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Rei da Bélgica Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Filipe I, em francês: Philippe I (Filipe Leopoldo Luís Maria, em francês: Philippe Léopold Louis Marie; Castelo de Belvedere, 15 de abril de 1960), é o Rei dos Belgas[1] desde julho de 2013, como filho mais velho do rei Alberto II e da rainha Paula de Calábria, tendo ascendido ao trono após a abdicação de seu pai por motivos de saúde. É casado desde dezembro de 1999 com Matilde d'Udekem d'Acoz, com quem tem quatro filhos: Isabel, Duquesa de Brabante e sua herdeira aparente, o príncipe Gabriel, o príncipe Emanuel e a princesa Leonor.
Filipe I | |
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O rei Filipe em 2021. | |
Rei dos Belgas | |
Reinado | 21 de julho de 2013 presente |
Investidura | 21 de julho de 2013 |
Antecessor(a) | Alberto II |
Herdeira aparente | Isabel |
Nascimento | 15 de abril de 1960 (64 anos) |
Castelo de Belvedere, Laeken, Bruxelas, Bélgica | |
Nome completo | Filipe Leopoldo Luís Maria |
Cônjuge | Matilde d'Udekem d'Acoz |
Descendência | Isabel, Duquesa de Brabante Gabriel da Bélgica Emanuel da Bélgica Leonor da Bélgica |
Casa | Saxe-Coburgo-Gota |
Pai | Alberto II da Bélgica |
Mãe | Paula de Calábria |
Religião | Catolicismo |
Assinatura | |
Brasão |
Guarda parentesco distante com a família real portuguesa e com a família imperial brasileira, visto que sua trisavó Maria José de Bragança era filha do Rei Miguel I de Portugal, e prima direta da Rainha Maria II de Portugal, e do Imperador Pedro II do Brasil.
Filipe nasceu no Castelo de Belvédère na freguesia de Laeken, em Bruxelas, em 15 de abril de 1960, como o filho mais velho do Príncipe de Liège, Alberto e sua esposa Paula de Calábria[2] e tem três irmãos caçulas: dois legítimos, Astrid e Lourenço, e uma ilegítima: Delphine.
Seus padrinhos foram o rei Leopoldo III da Bélgica (seu avô paterno) e D. Luisa Ruffo di Calabria (sua avó materna).
Ele foi educado, tanto em francês como em neerlandês, na Real Escola Militar da Bélgica, entre 1978 e 1981, continuando seus estudos em Trinity College, na Universidade de Oxford, localizada na cidade de Oxford na Inglaterra. Frequentou a Universidade de Stanford, na Califórnia, onde se graduou com um mestrado em Ciências políticas no ano de 1985.
Depois que ele foi nomeado segundo-tenente em 1980, o príncipe obteve a sua insígnia de piloto de combate e seu certificado como para-quedista.
Em 1989, Filipe frequentou uma série de sessões especiais no Real Instituto Superior de Defesa e foi promovido a coronel.
Em 25 de março de 2001, o duque de Brabante foi nomeado major-general e contra-almirante.
No dia 04 de dezembro de 1999, o Príncipe Filipe da Bélgica casou-se com Matilde d'Udekem d'Acoz, filha do conde Patrik d'Udekem d'Acoz e da condessa Anna Maria Komorowska. O casal tem juntos quatro filhos:
Graças à reforma nas leis de sucessão ao trono belga com a revogação da primogenitura masculina, a princesa Isabel, Duquesa de Brabante é a primeira na linha de sucessão e a atual herdeira aparente belga. Os príncipes menores: Gabriel, Emanuel e Leonor seguem na linha sucessória em ordem de nascimento, logo após a sua irmã Isabel.
Filipe ascendeu ao trono belga em 21 de julho de 2013 após a abdicação do seu pai Alberto II. A cerimônia foi acompanhada por sua esposa Matilde e o restante da família real, representantes do governo federal e do Executivo, legislativo e judiciário, entre outras personalidades.[3]
Uma pesquisa realizada um mês depois de sua chegada ao trono anunciou que dois de cada três belgas têm uma percepção positiva do novo soberano,[4] com um forte aumento na popularidade, mesmo em Flandres.[5]
Na sua qualidade de soberano, Filipe é grão-mestre das seguintes ordens:
Ordens de Estados soberanos | ||||
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1993 | Países Baixos | Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem de Orange-Nassau | [10][11] | |
1994 | Argentina | Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Libertador General San Martín | [12] | |
Japão | Cavaleiro Grão-Colar da Ordem do Crisântemo | [13] | ||
1995 | Vaticano | Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém | [14] | |
1996 | Bolívia | Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Condor dos Andes | [12] | |
1997 | Portugal | Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis | [15] | |
2006 | Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo | |||
2018 | Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique | |||
1998 | Alemanha | Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal | [16] | |
1999 | Luxemburgo | Cavaleiro da Ordem do Leão Dourado da Casa de Nassau | [17] | |
2000 | Espanha | Cavaleiro Grã-cruz da Ordem de Isabel a Católica | [18][19] | |
2001 | Suécia | Cavaleiro da Real Ordem do Serafim | [20] | |
2002 | Dinamarca | Cavaleiro da Ordem do Elefante | [21] | |
2003 | Noruega | Cavaleiro Grã-Cruz da Real Ordem de Santo Olavo | [22] | |
2004 | Finlândia | Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Rosa Branca da Finlândia | [23] | |
Polónia | Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República da Polônia | [24] | ||
2005 | Grécia | Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem de Honra | [12] | |
2008 | Hungria | Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República da Hungria, Classe Civil | [25][26] | |
Ordens soberanas | ||||
1998 | SMOM | Cavaleiro Grã-Cruz de Honra e Devoção da Ordem Soberana e Militar de Malta | [12] | |
Antigas famílias soberanas | ||||
2010 | Casa dos Habsburgos | Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro (Casa dos Habsburgos) | [12] | |
Organizações internacionais | ||||
2010 | Conselho Internacional do Desporto Militar | Cavaleiro Grão-Colar da Ordem do Mérito da IMSC | [27] |
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