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O Eurocopter AS350 Écureuil (ou Esquilo), hoje Airbus Helicopters H125, é um helicóptero utilitário leve originalmente desenvolvido pela Aérospatiale e Eurocopter, hoje Airbus Helicopters. É fabricado no Brasil pela Helicópteros do Brasil S.A (Helibras) com a nomenclatura HB350 B.[1] Segundo a Helibras, a nacionalização é de 43%.[2]
AS 350 Écureuil/AStar | |
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Um helicóptero Esquilo de uso militar | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Helicóptero utilitário leve |
País de origem | França |
Fabricante | Aérospatiale Eurocopter Airbus Helicopters Helibras |
Período de produção | 1975-presente |
Custo unitário | US$ 2 milhões (AS350 B2) US$ 2.3 milhões (AS350 B3) |
Primeiro voo em | 26 de junho de 1974 (50 anos) |
Introduzido em | 1975 |
Tripulação | 1 - piloto |
Passageiros | 5 |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 10,93 m (35,9 ft) |
Altura | 3,14 m (10,3 ft) |
Área do(s) rotor(es) | 89,75 m² (966 ft²) |
Diâmetro do(s) rotor(es) | 10,7 m (35,1 ft) |
Peso(s) | |
Peso vazio | 1 174 kg (2 590 lb) |
Peso máx. de decolagem | 2 250 kg (4 960 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 1x Turbomeca Arriel 2B |
Potência (por motor) | 847 hp (632 kW) |
Performance | |
Velocidade máxima | 245 km/h (132 kn) |
Alcance (MTOW) | 662 km (411 mi) |
Autonomia | 4,1 h(s) |
Teto máximo | 4 600 m (15 100 ft) |
Razão de subida | 8,5 m/s |
Notas | |
Versão armada 2 lançadores de foguetes SBAT de 70 mm (2,8 in) ou 2 casulos de metralhadoras 7,62 mm (0,30 in) ou 2 casulos de metralhadoras 12,7 mm (0,50 in) |
Nos anos 1970, a Aérospatiale iniciou um programa para substituir o Aérospatiale Alouette II.[3] Enquanto o Aérospatiale Gazelle, que havia sido desenvolvido nas décadas de 1960 e 1970, havia recebido inúmeros pedidos de clientes militares, as vendas comerciais do modelo foram menores do que o esperado, surgindo assim a necessidade de um desenvolvimento voltado para o setor civil.[3]
O desenvolvimento da nova aeronave de asa rotativa, liderado pelo engenheiro-chefe René Mouille, tinha como foco a produção de um helicóptero econômico e eficiente em termos de custos, sendo assim, os departamentos de Produção e Aquisição da Aérospatiale estiveram fortemente envolvidos no processo de design.[3] Uma das medidas adotadas foi o uso de uma estrutura de chapas laminadas, uma técnica de fabricação adaptada da indústria automobilística. Outra inovação foi o rotor principal recém desenvolvido, chamado Starflex. Também foi decidido que novas variantes, tanto civis quanto militares, seriam desenvolvidas para atender aos requisitos militares estabelecidos.[3]
Em 27 de junho de 1974, o primeiro protótipo, um AS350C equipado com um motor turboeixo Lycoming LTS101, realizou seu voo inaugural em Marignane, na França.[4] O segundo protótipo, equipado com um Turbomeca Arriel 1A, fez seu voo inaugural em 14 de fevereiro de 1975.[3][5] A versão com motor Arriel, o AS350 B, destinada a vendas em todo o mundo, exceto na América do Norte, recebeu certificação na França em 27 de outubro de 1977, enquanto o AS350 C (ou AStar) com motor Lycoming foi certificado pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) em 21 de dezembro de 1977. Em março de 1978, as entregas para clientes começaram para o AS350B, e as entregas do AS350 C começaram em abril de 1978.[6]
Com o tempo, o Esquilo passou por desenvolvimentos adicionais. Embora o design da aeronave permaneça amplamente similar, aspectos como o sistema de rotor, motores e aviônica foram progressivamente aprimorados. Em 6 de fevereiro de 1987, um protótipo do AS350 B2 voou com um rotor de cauda tipo fenestron em substituição ao convencional. Em 1.º de março de 1997, o primeiro AS350 B3, equipado com um motor Arriel 2B, realizou seu primeiro voo.[3]
Programas de conversão e complementos para o AS350 têm sido produzidos e são oferecidos por empresas aeroespaciais terceirizadas no mercado de reposição, além daqueles disponíveis diretamente pelo fabricante principal do modelo. Variantes do AS350 B com motor Arriel, AS350 BA, AS350 B1, AS350 B2 e AS350 B3, foram introduzidas progressivamente. O modelo B3 mais recente difere dos modelos anteriores pelo uso crescente de sistemas digitais, como o conjunto de aviônica G500H fabricado pela Garmin e o sistema de controle do motor FADEC.[7]
