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general brasileiro, ex-ministro da defesa do Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Walter Souza Braga Netto GCMM • GCRB • GCMD (Belo Horizonte, 11 de março de 1957) é um militar da reserva e político brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL).[5] Foi ministro-chefe da Casa Civil do Brasil, de 2020 a 2021, e ministro da Defesa, de 2021 a 2022, durante o governo Jair Bolsonaro.[6][7][8] No Exército Brasileiro, alcançou o posto de General de Exército, o mais alto da hierarquia da Força em tempos de paz.
Walter Braga Netto | |
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Foto oficial como Ministro de Estado da Defesa. | |
13.º Ministro da Defesa do Brasil | |
Período | 29 de março de 2021 a 1° de abril de 2022 |
Presidente | Jair Bolsonaro |
Antecessor(a) | Fernando Azevedo e Silva |
Sucessor(a) | Paulo Sérgio Nogueira |
51.º Ministro-Chefe da Casa Civil do Brasil | |
Período | 18 de fevereiro de 2020 a 29 de março de 2021 |
Presidente | Jair Bolsonaro |
Antecessor(a) | Onyx Lorenzoni |
Sucessor(a) | Luiz Eduardo Ramos |
71.º Chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro | |
Período | 28 de abril de 2019 a 13 de fevereiro de 2020 |
Presidente | Jair Bolsonaro |
Antecessor(a) | Paulo Humberto Cesar de Oliveira |
Sucessor(a) | Marcos Antonio Amaro dos Santos |
Interventor Federal no Rio de Janeiro | |
Período | 16 de fevereiro de 2018 a 1º de janeiro de 2019 |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor(a) | Cargo criado |
Sucessor(a) | Cargo extinto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de março de 1957 (67 anos) Belo Horizonte, MG |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Academia Militar das Agulhas Negras Escola de Comando e Estado-Maior do Exército |
Prêmio(s) | |
Cônjuge | Kathya Braga Netto |
Partido | PL (2022-presente) |
Profissão | militar e político |
Serviço militar | |
Lealdade | Exército Brasileiro |
Anos de serviço | 17 de fevereiro de 1975 a 29 de fevereiro de 2020 (45 anos) |
Graduação | General de exército |
Comandos | |
Condecorações |
Entre fevereiro de 2018 e janeiro de 2019, chefiou a Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro decretada pelo governo Michel Temer.[9] Foi Comandante Militar do Leste até fevereiro de 2019, quando foi designado para assumir a chefia do Estado-Maior do Exército. Nas eleições de 2022, foi candidato a vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro.
Em 2023, foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico, ficando inelegível por 8 anos. Atualmente é investigado como suspeito de participação em um plano de golpe de Estado junto a outros ex-integrantes do governo Bolsonaro.
Praça de 17 de fevereiro de 1975, ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) onde, em 14 de dezembro de 1978, foi declarado aspirante-a-oficial da arma de cavalaria. Foi promovido a 2º tenente em 31 de agosto de 1979, a 1º tenente em 25 de dezembro de 1980 e a capitão em 25 de dezembro de 1984.
Já tenente-coronel, foi assessor da Subsecretaria de Programas e Projetos da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Em 2 de fevereiro de 2001, foi nomeado oficial de Gabinete do então comandante do Exército, Gleuber Vieira.
Em 9 de julho de 2001, foi nomeado comandante do 1.º Regimento de Carros de Combate (1º RCC), ainda sediado no Rio de Janeiro. Foi promovido a coronel em 18 de dezembro de 2001.[10]
Foi nomeado adido de Defesa e do Exército junto à Embaixada do Brasil na Polônia, cargo que exerceu a partir de 1º de fevereiro de 2005 até 1º de fevereiro de 2007.
Entre 2005 e 2006, foi adido militar do Brasil na Polônia.[11]
Promovido a general de brigada em novembro de 2009, foi nomeado chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Oeste em 23 de novembro.
