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general brasileiro, ex-comandante do Exército do Brasil e ex-ministro da Defesa do Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira GCMM (Iguatu, 28 de agosto de 1958) é um general de exército do Exército Brasileiro. Foi ministro da Defesa do Brasil entre 1 de abril de 2022 e 31 de dezembro de 2022[1][2] e foi Comandante do Exército brasileiro entre 20 de abril de 2021 e 31 de março de 2022.[3][4][5][6]
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira | |
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Foto oficial de Ministro da Defesa. | |
14.º Ministro da Defesa do Brasil | |
Período | 1º de abril de 2022 até 31 de dezembro de 2022 |
Presidente | Jair Bolsonaro |
Antecessor(a) | Walter Braga Netto |
Sucessor(a) | José Múcio |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de setembro de 1958 (66 anos) Iguatu, Ceará |
Nacionalidade | brasileiro |
Serviço militar | |
Lealdade | Brasil |
Serviço/ramo | Exército Brasileiro |
Anos de serviço | 1974-2022 (48 anos) |
Graduação | General de Exército |
Comandos |
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Oriundo do Colégio Militar de Fortaleza, ingressou na carreira militar em 4 de março de 1974, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), seguindo em 1977 para a Academia Militar das Agulhas Negras, onde foi declarado aspirante-a-oficial da Arma de Infantaria, em 15 de dezembro de 1980.
Como capitão, realizou o curso da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, Como major e coronel, fez respectivamente os cursos de Comando e Estado-Maior e de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Possui ainda o Curso de Operações na Selva e os Estágio de Escalador Militar, de Operações Psicológicas e de Comunicação Social.
Durante sua vida militar, foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras em três oportunidades, sendo, em uma delas, Comandante do Curso de Infantaria da AMAN.
Em 1994, foi Subcomandante do 2º Batalhão de Infantaria de Selva, em Belém. Também foi Oficial de Estado-Maior da 12ª Região Militar, em Manaus. Comandou o 10º Batalhão de Infantaria Leve-Montanha, em Juiz de Fora. Foi chefe da 5ª Seção do Comando da 10ª Região Militar, em Fortaleza.
Ainda como coronel foi Adido de Defesa Naval do Exército e Aeronáutico do Brasil no México, Chefe da Seção de Promoções de Oficiais e Subdiretor da Diretoria de Avaliação e Promoções.
Como general de brigada exerceu os cargos de Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande; Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, em Tefé; Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, em Manaus.
Promovido a general de divisão, foi Comandante da 12ª Região Militar, também em Manaus; Subchefe de Assuntos Internacionais e Subchefe de Organismos Americanos do Ministério da Defesa, em Brasília; e Comandante Logístico do Hospital das Forças Armadas.
Promovido a general de exército em 31 de março de 2018, foi Comandante Militar do Norte, em Belém.
Em seguida, chefiou o Departamento-Geral do Pessoal, em Brasília, de 1 de setembro de 2020 a 13 de abril de 2021.[7]
Em 31 de março de 2021, foi designado para assumir o cargo de Comandante do Exército Brasileiro, substituindo o general Edson Pujol.[8]
Em 1 de Abril de 2022, foi designado pelo então Presidente da Republica Jair Bolsonaro como Ministro da Defesa.
Em 9 de novembro de 2022, passada a eleição presidencial no Brasil em 2022 e diante dos subsequentes protestos em todo o país, o ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira entregou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um relatório de fiscalização das urnas por parte das Forças Armadas na qualidade de entidade fiscalizadora. No documento dirigido ao presidente do TSE Alexandre de Moraes, foi observado que o sistema eletrônico de votação (SEV) podia estar com a segurança do processo sob relevante risco, em virtude da "ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários)", não estando isento da influência de "eventual código malicioso capaz de alterar seu funcionamento"; ao final do texto, por sugestão de técnicos militares, o ministro solicitou de forma urgente à corte do TSE a realização de uma investigação por meio de uma comissão específica com representantes de entidades fiscalizadoras do país, a fim de promover "análise dos códigos binários efetivamente executados nas urnas eletrônicas".[9]
A Polícia Federal deflagrou no dia 8/2/2024 a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder. Paulo Sérgio Nogueira foi um dos 33 alvos de busca e apreensão.[10][11]
Cargos militares | ||
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Precedido por Carlos Alberto Neiva Barcellos |
3º Comandante Militar do Norte 2018 — 2020 |
Sucedido por Sérgio da Costa Negraes |
Precedido por Artur Costa Moura |
56º Chefe do Departamento-Geral do Pessoal 2020 — 2021 |
Sucedido por Lourival Carvalho e Silva |
Precedido por Edson Leal Pujol |
6º Comandante do Exército 2021 — 2022 |
Sucedido por Marco Antônio Freire Gomes |
Precedido por Walter Braga Netto |
14º Ministro da Defesa do Brasil 2022 |
Sucedido por José Múcio |
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