A Temporada de Fórmula 1 de 1995 foi a 46ª realizada pela FIA. Teve como campeão o alemão Michael Schumacher, da equipe Benetton, sendo vice-campeão o britânico Damon Hill, da Williams.
Factos rápidos Fórmula 1 de 1995 ...
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Os três primeiros colocados da temporada 1995:
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- Williams: O inglês Damon Hill continua como o piloto principal e o escocês David Coulthard foi efetivado como titular. No GP de Portugal, Coulthard vence pela primeira vez, uma vitória que a Escócia não comemorava há 22 anos.
- Tyrrell: Pela terceira temporada seguida, a Yamaha forneceria motores para a equipe de Ken Tyrrell, bancando inclusive a permanência de Ukyo Katayama. O japonês sofreria um forte acidente na largada do GP de Portugal, sendo substituído pelo italiano Gabriele Tarquini na etapa de Jerez. Mika Salo, contratado para o lugar de Mark Blundell, disputou sua primeira temporada completa.
- Benetton: O campeão mundial Michael Schumacher teve como novo companheiro de equipe o inglês Johnny Herbert, que já disputara as últimas duas etapas de 1994 pelo time anglo-italiano. Foi na Benetton que Herbert alcançou sua primeira vitória na F-1 no GP da Grã-Bretanha.
- McLaren: Mika Häkkinen permaneceu na equipe de Woking para 1995, ficando fora do GP do Pacífico após uma cirurgia de apendicite. Jan Magnussen disputou esta prova em seu lugar. Nigel Mansell fora contratado para ser companheiro do finlandês, mas alegando falta de espaço em seu carro, abriu mão de correr os GPs de Brasil e Argentina, dando lugar a Mark Blundell. Após desempenhos pífios a bordo do #7 nos GPs de San Marino e Espanha, deixou o time e a Fórmula 1. Blundell o substituiu, agora em definitivo.
- Footwork: O italiano Gianni Morbidelli permaneceria na equipe, que teria o japonês Taki Inoue no #11. Alegando problemas financeiros, a Footwork afasta Morbidelli e contrata Massimiliano Papis, famoso por correr na CART entre 1996 e 2003. Papis não tem desempenho satisfatório nas sete corridas em que foi inscrito, e Morbidelli foi novamente escalado para as últimas etapas, indo ao pódio (pela única vez na carreira) com o 3º lugar no GP da Austrália.
- Jordan: Rubens Barrichello permaneceu na equipe, assim como Eddie Irvine, que disputariam a terceira (e última temporada) juntos - o norte-irlandês iria para a Ferrari no ano seguinte.
- Minardi: Pierluigi Martini seguiria por mais uma temporada na equipe de Faenza, tendo a seu lado o compatriota Luca Badoer. Problemas financeiros causaram a saída de Martini, que foi substituído pelo português Pedro Lamy, recuperado do acidente que sofrera em Silverstone, em 1994. Na prova da Austrália, Lamy marcou o primeiro (e único) ponto na carreira, assim como o primeiro ponto de Portugal na categoria.
- Ligier: Martin Brundle voltaria à equipe francesa depois de uma passagem razoável pela McLaren em 1994. O inglês revezou com o japonês Aguri Suzuki a bordo do #25. Olivier Panis seguiria na Ligier, tendo um segundo lugar no GP da Austrália como seu melhor resultado no ano. Suzuki decidiu encerrar sua carreira de piloto após sofrer acidente nos treinos para o GP do Japão.
- Ferrari: Manteve o austríaco Gerhard Berger e o francês Jean Alesi, que inclusive conquistaria sua única vitória na F-1 no GP do Canadá, em função de um problema elétrico no câmbio que Schumacher teve em seu carro e não conseguia trocar as marchas.
- Sauber: Manteve Karl Wendlinger, recuperado do grave acidente em Mônaco, e o alemão Heinz-Harald Frentzen. O austríaco teve desempenho fraco nas primeiras corridas, e foi substituído pelo francês Jean-Christophe Boullion. Wendlinger chegou a reassumir o cockpit do #29, mas acabou dispensado ao final da temporada. Frentzen foi ao pódio pela primeira vez na carreira com o 3º lugar no GP da Itália. Esse pódio foi, também, o primeiro do time suíço na categoria.
- Simtek: Após uma temporada problemática em 1994, a Simtek contratou o holandês Jos Verstappen (emprestado pela Benetton) e o italiano Domenico Schiattarella. O japonês Hideki Noda chegou a ter um acordo para correr a segunda parte do campeonato, mas os problemas financeiros da equipe inviabilizaram inclusive a continuação do time britânico no curso.
