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Oficial austríaco da Waffen-SS Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Otto Johann Anton Skorzeny (Viena, 12 de junho de 1908 - Madri, 5 de julho de 1975) foi um oficial da Schutzstaffel, especialista em operações especiais durante a Segunda Guerra Mundial. Era considerado pelos Aliados como "o homem mais perigoso da Europa". Tal fama era devida às várias operações de sabotagem, espionagem e resgate comandadas por ele, como a Operação Greif, durante a Batalha das Ardenas e a Operação Carvalho, a libertação de Benito Mussolini após a capitulação da Itália.
Otto Skorzeny | |
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Nome completo | Otto Johann Anton Skorzeny |
Nascimento | 12 de junho de 1908 Viena, Áustria-Hungria |
Morte | 5 de julho de 1975 Madrid, Espanha |
Ocupação | Engenheiro da ODESSA |
Serviço militar | |
País | Alemanha Nazista (1932–1945) Espanha Franquista (1950–1975) |
Serviço | Waffen-SS Mossad [Note 3] |
Anos de serviço | 1931-1945 |
Patente | SS-Obersturmbannführer |
Comando | SS Panzer Brigade 150 |
Conflitos | Segunda Guerra Mundial |
Condecorações | Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro |
Nascido em uma família de classe média vienense de origem alemã e possivelmente polaca, após a Primeira Guerra Mundial sua família sofreu com as consequências do Tratado de Versalhes e sobreviveu graças à assistência da Cruz Vermelha. Com a idade de 18 anos inscreveu-se na Universidade de Viena para estudar engenharia. Era um atleta com espírito aventureiro e amante de desafios. Participava de uma Schlagende Verbindungen (sociedade de duelos de esgrima), numerosas na Alemanha e Áustria. Participou de catorze duelos e no décimo recebeu a Schmisse (cicatriz de honra), que era para ele motivo de orgulho.
Ingressou nas forças armadas alemãs após a anexação da Áustria pelo III Reich em 1938. Já formado em engenharia e com mais de 30 anos, Otto Skorzeny não conseguiu ingressar na Luftwaffe e foi colocado na Waffen SS, corpo armado do partido, não integrante do Exército alemão, mas uma força auxiliar deste. Após ser ferido na União Soviética, precisamente na Rússia, Otto estava em convalescença quando foi convidado a ingressar no recente corpo de comandos das forças armadas, ao estilo dos "comandos" britânicos. O grupo chamava-se Friendenthale Jagerverband, comandado por Walter Schllemberg, chefe da contra-espionagem da SS.
Skorzeny foi escolhido pelo próprio Hitler para uma missão difícil, a libertação de Benito Mussolini, aprisionado após o armistício da Itália com os aliados em 1943.
Numa ação espetacular durante a Operação Carvalho, Skorzeny e seus comandos libertaram Mussolini de sua prisão nos Apeninos, no monte Gran Sasso.[1]
Após o sucesso da missão Otto Skorzeny foi centro de diversas ações de espionagem e contraespionagem e missões de perigo ao mais alto nível. No final da guerra, tornou-se líder do grupo alemão que se destinou a espalhar o terror nas linhas americanas através de sabotagens e outras atividades de comandos. Os comandos, como eram conhecidos, vestiam-se com uniformes Norte-americanos e eram escolhidos só os que possuíssem inglês fluente para a farsa ser perfeita. Quando o momento era propício os Comandos invadiam os sistemas de comunicação e destruíam o mesmo além de sabotar veículos dentre outras coisas.
Ao final da guerra, Otto Skorzeny foi preso, mas não foi incriminado por crimes de guerra apesar de ser julgado em Nuremberg, porém ficou anos num campo de desnazificação, de onde saiu e passou a morar na Espanha, exercendo a atividade de engenheiro até a sua morte, de câncer, em 6 de julho de 1975. Seu corpo foi cremado e suas cinzas enterradas no jazigo da família em Döblinger Friedhof, Viena na Áustria.[2]
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