Celso Arinos Motta

político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Celso Arinos Motta

Celso Arinos Mota é um advogado e político brasileiro do estado de Minas Gerais.

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Celso Arinos Mota, fotografia presente no Arquivo Nacional.

Em Mariana residia no histórico casarão do Barão de Pontal, na rua Direita.[1][2]

Política

Esteve inserido no executivo e legislativo marianense. Seu primeiro cargo público foi como presidente da Câmara de Vereadores de Mariana, na legislatura de 1936 - 1937.[3] Também foi vereador de 1947 a 1950.[4]

Foi prefeito interino de Mariana, substituindo, por um curto período, o prefeito da cidade Josafá Macedo.[5] Durante sua gestão, o conjunto arquitetônico de Mariana foi tombado pelo SPHAN, em 1938.[6]

Foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para a 2ª Legislatura (1951 - 1955), e deputado federal para a 4ª Legislatura (1959 - 1963), pelo PSP.[7][8] Na 3ª Legislatura, substituiu Sebastião Patrus de Souza, de 21 de agosto a 28 de outubro de 1956 e de 25 de junho a 31 de agosto de 1957. Era líder do partido na Câmara.[9]

Mota era o cacique da esquerda política marianense, tendo eleito, a partir de seu apoio, diversos prefeitos: como João Ramos Filho e Hélio Petrus.[10][11][12]

Advocacia

Em 1964, por conta do golpe militar brasileiro, foi preso, a justificativa do governo era falsificação de documentos, a partir de um cartório que Arinos Mota possuia em Mariana. Recebeu a condenação em 1966, ficando em prisão domiciliar por dois anos.[13] Ele advogava na defesa de presos políticos.[14]

Na Cadeia de Mariana, há o parlatório - lugar destinado para a conversa entre advogados e clientes - Celso Arinos Mota.[15]

Referências bibliográficas

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