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estrutura em matemática Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Na matemática, uma categoria é um conceito similar a um grafo direcionado, incluindo setas entre objetos, entre elas havendo identidades e uma operação de composição, com propriedades análogas à composição de funções.[1]
A teoria das categorias é o estudo de propriedades e classificações de categorias e conceitos relacionados. Ela provê uma linguagem que simplifica conceitos e demonstrações em várias áreas de matemática, possibilitando delinear e separar os resultados gerais dos que se aplicam a uma área específica.[2]
Categorias foram introduzidas por Samuel Eilenberg e Saunders Mac Lane com o objetivo de dar um significado rigoroso ao conceito de "canônico" ou "natural".[2]
Uma categoria C consiste nos seguintes elementos:
Categorias definidas têm, comumente, nome escrito em negrito, como Cat, ou sem serifas, como . Nota-se que, como definido acima, hom(a, b) ∩ hom(c, d) = ∅ a menos que a = c e b = d.[4][5][3][6]
Na teoria de conjuntos (mais precisamente axiomas de Zermelo-Fraenkel), não há conjunto incluindo todos os conjuntos. Similarmente, não há categoria incluindo todos os conjuntos (ou grupos, espaços topológicos etc.)[8] Isso pode ser resolvido, usando universos de Grothendieck. Dado universo, chame um conjunto de (-)pequeno se ele for membro de . Então, será a categoria dos conjuntos pequenos. Dado o axioma de universos, temos uma sequência: em que são universos.
Uma categoria é (-)pequena quando o conjunto de objetos e todos os conjuntos de setas hom(a, b) são (-)pequenos. Notar que é assim uma categoria -grande.
Na prática, o prefixo "-" é omitido.[9]
Esta, porém, não é a única forma de resolver esse problemas lógicos. Adámek, Herrlich e Strecker, por exemplo, supõem somente a existência de conjuntos, classes e conglomerados (que correspondem, respectivamente, a elementos de um universo, subcoleções do universo e coleções de subcoleções do universo); nesse contexto, os hom são sempre conjuntos (não podem ser classes quaisquer), e uma categoria pequena é definida como uma categoria cuja coleção de objetos é um conjunto.[10]
Para cada categoria , temos a categoria oposta (ou dual) , obtida invertendo a direção das setas de . Mais precisamente, tem os mesmos objetos que , e cada morfismo em é denotado por para exatamente um morfismo ; identidades são , e composição é definida por para setas de domínio e contradomínio adequados.
A cada teorema do formato "para toda categoria , é verdade", há o costume de expressar o caso particular "" sem envolver a definição de categoria oposta (por exemplo, trocando "domínio" com "contradomínio", "monomorfismo" com "epimorfismo" etc.). Isso pode deixar mais fácil de encontrar demonstrações de outros resultados.[11]
A categoria das categorias pequenas (e functores como morfismos) tem produtos binários. Eis uma construção explícita.[12] Dadas categorias , os objetos de são as duplas , com objeto de e objeto de , e os morfismos são as duplas de morfismos e . A identidade de é , e composições são dadas por:
Um morfismo f : a → b numa categoria C é chamado:
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