdade econômica nos países desenvolvidos também foi um importante tema de discussão ao longo da década. Em outros lugares, o sentimento populista aumentou nos países asiáticos no final de 2010, particularmente no sudeste da Ásia e na Índia.[13][14][15]
No Norte da África, irrompeu a Primavera Árabe,[16] em que regimes ditatoriais iniciados ainda no século XX foram depostos através de forças populares, por meio dos rebeldes, tendo início na Tunísia e estendendo-se depois para o Egito e principalmente para a Líbia, culminando com a execução do ditador Muammar al-Gaddafi.[17] Por outro lado, emergiu o grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, concentrado na região do Levante [18]. Tal grupo vale-se de execuções brutais de reféns como método de intimidação, estendendo sua atividade para todo o norte da África e até mesmo para a Europa, sendo particularmente notáveis os ataques de novembro de 2015 em Paris, que deixaram 129 mortos e mais de 300 feridos,[19][20] sendo este o maior ataque ocorrido em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial. Como resposta, a França iniciou uma ofensiva militar aliando-se à Rússia em bombardeios às áreas controladas pelo Estado Islâmico na região do Levante.[21][22]
Ocorreu também o escândalo do Vatileaks, em que documentos secretos do Vaticano foram roubados, denunciando casos de corrupção no Banco do Vaticano e disputas internas dentro da Cúria.[23][24] Em 2013, o papa Bento XVI abdicou do pontificado, fato que não ocorria desde o século XIII,[25] o motivo alegado foi a falta de condições de saúde para continuar a exercer o pontificado. Em suas últimas audiências, Bento XVI denunciou a hipocrisia religiosa, e disse renunciar "para o bem da Igreja", ele foi sucedido pelo Papa Francisco, primeiro papa oriundo da América Latina.[26]
Outro marco importante da década foi a popularização dos dispositivos móveis. As vendas de computadores convencionais caíram pela primeira vez, dando lugar ao crescimento de smartphones e tablets, conceito desconhecido do grande público até o lançamento do primeiro iPad pela Apple, em 2010. A Apple se tornou, no início da década, a empresa com maior de valor de mercado no mundo. Posteriormente o conceito do tablet seria adotado por outras fabricantes como a Motorola, a Sony, a Microsoft — em uma de suas até então raras incursões no mercado de hardware — e sobretudo a Samsung, com quem a Apple travou uma batalha judicial por causa de patentes durante 7 anos.[27][28][29]
No mundo dos esportes, o Brasil recebeu quatro grandes eventos desportivos do mesmo ao longo da década, entre eles, a Copa das Confederações 2013, onde a seleção de futebol foi campeã,[30] a Copa do Mundo de 2014 na qual viria a ocorrer o fatídico 7 a 1 para a seleção alemã na semifinal[31][32] e em seguida em 2016, o evento desportivo mais importante do mundo, os Jogos Olímpicos Rio 2016,[33] no qual o país teve a melhor participação da história[34], além de receber os Jogos Paralimpicos Rio 2016. No final da década, o país ainda recebeu a Copa América de 2019, na qual foi campeão.[35] O Brasil sediaria o campeonato em 2015, mas em virtude dos grandes eventos, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, o país optou por trocar com o Chile.[36]
Vale destacar também que nestes 10 anos, o Brasil recebeu diversos eventos importantes do mundo, sendo políticos ou religiosos. Estes são: a Rio+20 em 2012,[37] a Jornada Mundial da Juventude de 2013 quando o Papa Francisco fez sua primeira visita ao país e a primeira visita fora da Itália como sumo pontifície,[38] e a 2.ª, 6.ª e 11.ª Cúpula do BRICS em 2010, 2014 e 2019, respectivamente.[39][40][41]
Também nesta década ocorreram o massacre de Realengo, que deixou 13 mortos e 22 feridos, o massacre de Suzano, que deixou 10 mortos e 11 feridos, e o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, que deixou mais de 240 mortos e outras centenas de feridos, além de um dos maiores desastres ambientais da história do Brasil e do mundo, ocorrido com a ruptura da barragem de Mariana, em Minas Gerais, controlada pela Samarco. Todo o ecossistema da bacia do Rio Doce foi completamente destruído após sofrer um despejo de 50 milhões de metros cúbicos de lama tóxica, que chegou até mesmo a atingir o litoral do Espírito Santo. Em 2019, houve o rompimento de uma barragem de rejeitos de minério de ferro, na Mina de Córrego do Feijão, administrada pela Vale S.A., na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, que deixou mais de 250 mortos e destruiu grande parte da fauna do Rio Paraopeba.[42][43][44][45][46]
