Triângulo Mineiro
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O Triângulo Mineiro é uma região localizada no oeste do estado de Minas Gerais, na Região Sudeste do Brasil. Está situada entre os rios Grande e Paranaíba, que são afluentes do rio Paraná.[1]
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Triângulo Mineiro | |
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Divisão regional do Brasil | |
Localização | |
Características geográficas | |
Unidade federativa | Minas Gerais |
Regiões limítrofes | Mesorregião do Norte de Minas, Mesorregião Central Mineira, Estado de Goiás, Estado de São Paulo, Estado de Mato Grosso do Sul |
Área | 90,545 km² |
População | 2,144,482 hab. IBGE/2010 |
Densidade | 25,17 hab./km² |
Cidade mais populosa |
Uberlândia |
De acordo com a divisão geográfica do IBGE, vigente de 1989 até 2017, o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba formavam a mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, que compreendia 66 municípios distribuídos em sete microrregiões.[2] A partir de 2017, o IBGE substituiu as mesorregiões e microrregiões por um novo modelo de divisão, denominado regiões geográficas intermediárias e imediatas.[3] Segundo essa nova divisão, o território do Triângulo Mineiro corresponde, em sua maior parte, às regiões geográficas intermediárias de Uberaba e de Uberlândia.[4]
A região é conhecida por sua forte economia agroindustrial e infraestrutura logística.[5]
História
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Perspectiva

Em 1722, partiu de São Paulo uma expedição com destino a Goiás. Os bandeirantes desbravaram a região e abriram a estrada do Anhanguera, ligando São Paulo ao Planalto Central. Na época, a região, povoada pelos índios Caiapós, recebeu o nome de Sertão da Farinha Podre, denominação atribuída pelas expedições que, ao atravessarem o local, marcavam o caminho com alimentos secos para indicar a rota de retorno.[6] Com a escassez de ouro e diamantes no campo das vertentes e na região central de Minas Gerais, os mineiros buscaram novos locais e fundaram o povoado de Desemboque em 1743, o primeiro núcleo do Triângulo Mineiro, que até 1748 foi subordinado à capitania de São Paulo.
A partir de 1748, o Sertão da Farinha Podre foi anexado à capitania de Goiás, adotando o nome de Julgado do Desemboque.[7] Em 1811, a região, que fazia parte do Julgado do Desemboque, foi dividida em Julgado do Desemboque e Julgado de Araxá, estabelecendo assim a divisão administrativa da Campanha do Araxá. Em 1816, após pedido popular, Araxá incorporou sua campanha a Minas Gerais, e em 1830 foi elevado a município. Desse ponto em diante, o Sertão da Farinha Podre conquistou autonomia política e administrativa, tendo Araxá como sede.[8]
Motivado pelo crescimento da pecuária, em 1836, Uberaba separou-se de Araxá e foi elevada à categoria de município. Para oficializar a posse da nova câmara, o presidente da Câmara de Araxá deslocou-se até Uberaba. Mais adiante, em 1842, Patrocínio também se desvinculou de Araxá, buscando maior autonomia, motivada pelo ciclo do café e pela expansão pecuária. Na década seguinte, Patos de Minas, que era então um distrito de Patrocínio, manifestou o desejo de emancipar-se. Após prolongados esforços locais, que enfrentaram resistência das lideranças de Patrocínio, a emancipação de Patos de Minas concretizou-se em 1868.[9]
Com a decadência do café paulista e fluminense na década de 1870, o Brasil voltou-se para sua vocação agrária. Na pecuária, predominavam as raças europeias, que foram gradualmente substituídas pelas indianas por serem mais adaptadas ao clima tropical.[10]
Na década de 1880, com a chegada da ferrovia e o crescimento populacional decorrente das atividades agrícolas e comerciais, as localidades de Araguari e Uberlândia buscaram maior autonomia administrativa e se separaram de Uberaba em 1888, formando novas unidades administrativas. [11] Durante o auge da ferrovia no Brasil, Araguari se destacou como um dos principais centros de escoamento ferroviário do Triângulo Mineiro. A partir de 1896, a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro alcançou a cidade e, em 1906, a Estrada de Ferro Goiás também a conectou. Esse papel de destaque permaneceu até a década de 1950, quando o declínio das ferrovias e o avanço das rodovias deslocaram a dinâmica logística e comercial da região para Uberlândia, favorecida por sua maior diversificação econômica na época. [12]
Sítios paleontológicos

O Triângulo Mineiro abriga dois dos mais importantes sítios paleontológicos do Brasil, localizados nos municípios de Prata e Uberaba.
