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telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Uga Uga é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida originalmente de 8 de maio de 2000 a 19 de janeiro de 2001 em 221 capítulos,[2] com o último capítulo reexibido no dia subsequente, 20 de janeiro.[1] Substituiu Vila Madalena e foi substituída por Um Anjo Caiu do Céu, sendo a 60ª "novela das sete" exibida pela emissora.
Uga Uga | |||||||
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Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | comédia de ação | ||||||
Duração | 50 minutos | ||||||
Criador(es) | Carlos Lombardi | ||||||
Elenco | |||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português | ||||||
Episódios | 221 | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Wolf Maya | ||||||
Câmera | multicâmera | ||||||
Roteirista(s) | Margareth Boury Tiago Santiago | ||||||
Tema de abertura | "Kotahitanga", Hinewehi Mohi | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | TV Globo | ||||||
Distribuição | TV Globo | ||||||
Formato de exibição | 480i (SDTV) | ||||||
Transmissão original | 8 de maio de 2000 – 19 de janeiro de 2001 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Escrita por Carlos Lombardi, com a colaboração de Margareth Boury e Tiago Santiago, teve direção de João Camargo e Ary Coslov. A direção geral foi de Alexandre Avancini e Wolf Maya, também diretor de núcleo.[2]
Contou com as atuações de Cláudio Heinrich, Humberto Martins, Vivianne Pasmanter, Lima Duarte, Marcello Novaes, Betty Lago, Nair Bello e Marcos Pasquim.[1]
Esta sinopse não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2022) |
Os biólogos Nikos Junior e Mag são assassinados por índios rebeldes durante uma expedição na Amazônia, deixando o pequeno Adriano – com apenas três anos – sozinho na selva, sendo salvo e cuidado pelo Pajé Anru de uma pacífica tribo. Passados vinte anos, agora sob o nome nativo de Tatuapú, o rapaz se tornou um legítimo índio, nem fazendo ideia que seu avô, Nikos, nunca deixou de procurá-lo e que ele é herdeiro único da poderosa fábrica de brinquedos Tróia. A insistência em encontrar o neto é um estorvo para a ambiciosa Santa, cunhada de Nikos, que deseja que o filho Rolando seja o herdeiro por hierarquia e ordena que este voe até o local onde Adriano desapareceu para simular interesse nas buscas. Ironicamente o avião de Rolando cai na selva e ele é salvo exatamente por Tatuapú. Em meio a esse acidente ainda estava Baldochi, homem que precisou forjar a própria morte anos antes, para fugir do bandido Turco, que ele havia ajudado a enviar para a cadeia, e que fugiu para se vingar.
Ele descobre que Tatuapú é Adriano e o leva para sua família no Rio de Janeiro, tornando-se seu mentor na cidade grande. Ao contar a todos que está vivo, Baldochi tem que lidar com Maria João, ex-noiva que ele deixou no altar no dia do casamento para fugir de Turco e que agora o odeia. Decidido a reconquistá-la, ele passa a disputar a amada com seu novo namorado, o malandro Beterraba, embora nem imagine que o irmão dela, Dinho, é na verdade filho dos dois. Já Tatuapú, além de uma nova vida que ele jamais imaginou que existia, enfrenta o dilema em estar dividido entre o amor puro de Guinevére e as aventuras com Bionda, moça doidivanas, que fugiu diversas vezes de casamentos arranjados pelos pais, Felipe e Vitória, exatamente no altar, fazendo a família sempre ser alvo de humilhação pública. Ela é irmã da ambiciosa Bruna, que só pensa em dinheiro e colocar as mãos na fortuna dos pais.
