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Programa H (também conhecido como O+ em 2000 e Superpositivo entre 2000 e 2002) foi um programa produzido e exibido pela emissora Band, voltado ao público jovem. Foi exibido entre 28 de outubro de 1996 e 15 de fevereiro de 2002, sendo dividido em três fases, apresentadas por Luciano Huck, Otaviano Costa e Sabrina Parlatore, respectivamente.
Programa H | |
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Logo do programa entre 1996 e 2002. | |
Informação geral | |
Também conhecido(a) como | O+ (2000) Superpositivo (2000-2002) |
Formato | programa de auditório |
Gênero | Variedades |
Duração | 90 minutos |
Estado | Finalizada |
Criador(es) | Luciano Huck |
Desenvolvedor(es) | Rede Bandeirantes |
Elenco | Suzana Alves Joana Prado Flávio Mendonça Gustavo Mendonça |
País de origem | Brasil |
Idioma original | português |
Temporadas | 7 |
Episódios | Vários |
Produção | |
Diretor(es) | Cristiano Mendes |
Produtor(es) | Clarissa Lopes |
Apresentador(es) | Luciano Huck Otaviano Costa Sabrina Parlatore |
Tema de abertura | Instrumental |
Tema de encerramento | Instrumental |
Exibição | |
Emissora original | Band |
Transmissão original | 28 de outubro de 1996 – 15 de fevereiro de 2002 |
Pensado pela Bandeirantes para frear o sucesso do Programa Livre apresentado por Serginho Groisman no SBT, o Programa H estreou em 28 de outubro de 1996, inicialmente exibido as 16h, apresentado por Luciano Huck e com a música comandada pelo DJ Théo Werneck.[1]
Em fevereiro de 1998, Suzana Alves passou a integrar o programa como a personagem Tiazinha, utilizando um biquíni preto, máscara e chicote sadomasoquista, sendo inspirada na Mulher-Gato dos quadrinhos da DC Comics.[2] A jovem ajudava como assistente de palco e participava das brincadeiras com os meninos, os quais eram colocados em cadeiras de dentista e tinham que responder corretamente as perguntas ou pagar a prenda estipulada por ela – que ia desde algumas chicotadas, até depilar alguma parte do corpo do rapaz.[2] Pelo teor das brincadeiras, a atração passou a ser exibido as 21h, no horário nobre, alavancando a audiência da emissora de 2 para 15 no novo horário.[2] O programa, que inicialmente era mais musical, passou a apostar em jogos, pautas sobre o universo jovem e maior interação com a plateia.[3] Em pouco tempo Tiazinha se tornou um fenômeno, tendo diversos produtos licenciados e recebendo em torno de 50 cartas diárias, a campeã nacional de correspondência da televisão naquela época, batendo Claudio Heinrich, da Rede Globo, que era o principal do gênero.[2][4]
Em 6 de dezembro, é integrada ao programa outra assistente de palco, Feiticeira, personagem incorporada por Joana Prado e inspirada no seriado Jeannie É um Gênio em uma roupagem erótica, trazendo a modelo de biquíni, enrolada em panos transparentes e um véu cobrindo a boca, simbolizando que ela não podia falar.[5] Junto com Tiazinha, ela ajudava nos jogos.[5]
Entre dezembro de 1998 e janeiro de 1999, durante o verão, o programa ganhou uma edição exibida diretamente na praia, trazendo a apresentação de Susana Werner durante as férias de Luciano, que não tirava há dois anos.[2] Em setembro de 1999, Suzana Alves deixa o programa para estrelar seu próprio seriado na emissora, As Aventuras de Tiazinha, idealizado pelo próprio Luciano, embora a direção do programa tivesse tentado mantê-la nas duas produções, oferecendo-lhe a chance de co-apresentar o H, o que foi recusado por ela.[6] No mesmo mês, Luciano assina contrato com a Rede Globo e, em 2 de outubro, se despede do programa.[7]
Em 4 de outubro, o programa passa a ser comandado por Otaviano Costa, vindo da MTV Brasil e seguindo a mesma linha de Luciano, uma aposta da emissora para não afastar o público caso colocasse um apresentador radicalmente diferente.[8] Entre as mudanças estiveram o fato da Feiticeira passar a falar e realizar reportagens, o DJ Théo Werneck comandar um quadro de entrevistas com cantores e a mudança do nome para O+ ("Ó positivo") para adequar-se ao nome do novo apresentador.[9]
Em 17 de janeiro de 2000, o programa lança uma nova personagem, Índia, interpretada pela modelo descendente de indígenas Aigo Enaudo e que tinha a missão de substituir a Tiazinha no imaginário do público.[10][11] Apesar da jovem chegar a mostrar os seios ao vivo para popularizar-se com os homens, a personagem sofreu grande rejeição e, em 8 de fevereiro, Aigo foi demitida da emissora com apenas um mês de trabalho.[12]
Em julho de 2000, o programa passa por uma nova reformulação, que incluía novos cenários, reportagens externas e uma nova alteração de nome para Superpositivo.[13] Além disso, a atração passou a mais democrática e também visar o público feminino ao contratar os gêmeos Flávio e Gustavo Mendonça, que se apresentavam vestidos apenas com um calção ou sunga, realizando brincadeiras com as mulheres, no qual a vencedora dos jogos era carregada por eles e recebia uma dança erótica.[13] Em menos de dois meses os irmãos se tornaram recordistas de cartas da emissora e passaram a estampar a capa de diversas revistas, renovando a repercussão do programa.[13] Em setembro foi a vez do público masculino ganhar uma nova assistente, a Internética, interpretada por Marina Filizola, que ficava dentro de uma redoma de vidro e respondia as perguntas sobre sexo enviadas pelos internautas deitada em uma cama vestindo apenas lingerie.[14]
Em 7 de maio de 2001, Sabrina Parlatore passa a dividir o comando do programa com Otaviano após a direção avaliar como positiva sua receptividade com o público no comando do reality show Território Livre.[15] Dois meses depois, no entanto, Otaviano assinou com a RecordTV, alegando estar insatisfeito com todo o erotismo do programa, sendo que a partir de 27 de agosto Sabrina passa a comandá-lo sozinha.[16][17] O programa seguiu com os mesmos moldes até 15 de fevereiro de 2002, quando foi extinto, uma vez que a direção avaliou que o formato estava desgastado e Sabrina precisava de mais tempo para se dedicar ao Clipmania.[18]
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