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Resultados do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 realizado em Jacarepaguá em 25 de março de 1984. Primeira etapa do mundial, nele Alain Prost conquistou sua primeira vitória pela McLaren.[1] Estrearam neste dia os pilotos François Hesnault, Martin Brundle, Philippe Alliot, Stefan Bellof e o futuro tricampeão mundial, Ayrton Senna.[2][3][nota 1]
Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 de 1984 | |||
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Quinto GP do Brasil em Jacarepaguá | |||
Detalhes da corrida | |||
Categoria | Fórmula 1 | ||
Data | 25 de março de 1984 | ||
Nome oficial | Grande Prêmio do Brasil | ||
Local | Jacarépaguá, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil | ||
Percurso | 5.031 km | ||
Total | 61 voltas / 306.891 km | ||
Condições do tempo | Seco | ||
Pole | |||
Piloto |
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Tempo | 1:28.392 | ||
Volta mais rápida | |||
Piloto |
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Tempo | 1:36.499 (na volta 42) | ||
Pódio | |||
Primeiro |
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Segundo |
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Terceiro |
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Antes que os treinos começassem, a Fórmula 1 realizou sua tradicional sessão de testes em Jacarépaguá onde a presença mais ilustre foi a do bicampeão Emerson Fittipaldi, o qual testou o Spirit 101 desenvolvido pelo time britânico, ao lado do italiano Fulvio Ballabio. Insatisfeito com o que presenciou, Fittipaldi descartou seu regresso à categoria-mor do automobilismo: "A minha vontade de voltar a guiar Fórmula 1 é competir. E se eu não tiver chance de competir, de competir bem, não vou voltar. O objetivo da Fórmula 1 é ganhar, e a minha volta como piloto tem de ser para andar entre os principais lá na frente. E se eu não tiver chance de andar entre os principais, não vou voltar, não", disse ele em entrevista à Rede Globo.[4]
Elio de Angelis conquistou a primeira pole position do ano em seu Lotus-Renault adiante da Ferrari de Michele Alboreto em sua primeira corrida pelo time do cavallino rampante. Derek Warwick, agora correndo pela Renault, foi o terceiro no grid com a McLaren-TAG/Porsche de Alain Prost em quarto, sendo que o francês retornou ao time no qual começou sua carreira após três temporadas com a Renault. Bicampeão do mundo (e ídolo local) Nelson Piquet qualificou-se em sétimo a bordo do Brabham-BMW enquanto outro brasileiro, Ayrton Senna, sairá com seu Toleman-Hart em décimo sétimo lugar em sua estreia na Fórmula 1.[5][6][nota 2]
Com apenas 220 litros de combustível permitidos, as equipes criaram estratégias para evitar que o combustível evaporasse no calor do Rio de Janeiro: a McLaren cobriu seus carros em folha de alumínio, enquanto outras como Lotus e Renault congelaram seu combustível, sendo que os franceses possuíam um sofisticado (para 1984, claro) sistema de monitoramento eletrônico de combustível e com isso esperava auferir uma vantagem sobre suas rivais. Imposto pela FISA para proibir o reabastecimento vigente em 1983, tal limite suscitou o vaticínio segundo o qual os grandes prêmios seriam, daqui em diante, "corridas de economia de combustível" ao invés de "corridas reais", não obstante o engenhoso "resfriamento" da gasolina que, com uma densidade menor, permite aos bólidos receberem combustível além do previsto no regulamento.
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