As duas são primas da atrapalhada Tati, uma pobretona da parte falida da família, que é facilmente enganada por todos por ser ingênua demais, inclusive pelo namorado, Rolando, mas que encontra o verdadeiro amor nos braços do mulherengo Van Damme, irmão de Baldochi, com quem tem uma fogosa relação. Já Bionda se divide entre três amores: o excêntrico de Tatuapú, o policial Salomão – com quem vive uma cômica relação de amor e ódio – e o sensual Amon. Já Stella é uma operária da fábrica de brinquedos que ignora os sentimentos de Ary por querer um homem rico, embora ele seja disputado por Shiva. Ainda há Brigitte, ex-aeromoça demitida quando descobrem que ela contrabandeava produtos no avião e que se torna tutora de Tatuapú.
Intérprete | Personagem[1] |
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Cláudio Heinrich | Tatuapú Guapurú / Adriano Karabastos |
Humberto Martins | Bernardo Baldocchi (Cala-Calú) / Bento |
Vivianne Pasmanter | Maria João Portela |
Lima Duarte | Nikolaos Karabastos (Nikos) |
Marcello Novaes | Darcy dos Santos (Beterraba) |
Betty Lago | Brigitte Limeira / Alice |
Nair Bello | Pierina Baldocchi |
Vera Holtz | Santa Karabastos |
Marcos Pasquim | Casemiro Baldocchi (Van Damme) |
Danielle Winits | Tatiana da Silva Prado (Tati) |
Mariana Ximenes | Bionda Cristina Arruda Prado |
Ângelo Paes Leme | Detetive Salomão Vargas |
Marcelo Faria | Detetive Amon Rá Guerra |
Stepan Nercessian | João Guerra |
Nívea Stelmann | Guinevére Anísio |
Tato Gabus Mendes | Anísio Karabastos |
Heitor Martinez | Rolando Karabastos |
Roberto Bonfim | Pajé Anrú Guapurú |
Lúcia Veríssimo | Maria Pellegrino (Maria Louca) |
Sílvia Pfeifer | Victória Arruda Prado |
Wolf Maya | Filipe Arruda Prado |
Rita Guedes | Stella Valim |
Mário Gomes | Ladislau Pomeranz |
Françoise Forton | Larissa Vargas Pomeranz |
Juliana Baroni | Shiva Maria Vargas Pomeranz |
Tatyane Goulart | Lilith Vargas Pomeranz |
Mateus Rocha | Ary Torres |
Delano Avelar | Antônio Argel |
Joana Limaverde | Bruna Amaral |
John Herbert | Veludo Herrera |
Geórgia Gomide | Gherda Herrera |
Oswaldo Loureiro | Querubim Portela |
Alexandre Lemos | Bernardo Portela Baldocchi (Dinho) |
Maria Ceiça | Rosa Fontes |
João Camargo | Padre Euclides |
Hayrton Júnior | Yvone Shirley |
Vic Militello | Dominatrix |
João Carlos Barroso | Pereirinha |
Jorge Pontual | Mutuca |
Nelson Freitas | Nilo |
Alexandre Schumacher | Zen |
Luiz Guilherme | Turco |
Beth Lamas | Madá |
Marcela Raffea | Dóris |
Hugo Gross | Batista |
Mônica Mattos | Tânia |
Pia Manfroni | Penha |
Vanessa Nunes | Penélope |
Augusto Vargas | Beto |
Alexandre Zacchia | Jambo |
Osvaldo Mil | Geraldão |
Tetê Vasconcelos | Ruivão |
Emanuelle Soncini | Patuapá |
Rachel Nunes | Tuiuiú |
Silvia Nobre | Crocoká |
George Bezerra | José Carlos Fontes (Zeca) |
Intérprete | Personagem |
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Marcos Frota | Nikolaos Karabastos Júnior (Nikos Júnior) |
Denise Fraga | Magnólia Karabastos (Mag) |
Luciano Szafir | Pedro Paulo Amaral (PP) |
Luiz Fernando Guimarães | Comandante Varella |
Inês Galvão | Comandante Mendonça |
Ricardo Petraglia | Investigador Roberto |
Jardel Mello | Delegado Cunha |
Isadora Ribeiro | Marlene dos Santos |
Bemvindo Sequeira | Maurício |
Edwin Luisi | Gerárd |
Cássia Linhares | Lulu |
Lolita Rodrigues | Carmem |
Bianca Castanho | Ametista |
Sokram Sommar | Tupã |
Taís Araújo | Emilinha |
Gabriel Braga Nunes | Otacílio |
Daniele Suzuki | Sarah |
