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marquesa de Santos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Domitila de Castro Canto e Melo, Marquesa de Santos[nota 1] (São Paulo, 27 de dezembro de 1797 — São Paulo, 3 de novembro de 1867) foi uma nobre brasileira. Era amante do imperador Pedro I, de quem recebeu o título nobiliárquico de Marquesa em 1826.
Domitila de Castro | |
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Marquesa de Santos | |
Marquesa de Santos em torno dos 67 anos de idade, c. 1865 | |
Nascimento | 27 de dezembro de 1797 |
São Paulo, São Paulo | |
Morte | 3 de novembro de 1867 (69 anos) |
Solar da Marquesa, São Paulo, São Paulo, Brasil | |
Sepultado em | Cemitério da Consolação, São Paulo |
Nome completo | |
Domitila de Castro Canto e Melo | |
Cônjuge | Felício Pinto Coelho de Mendonça (1813–1824) Rafael Tobias de Aguiar (1833–1857) |
Descendência | Francisca Felício João Isabel Maria Pedro de Alcântara Maria Isabel Maria Isabel II Rafael Tobias João Tobias Gertrudes Antônio Brasílico Heitor |
Pai | João de Castro Canto e Melo |
Mãe | Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas |
Título(s) | Viscondessa Marquesa |
Religião | Catolicismo |
Brasão |
Domitila era filha de João de Castro Canto e Melo e de Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas, neta do coronel Carlos José Ribas, e tetraneta de Simão de Toledo Piza, patriarca da família em São Paulo. Foi batizada em 7 de março de 1798 na igreja Nossa Senhora da Assunção (Sé), São Paulo. Seu padrinho foi o alferes José Duarte e Câmara (conforme registro de batismo).[2] Tinha 8 irmãos: João, José, Maria, Pedro, Maria Benedita, Ana Cândida, Fortunata, Francisco; e uma meia-irmã chamada Matilde Eufrosina.[3]
Em 13 de janeiro de 1813,[4] Domitila, aos quinze anos de idade, casou-se com um oficial do segundo esquadrão do Corpo dos Dragões da cidade de Vila Rica, o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça (1790–1833), em São Paulo.[5] Felicio é citado por diversos historiadores como um homem violento, que a espancava e agredia, e de quem se divorciou em 21 de maio de 1824.[5]
Após o casamento, o casal partiu para Vila Rica (atual Ouro Preto), na capitania de Minas Gerais.[6] Do casamento nasceram três filhos:
Nome | Vida[7][8] | Notas |
---|---|---|
Francisca Pinto Coelho de Mendonça e Castro | 13 de Novembro de 1813 – 16 de Agosto de 1833 |
Casou-se a 24 de maio de 1828 com o tio, Brigadeiro José de Castro do Canto e Melo, de quem teve uma filha, Escolástica Pinto Coelho de Mendonça e Castro, que se casou com o Dr. José Soares de Gouveia.[9] |
Felício Pinto
de Mendonça e Castro |
20 de Novembro de 1816 – 15 de Julho de 1879 |
Moço Fidalgo da Casa Imperial, Comendador da Ordem de Cristo, Guarda-Marinha (1827). Foi estudar em Paris (às custas do governo brasileiro), voltou ao Brasil sem satisfazer seus superiores e foi dispensado da ativa em 4 de maio de 1838; dono da Fazenda Vacaria.[9] Sobre sua progênie havia informações contraditórias: enquanto a Genealogia Paulistana relata que ele se casou e teve 5 filhos,[9] a historiadora Sonia Maria Weinmann Collares Moreira menciona que ele só teve 3 filhos naturais. |
João Pinto Coelho de Mendonça[10] | Abril de 1818 – 1819 | Morreu pouco depois de ser batizado em 6 de agosto de 1819 porque durante a gravidez, Domitila foi espancada pelo marido, o que causou um parto prematuro. |
Devido aos maus tratos do marido, Domitila conseguiu junto à família em São Paulo autorização para retornar para a casa paterna com os seus filhos. Chegou de volta a São Paulo no final de 1816. Felício conseguiu transferência de seu posto no exército de Vila Rica para Santos e se estabeleceu em São Paulo, tentando se reconciliar com a esposa e em 1818 voltaram a viver juntos.
Entretanto, dado a bebida e jogos de azar, não demorou para que Felício retornasse com seus velhos hábitos de espancamento e ameaças de morte à esposa. Na manhã de 6 de março de 1819, Felício surpreendeu Domitila junto à fonte de Santa Luiza e a esfaqueou duas vezes, uma facada pegou na coxa e a outra em sua barriga.[11] Felício foi preso e levado para Santos, junto ao seu quartel, de onde partiu para o Rio de Janeiro. Domitila só recuperou no mês seguinte. Ao se restabelecer teve que brigar juridicamente com o pai de Felício, que queria tomar os filhos do casal para educá-los na Capitania de Minas Gerais.