Em Prata, foi descoberto o maior dinossauro encontrado no Brasil, o Maxakalisaurus topai, que viveu há mais de oitenta milhões de anos na região da Serra da Boa Vista, a aproximadamente quarenta quilômetros da cidade. Após votação popular, o dinossauro foi apelidado de Dinoprata. A réplica em resina do titanossauro, com cerca de treze metros de comprimento, foi exposta no Museu Nacional do Rio de Janeiro até ser destruída no incêndio de 2018. A réplica foi apresentada à comunidade científica brasileira e internacional em 2006, pelo paleontólogo Alexander Kellner.[13]
Na década de 1940, a descoberta de fósseis durante obras de manutenção dos trilhos ferroviários no distrito de Peirópolis, em Uberaba, chamou a atenção do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que designou o paleontólogo Llewellyn Ivor Price para a região. Entre 1947 e 1961, Price realizou escavações sistemáticas, encontrando centenas de ossos fossilizados do Cretáceo Superior, incluindo a descoberta do Peirosaurus, um dos primeiros fósseis encontrados na área. Ao longo dos anos, outros fósseis de dinossauros, como saurópodes, terópodes e velociraptores, além de fósseis de peixes, sapos e crocodilomorfos, foram encontrados.[14]
Atualmente, o Museu dos Dinossauros, localizado ao lado do Centro de Pesquisas Paleontológicas Llewellyn Ivor Price, inaugurado em 1991, apoia instituições de estudo paleontológico e geológico de nível internacional e mantém exposições de fósseis encontrados em Uberaba.[15] Em 2011, o centro foi integrado ao Complexo Cultural e Científico de Peirópolis, através de uma parceria entre a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais.[16]
Campanha de emancipação
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Perspectiva
A proposta para a criação do **estado do Triângulo Mineiro**, composto por 66 municípios, é uma tentativa de desmembramento de Minas Gerais. O novo estado seria formado a partir da parte oeste do estado e recebeu o nome da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, estabelecida pelo IBGE em 1989 e válida até 2017.[2][3]
Tendo Uberlândia como sua possível capital, o novo estado abrigaria três universidades federais: a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Uberlândia; a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba; e um campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV) em Rio Paranaíba. A região também conta com unidades da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Ituiutaba e Frutal, além do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM).[17]
De acordo com dados de 2007, a região do Triângulo Mineiro poderia figurar como uma das mais ricas do país em termos proporcionais, com um PIB correspondente a aproximadamente 17% do estado de Minas Gerais.[carece de fontes]
Antecedentes
Em 1873, o Visconde do Serro Frio apresentou à Assembleia Geral o Projeto de uma Nova Divisão Administrativa do Império do Brasil, que propunha a criação da província de Entre Rios.[18] Se aprovado, o projeto teria formado uma nova província composta por parte de Goiás, o Triângulo Mineiro e a região oeste de Minas Gerais. Este projeto é considerado um precursor do atual movimento pela criação do estado do Triângulo.
A região do Triângulo Mineiro já fez parte do território de São Paulo durante a existência da capitania de São Paulo e Minas de Ouro e, posteriormente, da capitania de Goiás. Em 1816, a região foi anexada por Carta Régia de João VI de Portugal ao território da então capitania de Minas Gerais[19].
