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diplomata brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Rodrigo Delfim Pereira ComC • ComA (São José, 4 de Novembro de 1823 – Santos-o-Velho, 31 de Janeiro de 1891) foi um diplomata brasileiro, filho legitimado do imperador Dom Pedro I do Brasil e de sua amante, Maria Benedita de Castro Canto e Melo, a Baronesa de Sorocaba.
Rodrigo Delfim | |
---|---|
1.º Senhor da Quinta das Murtas | |
Nascimento | 4 de novembro de 1823 |
São José do Vale do Rio Preto, Rio de Janeiro, Brasil | |
Morte | 31 de janeiro de 1891 (67 anos) |
Santos-o-Velho, Lisboa, Portugal | |
Sepultado em | Cemitério dos Prazeres, Estrela, Lisboa, Portugal |
Esposa | Carolina Maria Bregaro |
Descendência | Carolina Maria Manuel Rodrigo Maria Germana |
Pai | Pedro I do Brasil |
Mãe | Maria Benedita de Castro Canto e Melo |
Desde o início foi considerado como filho ilegítimo do imperador Pedro I do Brasil, fruto de uma relação extraconjugal com Maria Benedita de Castro Canto e Melo, Baronesa de Sorocaba (pelo seu casamento com Boaventura Delfim Pereira, 1º Barão de Sorocaba).
A confirmação deste fato foi dada pelo Testamento do Imperador (feito em Paris a 21 de Janeiro de 1832, no Notário Público Noel Lecour, na Rue de la Paix), o qual, deixando a terça aos seus filhos ilegítimos, ali o mencionar, e recomenda, com a sua proteção e amparo, a imperatriz Amélia de Leuchtenberg.[1][2]
Foi o Ministro do Brasil nas cidades de Berlim, Paris, Hamburgo, etc.[3]
1.º Senhor da Quinta das Murtas, na Freguesia de Santa Maria e São Miguel, Sintra.[1]
“ | Dezembro 1909. O Mardel é um homemzinho pitoresco e anecdotico que conhece Lisboa como as suas mãos. Ninguem como elle desenha um tipo ou vae ao passado buscar uma figura. Sabe tudo e inventa o resto. É um prazer ouvil-o. Constroe genealogias, negoceia em bric-à-brac e escreve satyras. D'uma vez, a um figurão que se dizia filho natural de D. Pedro IV e que mostrava desvanecido a toda a gente o retrato do rei que tinha na sala, perguntando: - Hein, com quem se parece?... - escreveu elle a seguinte quadra:
Do Imperador, de quem diz que é filho, |
” |
Faleceu aos 67 anos de uma síncope cardíaca, pelas dezasseis horas do dia 31 de Janeiro de 1891, na Rua dos Capelistas, freguesia de Santos-o-Velho, sendo sepultado em jazigo particular no Cemitério dos Prazeres. Deixa três filhos, a mulher e inúmeros netos.
Casou-se no Rio de Janeiro a 14 de Novembro de 1851 com D. Carolina Maria Bregaro (Rio de Janeiro, 14 de Janeiro de 1836 - Santos-o-Velho, 30 de Dezembro de 1915), filha de Manuel Maria Bregaro, natural do Brasil, e de sua mulher Célestine Clémence Amyot, natural de Paris, com quem teve três filhos:[3][4][5]
Teve um filho natural:
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