Domitila pediu a separação de Felício mas só a obteve cinco anos depois, quando já era amante do imperador. Os detratores de Domitila a acusariam depois de ter sido agredida porque traía Felício, quando na realidade, pela documentação e testemunhas no processo de divórcio, o alferes havia tentado matar a mulher para vender as terras que ambos, com a morte da mãe deste, haviam herdado em Minas Gerais.
A marquesa, após o término de seu caso com Dom Pedro I, conheceu o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar (1794–1857), com quem se uniu em 1833 casando-se oficialmente na cidade de Sorocaba em 14 de junho de 1842.[12] Tobias de Aguiar, era um político e rico fazendeiro sorocabano. A base de sua fortuna era o comércio de muares, mas com o tempo acabou diversificando seus negócios com fazendas de açúcar, gado e criação de equinos. A pelagem tobiana foi criada por ele. Apelidado de "Reizinho de São Paulo", pela sua fortuna, exerceu o cargo de Presidente da Província de São Paulo por duas gestões e foi eleito deputado provincial por São Paulo.
Concorreu duas vezes ao cargo de Senador do Império, mas nunca teve o seu nome escolhido pelo imperador Pedro II do Brasil. Em 1842, como um dos principais líderes da Revolução Liberal, após o seu casamento com a marquesa de Santos e eminente invasão de Sorocaba pelas tropas do então Luís Alves de Lima e Silva, Barão de Caxias, futuro duque, fugiu para o sul onde foi preso. Levado para o Rio de Janeiro foi encarcerado na Fortaleza de Laje, localizada em uma rocha no meio da Baía da Guanabara. A marquesa de Santos, ao saber da sua prisão, partiu para a corte onde, por meio de um procurador, rogou ao imperador Pedro II do Brasil que pudesse viver com o marido na Fortaleza de Laje para cuidar da saúde dele, o que foi concedido.[13]
Em 1844, Tobias de Aguiar foi anistiado e o casal retornou para São Paulo, onde foram recebidos com muita festa. Tobias de Aguiar faleceu a bordo do Vapor Piratininga em 7 de outubro de 1857 quando a caminho do Rio de Janeiro em busca de ajuda médica. Estava acompanhado pela marquesa de Santos e um dos filhos do casal. O relacionamento entre Tobias e Domitila foi o mais longo da marquesa, durando 24 anos ao longo dos quais o casal teve seis filhos, sendo que 4 conseguiram chegar à idade adulta:
Nome | Vida | Notas |
---|---|---|
Rafael Tobias de Aguiar e Castro | 21 de Maio de 1834 – 31 de Outubro de 1891 |
Bacharel em Direito em 1857. Casou-se em 9 de janeiro de 1858 com a prima Ana Cândida de Oliva Gomes (neta de Ana Cândida de Castro do Canto e Melo, irmã de Domitila), o casal não teve filhos. |
João Tobias de Aguiar e Castro | 17 de Junho de 1835 – 28 de Outubro de 1901 |
Casou-se em 1858 com a prima Ana Barros de Aguiar, de quem teve filhos. |
Gertrudes de Aguiar e Castro | Junho de 1837 – 20 de Abril de 1841 |
Morreu na infância. |
Antônio Francisco de Aguiar e Castro | 26 de Junho de 1838 – 12 de Julho de 1905 |
Casou-se em 1858 com Placidina Adélia de Brito, de quem teve filhos. |
Brasílico de Aguiar e Castro | 4 de Agosto de 1840 – 22 de Fevereiro de 1891 |
Casou-se em 1859 com Júlia Augusta de Vasconcelos Tavares, de quem teve filhos. |
Heitor de Aguiar e Castro | 1842 – 1846 |
Morreu na infância. |
Em 29 de agosto de 1822, Domitila conheceu Dom Pedro de Alcântara (1798–1834), dias antes da proclamação da Independência do Brasil.[14] O Príncipe-Regente voltava de uma visita a Santos quando recebeu, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, duas correspondências (duas missivas, uma de sua esposa, a princesa Leopoldina e uma de José Bonifácio de Andrada e Silva) que o informavam sobre as decisões da Corte Portuguesa, em que Pedro deixava de ser Regente para apenas receber e acatar as ordens vindas de Lisboa. Indignado por essa "ingerência sobre seus atos como governante", e influenciado por auxiliares que defendiam a ruptura com as Cortes, especialmente por José Bonifácio, decidiu pela separação do reino de Portugal e Algarves.