Em 1989, criou-se um projeto de lei reestruturando territórios e criando novos estados no Brasil, como o Tocantins, que foi aprovado. A Constituição de 1988 concede o direito de realização de plebiscito, para que a população dos estados e territórios federais se manifeste sobre a sua incorporação, subdivisão ou desmembramento, para anexarem-se ou formarem novas unidades federadas. Em 1989, o projeto que então criava o Estado do Triângulo não passou em suas últimas tramitações.[20]
Em 2008, o assunto voltou com o então deputado federal Elismar Prado, que através de Decreto Legislativo sugeriu realizar plebiscito na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba sobre a criação de uma nova unidade federada.[21] Algumas partes do projeto incluíam:
Apresentamos, dessa forma, o presente projeto de decreto legislativo, sugerindo a realização de plebiscito com a população diretamente interessada, sobre a criação do Estado do Triângulo, pelo desmembramento de 66 (sessenta e seis) municípios de Minas Gerais, mencionados no artigo 1º da proposição.
O Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (que são duas regiões de planejamento pela segmentação adotada pelo Estado, formam uma única mesorregião segundo a delimitação oficial do IBGE), abrigam mais de dois milhões de habitantes, que correspondem a cerca de 11 % de sua população. Ainda é responsável pela produção de 16,3% do Produto Interno Bruto – PIB mineiro.
O plebiscito sobre o assunto foi aprovado no início de 2008 pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional e aguarda um parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, para depois seguir para o Senado Federal do Brasil para votação no plenário.[22][23][24]
Na época, a imprensa divulgou a tramitação e a adesão do movimento por políticos e por certa parcela da população da região a ser emancipada. De acordo com Elismar Prado, mais de 70% da população do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba seria favorável à emancipação, embora os métodos utilizados para estimar essa adesão não tenham sido especificados.[25]
Viabilidade
Segundo um estudo realizado pelo Governo Federal através do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sobre o impacto da formação de novas unidades federativas, constatou-se que apenas dois projetos na Câmara dos Deputados seriam viáveis: os projetos de São Paulo do Leste e Triângulo. O estudo previa uma elevação dos gastos públicos estaduais tanto no Triângulo quanto no estado de Minas Gerais em cerca de 3,44% em comparação com os gastos unificados. O custeio da máquina pública em relação ao PIB do Triângulo seria inferior à média nacional, que é de cerca de 12,74%, o que torna o projeto um dos poucos viáveis.[26]
Geografia
Solo
Caracterizado pela presença de planaltos, serras e chapadas que se estendem pela Bacia do Paraná, e com a ocorrência de formações geológicas pertencentes ao período Maastrichtiano.[27]
Clima
A região é influenciada por duas estações bem definidas: o verão, quente e chuvoso, e o inverno, bastante seco e com temperaturas amenas, definindo um clima tropical de altitude, semelhante ao clima de savanas, com temperaturas médias entre 17 °C e 25 °C e amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C.