Antes de 2013, o modelo era fabricado principalmente nas instalações da Eurocopter em Marignane, perto de Marselha, França. Como parte de um movimento da empresa para dispersar suas atividades de produção de helicópteros, a Eurocopter optou por iniciar a produção e montagem final do AS350 em sua fábrica em Columbus, Mississippi, para entregas ao mercado de helicópteros comerciais dos EUA. O AS350 tem sido o produto mais vendido da Eurocopter no mercado estadunidense, com um modelo sendo vendido a cada dia útil.[8][9] Em março de 2015, o primeiro AS350 B3e montado em Columbus recebeu sua certificação da FAA.[10] Em dezembro de 2015, a Airbus Helicopters anunciou a intenção de dobrar a taxa de produção do AS350 em Columbus, com a instalação capaz de produzir até 65 AS350 por ano.[11]
O AS350 é um helicóptero de motor único, equipado com o Lycoming LTS101 ou Turbomeca Arriel,[lower-alpha 1] que aciona um rotor principal de três pás, equipado com uma cabeça de rotor Starflex. O tipo é conhecido por seu desempenho em altitudes elevadas e tem sido usado por operadores em ambientes desafiadores.[12] Tanto o rotor principal quanto o rotor de cauda são feitos de materiais compostos e são projetados para minimizar a corrosão e os requisitos de manutenção.[13]
O AS350 também foi desenvolvido para cumprir os requisitos de ruído em locais povoados. Os níveis de ruído na cabine são baixos o suficiente para que os passageiros possam conversar facilmente durante o voo. A aeronave também pode ser rapidamente ligada e desligada, o que é frequentemente útil durante missões de serviços de emergência médica.[14] Ele é equipado com controles de voo assistidos hidraulicamente: esses controles permanecem operacionais, embora exijam um esforço físico maior, no caso de uma falha hidráulica.[15]
Grande parte da aviônica do AS350 é fornecida pela Garmin, como o indicador de desvio de curso GI 106A, o receptor VHF/VOR GNS 430, o transponder GTX 327 modo A e C e o intercomunicador GMA 340H.[16] O Display Multifuncional de Veículo e Motor (VEMD) e o Indicador de Limite Principal (FLI) servem para aumentar a segurança da aeronave durante o voo, reduzindo o número de instrumentos que precisam ser monitorados pelo piloto e, assim, reduzindo sua carga de trabalho.[17] Para maior suavidade no voo, o que afeta positivamente o conforto dos passageiros, bem como a segurança, sistemas de aumento de estabilidade podem ser instalados. Aeronaves de produção mais recente apresentam novos aviônicos e sistemas, como a integração de um Sistema Automático de Controle de Voo (AFCS) e piloto automático, um glass cockpit com três displays de cristal líquido (LCD) e aviônicos digitais, como o sistema de mapeamento de terreno com visão sintética e a console central Multibloc da Airbus, na qual os rádios podem ser instalados.[18][19]
O AS350 tem se mostrado popular em uma variedade de funções: várias configurações de cabine podem ser usadas, entre quatro e seis passageiros em uma configuração de assentos típica, e grandes portas deslizantes podem ser instaladas em ambos os lados da cabine. Em alguns operadores, os objetos da cabine foram projetados para permitir que o espaço interno e o equipamento sejam rapidamente reconfigurados, possibilitando a mudança de função da aeronave.[20]
Até 2011, mais de 300 helicópteros estavam em operação no Brasil, incluindo no porta-aviões NAe São Paulo (A-12).[21][22][23] Desde 1984, a Marinha do Brasil utiliza os AS350 para apoiar o Programa Antártico Brasileiro.[24] A Helibras, a subsidiária integral da Eurocopter no país, fabricava até 70% dos 600 helicópteros utilizados em território nacional até 2012.[25][26] Em janeiro de 2011, a Helibras assinou um contrato com o Exército Brasileiro para atualizar e reformar substancialmente a frota de 36 AS350 Ecureuil.[27] É carinhosamente chamado de "Tudão"[28] ou "Faz Tudo",[29] pela sua versatilidade em realizar uma grande gama de operações.[28]
A Aviação Naval incentivou a produção de helicópteros do Brasil e foi o primeiro operador nacional do Esquilo. A primeira encomenda foi de seis modelos HB350, alocados no 1.º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1) em São Pedro da Aldeia, recebidos entre 1979 e 1980.[30][23] Outras três aeronaves foram adquiridas em 1983.[31][23]