Domitila não foi a única amante de D. Pedro, mas foi a mais importante e a que mais tempo se relacionou com ele. Durante seu relacionamento com Domitila teve outros casos paralelos, como com a esposa do naturalista francês Aimé Bonpland, Adèle Bonpland. Outra francesa foi a modista Clemence Saisset, com quem teve um filho. Além das francesas a própria irmã de Domitila, Maria Benedita de Castro Pereira, teve um filho com o imperador, chamado Rodrigo Delfim Pereira.[15]
Em 1823, o imperador a instalou na rua Barão de Ubá (hoje localizado no bairro Estácio) que foi a primeira residência de Domitila no Rio de Janeiro. Posteriormente em 1826 recebeu de presente a "Casa Amarela", como ficou conhecida sua mansão, no número 293 da atual avenida D. Pedro II, perto da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão - onde hoje funciona o Museu da Moda Brasileira. Inicialmente no terreno eram duas chácaras, mas a casa foi projetada em estilo neoclássico a mando de Dom Pedro.[16] As pinturas murais internas são obra de Francisco Pedro do Amaral, os baixos-relevos internos e externos por Marc Ferrez e Zéphyrin Ferrez.
Dom Pedro e Domitila romperam em 1829 devido às segundas núpcias de D. Pedro I com Amélia de Leuchtenberg.[17] Ele procurava desde 1827 uma noiva nobre de sangue e seu relacionamento com Domitila e os sofrimentos causados a Leopoldina por este, eram vistos com horror pelas cortes europeias e várias princesas recusaram-se a casar com Pedro.
O embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, escreveu a Viena a respeito do futuro casamento de d. Pedro e do banimento da favorita do imperador:
"O Imperador D. Pedro acabou por se convencer de que a presença da Senhora de Santos seria sempre inoportuna e que uma simples mudança de residência não satisfaria ninguém; ele insistiu na venda de suas propriedades, o que segundo soube já foi providenciado e na sua partida para São Paulo em oito ou dez dias".— Barão Wenzel de Mareschal, embaixador da Áustria no Rio de Janeiro
D. Pedro comprou as propriedades da marquesa no Rio de Janeiro por 240 contos (240 apólices da Dívida Pública, da Caixa de Amortização, de 1 conto de réis), devolvendo a Domitila "em bilhetes de São Paulo" 14 contos de réis, dois contos pelo camarote com que a tinha presenteado, mesada de um conto de réis por mês posto à sua ordem, "ao par ou em bilhetes". A respeito do palacete, diz Mareschal: "Servirá à jovem Rainha e sua corte". Tratava-se de Maria da Glória, futura rainha Dona Maria II de Portugal. Por isso ficaria depois conhecido como Palacete da Rainha, já que efetivamente D. Maria da Glória ali se instalou, embora por curto período. Mais tarde a casa foi comprada pelo barão de Mauá, e por volta de 1900 pelo médico Abel Parente, protagonista de um dos maiores escândalos do Rio, em 1910. Passou a ser Museu do Primeiro Reinado no final dos anos 1980 até 2011 quando foi desativado e começaram as obras de restauro e adequação do espaço para receber o Museu da Moda Brasileira. Domitila mudou-se em 1826 e ali viveu até 1829.
Nasceram-lhes cinco filhos:
Nome | Retrato | Vida | Notas |
---|---|---|---|
Filho Sem Nome | 1823 | Natimorto.[nota 2] | |
Isabel Maria de Alcântara Brasileira | 23 de Maio de 1824 – 3 de Novembro de 1898 |
Ela foi a única filha ilegítima de Pedro que foi oficialmente reconhecida. Isabel Maria recebeu em 24 de maio de 1826 o título de "Duquesa de Goiás", o estilo de "Sua Alteza" e o direito de usar o prefixo honorífico "Dona".[19] Ela foi a primeira pessoa a receber um título de duque no Império do Brasil.[20] Essas honras não lhe deram a condição de princesa ou um lugar na linha de sucessão brasileira. Pedro lhe deu uma porção de sua herança em seu testamento.[21] Ela posteriormente perdeu seu título em 17 de abril de 1843 ao casar-se com um estrangeiro, Ernst Fischler von Treuberg, Conde de Treuberg.[22][23] | |
Pedro de Alcântara Brasileiro | 7 de Dezembro de 1825 – 13 de Março de 1826 |
O imperador aparentemente considerou lhe dar o título de "Duque de São Paulo", algo que nunca aconteceu pela morte prematura da criança.[24] | |
Maria Isabel de Alcântara Brasileira | 13 de Agosto de 1827 – 25 de Outubro de 1827 |
O imperador considerou lhe dar o título de "Duquesa do Ceará", o estilo de "Sua Alteza" e o prefixo honorífico "Dona". Isso nunca chegou a acontecer pela morte prematura da criança. Mesmo assim, é bem comum encontrar fontes a chamando de Duquesa do Ceará, mesmo não existindo registro oficial de seu título, algo que também não é mencionado na papelada relacionada ao seu funeral.[25] | |
Maria Isabel de Alcântara Bourbon | 28 de Fevereiro de 1830 – 5 de Setembro de 1896 |
Condessa de Iguaçu por casamento em 1848 com Pedro Caldeira Brant, filho de Felisberto Caldeira Brant, Marquês de Barbacena.[24] Ela nunca recebeu títulos de seu pai devido ao seu casamento com Amélia. Entretanto, Pedro a reconheceu em seu testamento, porém não lhe deixou herança, apenas pedindo que sua viúva ajudasse em seu crescimento e educação.[21] |
Em 04 de abril de 1825 foi nomeada Dama Camarista da Imperatriz, a consorte brasileira Maria Leopoldina da Áustria. Recebe o título de Viscondessa de Santos em 12 de outubro do mesmo ano.[26] Na mesma data do ano seguinte, teve o seu título elevado a Marquesa de Santos.