Pelo menos 85% do índice pluviométrico anual da região ocorre durante o período chuvoso, principalmente em janeiro, enquanto os 15% restantes das chuvas são distribuídos entre abril e setembro. O padrão pluviométrico segue o típico clima tropical, caracterizando-se por um inverno seco com baixa intensidade de chuvas, e um verão quente e chuvoso.[28]
Demografia
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Perspectiva
Municípios
A partir de 2017, o Triângulo Mineiro passou a ser formado por 66 municípios, os quais estão distribuídos entre 7 regiões geográficas imediatas (Araxá, Frutal, Ituiutaba, Patos de Minas, Patrocínio, Uberaba e Uberlândia).[29]
Economia
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Perspectiva

O Triângulo Mineiro é uma região de Minas Gerais com economia baseada nos setores de processamento de alimentos, açúcar e álcool, madeira, fumo e fertilizantes. No final do século XX, a região recebeu investimentos significativos, o que resultou na criação de empregos.[31] Entre os municípios de maior destaque:
Uberlândia é o maior município do Triângulo Mineiro e um dos maiores do estado, com um PIB relevante, principalmente nos setores de serviços e indústria. A agricultura ocupa posição secundária, com destaque para a produção de leite, ovos, milho, soja e cana-de-açúcar. A cidade também é sede de eventos de negócios e tem influência econômica regional.[32]
Uberaba é um município com destaque na produção de grãos, como milho, soja, café, algodão e cana-de-açúcar, além de ser referência no desenvolvimento da raça zebu. Seu parque industrial inclui agroindústria, processamento de alimentos, têxtil, siderurgia, mineração e eletrônicos.[33] O setor de serviços lidera a economia local, seguido pela indústria manufatureira. A cidade também tem incentivado exportações e investimentos em tecnologia.[34]
Araxá é conhecida pela mineração de nióbio, sendo sede da maior reserva em operação do mundo, com destaque para a extração pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração. O nióbio de Araxá representa aproximadamente 80% da produção mundial, com destinação à siderurgia.[35] A cidade também tem atividades econômicas voltadas à metalurgia, agricultura e turismo, especialmente nas termas hidrominerais.
Araguari é um município com produção agrícola diversificada, incluindo tomate, frutas, hortaliças, milho e café. A cidade também possui um setor industrial em expansão, com ênfase na produção de alimentos e equipamentos. O município é um importante entroncamento ferroviário, favorecendo a logística e atração de empresas.[36]
Patos de Minas, localizado no Alto Paranaíba, tem sua economia voltada para a agricultura, com cultivo de milho, feijão, mandioca, soja e café. A agropecuária, incluindo a produção de leite, suínos e aves, também é significativa para o PIB local. A silvicultura é outra atividade importante, com destaque para o cultivo de eucalipto.[37]
Ituiutaba, localizado no Pontal do Triângulo Mineiro, tem uma economia baseada na agricultura, com destaque para soja e milho, além de pecuária de corte e leite. O setor de serviços também tem relevância, e o setor industrial inclui empresas de alimentos, grãos e combustíveis.[38]
Feiras agropecuárias
Na região, ocorrem diversos eventos agropecuários. Entre os mais conhecidos estão a Feniub (em Uberlândia),[39] Expozebu (em Uberaba), Festa Nacional do Milho (em Patos de Minas),[40] Fenicafé (em Araguari), e Expopec (em Ituiutaba).[41]
O melhoramento genético é um aspecto relevante no setor agropecuário. Patos de Minas é um importante centro na suinocultura nacional, com colaborações entre empresas locais do agronegócio, produzindo suínos geneticamente aprimorados, conhecidos por sua resistência a parasitas e menor teor de gordura.[42] Uberaba tem um papel central no desenvolvimento genético de gado zebu, com destaque para a transferência de embriões e inseminação artificial.[43]
Polos tecnológicos

