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escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Paulo de Oliveira Leite Setúbal (Tatuí, 1 de janeiro de 1893 – São Paulo, 4 de maio de 1937) foi um advogado, escritor e jornalista brasileiro.[1][2]
Paulo Setúbal | |
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Nome completo | Paulo de Oliveira Leite Setúbal |
Nascimento | 1 de janeiro de 1893 Tatuí, São Paulo |
Morte | 4 de maio de 1937 (44 anos) São Paulo, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Escritor, jornalista |
Magnum opus | A marquesa de Santos |
Filho de Antônio de Oliveira Leite Setúbal e Maria Tereza de Almeida Nobre, Paulo de Oliveira Leite Setúbal nasceu em Tatuí, em 1893.[3]
Paulo Setúbal foi aluno de Chico Pereira em Tatuí, ao qual deve toda sua formação, pois era um aluno dedicado ao estudo e seu professor, Chico Pereira acreditou em sua capacidade e comunicou a sua mãe que o levasse para estudar na capital e ela assim o fez. Apesar de enfrentar dificuldades, levou o filho para estudar em São Paulo matriculando-o no colégio dos irmãos Maristas.
Formou-se, em 1914, bacharel em direito, em São Paulo. Na época já havia publicado um poema na primeira página do jornal A Tarde. Em 1920 ocorreu a publicação de seu livro de poesias Alma Cabocla, cuja edição, de três mil exemplares, esgotou-se em um mês. Entre 1925 e 1935 publicou vários romances históricos, entre eles A Marquesa de Santos, O Príncipe de Nassau e A Bandeira de Fernão Dias. Em 1926 trabalhou como colaborador do jornal O Estado de S. Paulo. De 1928 a 1930 foi deputado estadual, mas renunciou ao mandato por ter agravada sua tuberculose.
Era casado com Francisca de Sousa Aranha (filha de Olavo Egídio de Sousa Aranha e de Vicentina de Queiroz Aranha), com quem teve três filhos: Maria Vicentina, Teresinha e Olavo Egídio Setúbal.
Publicou, nos anos seguintes, livros de contos, crônicas e memórias. Poeta vinculado à estética parnasiana, Paulo Setúbal tematizou em seus versos a vida dos camponeses, dos caboclos do interior de São Paulo. Pela escolha do tema, na época foi chamado de "poeta regional".
Foi também famoso e respeitado autor de obras de temática histórica, dentre as quais se destacam o romance A Marquesa de Santos (1925) e o livro de crônicas O Ouro de Cuiabá (1933).
Seu ultimo livro foi Confiteor o qual dedicou ao seu professor que acreditou em seu potencial, Chico Pereira, até quando já estava muito doente de tuberculose e citou assim seu professor ''aqui falo do homem mais rico de minha terra, mais não de riquezas materiais mais de conhecimento, bondade e caridade, meu professor Chico Pereira...''.
Em Tatuí o Museu Municipal foi denominado Museu Histórico Paulo Setúbal.[4] Em Tatuí a prefeitura realizada também o Prêmio Literário Paulo Setúbal.[5]
Foi eleito em 6 de dezembro de 1934 para a Academia Brasileira de Letras, sucedendo a João Ribeiro na cadeira 31. Foi recebido em 27 de julho de 1935 pelo acadêmico José de Alcântara Machado.
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