Em 04 de abril de 1827, Domitila ainda recebe a Ordem de Santa Isabel de Portugal. As datas 4 de abril e 12 de outubro são referentes ao nascimento da rainha Maria da Glória de Portugal e de seu pai, o próprio imperador Pedro I do Brasil, respectivamente.
Apesar de Domitila não ser natural e nunca ter vivido na cidade, D. Pedro I, na tentativa de atacar os irmãos Andradas, nascidos em Santos, teria dado o título à amante. José Bonifácio, ao saber do fato em seu exílio na França, escreveu para o Conselheiro Drummond, seu amigo:
"Quem sonharia que a michela (prostituta) Domitila seria viscondessa da pátria dos Andradas! Que insulto desmiolado!".
A família de Domitila também recebeu diversas benesses imperiais: Os pais tornaram-se Viscondes de Castro, seu irmão Francisco foi feito ajudante de campo do Imperador e os demais receberam foros de fidalguia, o cunhado e irmã de Domitila, Boaventura Delfim Pereira e Maria Benedita foram feitos barões de Sorocaba.
Em seu retorno para São Paulo após o término de seu relacionamento com o imperador Pedro I do Brasil, Domitila adquiriu em 1834 um vasto casarão na antiga Rua do Carmo, atual Rua Roberto Simonsen no centro da cidade. O primeiro proprietário do imóvel foi o Brigadeiro José Pinto de Morais Leme segundo documentação de 1802. Anteriormente, no local, haviam duas casas que foram reformadas e deram origem a uma edificação só.[28]
O imóvel entrou para a crônica da cidade devido às festas dadas pela Marquesa de Santos. Em 1880, após seu segundo filho, Felicio ter herdado a casa, ela foi colocada em leilão e foi adquirida pela Mitra Diocesana, que transformou o Solar no Palácio Episcopal. O solar foi tombado em 1971, e hoje pertence à Prefeitura da Cidade de São Paulo que tem nela instalado a sede do Museu da Cidade. A sua importância histórica é grande. Além de ter pertencido à Marquesa de Santos, o imóvel é o único remanescente urbano construído por meio da técnica conhecia como taipa-de-pilão ainda existente no centro histórico da cidade.[29]
Após ficar viúva, Domitila tornou-se devota e caridosa, procurando socorrer os desamparados, protegendo os miseráveis e famintos, cuidando de doentes e de estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, no centro da cidade de São Paulo.[30]
O solar da Marquesa tornou-se o centro da sociedade paulistana, animada com bailes de máscaras e saraus literários.
Domitila faleceu de enterocolite no seu palacete (atual sede do Museu da Cidade de São Paulo) na rua do Carmo, atual Roberto Simonsen, próximo ao Pátio do Colégio, em 3 de novembro de 1867, sendo sepultada no Cemitério da Consolação. A capela original foi construída com uma doação feita por Domitila de 2:000$000 (dois contos de réis).[31][32]
Sua sepultura no cemitério da Consolação,[33] bem como os dois outros terrenos comprados por ela e contíguos ao seu túmulo, onde estão sepultados seu irmão mais novo, Francisco, seu segundo filho Felício, fruto de seu primeiro casamento, e, recém-descoberto, a condessa de Iguaçu,[34] foram todos recuperados no início da década de oitenta pelo sanfoneiro Mario Zan. Zan, um dos mais famosos devotos de Domitila; Ele cuidou do jazigo durante anos e foi sepultado em um túmulo diante do da marquesa.[35]
O túmulo de Domitila recebe sempre flores frescas de pessoas que continuam a considerá-la uma santa popular. Entre as lendas está que ela protege as prostitutas da cidade e, devido a ter conseguido um bom casamento e reestruturar dignamente após o relacionamento conturbado com o imperador Pedro I do Brasil, passou a ser uma inspiração às moças que querem se casar com um bom partido.[36] Na sua lápide existe uma placa agradecendo uma graça alcançada.
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