Paula Burlamaqui | Kate |
Carlos Bonow | Xavier |
Walter Breda | Braz |
Marcos Breda | Gumercindo |
Sérgio Loroza | Pimpão |
Clarice Niskier | Amélia |
Cláudia Lira | Suzi |
Oswaldo Louzada | Dr. Moretti |
Elias Gleizer | Cego |
Norma Geraldy | Norma |
Miriam Pires | Cecília |
Cláudio Mamberti | Paulão |
Carlos Machado | Alexandre |
Betty Erthal | Violeta |
Regina Restelli | Josefina |
Roberto Lopes | Leão |
Roney Villela | Sardinha |
Cláudia Liz | Priscila |
Louise Ladvocat | Teca |
Daniel de Assis Trindade | Ilorilá |
Originalmente a novela estrearia na faixa das 18h como substituta Força de um Desejo. No entanto, Carlos Lombardi nunca entregou o número de capítulos prévios suficientes para que a história inicial fosse avaliada e aprovada dentro do prazo limite – até setembro de 1999 – e Esplendor, de Ana Maria Moretzsohn, acabou ficando com a vaga para o horário.[3] O autor foi informado que teria mais cinco meses de prazo, uma vez que seu projeto foi promovido para "novela das sete" e estrearia em maio de 2000, substituindo Vila Madalena e em uma tentativa de inserir comédia para tentar salvar o horário.[4]
As gravações começaram em setembro de 1999.[4] As cenas iniciais de Baldochi, ambientadas na Costa Rica, foram gravadas em Vassouras, interior do Rio de Janeiro, cuja arquitetura cinquentista estava bem preservada.[1] As cachoeiras de Lumiar, também no Rio de Janeiro foram utilizadas para as sequências iniciais de Tatuapú, enquanto a reserva natural de Xerém serviram de cenário para a floresta que o personagem morava, onde a equipe também gravou diversas cenas de vista aéreas para dar veracidade às cenas da tribo, que eram de estúdio. Outras gravações ocorreram em Angra dos Reis e Miguel Pereira. Os cenógrafos Mário Monteiro e Maurício Rohlfs ficam responsáveis pela criação da cidade cenográfica que foi construída nos Estúdios Globo, sendo dividida em dois espaços principais: o primeiro era uma réplica do bairro carioca de Santa Teresa, onde a maior parte dos personagens morava, enquanto o segundo era a tribo de Tatuapú – a qual teve todo o cenário reaproveitado da tribo utilizada na minissérie A Muralha.[2]
A novela foi uma das que menos utilizaram os estúdios da emissora, tendo 30% de cenas de estúdio e 70% de externas.[5] Cada capítulo foi orçado em R$ 180 mil.[5] Inicialmente Uga Uga foi planejada para ter 160 capítulos porém a emissora pediu que ela fosse expandida para 250 capítulos, devido ao sucesso. O autor recusou, alegando que a história perderia fôlego com tanto tempo no ar, fechando um acordo para escrever mais 61 capítulos, totalizando 221, mais dois meses e meio no ar.[6]
Carlos teve a ideia de escrever a novela após ler uma notícia nos jornais ocorrida em Belém, no Pará, sobre um fazendeiro que pedia ajuda para encontrar seu filho perdido desde a infância, quando indígenas que incendiaram seu sítio, mataram parte de sua família e levaram a criança.[7] Para evitar controvérsias, a história foi contrabalanceada com outro povo indígena que salva o protagonista.[7] Outra inspiração veio das diversas lendas que vinham desde o século XIX sobre crianças criadas sozinhas na natureza que retornaram com dificuldade à civilização e chegavam a atacar outros humanos, além da história verdadeira de Jean-Claude Auger.[8] O autor também citou como referências os personagens Tarzan e Mogli, presentes nos livros Tarzan, O Filho das Selvas, publicado pelo estadunidense Edgar Rice Burroughs em 1912, e O Livro da Selva, do britânico Rudyard Kipling em 1894, além do filme O Enigma de Kaspar Hauser, de 1974, sobre a real história da criança-fera Kaspar Hauser.[8]