Em 2011, foi designado adido militar do exército junto à Embaixada do Brasil nos Estados Unidos da América, também credenciado junto ao Canadá.[12]
Em 31 de março de 2013, voltou dos Estados Unidos para virar diretor de Educação Superior Militar no Rio de Janeiro,[11] em seguida foi promovido a general de divisão. Em 21 de agosto, foi nomeado coordenador geral da assessoria especial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016.[13][14] Em 25 de novembro de 2015 assumiu o comando da 1.ª Região Militar, cargo que exerceu de 24 de novembro de 2015 a 27 de julho de 2016.[15]
Em 31 de julho de 2016, foi promovido a general de exército e nomeado comandante Militar do Leste, cargo que exerceu de 23 de setembro de 2016 a 26 de abril de 2019.[16][17][18]
Em 16 de fevereiro de 2018, foi nomeado pelo presidente Michel Temer como interventor federal na Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, sendo a primeira vez na história do Brasil que foi decretada uma intervenção federal para aquele estado. Segundo o decreto de nomeação, Braga Netto recebeu o status de governador, respondendo diretamente ao governo federal, podendo reestruturar toda a área de segurança pública fluminense. O decreto estabeleceu a data de 31 de dezembro para ser encerrada a intervenção.[19] Ao longo dos dez meses, ficou provada a ineficácia da operação e o aumento da violência. De janeiro a junho foi registrado o maior número de mortes por intervenção policial nos últimos vinte anos.[20]
Braga Netto foi chefe do Estado-Maior do Exército, de 28 de abril de 2019 a 13 de fevereiro de 2020.[21]
Em 29 de fevereiro de 2020, foi transferido para a reserva.
Em 14 de fevereiro de 2020 foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República no governo de Jair Bolsonaro[22], cargo que assumiu em 18 de fevereiro de 2020.[23] Braga Netto ocupou o lugar de Onyx Lorenzoni. Foi a primeira vez desde a ditadura militar, de 1964 a 1985, que um militar ocupa esse cargo, o mais alto cargo político indicado no governo.[24] O general permaneceu nessa função até 29 de março de 2021, quando foi substituído pelo general Luiz Eduardo Ramos e designado ministro da Defesa.[6] Braga Netto era um dos ministros mais próximos de Jair Bolsonaro. Foi indiciado pelo relatório da CPI da Covid-19 pelo tempo que era coordenardor do Centro de Coordenação das Operações do Comitê de Crise da Covid-19. Braga Netto diz ser um engano e que tem documentos que provam sua inocência.[11]
Em 26 de junho de 2022, o presidente da República Jair Bolsonaro declarou em uma entrevista ao canal no Youtube do Programa 4x4, que iria indicar Braga Netto para ser seu vice na chapa presidencial nas eleições presidenciais de 2022.[25]
No dia 31 de outubro de 2023, o ex-ministro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral, que considerou Braga Netto como inelegível por 8 anos de 2022 até 2030, assim como o ex-Presidente Jair Bolsonaro. Ambos foram condenados por acusações de abuso de poder político e econômico durante as manifestações do Bicentenário da Independência do Brasil.[26][27]
A Polícia Federal deflagrou no dia 8/2/2024 a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder. Braga Netto foi um dos 33 alvos de busca e apreensão.[28][29][30]
Precedido por Carlos Alberto Neiva Barcellos |
74º Comandante da 1ª RM 2015 – 2016 |
Sucedido por Laerte de Souza Santos |
Precedido por Fernando Azevedo e Silva |
36º Comandante Militar do Leste 2016 – 2019 |
Sucedido por Júlio Cesar de Arruda |
Precedido por Paulo Humberto Cesar de Oliveira |
71º Chefe do Estado-Maior do Exército 2019 – 2020 |
Sucedido por Marcos Antonio Amaro dos Santos |
Precedido por Onyx Lorenzoni |
51º Ministro-chefe da Casa Civil do Brasil 2020 – 2021 |
Sucedido por Luiz Eduardo Ramos |
Precedido por Fernando Azevedo e Silva |
13º Ministro da Defesa do Brasil 2021 – 2022 |
Sucedido por Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira |
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