Com o sucesso da operação dos Esquilos pela Marinha, em 1983, foi anunciada a aquisição de um lote de 10 unidades AS355 F2, com oito unidades designadas para integrar o 7.º e 8.º Grupo de Aviação, estabelecido na Base Aérea de Manaus.[32] Eles seriam destinados a realizar diversas missões na região amazônica, em conjunto com os CH-34 Super Puma.[32]
Na Marinha, os HB 350BA são denominados como UH-12 Esquilo.[33] Já os AS355 F2, são denominados UH-13 Esquilo.[34]
Em outubro de 2006, a Marinha do Brasil doou um modelo Esquilo para a Marinha do Uruguai, em cerimônia realizada em Montevidéu sob a presença do presidente do Uruguai na época, Tabaré Vázquez.[35][36]
As unidades do HB350 são utilizadas como helicópteros utilitários no 1.º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1), em São Pedro da Aldeia,[29] 3.º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3), em Manaus,[37][38] 4.º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4), em Mato Grosso do Sul,[39][40] e no 5.º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-5), no Rio Grande do Sul.[41][41]
Um total de 30 aparelhos HB350 B foram adquiridos pela Força Aérea Brasileira,[1] operando a partir de 1986 como UH-50.[42][43]
O primeiro grupo aéreo a receber o UH-50 foi o 1.º/11.º GAV, em 10 de outubro de 1986.[42] No ano seguinte, foi a vez do 2.º/8.º GAV.[44] Também em 1987, a Academia da Força Aérea e a Base Aérea de Anápolis receberam uma aeronave UH-50 cada.[1]
Hoje, as 26[45] unidades restantes são usadas principalmente nas atividades de instrução aérea no 1.º/11.º Grupo de Aviação[46] e pela Equipe SAR da Academia da Força Aérea,[47] em Pirassununga, esta última era a aeronave do 2.º/8.º Grupo de Aviação.[48][lower-alpha 2]
Com a recriação da Aviação do Exército do Brasil, em 1986, foram adquiridos inicialmente 16 HA-1 Esquilo. A aeronave recebeu seu "batismo de fogo" em 1991, no âmbito da Operação Traíra,[49] uma ofensiva conjunta das Forças Armadas brasileiras e colombianas contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia na fronteira, ao lado do HM-1 Pantera.[50][51] Eles levaram suprimentos à base no rio Traíra, transportaram o 1.º Batalhão Especial de Fronteira e infiltraram e exfiltraram patrulhas do 1.º Batalhão de Forças Especiais. A operação revelou a necessidade de introduzir regras de voo por instrumentos, navegação por GPS e uma base de aviação na Amazônia.[52][53]
Em meados dos anos 2000, o HA-1 mostrou-se útil no reconhecimento após a instalação do Sistema Olho de Águia, com uma câmera e antena instaladas abaixo do piso e conectadas aos decisores militares em terra.[54]
Em agosto de 2022, o Exército Brasileiro operava 34 unidades do modelo AH-1A Fennec, sendo 16 no Centro de Instrução da Aviação do Exército (CIAvEx), em Taubaté, 12 no 1.º Batalhão de Aviação do Exército (1.º BAvEx), também em Taubaté, e 6 no 3.º BAvEx, em Campo Grande.[55]
No Brasil, diversas polícias estaduais utilizam o Esquilo operacionalmente no combate ao crime. O destaque é a Polícia Militar do Estado de São Paulo, no CAvPM/SP "João Negrão",[lower-alpha 3] onde a maior frota brasileira dessas aeronaves, 24,[58] é utilizada e tem o dever de apoiar todas as unidades da PMESP.[59] Já a Polícia Civil do Estado de São Paulo, no SAT, possuía 4 aeronaves Esquilo até 2015,[60] uma delas, o primeiro Esquilo blindado do Brasil para uso policial.[61] No Ceará, o modelo é operado pela Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), divisão de segurança da Polícia Militar do Ceará, que possui 2 aparelhos.[62] No Rio Grande do Sul, a Brigada Militar do Rio Grande do Sul opera com 2 aeronaves.[63]
O Estado Português adquiriu em 2007 4 helicópteros Eurocopter AS350 B3 Ecureuil para o combate a incêndios florestais,[64] sendo operados pela empresa pública EMA - Empresa de Meios Aéreos até 2014, data em que esta empresa pública foi extinta devido a cortes orçamentais.[65] Após 2014, estes helicópteros do Estado Português passaram a ser reparados e operados por empresas particulares no combate a incêndios. Em 2018 a gestão dos meios aéreos de combate a incêndios passou a ser gerida pela Força Aérea Portuguesa,[66] tendo estes helicópteros sido adicionados ao inventário da Força Aérea através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 139/2018, de 23 de outubro.[67]