Pela criação do personagem, Tatuapú classifica-se como um tarzanide, termo criado pelo crítico literário francês Francis Lacassin para definir personagens similares ao homem-macaco.[9] Além disso Carlos fez uma referência a personagem Tiazinha, interpretada por Suzana Alves no Programa H, da Band, ao escrever as cenas onde a personagem Santa saia pelas noites buscando rapazes novos para levar para a cama usando uma máscara e um chicote.[10] Já a abertura foi criada pelo diretor Gustavo Garnier e referencia a cultura das histórias em quadrinhos para atrair o público jovem, sendo que também a cada final de capítulo o gibi era "fechado" de forma animada.[2]
Susana Vieira foi convidada para interpretar a antagonista Santa, porém a atriz recusou apenas por achar o nome da novela de mau gosto.[11][12] Originalmente Murilo Benício foi convidado para interpretar Beterraba, porém o ator já estava escalado como protagonista de Esplendor.[13] Marcos Palmeira chegou a aceitar o papel, porém foi deslocado antes do início das gravações para Porto dos Milagres, passando o personagem enfim para Marcello Novaes.[13] Carlos Lombardi queria um ator loiro para interpretar o protagonista para que o público não pudesse achar que em algum momento o personagem fosse indígena, deixando clara a intenção de ser um órfão perdido criado por povos originários, optando especialmente por Cláudio Heinrich, com quem o autor já havia trabalhado em Malhação.[14] O elenco contou com alguns nomes escolhidos pessoalmente pelo autor e já tradicionais em suas novelas, como Humberto Martins, Betty Lago, Françoise Forton, Mário Gomes, Marcelo Novaes e Tatyane Goulart.[15]
Para se preparar para o personagem, Cláudio Heinrich passou a fazer aulas intensivas de musculação para conquistar um corpo definido, além de passar por sessões de bronzeamento artificial para ficar com o bronzeado similar a alguém que nunca usou protetor.[16] O ator também passou uma semana no Parque Indígena do Xingu convivendo com indígenas Uailapiti e descendentes de indígenas, tendo também aulas de línguas tupi-guaranis para criar a língua própria do povo fictício da história.[16]
A tradição dos personagens seminus na maioria do tempo e cenas altamente sensuais em trabalhos de Carlos Lombardi também esteve presente em Uga Uga.[17] A revista Isto É avaliou que o público era atraído para a trama pelas cenas de Danielle Winits com trajes molhados e transparentes e Cláudio Heinrich usando apenas uma tanga.[17] Marcos Pasquim tornou-se um dos maiores símbolos sexuais da época, pelo corpo torneado e com pelos naturais – o protótipo da virilidade masculina na época – o que intensificou suas cenas usando apenas cueca e se relacionando com diversas mulheres ao longo da história.[17] O autor declarou que a sexualização da história era intencional: "No outono/inverno, o telespectador é atraído pelos cenários iluminados".[17] Tamanho foi o sucesso que a revista Isto É Gente realizou uma matéria especial falando sobre os "descamisados", trazendo Marcello Novaes, Mateus Rocha, Cláudio Heinrich, Humberto Martins e Marcos Pasquim sem camisa na capa.[18]