O Triângulo Mineiro abriga instituições com atuação em áreas como genética aplicada à bovinocultura e bubalinocultura.[44] Em 2021, a região apareceu em primeiro lugar no ranking nacional de Serviços de Cidades Inteligentes, de acordo com levantamento realizado pela Conexis Brasil Digital.[45]
Em 2021, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) foram incluídas no ranking da revista britânica Times Higher Education, com base em critérios como ensino, pesquisa e inovação. A UFU foi listada nas áreas de Clínica e Saúde, Ciências da Vida e Ciências Físicas, enquanto a UFTM apareceu nas áreas de Clínica e Saúde e Ciências da Vida. Os critérios avaliados incluíram: ensino (ambiente de aprendizagem), pesquisa (volume, receita e reputação), citações (influência de pesquisas), perspectiva internacional (presença de estudantes e docentes estrangeiros) e renda oriunda da indústria (transferência de conhecimento).[46][47]
Até 2023, a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) mantinha unidades acadêmicas em Araguari, Ituiutaba e Frutal.[48] O Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) possuía campi em mais de seis municípios da região, com atuação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.[49]
Infraestrutura
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Perspectiva
Transportes
Rodoviário
Rodovias federais e estaduais estabelecem a conexão entre os principais municípios e são usadas para o transporte e escoamento da produção.[50] São as principais rodovias federais presentes nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba: BR-050 (Passa por Araguari, Uberlândia e Uberaba), BR-153 (Liga Centralina a Fronteira, passando por Prata e Frutal), BR-262 (Passa por Araxá, Uberaba e Frutal), BR-354 (Liga Patos de Minas ao Centro-Oeste do estado), BR-365 (Passa por Patos de Minas, Patrocínio, Uberlândia e Ituiutaba) e BR-452 (Liga Araxá a Uberlândia).[51] No início de 2023, cerca de 600 km de rodovias do Triângulo Mineiro foram concedidos à iniciativa privada, ficando sob a responsabilidade do Grupo EPR por um período de 30 anos.[52]
Aéreo
São os principais terminais aeroportuários do Triângulo Mineiro:
- Aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato (IATA: UDI - ICAO: SBUL)
- Aeroporto Mário de Almeida Franco (IATA: UBA, ICAO: SBUR)
- Aeroporto Pedro Pereira dos Santos (IATA: POJ - ICAO: SNPD)
- Aeroporto Romeu Zema (IATA: AAX, ICAO: SBAX)
Aeroportos municipais, como os de Ituiutaba, Frutal e Iturama, recebem aeronaves privadas de pequeno porte.[53] O Aeroporto de Araguari, possui uma pista de 1.500 metros, mas é empregado pelos aeroclubes que promovem na cidade o encontro de paraquedismo.[54][55]
Ferroviário
O transporte ferroviário é operado pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), utilizando a infraestrutura da antiga RFFSA.[56] A malha ferroviária é voltada para o escoamento de produtos agrícolas e minerais, conectando-se aos terminais integradores em Uberaba (TIUB) e Araguari (TIA), que fazem parte do Corredor de Exportação Araguari-Santos (atual corredor logístico da FCA).[57]
A chegada dos trens de passageiros ao Triângulo Mineiro ocorreu no final do século XIX com a expansão da Estrada de Ferro Mogiana, conectando Campinas ao interior de Minas Gerais para destinar a produção local ao porto de Santos.[58] A linha, que inicialmente tinha planos de ir até Goiás, alcançou primeiramente Uberaba, e depois foi expandida para Uberlândia e Araguari. Após a aquisição da Mogiana pela RFFSA, o transporte ferroviário de passageiros foi gradualmente desativado nos municípios do oeste mineiro nas últimas décadas do século XX. Na década de 1990, o serviço de trens de passageiros já restrito a poucas rotas, foi encerrado definitivamente com a privatização federal da FEPASA.[59]
Hidroviário
O Triângulo Mineiro está situado entre duas importantes vias fluviais, o Rio Grande, e o Rio Paranaíba.[60] Os principais portos da região estão nos municípios de Santa Vitória, e Iturama.[61]
Comunicação
