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As eleições estaduais em Minas Gerais em 1958 ocorreram em 3 de outubro como parte das eleições gerais no Distrito Federal, em 20 estados e nos territórios federais do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. Foram eleitos o senador Milton Campos, além de 39 deputados federais e 74 deputados estaduais.[1][nota 1]
← 1955  1960 → | ||||
Eleição parlamentar em  Minas Gerais em 1958 | ||||
|---|---|---|---|---|
| 3 de outubro de 1958 Senador eleito | ||||
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 |
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| Líder | Milton Campos | Artur Bernardes Filho | ||
| Partido | UDN | PR | ||
| Natural de | Ponte Nova, MG | Viçosa, MG | ||
| Votos | 780.624 | 413.949 | ||
| Porcentagem | 58,40% | 30,97% | ||
Titular(es) Eleito(s) | ||||
Contemporâneo de Afonso Arinos, Carlos Drummond de Andrade e Gustavo Capanema, o advogado Milton Campos diplomou-se na Universidade Federal de Minas Gerais e também exerceu a profissão de jornalista. Nascido em Ponte Nova, apoiou a candidatura presidencial de Getúlio Vargas e apoiou a subsequente Revolução de 1930. Advogado-geral do estado no governo Olegário Maciel, elegeu-se deputado federal em 1934 e exerceu o mandato até que o mesmo foi extinto pelo Estado Novo em 1937, arbítrio que o tornou opositor da Era Vargas. Professor da Universidade Federal de Minas Gerais e presidente da seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil nos anos seguintes, assinou o Manifesto dos Mineiros em 24 de outubro de 1943 em favor da redemocratização do país.[2] Filiado à UDN, elegeu-se deputado federal em 1945, assinou a Constituição de 1946 e foi eleito governador de Minas Gerais em 1947 com o apoio de uma parte do PSD.[3][4] Após conquistar outro mandato como deputado federal em 1954, perdeu a eleição para vice-presidente da República para João Goulart em 1955 e venceu a disputa para senador 1958 ao superar seu ex-aliado, Artur Bernardes Filho.[5]
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Segundo o Tribunal Superior Eleitoral houve 1.336.583 votos nominais (70,79%), 384.567 votos em branco (20,37%) e 166.877 votos nulos (8,84%) resultando no comparecimento de 1.888.027 eleitores.
| Candidatos a senador da República | Candidatos a suplente de senador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
|---|---|---|---|---|---|
| Milton Campos UDN | Ver abaixo - | ||||
| Artur Bernardes Filho PR | Ver abaixo - | ||||
| Pedro Gomes de Oliveira PTB | Ver abaixo - | ||||
| Fonte:[1][nota 2] | |||||
Eleito
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Segundo o Tribunal Superior Eleitoral houve 932.894 votos nominais (49,41%), 760.569 votos em branco (40,28%) e 194.564 votos nulos (10,31%) resultando no comparecimento de 1.888.027 eleitores.
| Candidatos a senador da República | Candidatos a suplente de senador | Número | Coligação | Votação | Percentual |
|---|---|---|---|---|---|
| Ver acima - | José de Faria Tavares UDN | ||||
| Ver acima - | Dilermando Cruz PR | ||||
| Ver acima - | Leontino Cunha PTB | ||||
| Fonte:[1][nota 2] | |||||
Eleito
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São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[6][7]
Foram escolhidos 74 deputados estaduais para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.[7][nota 9]
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- No Distrito Federal não houve eleição para governador, apenas para o Senado Federal e não houve eleições no Território Federal de Fernando de Noronha.
- Mediante o exposto, 1.888.027 eleitores (92,55%) foram às urnas enquanto 152.082 eleitores (7,45%) se abstiveram, daí o total de 2.040.109 inscritos.
- Renunciou ao mandato em favor de Monteiro de Castro ao eleger-se governador de Minas Gerais em 1960.
- Renunciou em 24 de agosto 1961 para assumir a embaixada brasileira junto à Organização das Nações Unidas, embora não tenha assumido o posto devido à renúncia do presidente Jânio Quadros. Sua cadeira parlamentar foi entregue a Gabriel Gonçalves.
- Afastou-se do mandato ao ser nomeado ministro de Minas e Energia no gabinete parlamentarista de Tancredo Neves sob o governo do presidente João Goulart, vindo a falecer em 1962 e em razão disso sua cadeira parlamentar foi entregue a Guilherme Machado.
- Faleceu em 23 de agosto de 1960 vítima de um acidente automobilístico em Itaguara e em seu lugar foi efetivado Jaeder Albergaria.
- Renunciou em 25 de janeiro 1961 em prol de Gustavo Capanema para assumir a procuradoria-geral do Tribunal de Contas do Distrito Federal.
- Eleito senador num pleito extraordinário em 1960, renunciou ao mandato de deputado federal em prol de Milton Reis.
- Os votos nominais de cada parlamentar correspondem aos divulgados no momento da apuração, não considerando eventuais discrepâncias mediante a posterior aceitação de recursos judiciais.
- Renunciou ao mandato em 6 de abril de 1961 em prol de José Pires da Luz ao ser escolhido conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais, pelo qual se aposentou no ano seguinte.
- Faleceu em 14 de abril de 1962 e assim foi efetivado Reni Rabelo.
- Faleceu em 14 de setembro de 1962 e assim foi efetivado José Chaves Ribeiro.
- Não foi possível determinar seu local de nascimento.
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- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais – 1958». Consultado em 21 de novembro de 2017
- «CPDOC – A Era Vargas: dos anos 20 a 1945. Manifesto dos Mineiros». Consultado em 22 de novembro de 2017
- BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Milton Campos». Consultado em 22 de novembro de 2017
- «CPDOC – A Era Vargas: dos anos 20 a 1945. Biografia de Milton Campos». Consultado em 22 de novembro de 2017
- BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Milton Campos». Consultado em 22 de novembro de 2017
- «Página oficial da Câmara dos Deputados». Consultado em 21 de novembro de 2017. Arquivado do original em 2 de outubro de 2013
- BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 21 de novembro de 2017
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