- Pacific: Sem o francês Paul Belmondo, que deixou a categoria, a equipe comprou o espólio da Lotus, e manteve o franco-belga Bertrand Gachot, que inclusive era um dos acionistas. Andrea Montermini, Giovanni Lavaggi e Jean-Denis Délétraz foram os outros pilotos da Pacific, que abandonou a Fórmula 1 logo após o GP da Austrália.
- Forti: Estreante na F-1, a equipe dirigida por Guido Forti chegou a ter o brasileiro Carlo Gancia na sociedade (a imprensa chegou a considerar a Forti como uma escuderia ítalo-brasileira). O novato Pedro Paulo Diniz e o veterano Roberto Pupo Moreno disputaram o campeonato, tendo resultados fracos - um sétimo lugar foi o melhor que a Forti obteve (na época, 6 pilotos pontuavam).
Não disputou a temporada
↑1 Larrousse: Mesmo com problemas financeiros, o time francês pensou seriamente em continuar na F-1 em 1995. Os franceses Éric Bernard e Christophe Bouchut foram inclusive contratados para disputar o campeonato (Emmanuel Collard, Eric Hélary e o hispano-americano Elton Julian também foram cogitados), porém, imbróglios jurídicos fizeram com que a equipe encerrasse as atividades na categoria.
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Grandes Prêmios
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Pilotos
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Cor | Resultado |
Ouro | Vencedor |
Prata | 2.º lugar |
Bronze | 3.º lugar |
Verde | Terminou, nos pontos |
Azul | Terminou, sem pontos |
Púrpura | Ret – Retirou-se |
Vermelho | NQ – Não qualificado |
Preto | DSQ – Desqualificado |
Branco |
NL – Não largou |
C – Corrida cancelada |
Azul claro |
AT – Apenas Treino |
Sem cor |
NP – Não participou |
Les – Lesionado |
EX – Excluído |
Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† - Classificado por ter completado mais de 90% da prova
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- Em negrito indica pole position e itálico volta mais rápida.
(*) Não terminou a prova, mas foi classificado por percorrer 90% da prova.
Pilotos
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Construtores
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- Esta foi a temporada de estreia de Jan Magnussen, Pedro Paulo Diniz, Massimiliano Papis, Giovanni Lavaggi e Jean-Christophe Boullion. Papis ocuparia o lugar do compatriota Gianni Morbidelli na Footwork Arrows por questões monetárias, mas perderia seu lugar para o próprio Morbidelli.
- Foi também a última temporada de Nigel Mansell, Karl Wendlinger, Domenico Schiattarella, Gabriele Tarquini, Mark Blundell, Bertrand Gachot, Jean-Denis Délétraz, Aguri Suzuki, Roberto Pupo Moreno e Pierluigi Martini.
- A Larrousse estava inscrita para correr a temporada, e seus pilotos já tinham sido definidos. Porém, a equipe faliu antes da temporada começar, e os franceses Christophe Bouchut e Éric Bernard ficaram "a pé".
- Primeira temporada da Forti. A escuderia, que no início foi tratada como ítalo-brasileira, teve dois brasileiros ao volante. Entretanto, Pedro Paulo Diniz e Roberto Moreno não pontuaram.
- Última temporada da Pacific. Saco de pancadas da temporada de 1994, a equipe absorveu a Lotus ao seu patrimônio, e teve uma melhora significativa. Porém, seus pilotos (Bertrand Gachot, Giovanni Lavaggi, Jean-Denis Délétraz e Andrea Montermini) não marcaram pontos. A equipe saiu de cena depois do GP da Austrália, o último disputado em Adelaide, conquistando um oitavo lugar, com Gachot.
- Última temporada da Ferrari com os motores V12 usados pela equipe desde 1989 após o fim dos motores turbo. A partir da temporada de 1996 a Ferrari utilizaria os motores V10.
- Curiosamente, Montermini fazia sua estreia definitiva na F-1 após se acidentar na Espanha, em 1994. Foi a única temporada completa do italiano na categoria, e ele correu também em 1996, pela Forti, mas a equipe faliu.
- Karl Wendlinger voltou à F-1 nos últimos GPs de 1995 (Japão e Austrália) no lugar de Boullion, demitido após seguidas derrotas para Heinz-Harald Frentzen. O austríaco deixaria definitivamente a categoria no fim do ano.
- Gabriele Tarquini correu uma etapa pela Tyrrell, no lugar de Ukyo Katayama, que se machucou num acidente no GP de Portugal.