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botânico, pesquisador e professor universitário brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Mario Guimarães Ferri (São José dos Campos, 7 de julho de 1918 — São Paulo, 15 de junho de 1985) foi um biólogo, pesquisador e professor universitário brasileiro.
Mário Guimarães Ferri | |
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Conhecido(a) por | pioneiro ecólogo do Brasil |
Nascimento | 7 de julho de 1918 São José dos Campos, SP, Brasil |
Morte | 15 de junho de 1985 (66 anos) São Paulo, São Paulo, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge | Ruth Lippi Ferri |
Alma mater | Universidade de São Paulo (graduação) |
Prêmios | Prémio Jabuti (1974) e (1981) |
Instituições | Universidade de São Paulo |
Campo(s) | Ecologia e botânica |
Tese | Transpiração de plantas permanentes dos 'cerrado' (1944) |
Foi professor da Universidade de São Paulo (USP) e também artista plástico, pioneiro ecólogo no Brasil. Foi autor de vários livros de divulgação científica nas áreas de ecologia e poluição.
Mario nasceu em 1918, em São José dos Campos. Era filho dos professores Mário Ferri e Durvalina de França Guimarães.[1] Mario fez o curso primário em São José dos Campos e o secundário na cidade de São Paulo, no Instituto de Educação Caetano de Campos. Ingressou no curso de História Natural da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, onde obteve o doutorado em 1944 e a livre-docência em 1951. Em 1955 tornou-se professor catedrático de Botânica na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.[2]
Entre 1944 e 1945 fez estágios de pós-doutorado no Instituto Boyce Thompson e no Instituto de Tecnologia da Califórnia, com bolsa da Fundação Rockefeller. Pela Universidade Columbia, fez um curso de fisiologia Vegetal, onde iniciou seus trabalhos na linha dos hormônios de plantas.[2]
Foi um dos fundadores da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e o único membro fundador da área da botânica. Foi bastante atuante na Edusp. Foi Professor Assistente, Professor Catedrático e Chefe do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências da USP. De 1961 a 1968 foi Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e durante 5 anos foi Vice-reitor da Universidade de São Paulo, tendo sido Reitor em exercício em 1967 e 1968. De 1961 a 1968 foi Membro do Conselho Universitário, USP. Durante anos, a partir de 1964, foi Presidente da Comissão Editorial da USP, período em que publicou 1806 obras em colaboração com várias editoras, nos mais variados campos do conhecimento. Foi assessor de muitas revistas científicas do Brasil e do exterior.[2][1]
Mario iniciou no Brasil os trabalhos em Ecologia, em trabalhos de campo. Sua tese de doutorado é um dos primeiros trabalhos de natureza experimental no estudo da Ecologia dos cerrados. É dele, em colaboração com Felix Rawitscher e Mercedes Rachid, o primeiro trabalho experimental em Ecologia de Campo no Brasil, Profundidade dos solos e vegetação dos cerrados do Brasil Meridional.[2]
Mario morreu em 15 de junho de 1985, em São Paulo, aos 66 anos.[1]
Ferri participou de exposições coletivas e individuais em vários Estados brasileiros. Sua última exposição individual foi uma mostra retrospectiva realizada entre 17 de novembro e 15 de dezembro de 1983 na Galeria Ibero-Americana de Arte, em São Paulo. Na retrospectiva foram apresentados 165 trabalhos realizados entre 1961 e 1983.[2]
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