No Triângulo Mineiro, os serviços de telecomunicações são oferecidos por diversas operadoras de telefonia móvel, com pelo menos duas atuando na maioria dos municípios. Entre as mais comuns estão Algar Telecom, Vivo, TIM e Claro. Com sede em Uberlândia, a Algar Telecom possui um call center especializado. Em 2014, muitas cidades contavam com tecnologia 4G, além das redes 2G e 3G. Em 2016, a Vivo cobria toda a região pelo código de área 34.[62] Em dezembro de 2021, Uberlândia e Uberaba foram as primeiras cidades a receber a tecnologia 5G,[63] expandindo-se para mais onze municípios do Triângulo Mineiro no final de 2023.[64][65]
Cultura
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Perspectiva
Turismo
O Triângulo Mineiro é conhecido por seu patrimônio histórico e cultural, com ênfase no turismo rural, que também abrange o ecoturismo e o turismo de aventura. Cachoeiras, serras e matas são comuns na região. A Cachoeira da Fumaça, em Nova Ponte, e a Cachoeira das Irmãs (ou das Freiras), em Araguari, são populares pela grande vazão de água, beleza natural e atividades de rapel e ciclismo.[66][67]

A zona rural de Araxá é conhecida pela prática de esportes de aventura como montanhismo, trekking, ciclismo de montanha, rapel e voo livre, especialmente na Serra da Bocaina e no Morro da Ventania. O município também abriga a Estância Hidromineral do Barreiro, que atrai visitantes por suas águas radioativas e sulfurosas. O Parque das Águas, localizado no Complexo do Barreiro, abriga o Grande Hotel e Termas de Araxá.[68]
Formada por arenito da formação Botucatu, a Gruta dos Palhares, no município de Sacramento, é uma das principais atrações da região sul do Triângulo Mineiro devido à sua beleza natural. Ainda em Sacramento, o distrito de Desemboque é conhecido por seu conjunto arquitetônico e histórico colonial, que inclui a igreja matriz de Nossa Senhora do Desterro, construída no século XVIII, e outras construções históricas que remontam ao período colonial brasileiro, tombadas como patrimônio histórico e artístico de Minas Gerais.[69] Parte do território de Sacramento compreende o Parque Nacional da Serra da Canastra.[70]
O Museu de Chico Xavier, também conhecido como Casa de Memórias e Lembranças Chico Xavier, em Uberaba, atua como local de visitação para admiradores do médium Francisco Cândido Xavier, e por ter sido a sua última residência.[71] No município, o distrito de Peirópolis também é procurado por seu destaque paleontológico e científico, reunindo 6 geossítios e 2 sítios não geológicos.[72] Em 2024, Uberaba foi reconhecida como Geoparque Global pela Unesco, tornando-se o primeiro de Minas Gerais e o sexto do Brasil a possuir essa distinção.[73]
Entre os municípios de Uberlândia e Araguari encontra-se o Parque Estadual Pau Furado, que abrange importantes remanescentes do bioma típico do cerrado. O parque foi criado em 2007 como medida de compensação ambiental pelo licenciamento de duas usinas hidrelétricas na região.[70]
Esportes
Futebol
Clubes ativos e tradicionais da região incluem o Uberlândia Esporte Clube, Uberaba Sport Club, Boa Esporte Clube, Esporte Clube Mamoré, Araxá Esporte Clube e o Clube Atlético Patrocinense.
Entre os principais estádios da região, destaca-se o Estádio Municipal Parque do Sabiá, em Uberlândia, com capacidade para aproximadamente 56 mil espectadores, sendo o segundo maior estádio de Minas Gerais.[74] Inaugurado em 1982, sediou na abertura o amistoso entre a Irlanda e a Brasil, com a presença do jogador Pelé.[75]
Outros estádios da região sediam partidas regionais e estaduais. Em Uberaba, o Estádio Engenheiro João Guido (Uberabão) registrou seu recorde de público em 1976, durante a partida entre o Cruzeiro e o Uberaba Sport Club, com 32 mil espectadores.
Em Patos de Minas, o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz (Bernardão), também conhecido como Arena Kickball, é o principal estádio da região do Alto Paranaíba, com capacidade aproximada para 10 mil pessoas.

