Estação Ferroviária de Carregado

estação ferroviária em Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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A estação ferroviária de Carregado, também chamada de Carregado-Alenquer, é uma interface da Linha do Norte, que serve a zona da Vala do Carregado, no norte da freguesia de Castanheira do Ribatejo e Cachoeiras, município de Vila Franca de Xira, em Portugal. Foi inaugurada em 28 de Outubro de 1856 como término provisório da linha Lisboa-Porto, o primeiro lanço de caminho de ferro construído no país.[4]

Factos rápidos Carregado, Localização na rede ...
Carregado
Estação Ferroviária de Carregado
estação do Carregado, em 2019
Identificação: 31336 CAR (Carregado)[1]
Denominação: Apeadeiro de Carregado
Administração: Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3]
Classificação: A (apeadeiro)[1]
Linha(s): Linha do Norte (PK 36+456)
Altitude: 6 m (a.n.m)
Coordenadas: 39°0′19.9″N × 8°57′13.31″W

(=+39.00553;−8.9537)

(mais mapas: 39° 00′ 19,9″ N, 8° 57′ 13,31″ O; IGeoE)
Município:
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Estação seguinte
Cast.Ribat.
Lis-Apolónia
  R   V.Nov.Rainha
Entroncam.to
P-Campanhã
Cast.Ribat.
Lis-Apolónia
Alcântara-T.
  AZ   V.Nov.Rainha
Azambuja

Coroa: Coroa 4 Navegante
Conexões:
Ligação a autocarros
7 9 17 2310 2315
Serviço de táxis
ALQ VFX
Equipamentos:
Endereço: Rua da Estação, 22
Vala do Carregado
PT-2600-726 Castanheira do Ribatejo VFX
Inauguração: 28 de outubro de 1856 (há 168 anos)
Website:
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 Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Ferroviária de Carregal do Sal ou Estação Ferroviária de Castro Verde - Almodôvar.
Vista da passagem superior, com detalhe da designação dupla alternativa: Carregado ou Carregado-Alenquer.

Descrição

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Localização e acessos

Apesar da sua designação, o local de implantação da gare situa-se maioritariamente no município de Vila Franca de Xira, freguesia de Castanheira do Ribatejo e Cachoeiras (freg. Castanheira do Ribatejo em 1940-2012),[5] ficando o extremo nordeste da infraestrutura anexa situado na freguesia nominal de Carregado e Cadafais, do concelho de Alenquer, além do curso de água Vala do Carregado / Rio Grande da Pipa, sobre o qual se lançam duas pontes ferroviárias paralelas, de via dupla. A localidade nominal situa-se a noroeste, distando o seu centro (R. Laura Pinheiro) pouco mais de três quilómetros da estação;[6] enquanto que a localidade nominal secundária, Alenquer, dista o triplo desta distância, na mesma direção.[7]

Infraestrutura

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Aspeto do edifício da estação.

Como apeadeiro numa linha de via dupla, esta interface apresenta-se nas duas vias de circulação (I e II) cada uma acessível por plataforma com 220 m de comprimento e 90 cm de altura.[3]

O edifício de passageiros situa-se do lado oés-noroeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Campanhã)[8][9] e foi projectado por Cottinelli Telmo em 1930, utilizando o estilo Art déco.[10] Na sua concepção, Telmo utilizou a experiência que tinha adquirido durante o planeamento da gare de Sul e Sueste, em Lisboa, ao introduzir várias inovações no modelo convencional para um edifício de passageiros.[10] O vestíbulo de passageiros foi considerado como um espaço fundamental, tendo sido concebido como um grande espaço aberto, com uma altura igual aos dois pisos do edifício, e iluminado por dois grandes janelões semicirculares, semelhantes aos utilizados na gare do Sul e Sueste, que lhe davam uma escala urbana.[10] A estação foi decorada com lambris de azulejo e painéis de mosaicos coloridos com padrões geométricos abstractos, que também reflectiam o estilo Art Déco.[10] Para o alpendre da estação, em vez da tradicional estrutura metálica, Telmo optou por uma grande cobertura de betão armado anexa ao edifício, sustentada por estreitos pilares.[10]

Serviços

Em dados de 2023, esta estação é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipo urbano do serviço “Linha da Azambuja”, que circulam entre Santa Apolónia e Azambuja, com 25 circulações diárias em cada sentido aos dias úteis e 18 aos fins de semana, e mais uma circulação diária em cada sentido entre Alcântara-Terra e Azambuja aos dias úteis,[11] e também de tipo regional com uma circulação diária em cada sentido entre Santa Apolónia e Coimbra-B.[12]