O maior marco no início da década foi a eleição de Dilma Rousseff como a primeira mulher a ser eleita Presidente da República. Eleita pelo PT, demitiu vários ministros e funcionários de alto escalão em seu primeiro ano de mandato devido a acusações de corrupção. Teve, no início, um mandato caracterizado por uma política, em parte, voltada pela continuidade dos programas sociais de seus dois antecessores imediatos, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso e, em outra, por parcerias com a iniciativa privada na gestão de aeroportos e reduções pontuais de impostos em setores estratégicos da economia, como a eletricidade. Entretanto, o crescimento do PIB brasileiro não se destacou, em comparação a outros países emergentes. Em seu governo foi implantada a chamada nova matriz econômica, que visava beneficiar o setor industrial do país.[47][48][49]
Em 2013, em meio a uma acelerada da inflação, o aumento da tarifa dos transportes públicos em São Paulo serviu de estopim para uma irrupção de protestos em todas as grandes cidades do Brasil,[50][51] muitos deles violentos, chegando mesmo a incendiar a área frontal do Palácio Itamaraty, em Brasília, com várias demandas e condenações a toda a classe política brasileira.[52] A presidente Dilma Rousseff respondeu a isto com a proposta de um plebiscito para uma reforma política, que não ocorreu.
Mesmo com a popularidade bem mais baixa, Dilma Rousseff foi reeleita em uma eleição acirrada para um segundo mandato em 2014. Em seu segundo mandato, o Brasil vivenciou a pior recessão desde o início do Plano Real na crise econômica de 2014.[53] Acusações de crimes de responsabilidade por meio de pedaladas fiscais resultaram no impeachment de Dilma Rousseff, assumindo o vice-presidente Michel Temer em 2016.[54] Eclodiu também a Operação Lava Jato, apurando um rombo histórico na Petrobras, que perdeu grande parte de seu valor de mercado. Nesta operação, vários próceres de grandes empresas e muitos políticos foram presos, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.[55][56][57][58]
Em 2018, após mais de uma década de governos considerados de esquerda no espectro político, houve uma grande mudança política no país quando o deputado federal Jair Bolsonaro, conhecido por suas polêmicas opiniões nacionalistas de extrema-direita, foi eleito Presidente da República. Ele foi eleito principalmente após o descobrimento de diversos escândalos de corrupção que ocorreram durante governos anteriores[59][60], como a crise econômica do Brasil de 2014 que se desencadeou no Governo Dilma[61] e a insatisfação do povo enquanto a governos da esquerda.[62][63][64]
As principais guerras da década sejam elas internacionais ou internas em cada país são:
Nome | Data de início | Data final | Descrição |
---|---|---|---|
Conflito entre Israel e Palestina | 14 de maio de 1948
|
em progresso | As origens do conflito remontam ao final do século XIX quando judeus colonos começaram a migrar a Palestina e se juntar a judeus remanescentes das invasões históricas. Porém, é desde 1948 que o conflito armado entre as comunidades judaica e árabe em Israel e na Cisjordânia começa. Depois de Israel ocupar a Cisjordânia, a nação israelense começou a fazer assentamentos lá , o que tem sido um obstáculo para o processo de paz. As tensões também continuaram altas, já que o Hamas, que controla a Faixa de Gaza,[65] continua lançando foguetes transfronteiriços até o território de Israel.[66][67] |
