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Pedro Caldeira Brant (Salvador, 20 de junho de 1814 — Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1881) foi um nobre do Império do Brasil.
Pedro Caldeira Brant | |
---|---|
Conde de Iguaçu | |
Nascimento | 20 de junho de 1814 |
Salvador, Bahia | |
Morte | 18 de fevereiro de 1888 (73 anos) |
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro | |
Cônjuge | Cecília Rosa de Araújo Maria Isabel de Alcântara |
Descendência | Isabel Caldeira Brant Pedro de Alcântara Luís de Alcântara Maria Teresa Caldeira Brant Isabel Maria Caldeira Brant Deolinda Caldeira Brant José Severino de Alcântara |
Pai | Felisberto Caldeira Brant, Marquês de Barbacena |
Mãe | Ana Constança Caldeira Brant, Marquesa de Barbacena |
Brasão |
Foi o primeiro e único Conde de Iguaçu (Nova Iguaçu). Era filho de Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira e Horta, Marquês de Barbacena, e de Ana Constança Guilhermina de Castro Murat; e irmão de Felisberto Caldeira Brant Pontes, o segundo Visconde de Barbacena.
Casou-se, em primeiras núpcias, com Cecília Rosa de Araújo, filha dos condes de Sarapuí.[1] Depois de ficar viúvo, casou-se novamente, em 2 de setembro de 1848, com Maria Isabel de Alcântara Bourbon, filha legitimada do imperador Dom Pedro I do Brasil e de Domitila de Castro Canto e Melo, a marquesa de Santos, com quem teve sete filhos:
Em 1830, surgiram rumores de que ele iria se casar com Luísa Margarida Portugal e Barros, futura Condessa de Barral e amante do imperador Dom Pedro II. No entanto, os rumores foram desmentidos na época pelo pai da moça, Domingos Borges de Barros, visconde de Pedra Branca, que queria que ela se casasse com o Marquês de Abrantes, Miguel Du Pin.
Recebeu a comenda da Imperial Ordem de Cristo e a grã-cruz da Imperial Ordem de São Stanislau, da Rússia. Tornou-se Conde de Iguaçu por decreto de 2 de dezembro de 1840, do imperador Dom Pedro II do Brasil.
Em 1844, foi nomeado gentil-homem da câmara do Império, ao lado do Conde de Baependi. Os dois mantiveram-se no cargo até 1886, exercendo a função de servir e acompanhar o monarca. A insígnia dos gentis-homens era uma chave dourada, representando aquilo que deveria ser visto ou escondido, ou seja, a câmara do Imperador.[2]
Autor de Memórias Genealógicas e Históricas das Famílias Brant e outras, é um dos patronos do Colégio Brasileiro de Genealogia.[3] Herdou de seu pai o Engenho de Santo Antônio de Jacutinga em Nova Iguaçu, que em 1851 vendeu para o comendador Manuel José Coelho da Rocha. A propriedade abrange o que hoje é o município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.[4]
Junto com a esposa Maria Isabel de Alcântara, Filha de Dom Pedro e a Marquesa dos Santos. Residiram na Freguesia, vila e cidade de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu atual Nova Iguaçu no Engenho de Santo Antônio de Jacutinga, A propriedade ( hoje em ruínas), se localiza no alto de uma Colina atrás do Uniabeu, o que hoje é o município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
Foi também um dos fundadores da Irmandade de Nossa Senhora de Copacabana, criada em 1858 e responsável pela manutenção da capela que deu nome ao bairro de Copacabana, no local onde mais tarde seria construído o Forte.[5]
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