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secretaria responsável por planejar e gerir as políticas de segurança pública do estado do Rio de Janeiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP)[1][a] é uma das secretarias do Governo do Estado do Rio de Janeiro, responsável por planejar e gerir as políticas de segurança pública do estado do Rio de Janeiro.[2]
A visão da secretaria é de ser referência no planejamento e na gestão da política de segurança pública, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população. Os princípios e valores da SESP são: a preservação da vida e da dignidade humana; o foco no cidadão; a valorização do profissional de segurança; a profissionalização e a transparência da gestão; a atuação qualificada e integrada das polícias; a redução contínua da violência e da criminalidade; e o compromisso com a ética, a legalidade e a moralidade.[2]
Os seguintes órgãos polícias são subordinados à SESP: a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), que tem por função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública; e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), que tem por finalidade o exercício das funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais. A secretaria foi a responsável, em 2008, por implementar a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que pretendia instituir polícias comunitárias em favelas como forma de desarticular quadrilhas que controlavam estes territórios.
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A Secretaria de Estado de Segurança engloba as seguintes subsecretarias:
O Instituto de Segurança Pública (ISP) é uma autarquia vinculada ao gabinete do vice-governador do estado do Rio de Janeiro. Criado pela Lei nº 3.329, de 28 de dezembro de 1999, o ISP possui a missão de produzir informações e de disseminar pesquisas e análises com vistas a influenciar e subsidiar a implementação de políticas públicas de segurança no estado do Rio de Janeiro e a assegurar a participação social na construção dessas políticas. Já a visão do instituto é consolidar-se como órgão de referência na produção de conhecimento e promoção da participação social na segurança pública.[8]
O ISP também é responsável pela Coordenadoria dos Conselhos Comunitários de Segurança (CCS). Os Conselhos Comunitários de Segurança são canais de comunicação entre a sociedade civil, a Polícia Civil e a Polícia Militar que atuam como colaboradores voluntários, não remunerados e compromissados com a redução da violência e da criminalidade e com a paz social. Compete ao Instituto de Segurança Pública a implementação e o acompanhamento das atividades dos Conselhos Comunitários de Segurança, a promoção de capacitação aos novos integrantes de CCS e o fomento de maior integração entre os CCS e as polícias Civil e Militar.[9]
Em 01 de janeiro de 2019, o Governador Wilson Witzel extinguiu a secretaria,[10] através de um decreto,[11] as atividades serão absorvidas pelas secretarias da polícia civil e militar. Com a extinção da Seseg, foram transferidas para a secretaria de Polícia Civil a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e a Subsecretaria de Inteligência (Ssinte). A transição será coordenada pela Secretaria de Estado da Casa Civil e Governança. A Corregedoria Geral Unificada (CGU) também foi extinta.[11]
Em 27 de novembro de 2023, o Governador Cláudio Castro recriou o órgão.[12][13][14][15] A Associação dos Delegados do Brasil (Adepol) foi contra a recriação da secretaria e levou uma ação de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF).[15]
A secretaria foi recriada em meio a uma crise de segurança pública e após o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que deve durar até maio de 2024.[12][13][16][17]
Nº | Nome | Início do mandato | Fim do mandato | Governador |
1 | General Sizeno Sarmento[18] | 06 de dezembro de 1960 | Carlos Lacerda | |
2 | Coronel Aviador Gustavo Borges [19] | 03 de janeiro de 1963 | Carlos Lacerda | |
3 | General Luiz França de Oliveira[20] | 16 de abril de 1968 | 05 de março de 1971 | Negrão de Lima |
4 | General Antonio Faustino da Costa[21] | 05 de março de 1971 | 14 de março de 1975 | Antônio Chagas Freitas |
Nº | Nome | Início do mandato | Fim do mandato | Governador |
— | Cordolino José Ambrósio | 1959 | 1961 | Roberto Silveira |
Nº | Nome | Início do mandato | Fim do mandato | Governador(a) |
---|---|---|---|---|
1 | Oswaldo Ignácio Domingues | 15 de março de 1975 | 10 de março de 1977 | Floriano Peixoto Faria Lima |
2 | Rubens Mário Brum Negreiros | 10 de março de 1977 | 6 de março de 1979 | |
3 | Edmundo Adolpho Murgel | 15 de março de 1979 | 10 de fevereiro de 1981 | Chagas Freitas |
4 | Waldyr Alves Costa Muniz | 10 de fevereiro de 1981 | 28 de fevereiro de 1983 | |
— | Secretaria de Segurança extinta | 28 de fevereiro de 1983 | 31 de dezembro de 1994 | Vários governadores |
5 | Euclimar Lima da Silva | 1 de janeiro de 1995 | 18 de maio de 1995 | Marcello Alencar |
6 | Nilton Cerqueira | 18 de maio de 1995 | 3 de abril de 1998 | |
7 | Noaldo Alves Silva | 3 de abril de 1998 | 31 de dezembro de 1998 | |
8 | José Siqueira Silva | 1 de janeiro de 1999 | 7 de abril de 1999 | Anthony Garotinho |
9 | Josias Quintal | 7 de abril de 1999 | 6 de abril de 2002 | |
10 | Roberto Aguiar | 6 de abril de 2002 | 31 de dezembro de 2002 | Benedita da Silva |
11 | Josias Quintal | 1 de janeiro de 2003 | 28 de abril de 2003 | Rosinha Garotinho |
12 | Anthony Garotinho | 28 de abril de 2003 | 27 de setembro de 2004 | |
13 | Marcelo Itagiba | 3 de dezembro de 2004 | 30 de março de 2006 | |
14 | Roberto Precioso Júnior | 31 de março de 2006 | 31 de dezembro de 2006 | |
15 | José Beltrame | 1 de janeiro de 2007 | 31 de dezembro de 2014 | Sérgio Cabral Filho |
1 de janeiro de 2015 | 17 de outubro de 2016 | Luiz Fernando Pezão | ||
16 | Antônio Roberto Cesário de Sá | 17 de outubro de 2016 | 19 de fevereiro de 2018 | |
17 | Richard Fernandez Nunes | 27 de fevereiro de 2018 | 1 de janeiro de 2019 | Interventor General Braga Netto |
— | Secretaria de Segurança extinta | 1 de janeiro de 2019 | 27 de novembro de 2023 | Vários governadores |
18 | Victor César dos Santos[14][22] | novembro de 2023 | — | Cláudio Castro |
No dia 16 de fevereiro de 2018, o presidente Michel Temer, o governador fluminense Luiz Fernando Pezão e o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia assinaram um decreto que determinava intervenção federal do Governo Federal limitada à área de segurança pública do estado do Rio de Janeiro com o objetivo de amenizar a situação caótica do setor na época. A opção pela intervenção foi escolhida após a ocorrência de arrastões e saques durante o carnaval de 2018 e a declaração do governador de que havia perdido o controle da situação.[23] O escolhido para ser o comandante da intervenção federal foi o General Walter Souza Braga Netto, comandante do Comando Militar do Leste, que recebeu do presidente plenos poderes para atuar em todo o setor de segurança pública do Rio de Janeiro. A intervenção está prevista para ser encerrada no dia 31 de dezembro de 2018.[24]
O então titular da Secretaria de Estado de Segurança, Roberto Sá, pediu afastamento do cargo e solicitou exoneração.[25] O escolhido para assumir a secretaria foi o General Richard Fernandez Nunes.[26]
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