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A Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL) é uma empresa estatal brasileira produtora de material bélico, que teve sua criação autorizada pela Lei nº 6.227, de 14 de julho de 1975, com a junção de cinco fábricas em um só grupo. É vinculada ao Ministério da Defesa, por intermédio do Exército Brasileiro.[8]
IMBEL | |
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Razão social | Indústria de Material Bélico do Brasil |
Estatal | |
Slogan | Forjados para DEFESA, disponíveis para SEGURANÇA. |
Atividade | Bélica |
Gênero | Defesa |
Fundação | 13 de maio de 1808 (216 anos) (como Real Fábrica de Pólvora)[1][2][3][4]
14 de julho de 1975 (49 anos) (constituída por força da Lei nº 6.227/1975)[1][5] |
Fundador(es) | Governo Federal do Brasil, sob a presidência de Ernesto Geisel |
Sede | Distrito Federal, Brasil |
Proprietário(s) | Governo do Brasil |
Presidente | Ricardo Rodrigues Canhaci[6] |
Empregados | 1 899 (fev/2023)[7] |
Website oficial | www.imbel.gov.br |
A Indústria Bélica Nacional teve seu início com a criação da Casa do Trem, no Rio de Janeiro, em 1762, com a finalidade de guardar, conservar e realizar pequenos reparos no armamento e nos equipamentos das tropas existentes no vice-reinado.
Em 1808, foi fundada por D. João VI a Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo de Freitas, localizada no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro. Em 1826 foi transferida para a cidade de Magé no estado do Rio de Janeiro, com a denominação de Real Fábrica de Pólvora da Estrela, mediante decreto de D. Pedro I.[9]
A partir de 1939, foi reestruturada, passando a ter a atual denominação de Fábrica da Estrela, funcionando como uma Organização Militar do Ministério do Exército até a criação da IMBEL em 1975. Através dos tempos, teve sua existência marcada por impulsos de modernização exigidos pela dependência externa dos principais produtos internacionais.
Há indicativos que a criação da empresa pública IMBEL - Indústria de Material Bélico do Brasil foi em decorrência do rompimento, no ano de 1974, pelo Governo Geisel, do Acordo de Cooperação Militar Brasil-Estados Unidos, firmado durante a 2ª Guerra Mundial. Com a sua criação, as fábricas militares do Exército foram transferidas para a estatal, e com isso, o setor de defesa, integrado com as demais empresas privadas da época, passou a ser uma atividade estratégica para o país, com uma tecnologia nacional em evolução, que permitiria ao Brasil tornar-se mais independente em produtos militares.
No exercício de sua função produtora, administra industrial e comercialmente cinco unidades de produção que têm por vocação a produção de material bélico e outros bens, cuja tecnologia derive da gerada no desenvolvimento de equipamentos de aplicação militar, por força de contingência de pioneirismo, conveniência administrativa ou no interesse da segurança nacional.[10]
Atualmente, a IMBEL possui as seguintes unidades de produção:
Desde o ano 2000 porta a insígnia da Ordem do Mérito Militar, concedida pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.[12]
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