Guerra ao Terror | 11 de setembro de 2001 | em progresso | Motivado pelos ataques de 11 de setembro de 2001, o então presidente americano, George W. Bush, declarou a "Guerra ao Terror" como parte de sua estratégia global para combater o terrorismo conhecida como Doutrina Bush, desde então os Estados Unidos e governos aliados iniciaram um esforço de larga escala para combater o terrorismo globalmente.[68][69] Com o apoio da OTAN, os EUA invadiram o Afeganistão e derrubaram o governo talibã que o controlava.[70][71] Dois anos depois, sob o pretexto de que o governo de Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa (sem autorização prévia da ONU), os Estados Unidos invadiram o Iraque e derrubaram o governo de Hussein,[72][73] após a invasão os Estados Unidos ocuparam o território do país. Contudo, a insurgência talibã continua provocando um aumento da violência na região. Em 2011, com o aval do então presidente Barack Obama, um grupo de militares americanos da SEAL Team Six realizaram uma operação em Abbottabad, no Paquistão. E como consequência, o terrorista Osama Bin Laden foi morto após receber vários tiros, e com isso, a operação foi concluída com sucesso. No mesmo ano, Obama ordenou a retirada de tropas americanas do Iraque, encerrando a guerra no local após 8 anos. |
Intervenção militar da Rússia na Ucrânia | 20 de fevereiro de 2014 | em progresso | Após a queda do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, os soldados russos assumiram o controle de posições estratégicas no território ucraniano da Crimeia e posteriormente anexaram a região em um controverso referendo no ano de 2014.[74] Nos meses que se seguiram, os protestos em Donestsk transformaram-se em um confliro armado entre o governo da Ucrânia e as forças separatistas apoiadas pela Rússia.[75][76] |
Guerra contra o Estado Islâmico | 13 de junho de 2014 | em progresso | No final de 2013, uma organização terrorista chamada Estado Islâmico do Iraque e do Levante começou a fazer avanços militares rápidos e ganhos territoriais no Iraque e na Síria. A organização capturou Mossul na Batalha de Mossul em 2014 e fizeram a cidade de Raqqua sua capital.[77][78] Várias coalizações internacionais foram formadas para ajudar a combater os militantes do Oriente Médio.[79] Em dezembro de 2017, o Estado Islâmico já havia perdido grande parte do seu território e as tropas russas foram retiradas da Síria.[80][81] Após a organização terrorista perder o controle das cidades de Mossul e de Raqqua,[82] ela se mostrou enfraquecida e praticamente derrotada, sendo assim o presidente americano, Donald Trump, declarou a derrota do Estado Islâmico na Síria e anunciou a retirada de tropas americanas do país em dezembro de 2018.[83][84] |
Nome | Data de início | Data final | Descrição |
---|---|---|---|
Guerra Civil | 26 de janeiro
de 2011 |
em
progresso |
A Guerra Civil Síria é um conflito interno em andamento na Síria, que começou como uma série de grandes protestos populares, parte da Primavera Árabe, em 26 de janeiro de 2011 e progrediu para uma violenta revolta armada em 15 de março de 2011. Enquanto a oposição (os chamados "Rebeldes") alega estar lutando para destituir o presidente Bashar al-Assad do poder para posteriormente instalar uma nova liderança mais democrática no país, o governo sírio diz estar apenas combatendo "terroristas armados que visam desestabilizar o país". Com o passar do tempo, a guerra passou a abranger aspectos de natureza sectária e religiosa, com a expansão do Estado Islâmico sobre o território, e forças curdas, combatendo tanto o governo quanto umas às outras. Assim, o conflito acabou espalhando-se para a região, atingindo também países como Iraque, Líbano e a Turquia, ocasionado uma emigração em massa. |
Muitas nações se democratizaram parcialmente ou totalmente ao longo da década, entre elas a Etiópia, evidenciado pela liberação de presos políticos,[85] a Malásia, evidenciado pela primeira vez em que a Organização Nacional dos Malaios Unidos perde uma eleição,[86] a Angola, evidenciado pela concessão de maior independência aos tribunais,[86] e o Equador, evidenciado por medidas anticorrupção e a imposição de limites ao mandato presidencial.[86]
Entre os ditadores que deixaram o poder estão Muammar al-Gaddafi da Líbia (após 42 anos no poder), Robert Mugabe, do Zimbábue (após 37 anos), Ali Abdullah Saleh, do Iêmen (após 33 anos), Omar al-Bashir do Sudão (após 30 anos), Hosni Mubarak do Egito (após 29 anos) e Ben Ali da Tunísia (após 23 anos).