História

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Século XIX

Em meados do século XIX, o governo de Fontes Pereira de Melo iniciou um ambicioso programa de obras públicas, que incluía a construção de vários caminhos de ferro.[13] Em 13 de Maio de 1853, o governo contratou a Companhia Central e Peninsular dos Caminhos de Ferro em Portugal para construir um caminho de ferro de Lisboa até à fronteira com Espanha, passando por Santarém.[14][15] O Carregado era considerado um ponto importante, por ser o local de onde a Mala-posta saía em direcção ao Norte, sendo o percurso entre Lisboa e o Carregado feito por via fluvial.[16] No entanto, os navios a vapor eram lentos e pouco fiáveis, chegando frequentemente tarde demais para apanhar a diligência, que saía por volta do Meio-dia.[16] Assim, considerou-se importante instalar a via férrea, para substituir o problemático eixo fluvial.[16]

Quando o engenheiro Thomaz Rumball foi encarregado de estudar o traçado da Linha do Leste até Elvas e Badajoz, uma das directrizes propostas atravessava o Rio Tejo logo após o Carregado, indo na direcção de Mora.[17] Posteriormente, o engenheiro Wattier foi encarregado do mesmo serviço, tendo entregado o seu relatório em Maio de 1856.[17] Neste documento criticou as soluções apresentadas por Rumball, tendo em vez disso sugerido a continuação da linha já em construção, com uma ponte sobre o Tejo junto a Constância.[17] Sugeriu igualmente a construção de uma linha que se iniciasse junto ao Carregado e terminasse em Vendas Novas, ideia que mais tarde se encorparia na Linha de Vendas Novas.[17]

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Pavilhão erguido na estação do Carregado para a cerimónia de inauguração, em 28 de Outubro de 1856

A estação do Carregado foi inaugurada em 28 de Outubro de 1856, como ponto terminal provisório do Caminho de Ferro do Leste, que começava em Lisboa, tendo este sido o primeiro lanço ferroviário a entrar ao serviço em Portugal.[18][19] No programa da cerimónia, elaborado pelo Duque de Loulé no dia 23 de Outubro, estão incluídos os eventos que teriam lugar na gare do Carregado: «Chegado que seja o comboio à estação do Carregado, se apearão Suas Magestades para a casa da estação, e aó serão acompanhadas pelas pessoas convidadas. O presidente do Conselho de Ministros e Ministro e Secretário de Estado das Obras Públicas, receberá as ordens de Sua Magestade El-Rei, para o regresso a Lisboa, sendo o sinal para a entrada nas carruagens um girândola de foguetes, que se repetirá na ocasião de largar o comboio. [...] Pelo Ministério das Obras Públicas se oficirá ao capitão da guarda real dos archeiros, para mandar colocar parte da força do seu comando na estação de Santa Apolónia e a outra parte no Carregado. O general comandante da 1.ª Divisão militar expedirá as ordens necessárias para que seja postada uma guarda de honra na estação de Santa Apolónia, e outra na estação do Carregado, devendo esta última partir às oito horas da manhã da mesma estação de Santa Apolónia para o seu destino, pelo caminho de ferro. O comandante da Guarda Municipal de Lisboa mandará pôr à disposição da Direcção do Caminho de Ferro de Leste a força de cavalaria e infantaria que foi julgada necessária para o serviço de polícia em Lisboa e no Carregado: devendo a força de cavalaria partir na véspera e a de infantaria pelo caminho de ferro com a guarda de infantaria de linha».[20]

Para a cerimónia de inauguração, foi instalado um pavilhão junto ao edifício da estação.[21] Foi organizado um comboio especial, que transportou a família real, e que foi rebocado por duas locomotivas, uma delas denominada de Coimbra.[22] Segundo jornais da época (Commercio do Porto e Clamor Público, ambos de 31 de Outubro de 1856, e Illustração Luso-Brasil de 8 de Novembro de 1856), a inauguração foi feita com dois comboios. O Comboio Real foi rebocado pelas locomotivas Santarém e Coimbra. O comboio dos convidados foi rebocado pela locomotiva Lisboa. A viagem de ida para o Carregado decorreu de forma normal, tendo o comboio especial, de catorze carruagens, demorado cerca de quarenta minutos no percurso.[20] No entanto, no regresso verificou-se um incidente perto de Sacavém, quando o tubular de uma das locomotivas rebentou, e como a locomotiva restante não podia rebocar sozinha o comboio inteiro, teve de seguir caminho, depois de um longo atraso, com seis carruagens, uma delas a real.[20] Demorou cerca de duas horas para chegar a Lisboa, tendo depois voltado a Sacavém para buscar o resto do comboio.[20] A abertura à exploração fez-se no dia seguinte, em 29 de Outubro, contando inicialmente com dois comboios de ida e volta, que foram ampliados para três comboios em cada sentido em 22 de Março de 1857, e para quatro em 1 de Agosto.[20] No princípio não havia serviço de mercadorias, devido à falta de material circulante, só tendo começado no dia 1 de Novembro de 1858.[20]