Voleibol
Um dos centros esportivos mais relevantes do Triângulo Mineiro é o Praia Clube de Uberlândia, que oferece diversas modalidades, do amador ao profissional. Sua equipe feminina de voleibol, o Dentil/Praia Clube, participa regularmente da Superliga Brasileira de Voleibol Feminino.[76]
Eventos esportivos
Copa Internacional de Mountain Bike
A Copa Internacional de Mountain Bike (CIMTB), sediada em Araxá, é uma das principais competições mundiais do ciclismo de montanha. Atraindo atletas de diversos países, o evento ocorre nas trilhas do entorno do Grande Hotel de Araxá, explorando a geografia acidentada da região. Desde 2004, a competição inclui modalidades como cross-country olímpico, short track e maratona, com transmissões ao vivo pela televisão.[77] A prova também pontua para a qualificação dos Jogos Olímpicos.[78]
Copa Inter Atléticas (CIA)
Em Uberaba, realiza-se uma das maiores competições universitárias do país: a Copa Inter Atléticas (CIA). O evento reúne estudantes de diversas instituições de ensino superior, com mais de 1.200 partidas disputadas em 24 modalidades, entre categorias femininas, masculinas e mistas. As disputas ocorrem em 34 locais esportivos da cidade e são acompanhadas por um festival de música com diversas atrações.[79]
Corridas
Outros eventos esportivos, como as corridas de rua, ocorrem nos principais municípios da região, com apoio de prefeituras, empresas e patrocinadores. As maratonas geralmente são abertas a todas as idades e níveis de condicionamento físico. Destaque para a Maratona Nilson Lima, em Uberlândia, que oferece percursos de 42 km (solo ou revezamento misto), além de uma meia maratona de 21 km e provas de 5 km para iniciantes.[80] Outros eventos relevantes incluem os Circuitos de Corrida Unimed, a Maratona Desafio do Barreiro em Araxá e a Meia Maratona de Uberaba, que reúnem centenas ou milhares de participantes.[81][82]
Culinária
A gastronomia local é uma fusão de influências indígenas, africanas e europeias, em especial a portuguesa.
Dos indígenas, destaca-se o apreço pela mandioca e pelo milho, que originaram pratos como mingaus, papas e canjicas (milho cozido no leite e adoçado), além de grãos cozidos como o feijão com legumes e temperos, muitas vezes acompanhados de carne. Dos europeus, foram incorporados os bolos, uma variedade de receitas à base de leite, queijo, ovos e açúcar.[83]
Bebidas também se destacam na região, como o café, produto tradicionalmente cultivado na área, e bebidas alcoólicas típicas, como cachaça e licores feitos a partir de frutas do cerrado brasileiro.[84]
Como parte do turismo rural, o turismo gastronômico é predominante na região por meio de feiras e festivais gastronômicos regulares em vários municípios. Durante esses eventos, são apresentados produtos como receitas, artesanatos, bebidas, doces, queijos e uma variedade de itens produzidos por comerciantes locais, contribuindo para a divulgação da região e do estado de Minas Gerais.[85][86] Paralelamente, a região promove iniciativas como a "Rota do Queijo Artesanal no Triângulo Mineiro", que funciona como um destino gastronômico, destacando o queijo artesanal produzido por famílias ao longo de vários municípios.[87]
Ver também
Referências
- «Governo de Minas Gerais». Portal do Governo de Minas Gerais. Consultado em 29 de abril de 2024
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 4 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 7 de junho de 2024
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 4 de fevereiro de 2019
- «Comparação entre as regionalizações do IBGE de 1990 e 2017 em Minas Gerais». Revista Geografia em Atos. 22 de setembro de 2022. Consultado em 30 de abril de 2025
- «Formação e Desenvolvimento Econômico do Triângulo Mineiro: Integração Nacional e Consolidação Regional» (PDF). Universidade Federal de Uberlândia. 2014. Consultado em 21 de abril de 2025
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- «A verdadeira história do Desemboque | O Estado do Triângulo». etnews.com.br. Consultado em 25 de janeiro de 2025
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- www.diariodeuberlandia.com.br (28 de agosto de 2019). «Araguari completa 131 anos nesta quarta-feira (28)». Diário de Uberlândia | jornal impresso e online. Consultado em 25 de janeiro de 2025
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