Entretanto, retrocessos democráticos ocorreram em diversos países, como a Venezuela, evidenciado pela reeleição controversa de Nicolás Maduro e a crise presidencial,[87][88] Nicarágua, evidenciado pela repressão de protestos pacíficos contra o governo,[89] e Hungria, evidenciado pela criação de uma nova constituição e de sistema judicial paralelo.[90][91]
Alguns líderes políticos morreram ainda no cargo durante essa década, como Lech Kaczyński, Muammar al-Gaddafi, Kim Jong-il, Hugo Chávez, Islan Karimov, Abdullah da Arábia Saudita e Béji Caid Essebsi, outros morreram anos após deixarem a vida política, como Fidel Castro, Itamar Franco, Nelson Mandela, Margaret Thatcher, Robert Mugabe, Giulio Andreotti, Jacques Chirac, Helmut Schmidt, Helmut Kohl, Mohamed Morsi, Lee Kuan Yew, Ariel Sharon, Shimon Peres, Akbar Hashemi Rafsanjani, Zine El Abidine Ben Ali, Václav Havel, Jusuf Habibie, Yasuhiro Nakasone, Alan García, Jorge Rafael Videla, Néstor Kirchner, Fernando de la Rúa, Patricio Aylwin e George H. W. Bush.
A década ficou marcada pela diminuição da pandemia de gripe A no mundo.[172] Ocorreu também na África Ocidental um surto de ébola entre 2013 e 2016 o que provocou 11 mil mortes.[173][174] Nas Américas, especialmente no Brasil, ocorreu em 2013 um surto de chicungunha e posteriormente uma epidemia de Zica, que causou o nascimento de bebês com microcefalia.[175][176] Ambas as epidemias foram causadas pelo mosquito Aedes aegypti.
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A década de 2010 foi a década em que a maioria dos baby boomers (indivíduos nascidos entre 1946 e 1964, principalmente no mundo ocidental) se aposentou, pressionando os programas previdenciários e outros programas de bem-estar social em todo o planeta, dessa maneira, diversas nações realizaram reformas previdenciárias, entre elas, Alemanha, França e Brasil.[241][242] No mesmo período, países relataram declínio nas taxas de fertilidade em seus censos de 2010.[243] As consequências de uma sociedade em envelhecimento foram sentidas mais duramente na Europa e no Japão, que foram os primeiros a sofrer um declínio substancial da população.[244][245]
A geração Z, nascidos em média entre 1997-2010, passaram na década de 2010 por sua infância e adolescência. A maior parte dessa geração nasceu pouco após o surgimento da internet e desde a infância está acostumada com a tecnologia; exatamente por esse motivo eles têm muita facilidade no manuseio de smartphones, computadores, tablets e redes sociais para tarefas mais simples e normalmente estão um passo a frente dos próprios pais no mundo da tecnologia, porém apresentam dificuldades em tarefas mais técnicas e que são mais exigidas no mercado de trabalho, como usar impressoras[246]. De acordo com o site escola da inteligência, existem certas dificuldades quanto a educação dos membros dessa geração, já que os pais dos mesmos não tiveram contato com a internet até a fase adulta. "Muitos deles tendem a compará-los a si mesmos quando jovens e pensam que seus filhos não deveriam ter tanto contato com a internet para ter uma infância saudável", afirma o site.[247][248][249]
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