BRA Transportes Aéreos
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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A BRA Transportes Aéreos ou Brasil Rodo Aéreo foi uma empresa de transporte aéreo brasileira. Atualmente em recuperação judicial.[2]
BRA Transportes Aéreos | |
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Boeing 767-300ER, ”Carro chefe da companhia” | |
IATA | B7 |
ICAO | BRB |
Indicativo de chamada | BRA-TRANSPAERE0S |
Fundada em | Agosto de 1999 (Como Brasil Rodo Aéreo) 2001 (Como BRA Transportes Aéreos) |
Encerrou atividades em | 6 de novembro de 2007 |
Falência decretada em | 9 de março de 2022[1] |
Principais centros de operações |
Aeroporto Internacional de Guarulhos Aeroporto de Congonhas |
Outros centros de operações |
Aeroporto Internacional de Fortaleza Aeroporto de Campina Grande |
Frota | 16 |
Destinos | 44 |
Sede | Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil |
Pessoas importantes | Irmãos Folegatti (fundadores) |
Sítio oficial | www.voebra.com.br/ |
Fundada em 1999 pelos irmãos brasileiros Humberto Folegatti e Walter Folegatti, a BRA Transportes Aéreos dedicava-se inicialmente a voos charter.
A sua primeira aeronave foi um Airbus A310-300, que era da Passaredo. A BRA (Brasil Rodo Aéreo) tinha o objetivo de competir com os ônibus interestaduais e inicialmente começou a fazer voos fretados. A empresa logo assinou um acordo com a Rotatur, a empresa de turismo do grupo Varig. Quando o Airbus A310-300 deixou a frota, a BRA passou a operar os Boeing 737-300 da Varig, Rio Sul e a Varig Nordeste.
Em 2001 chegaram novamente aeronaves próprias, dois Boeing 737-300. O contrato com o grupo Varig foi desfeito em meados de 2005.
Em 20 de julho de 2002, a empresa recebeu um Boeing 737-400 e em Abril de 2004 a companhia recebeu um Boeing 767-300ER e passou a fazer voos fretados internacionais.
Em 2005, obteve a certificado para realização de voos regulares, quando passou a atuar sob o conceito do custo baixo.[3]
A partir de 2005, passou a operar em voos regulares, atingindo neste ano 4,6% do mercado da aviação civil. A Brazil Partners Ltd é formada pelo Bank of America, Darby, BBVA, Development Capital, Goldman Sachs, HBK Investments e Millennium Global Investments.[4] Na época, o dito fundo adquiriu 20% do capital da BRA por R$ 180 milhões com a promessa de novos investimentos, que não ocorreram. Nos últimos meses, a empresa começou a passar por dificuldades financeiras e operacionais, comprometendo a manutenção das aeronaves e o serviço de bordo.[2]
Antes da suspensão de suas operações, voava para mais de 30 destinos, com frota composta de aviões Boeing 737 e Boeing 767. No Show Aéreo de Paris de 2007 realizada no Aeroporto de Le Bourget, Paris, França, a companhia havia anunciado a compra de 40 jatos Embraer 195, e seria a primeira companhia brasileira a operar o modelo da fabricante.
Devido a dificuldades financeiras, no dia 6 de novembro de 2007, a partir das 12 horas, a BRA suspendeu suas operações, demitindo todos os seus 1100 funcionários. A suspensão seria supostamente "temporária", à espera de um aporte de capital do consórcio Brazil Air Partners, que controlaria a empresa, e que permitiria a retomada das operações. Em 27 de novembro de 2007, por contingências econômicas, somadas à crise generalizada que abalava o setor, ajuizou pedido de recuperação judicial, cujo deferimento do processamento se deu em 30 de Novembro 2008.[5]
Após a suspensão dos voos, a empresa OceanAir assumiu temporariamente alguns voos e aeronaves, de modo a atender os passageiros da BRA. Atualmente, a empresa se encontra em recuperação judicial. Sua última aeronave foi vendida para a Puma Air. Com o retorno anunciado em Dezembro de 2008, este não seria possível de imediato, uma vez que o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA)[6] havia sido suspenso pela Agência Nacional de Aviação Civil a ANAC.
Após o recebimento do "CHETA", a BRA anunciou em 16 de março de 2009, o retorno a atividades operando voos fretados para algumas cidades do país.[7]
A empresa declarou no dia 19 de agosto de 2015 que irá iniciar novamente seus voos regulares a partir de Setembro de 2015 para 33 destinos com 23 aeronaves.
Sob a direção de Humberto Folegatti, a companhia retornou ao segmento de voos charter, operando um Boeing 737-300, ex-Gol (PR-GLK). Contudo, a empresa continua classificada como "Inoperante" pela ANAC.[8]
A frota histórica da BRA Transportes Aéreos consistia nas seguintes aeronaves:
Aeronaves | Quantidade | Matrículas | Anos de operação | Notas |
---|---|---|---|---|
Airbus A310-300[9] | 1 | PP-PSD | 1999 | Arrendado da Passaredo |
Boeing 737-300 | 10 | PR-BRA PR-BRB PR-BRD PR-BRE PR-BRF PR-BRG PR-BRK PR-BRY | 2000-2007 | |
Boeing 737-400 | 3 | PR-BRC PR-BRH PR-BRI | 2002-2007 | |
Boeing 767-200ER | 1 | PR-BRV | 2006-2007 | |
Boeing 767-300ER | 1 | PR-BRW | 2004-2007 | “Flagship” da companhia[9] |
A seguir, uma lista de rotas da BRA Transportes Aéreos segundo a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil):
Linhas/rotas | Aeronaves utilizada | Notas |
---|---|---|
São Paulo (GRU) - Recife (REC)[10] | Airbus A310-300Boeing 737-300 Boeing 737-400 Boeing 767-300ER e Boeing 767-200ER | |
São Paulo (GRU) - Brasília (BSB) | Airbus A310-300Boeing 737-300 Boeing 737-400 e Boeing 767-300ER | O Boeing 767-300ER operou essa rota uma vez, de acordo com a ANAC, por tanto, não se pode considerar periódico. |
São Paulo (GRU) - Lisboa (LIS) | Boeing 767-300ER e Boeing 767-200ER | Rota feita na maioria das vezes com o Boeing 767-300ER. |
São Paulo (GRU) - Madrid (MAD) | Boeing 767-300ER | Rota internacional mais popular. |
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