A imprensa tratou a repercussão como a invasão do "homem-objeto", alegando que a televisão estava repleta de mulheres seminuas há anos e que Uga Uga trouxe o homem como objeto também para o desejo das mulheres.[19] Cláudio Heinrich teve que parar uma das gravações na praia após um acumulo excessivo de pessoas em volta dele, que chegaram a cercar o carro de uma reportagem acreditando que o ator estivesse dentro.[19] Mateus Rocha chegou a ter seu órgão genital apalpado por mulheres e recebeu propostas em dinheiro para trocar favores sexuais, enquanto Marcello Novaes foi cercado por mulheres durante um desfile que fazia em Fortaleza, que furaram o cordão de segurança e atrapalharam o trabalho para assediá-lo.[19] Marcos Pasquim recebeu diversos convites para posar nu, mas não aceitou.[20] Apesar de interpretarem policiais, Ângelo Paes Leme e Marcelo Faria passaram a fazer cenas sem roupa e apareceram em nu traseiro.[21][21]
Para agradar o público masculino o autor também intensificou as cenas em que Danielle Winits e Joana Limaverde apareciam com amplos decotes ou de roupas íntimas, além de incorporar Mariana Ximenes e Nívea Stelmann em cenas na tribo de Tatuapú com trajes indígenas reveladores.[22] Porém, o excessivo apelo sexual da trama recebeu críticas da imprensa, como do jornal Folha de S.Paulo, que alegou que a novela deveria se chamar Sexo Sexo e que "...não importa a história. Tudo é motivo para estimular a libido dos telespectadores".[22] A novela chegou a ser notificada pelo Ministério da Justiça pelo excesso de sensualidade, ameaçando reclassifica-la para 12 anos, o que impediria sua exibição antes das 20h, porém isso não chegou a acontecer mesmo com o autor mantendo o teor das cenas.[23]
Em setembro de 2000, devido ao sucesso da personagem Bionda com as crianças, a emissora fechou uma parceria com a empresa fabricante de brinquedos Estrela para lançar uma versão da boneca Susi com os traços e roupas do papel de Mariana Ximenes, com uma produção de cem mil unidades, além de relançar o tradicional boneco da década de 1980 Sapo Chulé, personagem criado pelo quadrinhista Paulo José,[24] que seria aromatizado com essência de queijo gorgonzola, e que na novela representaria o índio Tatuapú.[25][26] Os tererês metalizados utilizados também por Bionda também se tornaram um item comercial, apesar de não pelas empresas Globo, tendo sido vendido em lojas e bancas de camelô de forma informal.[2]
Uga Uga: Nacional | |
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Trilha sonora de vários intérpretes | |
Lançamento | 12 de setembro de 2000 |
Gênero(s) | |
Duração | 57:48 |
Formato(s) | CD |
Gravadora(s) | Som Livre |
A primeira trilha sonora da telenovela foi lançada em 12 de setembro de 2000 pela Som Livre. A capa do álbum teve caricaturas presentes na abertura da novela.[1]
N.º | Título | Música | Personagem tema | Duração | |
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1. | "Viralata de Raça (Ao Vivo)" | Ney Matogrosso | Rolando | 3:28 | |
2. | "Metamorfose Ambulante" | Primo Johnny | Bionda | 3:11 | |
3. | "Kotahitanga (Union)" | Hinewehi Mohi | Abertura | 4:00 | |
4. | "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim" | Ivete Sangalo | Maria João e Baldochi | 4:09 | |
5. | "Aquela" | Raimundos | Beterraba | 3:22 | |
6. | "Fogueira" | Sandra de Sá | Maria João e Beterraba | 3:53 | |
7. | "Tô Sem Grana" | Elétrika | Baldochi | 4:06 | |
8. | "Vem" | Patrícia Coelho | Tema Geral | 3:52 | |
9. | "Deixa o Amor Acontecer (Betcha by Golly Wow)" | Roupa Nova | Tatuapú e Gui | 3:45 | |
10. | "Não Tô Entendendo" | P.O.Box | Tatiana | 4:02 | |
11. | "Uma Antiga Manhã" | Marina Lima | Vitória | 2:53 | |
