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premiação brasileira de banda desenhada Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Troféu HQ Mix (também grafado como Troféu HQMIX) é uma das mais tradicionais premiações dos quadrinhos brasileiros, criado em 1989 por João Gualberto Costa, o Gual, e José Alberto Lovetro, o Jal[1] da Associação dos Cartunistas do Brasil.
O nome faz referência à seção sobre quadrinhos que os dois apresentavam no programa TV Mix 4, da Gazeta. Serginho Groisman, então apresentador do TV Mix 4, é o "padrinho" e apresentador do Troféu HQ Mix desde sua primeira edição.[2][3]
Segundo os objetivos traçados em seu regulamento, o Troféu HQMIX tem a intenção de "divulgar, valorizar e premiar a produção de quadrinhos, humor gráfico, animação e assemelhados". O design do troféu muda a cada ano, sempre homenageando algum personagem dos quadrinhos brasileiros.
As votações são feitas por artistas e profissionais da área, editores, pesquisadores e jornalistas brasileiros.[4]
Em 2007 os irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon receberam quatro premiações nas categorias 'Desenhista Nacional', 'Edição Especial Nacional', 'Publicação Independente' e 'Blog/flog'. Entre as editoras o destaque ficou com a Conrad, que venceu na categorias 'Editora do Ano' e 'Projeto Gráfico', além de ter duas publicações premiadas.[3]
Em 2008 a quadrinista Laerte foi a grande vencedora, com quatro estatuetas. Uma delas por "Piratas do Tietê - a saga completa", na categoria 'publicação de humor' e as outras três pela obra "Laertevisão", nas categorias 'edição especial nacional', 'projeto editorial' e 'projeto gráfico'.[5] Ambas foram publicadas em 2007.
A edição de 2009 ficou marcada pela grande participação de obras relacionadas ao mangá.[6]
Em 2011 o principal vencedor foi Danilo Beyruth, que ganhou três prêmios nas categorias 'Roteirista', 'Desenhista' e' Edição especial nacional', pela obra "Bando de dois".[7]
Curiosidade: Gualberto Costa, o Gual, chegou a possuir a loja de quadrinhos "HQMIX Livraria" na Praça Roosevelt, em São Paulo, lugar que virou referência para os quadrinistas e ponto de encontro dos artistas, onde vários álbuns importantes foram lançados e a loja chegou a fazer parte do circuito da Virada Cultural Paulista. A loja chegou a mudar de endereço por um breve período, mas encerrou suas atividades em 2013.
A cada ano, um quadrinista diferente é homenageado por meio da estatueta entregue aos vencedores. É escolhido um personagem do autor em questão, que é esculpido em forma de troféu. Abaixo, estão relacionados os personagens, seus autores e o artista plástico responsável pela confecção do troféu.
Ano | Personagem | Autor homenageado | Artista plástico |
1989 | ? | ? | ? |
1990 | ? | ? | ? |
1991 | ? | ? | ? |
1992[8] | ? | ? | Carlos Maluck |
1993[9] | O Amigo da Onça | Péricles | ? |
1994[10] | Lamparina | J. Carlos | Zarvos |
1995 | ? | ? | ? |
1996 | ? | ? | ? |
1997[11] | Pererê | Ziraldo | Wilson Iguti |
1998[12] | Reco-Reco, Bolão e Azeitona | Luiz Sá | Wilson Iguti |
1999[9] | Sig | Jaguar | ? |
2000[13] | Horácio | Mauricio de Sousa | Wilson Iguti |
2001[14] | Rê Bordosa | Angeli | Olintho Tahara e Anália Tahara |
2002[15] | Capitão | Laerte | Olintho Tahara e Anália Tahara |
2003[16] | Zeferino, Bode Orelana e Graúna | Henfil | Olintho Tahara e Anália Tahara |
2004[17] | Garra Cinzenta | Renato Silva e Francisco Armond | Olintho Tahara |
2005[18] | Rango | Edgar Vasques | ? |
2006[19] | Madame e seu bicho muito louco | Fortuna | Olintho Tahara |
2007[20] | Kactus Kid | Renato Canini | ? |
2008[21] | O Samurai | Cláudio Seto | Olintho Tahara |
2009[22] | Mirza, a mulher vampiro | Eugênio Colonnese | Olintho Tahara |
2010[23][24] | Astronauta | Mauricio de Sousa | Olintho Tahara |
2011[25] | Geraldão | Glauco | Olintho Tahara |
2012[26] | Sacarrolha | Primaggio Mantovi | Olintho Tahara |
2013[27] | Los Três Amigos | Angeli, Glauco e Laerte | Olintho Tahara |
2014[28] | Níquel Náusea e Flit | Fernando Gonsales | Olintho Tahara |
2015[29] | Diomedes | Lourenço Mutarelli | Olintho Tahara |
2016[30] | Super-Mãe | Ziraldo | Olintho Tahara |
2017[31] | Chopnics | Jaguar | Olintho Tahara |
2018[32] | Mônica e O Menino Maluquinho | Maurício de Sousa e Ziraldo | Olintho Tahara |
2019[33] | Nhô Quim | Angelo Agostini | Itamar Braga e Wilson Iguti |
2020[34] | Radical Chic | Miguel Paiva | Wilson Iguti |
2021 | Bruxinha | Eva Furnari | Wilson Iguti |
2022 | Kabelluda | Pagu (Patrícia Galvão) | Wilson Iguti |
2023[35] | Curupira | Flavio Colin | Bruno Braga |
2024[36][37] | Muriel | Laerte Coutinho | Laerte Coutinho |
Desde 1989, diversas categorias foram criadas, eliminadas, aglutinadas ou alteradas. Entre parênteses, estão indicados os anos de criação e, se for o caso, extinção de cada categoria (algumas categorias podem não ter vencedores em determinadas edições dentro de seu período de existência).
Para 2016, em vez de uma lista pré-definida de indicados, os organizadores compilaram uma lista de todos os trabalhos e artistas que poderiam ser votados nas 30 categorias abertas à votação do público.[38] Além dessas, foram abertas inscrições para as categorias Web Quadrinhos e Web Tiras[39] e os prêmios acadêmicos TCC, Dissertação de Mestrado e Tese de Doutorado.[40]
Em 2017, o processo de seleção dos finalistas mudou novamente: a participação no evento passou a ser por meio de inscrição feita por editoras, autores e produtores de quadrinhos, que deveriam selecionar até duas categorias para inscrição das obras (além de eventos e exposições, que possuem categorias específicas), pagando uma taxa simbólica para cada obra inscrita. A inscrição de autores ocorria automaticamente a partir da inscrição da obra (assim que uma obra era inscrita, os desenhistas, roteiristas, coloristas e/ou arte-finalistas eram também considerados inscritos em suas respectivas categorias, sem necessidade de uma nova taxa). No ato da inscrição, também foi necessário o envio de um link com o PDF da obra (no caso das que não possuíam versão digital) para avaliação dos jurados, que selecionaram os dez finalistas de cada categoria.[41][42]
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