O troço seguinte, até Virtudes, entrou ao serviço em 31 de Julho de 1857.[19] Originalmente, a linha utilizava uma bitola de 1,44 m, tendo sido alterada para uma bitola de 1,67m em 1861.[14] Em 15 de Abril de 1890, entrou ao serviço a segunda via no lanço entre Olivais e o Carregado,[23] e em 16 de Março de 1891 no troço do Carregado à Azambuja.[24]

Entretanto, em 1869, o Duque de Saldanha fora autorizado a construir várias linhas férreas no sistema Larmanjat, incluindo uma que ligaria esta estação a Alenquer.[25] Porém, tal como sucedeu com outras concessões Larmanjat em Portugal, esta linha não foi construída, face ao insucesso do sistema nas linhas que chegaram a operar (Sintra - Lisboa - Torres Vedras).

Século XX

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Horário da Linha do Norte em 1933.

Em 1904, uma comissão de empresários e proprietários de Alenquer enviou uma representação ao Ministro das Obras Públicas, pedindo a construção de um ramal até Alenquer, partindo da estação do Carregado ou de outro ponto da Linha do Leste.[26] Em 1912, havia um projecto para ligar esta estação à localidade de Merceana.[27]

Em 1913, da estação do Carregado partiam serviços de diligências até Abrigada, Alenquer, Labrugeira, Aldeia Galega da Merceana e Olhalvo.[28] Em 1926, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses estabeleceu, em parceria com a Emprêsa de Transportes entre Carregado e Alemquer, um serviço de transporte de passageiros, bagagens e mercadorias, por via rodoviária, entre esta estação e a localidade de Alenquer.[29] Em 1930, o arquitecto Cottinelli Telmo desenhou o novo edifício para a estação do Carregado, que foi inaugurado no ano seguinte.[10] A Junta Autónoma das Estradas aprovou, para o exercício de 1933 a 1934, a reparação do ramal da Estrada Nacional 1 para a Estação do Carregado, com o uso de paralelepípedos.[30]

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Vista geral da estação ferroviária do Carregado, incluindo as vias antigas à esquerda, uma delas desativada, a partir de uma passagem superior a sul desta, em 2019.

Em 6 de Abril de 1955, foi assinado o contrato para a electrificação da Linha de Sintra e do troço entre Lisboa e o Carregado da Linha do Norte.[31] Em 28 de Abril de 1957, deu-se a inauguração oficial da tracção eléctrica, inserida nas comemorações do centenário dos caminhos de ferro em Portugal.[32] O comboio inaugural saiu de Santa Apolónia às 10 da manhã, e chegou ao Carregado 35 minutos depois.[32] Também foi organizado um desfile de material circulante entre estas duas estações.[32]

Até[quando?] pelo menos, 1988, esta interface mantinha a classificação de estação,[9] tendo sido despromovida à de apeadeiro antes de 2011.[1]

Factos rápidos
CP-USGL + CP-Reg + Soflusa + Fertagus
 
 
(n) Azambuja 
 Praias do Sado-A (u)
(n) Espadanal da Azambuja 
 Praça do Quebedo (u)
(n) Vila Nova da Rainha 
 Setúbal (u)
**(n) Carregado 
 Palmela (u)
(n) Castanheira do Ribatejo 
 Venda do Alcaide (u)
(n) Vila Franca de Xira 
 Pinhal Novo (u)(a)
(n) Alhandra 
 Penteado (a)
(n) Alverca 
 Moita (a)
(n) Póvoa 
 Alhos Vedros (a)
(n) Santa Iria 
 Baixa da Banheira (a)
(n) Bobadela 
 Lavradio (a)
(n) Sacavém 
 Barreiro-A (a)
(n) Moscavide 
 Barreiro (a)
(n) Oriente 
 (Soflusa)
(n)(z) Braço de Prata 
 Terreiro do Paço (a)
 
 Penalva (u)
(n)(ẍ) Santa Apolónia 
 Coina (u)
(z) Marvila 
 Fogueteiro (u)
(z) Roma-Areeiro 
 Foros de Amora (u)
(z) Entrecampos 
 Corroios (u)
(z)(7) Sete Rios 
 Pragal (u)
 
