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A Dinastia de Borgonha ou Casa de Borgonha foi um ramo cadete da Dinastia Capetiana, descendente de Roberto I, Duque da Borgonha, um dos filhos de Roberto II de França.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Novembro de 2014) |
Casa de Borgonha | |
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Maison de Bourgogne | |
Casa Capetiana de Borgonha | |
Borgonha: bandado de ouro e azul com uma bordadura de vermelho | |
Estado | |
Título | |
Origem | |
Fundador | Roberto I da Borgonha |
Fundação | 1032 |
Casa originária | Dinastia Capetiana |
Etnia | Franca |
Atual soberano | |
Último soberano | Filipe I da Borgonha |
Dissolução | |
Linhagem secundária | |
Casa de Avis Casa de Bragança |
A dinastia governou o Ducado da Borgonha entre 1032 e 1361. A linhagem principal da dinastia terminou com a morte, em 1361, de Filipe I, Duque da Borgonha. Seu ducado foi herdado por João II de França, cuja mãe tinha sido membro da Casa de Borgonha, então o ducado passou para a Casa de Valois, então casa governante da França.
Notáveis membros da linhagem principal da Casa de Borgonha incluem:
A designação Dinastia de Borgonha de Portugal aplica-se às casas reais de Portugal, Galiza, Leão e Castela, e que governaram estes países, respectivamente, entre 1096 e 1383, 1126 e 1230 e 1126 e 1368, ainda que não tenham uma origem comum. Com efeito, a Dinastia da Borgonha reinante em Portugal deriva da casa ducal da Borgonha, por via do conde D. Henrique de Borgonha, sendo um ramo cadete da dinastia capetiana, e a dinastia da Borgonha reinante em Leão e em Castela derivada da casa condal da Borgonha, por via do conde D. Raimundo, pai do imperador Afonso VII de Leão e Castela.
Dinastia de Borgonha (Portugal) | |
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Dinastia Afonsina | |
D. Afonso Henriques, fundador da Nação e da dinastia borgonhesa | |
Estado | |
Título | |
Origem | |
Fundador | Afonso I de Portugal |
Fundação | 1096 |
Casa originária | Dinastia Capetiana |
Etnia | Franco-portuguesa |
Atual soberano | |
Último soberano | Fernando I de Portugal |
Dissolução | 1383 |
Linhagem secundária | |
Casa de Avis |
A Dinastia de Borgonha Portuguesa, também chamada Afonsina (pelo elevado número — quatro — de soberanos com o nome de Afonso) foi a primeira dinastia do Reino de Portugal. Começou em 1096, ainda como mero condado (autonomizado em reino em 1139–1143) e terminou em 1383.
D. Afonso Henriques tornou-se Príncipe de Portugal depois de vencer os nobres galegos, os Peres de Trava, aliados de sua mãe, D. Teresa, na batalha de São Mamede em 1128. Foi apenas em 1179 que o Papa Alexandre III reconheceu Portugal como um Estado independente, o que na época era fundamental para a aceitação do reino no mundo cristão. D. Sancho I sucedeu a D. Afonso I, seu pai. À semelhança do anterior continuou o processo de Reconquista da Península Ibérica sob domínio mouro. A D. Sancho I sucedeu D. Afonso II, seu filho. Em 1223 o seu filho D. Sancho II sucedeu-lhe. O reinado deste não durou muito tempo e em 1248 seu irmão subiu ao trono, D. Afonso III. Foi ele que terminou com a presença muçulmana em Portugal, re-adaptando o título de Rei de Portugal e do Algarve. Com as fronteiras do território definidas através do Tratado de Alcanizes (1297), D. Dinis, filho de Afonso III e herdeiro da coroa, começou um processo de exploração da terra do reino. Em 1325 sucedeu-lhe D. Afonso IV, cujo filho, D. Pedro I, protagonizou um dos episódios mais conhecidos da História de Portugal, que Luís de Camões incluiu n’Os Lusíadas, o amor de Pedro e Inês de Castro. Com a morte de D. Pedro I, o filho primogénito, D. Fernando subiu ao trono em 1367. Em 1383 sua filha, D. Beatriz, casou-se com João I de Castela, o que complicou a continuidade da dinastia. Em 1383, com a morte de D. Fernando, o reino entra em anarquia total, com a ameaça de anexação pelo reino de Castela. Após a eleição de D. João I como rei nas Cortes de Coimbra de 1385, considera-se iniciada uma nova dinastia, pela quebra na sucessão legítima, ainda que o novo soberano descendesse directamente do rei D. Pedro I. No ano de 1390 D. João I unificou o Reino de Portugal, por definitivo.
I DINASTIA PORTUGUESA DE BORGONHA | |
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(Versejada) | |
Afonso Henriques, primeiro |
Segue avante a lusa-gente |
António Torre da Guia Porto – Portugal | |
Precedido por Condado Portucalense, pertencente ao Reino de Leão |
1ª Dinastia da Monarquia Portuguesa 1139 — 1383 |
Sucedido por (Interregno) Dinastia de Avis |
Dinastia de Borgonha (Leão, Castela e Galiza) | |
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Afonso VII, o primeiro monarca da Casa de Borgonha em Leão e Castela. | |
Estado | |
Título | |
Origem | |
Fundador | Afonso VII de Leão e Castela |
Fundação | 1111 |
Etnia | Italiana |
Atual soberano | |
Último soberano | Pedro I de Castela |
Dissolução | 1369 |
Linhagem secundária | |
Dinastia de Trastâmara |
Na inexistência de herdeiros masculinos do imperador Afonso VI de Leão e Castela, sucedeu-lhe no trono a sua filha Urraca I de Leão e Castela, que havia sido casada com Raimundo da Borgonha, descendente dos condes da Borgonha, entretanto falecido. Por essa via, cessara a varonia na Dinastia de Navarra (iniciada três quartos de século antes com a subida ao trono de Leão e Castela de Fernando I de Leão), e começava a dinastia de Borgonha em Leão e Castela com a subida ao trono do filho de ambos, Afonso Raimundes, que passaria à história como Afonso VII de Leão e Castela, o Imperador, rei da Galiza (1112–1157), e de Leão e de Castela (1126–1157).
Com a morte de Afonso VII (1157), os seus domínios são repartidos por dois dos seus filhos, Fernando, que recebe Leão e a Galiza, e Sancho, que fica com os reinos de Castela e Toledo. Por conseguinte, passam a reinar nos dois reinos agora separados dois ramos da mesma casa. Em 1230 procede-se à união definitiva das Coroas de Leão e de Castela, na pessoa de um bisneto de Afonso VII, Fernando III de Leão e Castela, o Santo.
A Dinastia de Borgonha continuaria a governar a Coroa de Castela agora unificada até 1369, data do assassínio do rei Pedro I pelo seu meio-irmão Henrique, Duque de Trastâmara. Tal como sucedeu em Portugal dezasseis anos mais tarde, a sucessão por um meio-irmão deu origem a uma quebra dinástica, iniciando-se assim a Dinastia de Trastâmara em Castela.
Estes são os escudos de armas da Dinastia de Borgonha, de acordo com seus diferentes ramos:
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