Dos 4 AS350 B3 adquiridos pelo estado Português, 3 estão em operação e um sofreu um acidente em 2015, não havendo vítimas mortais a registar.[68][69][70]
Um AS350 Écureuil foi a aeronave envolvida numa amaragem no Rio Douro a 30 de agosto de 2024, enquanto retornava ao Centro de Meios Aéreos (CMA Armamar) após uma missão de combate a incêndios ao serviço da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) em Baião, com o piloto da aeronave (único sobrevivente) e cinco militares a bordo.[71][72][73]
No dia 14 de maio de 2005, o piloto de testes Didier Delsalle decolou de Lukla, Nepal para definir o recorde mundial de pouso mais elevado já realizado, descendo com um Eurocopter AS350 Squirrel sobre o topo do monte Everest, situado a 8.848 metros de altitude em relação ao nível médio do mar. Após ficar no topo do mundo por três minutos e cinquenta segundos, Delsalle decolou de volta ao aeroporto de Lukla.[74]
No dia 29 de dezembro de 2005, um helicóptero AS350 B2 Esquilo, batizado Águia 4, prefixo PP-EDJ, da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Polícia Militar do Estado do Ceará, sofreu um grave acidente enquanto retornava de uma missão de patrulhamento aéreo em Fortaleza-CE, quando por motivos ainda desconhecidos, perdeu potência e altitude vindo a cair em um matagal. O piloto chegou a arremeter jogando o helicóptero para cima, mas a manobra de emergência não surtiu efeito e o aparelho caiu de uma altura de 40 metros em direção ao solo. Todos os três ocupantes policiais morreram na queda.
Em 10 de fevereiro de 2010 o helicóptero de notícias Esquilo Águia Dourada, da Rede Record, sofreu uma pane e caiu no Jockey Club, em São Paulo. Havia dois tripulantes, sendo estes o piloto, que faleceu na hora da queda, e o tripulante Alexandre Silva de Moura, cinegrafista da emissora, que ficou internado em estado grave.[75] O cinegrafista conseguiu sobreviver ao acidente.
No dia 17 de junho de 2011, o helicóptero Esquilo, prefixo PR-OMO, decolou de Porto Seguro, por volta das 18h, com destino a Trancoso, mas caiu no mar minutos antes do pouso; morreram na queda todos passageiros e tripulante.[76]
No dia 27 de outubro de 2013, o helicóptero Esquilo prefixo PT-HZQ decolou de Ilheus, Bahia, às 19h34min, a fim de realizar um voo de treinamento local. Com cerca de 12 minutos de voo, houve a perda de controle em voo da aeronave, que se chocou contra o solo. Devido a baixa altitude, o piloto e os dois passageiros saíram ilesos.[77]
No dia 7 de junho de 2014, o helicóptero HB-350BA Esquilo, prefixo PT-YJJ, caiu logo após decolar, em Aruanã, Goiás. Todos os cinco tripulantes faleceram, entre eles o ex-jogador Fernandão. O laudo pericial do Cenipa divulgado somente em 18 de janeiro de 2016, apontou que a causa do acidente foi erro humano do piloto. Os tripulantes eram Milton Ananias, coronel aposentado da Polícia Militar e quem pilotava a aeronave, Antônio de Pádua, primo do ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, Edmilson de Sousa Lemes, cabo da PM e presidente da Câmara Municipal de Palmeiras de Goiás, Lindomar Mendes Vieira, funcionário da Fazenda e o ex-jogador Fernando Lúcio da Costa.[78]
No dia 19 de novembro de 2016, o helicóptero Esquilo AS 350B3 caiu durante uma operação da PM na Cidade de Deus, Rio de Janeiro, até então classificada pelo governo como "pacificada".[79] Não havia, até o dia 21 de novembro, apuração da real causa da queda. A manutenção do helicóptero estava em dia[80] e o modelo não era blindado.[81] Todos os 4 policiais militares que estavam a bordo morreram no local e todos eles tinham experiência de mais de 1 década na corporação, afastando a possibilidade da causa da queda ter sido erro humano.[82]
Dados de Brassey's World Aircraft & Systems Directory 1999/2000[123]
Velocidade de cruzeiro: 245 km/h (152 mph, 132 kn)
Velocidade máxima: 287 km/h (178 mph, 155 kn)
Alcance: 662 km (411 mi, 357 nmi)
Autonomia: 4 horas e 6 minutos
Teto operacional: 4.600 m (15.100 pés)
Taxa de subida: 8,5 m/s (1.670 ft/min)
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