 Campolide (z)(s)(u)*
(s) Benfica 
 Rossio (s)
(s) Santa Cruz-Damaia 
 Cais do Sodré (c)
(s) Reboleira 
 Santos (c)
(z) Alcântara-Terra 
 Alcântara-Mar (c)
(s) Amadora 
 Belém (c)
(s) Queluz-Belas 
 Algés (c)
(s) Monte Abraão 
 Cruz Quebrada (c)
(s) Massamá-Barcarena 
 Caxias (c)
(s)(o) Agualva-Cacém 
 Paço de Arcos (c)
 
 Santo Amaro (c)
(o) Mira Sintra-Meleças 
 Rio de Mouro (s)
(s) Mercês 
 Oeiras (c)
(s) Algueirão - Mem Martins 
 Carcavelos (c)
(s) Portela de Sintra 
 Parede (c)
(s) Sintra 
 São Pedro Estoril (c)
(o) Sabugo 
 São João Estoril (c)
(o) Pedra Furada 
 Estoril (c)
(o) Mafra 
 Monte Estoril (c)
(o) Malveira 
 Cascais (c)
**(o) Jerumelo 
 

2019-2021 []

Linhas: a L.ª Alentejoc L.ª Cascaiss L.ª Sintra C.ª X.
n L.ª Norteo L.ª Oestez L.ª Cinturau L.ª Sul7 C.ª 7 R.
(*) vd. Campolide-A (**) continua além z. tarif. Lisboa

(***) Na Linha do Norte (n): há diariamente dois comboios regionais nocturnos que param excepcionalmente em todas as estações e apeadeiros.
Fonte: Página oficial, 2020.06
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Século XXI

Foi anunciada para finais de 2020 a transformação do edifício da estação num hostel com 16 camas: o Estação Real.[33][34]

Ver também

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Comboio regional chegando ao Carregado vindo de norte, em 2007.
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Detalhe das plataformas, em 2019.

Referências

  1. MARTINS et al, 1996:214
  2. «Evolução histórica». União das Freguesias de Castanheira do Ribatejo e Cachoeiras. Consultado em 3 de setembro de 2023
  3. «Cálculo de distância pedonal (39,00564; −8,95412 → 39,02244; −8,97696)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 3 de setembro de 2023: 3090 m: desnível acumulado de +30−11 m
  4. «Cálculo de distância rodoviária (39,00564; −8,95412 → 39,05521; −9,01000)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 3 de setembro de 2023: 8890 m: desnível acumulado de +163−107 m
  5. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  6. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  7. MARTINS et al, 1996:131
  8. MARTINS et al, 1996:51
  9. REIS et al, 2006:12
  10. MARTINS et al, 1996:240
  11. LEAL, Carlos de Brito (1 de Fevereiro de 1953). «Os comboios há 88 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 65 (1563). Lisboa. p. 467-470. Consultado em 5 de Outubro de 2016 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  12. «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1640). Lisboa. 16 de Abril de 1956. p. 190-193. Consultado em 19 de Junho de 2017 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  13. CAPELO et al, 1994:221
  14. TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1681). Lisboa. p. 9-12. Consultado em 13 de Fevereiro de 2014 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  15. ABRAGÃO, Frederico de Quadros (1 de Maio de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1641). p. 201-2017. Consultado em 25 de Janeiro de 2025 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  16. REIS et al, 2006:16
  17. MARTINS et al, 1996:86
  18. MARTINS et al, 1996:251
  19. NONO, Carlos (1 de Março de 1950). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1493). p. 858-859. Consultado em 5 de Outubro de 2016 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  20. SERRÃO, 1986:238
  21. «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 67 (1602). Lisboa. 16 de Setembro de 1954. p. 268. Consultado em 5 de Outubro de 2016 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  22. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1230). Lisboa. 16 de Março de 1939. p. 177-179. Consultado em 13 de Fevereiro de 2014 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  23. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 13 de Dezembro de 2017 via Biblioteca Nacional Digital
  24. «Tarifa de camionagem: Transportes entre a Estação de Carregado e o Despacho Central de Alemquer» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (925). Lisboa. 1 de Julho de 1926. p. (anexo). Consultado em 3 de Julho de 2011 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  25. «Junta Autónoma de Estradas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1112). Lisboa. 16 de Abril de 1934. p. 212. Consultado em 3 de Julho de 2011 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  26. REIS et al, 2006:117
  27. REIS et al, 2006:125
  28. Jorge Talixa (28 de outubro de 2020). «Estação do Carregado passa a hostel nos 164 anos da primeira viagem de comboio em Portugal». Público. Consultado em 3 de setembro de 2023
  29. Rafaela Simões (30 de outubro de 2020). «A partir de novembro já pode dormir na antiga estação de comboios do Carregado». Sapo.pt. Consultado em 3 de setembro de 2023

Bibliografia

Ligações externas

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