12. | "Feelings" | Morris Albert | Nikos | 3:34 | |
13. | "Killing Me Softly (With His Song)" | Milton Nascimento | Vitória | 4:59 | |
14. | "Minha Timidez" | Fat Family | Salomão e Bionda | 5:02 | |
15. | "Amar, Amar (True Love)" | João Bosco | Brigite | 3:24 | |
Duração total: |
57:48 |
Uga Uga: Internacional | |
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Trilha sonora de vários intérpretes | |
Lançamento | 12 de setembro de 2000 |
Gênero(s) | |
Duração | 64:21 |
Formato(s) | CD |
Gravadora(s) | Som Livre |
A segunda trilha sonora da telenovela foi lançada em 12 de setembro de 2000 pela Som Livre, compilando canções internacionais. Cláudio Heinrich ilustrou a capa do álbum.[1]
N.º | Título | Música | Personagem tema | Duração | |
---|---|---|---|---|---|
1. | "I Turn to You" | Christina Aguilera | Maria João e Baldochi | 4:04 | |
2. | "You Sang to Me" | Marc Anthony | Vitória | 5:46 | |
3. | "Hold Me Tight" | Michael Allen | Geral | 3:35 | |
4. | "Kayomani" | Kundalini Rising | Tatuapú | 3:42 | |
5. | "I Try" | Macy Gray | Brigite | 3:52 | |
6. | "Back At One" | Brian McKnight | Van Damme e Tati | 4:21 | |
7. | "Lovin' You" | Fernanda | Tatuapú e Gui | 3:48 | |
8. | "Are You Still Having Fun?" | Eagle-Eye Cherry | Geral | 3:06 | |
9. | "Northern Star" | Melanie C | Ary | 4:39 | |
10. | "Thank You For Loving Me" | Bon Jovi | Amon | 5:07 | |
11. | "I'll Be Holding On" | Romeo | Gui | 3:33 | |
12. | "Breathless" | The Corrs | Bionda | 3:25 | |
13. | "I Wanna Be With You" | Mandy Moore | Tatuapú e Bionda | 4:12 | |
14. | "Back For Good" | Giselle Haller | Bruna | 3:48 | |
15. | "Where Are You?" | Bosson | Tatuapú | 3:39 | |
16. | "Anything You Want" | Bengaloo | Beterraba | 3:38 | |
Duração total: |
64:21 |
Uga Uga estreou com 42 pontos de média e picos de 47, representando um aumento de dez pontos em relação a estreia da anterior, Vila Madalena, tornando-se também a maior audiência da emissora naquele dia, empatada com a "novela das oito" Terra Nostra.[27]
A média da primeira semana fechou em 37 pontos, a melhor em três anos.[17] Durante os dois primeiros meses os índices se mantiveram positivos entre 35 e 36 pontos, um aumento de três pontos em relação a antecessora e seis a Andando nas Nuvens.[28] Em 23 de agosto a trama bateu seu recorde com 51 pontos.[29]
O último capítulo marcou 40 pontos, com picos de 51. Uga Uga teve média geral de 38 pontos, acima do esperado pela emissora – a meta para o horário na época era de 30 – sendo a melhor audiência das "novelas das sete" desde Cara & Coroa, em 1995.[30]
Apesar do grande sucesso de audiência na época e dos pedidos de exibição por parte dos telespectadores, a novela nunca foi reprisada.[31]
Dando continuidade ao processo de resgate, através do Projeto Resgate[32], a novela foi disponibilizada na íntegra no Globoplay em 27 de fevereiro de 2023.[33]
A personagem de Betty Lago foi alvo de protestos por parte do Sindicato Nacional dos Aeronautas, que reclamaram do comportamento pouco ortodoxo da aeromoça.[34]
O estereótipo criado na novela causou imensa revolta entre indígenas, que afirmavam que a novela estava incentivando a sexualização de povos nativos, além de serem retratados como "animais de atração em um circo, usados para chamar a atenção".[35]
Melhor Atriz: Mariana Ximenes
Atriz Revelação: Mariana Ximenes
Melhor Atriz: Mariana Ximenes
Melhor Atriz: Mariana Ximenes
Melhor Atriz: Mariana Ximenes
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