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61.ª temporada de Fórmula 1 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2007 foi a 58° temporada de Fórmula 1 realizada pela FIA. Começou oficialmente em 18 de março de 2007 e encerrou-se em 21 de outubro. Foi a primeira temporada após a "aposentadoria" do heptacampeão Michael Schumacher. Nesse ano foi excluído o Grande Prêmio de San Marino por não poder mais se ter dois grandes prêmios em um mesmo país. Com isso, começou um rodízio entre os circuitos de Nürburgring, que sediou o Grande Prêmio da Europa pela última vez e Hockenheimring (Grande Prêmio da Alemanha) pelo GP da Alemanha: em 2007, em Nürburgring (como o GP da Europa, não houve o GP da Alemanha); em 2008 em Hockenheim; em 2009, novamente em Nurburgring, e assim por diante. Outra mudança foi no Grande Prêmio do Japão, que deixou de ser disputado em Suzuka e voltou para o Fuji International Speedway.
Fórmula 1 de 2007 | |
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Campeão (piloto): | Kimi Räikkönen (1º titulo) |
Campeão (equipe): | Ferrari (15º titulo) |
Devido à punição imposta à McLaren por espionagem, pela qual a equipe foi excluída do campeonato de construtores, a Ferrari sagrou-se antecipadamente campeã desta temporada no Grande Prêmio da Bélgica.
O campeonato chegou à ultima corrida indefinido, com três pilotos disputando o título: Lewis Hamilton, favorito; Fernando Alonso na segunda posição e Kimi Räikkönen, que era o piloto com menos chances de título, mas, que devido a uma combinação de resultados, acabou campeão da temporada.
Campeão | Vice-campeão | Terceiro lugar |
Kimi Räikkönen | Lewis Hamilton | Fernando Alonso |
Ferrari | McLaren-Mercedes | McLaren-Mercedes |
Sebastian Vettel correu nos Estados Unidos devido à ausência de Robert Kubica, que bateu no GP do Canadá. O jovem alemão se tornou o piloto mais jovem a pontuar na Fórmula 1 e foi efetivado como piloto titular da equipe Toro Rosso a partir do GP da Hungria, após um desentendimento entre o norte-americano Scott Speed e Franz Tost, o dirigente da equipe, no GP da Europa.
Christijan Albers foi piloto da Spyker até ser despedido pela equipe dois dias depois do GP da Inglaterra, quando chegou em décimo-quinto lugar. No GP da Europa, Markus Winkelhock foi o piloto titular. O alemão, o neerlandês Giedo van der Garde, o austríaco Christian Klien e o espanhol Adrián Vallés (que chegou a afirmar em entrevista que correria já a partir do GP húngaro) disputaram a vaga do neerlandês. Nenhum dos quatro pilotos ganhou a vaga, que ficou com o japonês Sakon Yamamoto.
Após o GP da China, Alexander Wurz decidiu aposentar-se como piloto titular na Fórmula 1. Para substituir o austríaco na última prova da temporada, o GP do Brasil, a Williams chamou o piloto de testes Kazuki Nakajima. Nelsinho Piquet também estava na briga por esta vaga.
Foram disputadas um total de 17 corridas.
Sistema de pontuação | ||||||||||
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Posição | 1º | 2º | 3º | 4º | 5º | 6º | 7º | 8º | ||
Pontos | 10 | 8 | 6 | 5 | 4 | 3 | 2 | 1 |
|
Negrito – Pole position
|
Negrito indica pole.
Itálico indica melhor volta.
Ret = não completou a prova.
(*) Não terminou a corrida mas ficou classificado, por ter percorrido mais de 90% da prova.
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Negrito – Pole position
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Pos | Construtor | Chassi | Motor | Pneu | Pontos | Largadas | Vitórias | Pódiums | Poles | Voltas Mais Rápidas |
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1 | Ferrari | F2007 | Ferrari | B | 204 | 17 | 9 | 22 | 9 | 12 |
2 | BMW Sauber | F1.07 | BMW | B | 91 | 17 | 0 | 2 | 0 | 0 |
3 | Renault | R27 | Renault | B | 51 | 17 | 0 | 1 | 0 | 0 |
4 | Williams-Toyota | FW29 | Toyota | B | 33 | 17 | 0 | 1 | 0 | 0 |
5 | Red Bull-Renault | RB3 | Renault | B | 24 | 17 | 0 | 1 | 0 | 0 |
6 | Toyota | TF107 | Toyota | B | 13 | 17 | 0 | 0 | 0 | 0 |
7 | Toro Rosso-Ferrari | STR2 | Ferrari | B | 8 | 17 | 0 | 0 | 0 | 0 |
8 | Honda | RA107 | Honda | B | 6 | 17 | 0 | 0 | 0 | 0 |
9 | Super Aguri-Honda | SA07 | Honda | B | 4 | 17 | 0 | 0 | 0 | 0 |
10 | Spyker-Ferrari | F8-VII | Ferrari | B | 1 | 17 | 0 | 0 | 0 | 0 |
DSQ | McLaren-Mercedes | MP4-22 | Mercedes | B | 0 (218)1 |
17 | 8 | 24 | 8 | 5 |
↑1 A equipe McLaren foi punida pelo Conselho da FIA com a perda dos pontos de Construtores, devido à acusação de espionagem sobre a rival Ferrari.[1]
Na última corrida (GP do Brasil), havia três pilotos com chances matemáticas de ganhar a taça: Raikkonen, Alonso e Hamilton. Após a largada, Hamilton, ao tentar ultrapassar Alonso, erra a curva e sai momentaneamente da pista, indo ao oitavo lugar. Pouco depois, seu câmbio de marchas fica com mal contato, e, por quase um minuto, Hamilton não consegue passar a marcha e termina na 18ª colocação. Uma estratégia errada da equipe não permitiu que ele voltasse a uma posição que lhe daria o título; o inglês finalizou a prova como sétimo colocado.
Horas após o fim do GP, houve uma investigação a respeito de que Kubica, Rosberg e Heidfeld teriam utilizado combustível adulterado em seus carros, o que poderia provocar uma alteração nas posições finais do campeonato e a mudança do título para Hamilton. No entanto, a F1 não penalizou os três e nada mudou.
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