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Brasilianas são coleções, pessoais ou institucionais, tendo por tema especificamente o Brasil, contendo estudos ou objetos informativos de fatos de qualquer natureza, natural ou cultural.[1][2]
Como em outros tipos de coleções seus objetos podem ser para consulta presencial restrita (somente a pessoas autorizadas), consulta presencial irrestrita (a todo o público), empréstimo, venda ou oferecimento gratuito, fisicamente ou por descarga online, se forem de natureza reprodutível, portátil ou que possam ser consultados online, como impressos, imagens, áudios, vídeos ou outro meio.
Cinemateca Brasileira — instituição federal, com acervo de várias mídias referentes ao cinema brasileiro e um catálogo desse tipo de obra, mesmo das que não constam do seu acervo
Embora a rigor não o sejam, por não terem acervo físico, eventualmente chama-se de Brasiliana a catálogos, ou bases de dados, de informações voltadas ao tema Brasil. Nesse sentido há o catálogo da Cinemateca Brasileira. Sobre música há o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, catálogo especializado no assunto. Nas brasilianas de filologia e linguística da língua portuguesa os dicionários e léxicos obsoletos constituem uma das partes mais importantes, transformando-se em fontes primárias.
Bibliographia Brasiliana: Livros raros sobre o Brasil publicados desde 1504 até 1900 e obras de autores brasileiros do Período Colonial [11], vol.1, vol.2
Brasiliana da Biblioteca Nacional: guia das fontes sobre o Brasil[12]
Destaques da Biblioteca InDisciplinada de Guita e José Mindlin, vol. Brasiliana[13]
Fontes selecionadas para pesquisa e estudo de obras raras e valiosas[14], vol. único
Guia de fontes para a história do Brasil colonial conservadas nos institutos e arquivos italianos[15]
Manual Bibliográfico de Estudos Brasileiros[16], vol.1, vol.2
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Empreendimentos editoriais que organizaram coleções de títulos que lhes pareceram importantes, tendo a Coleção Brasiliana, da Companhia Editora Nacional, por precursora[17]:
Biblioteca Estudos Brasileiros — da Editora Ibrasa[17]
Coleção Biblioteca Básica Brasileira (BBB) — do Executivo Federal (1962), idealizada por Darcy Ribeiro[3][4]
Coleção Brasiliana — da Companhia Editora Nacional — idealizada por Octales Marcondes Ferreira, composta de 387 volumes, acrescidos de 26 da série Grande Formato e de 2 da Série Especial[18]
Coleção Coroa Vermelha: Estudos Brasileiros — da T.A. Queiroz[17]
Embora brasilianista[21] seja neologismo do século XX a atividade é anterior. No século XIX europeus fizeram no Brasil viagens para coletas de material e informações e seus relatos e acervos botânicos e iconográficos, de singularidade insubstituível por serem remotos no tempo, são hoje consultados por brasileiros. Os mais expressivos:
Estados Unidos — os norte-americanos tem uma condição especial, devido aos seus numerosos e qualificados brasilianistas, financiados por instituições estatais, acadêmicas ou privadas (institutos de pesquisas ou think tanks), e notados pela quantidade e qualidade de sua produção, na maior parte não traduzida para o português. Suas instituições, além de financiarem estudos e pesquisas, constituem seus próprios acervos acerca do Brasil[22][23].