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arquiteta norte-americana Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Sarah L. Winchester (7 de fevereiro de 1840 – 5 de setembro de 1922) foi a esposa de William Wirt Winchester, herdeira de uma fortuna e de 50% das ações da Winchester Repeating Arms Company, após a morte do marido em decorrência de uma tuberculose, em 1881. Acreditava que espíritos a matariam se ela não completasse a construção de sua mansão na Califórnia, Sarah foi capaz, com a herança, de continuar com as obras ininterruptamente por 38 anos, 24 horas por dia. Desde sua morte, a caótica Winchester Mystery House tornou-se uma popular atração turística, conhecida por suas muitas escadarias e corredores que levam a lugar nenhum.[1]
Sarah Winchester | |
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Nome completo | Sarah Lockwood Winchester |
Nascimento | 7 de fevereiro de 1840 New Haven, Connecticut |
Morte | 5 de setembro de 1922 (82 anos) São José, Califórnia |
Filha de Leonard Pardee e Sarah W. Burns, ela nasceu em Connecticut em 1839, sendo batizada como Sarah Lockwood Pardee. Casou-se em 30 de setembro de 1862 em New Haven com William Wirt Winchester, filho único de Oliver Winchester, fundador da Winchester Repeating Arms Company. O casal teve uma filha, Annie Pardee Winchester, nascida em 12 de julho de 1866. A criança no entanto morreu pouco depois, vítima de marasmo.[2]
Sarah entrou em depressão profunda, não conseguindo mais engravidar. Oliver morreu em 1880, seguido por William em março do ano seguinte, deixando Sarah com 50% das ações da empresa Winchester e uma renda de 1,000 dólares por dia (equivalente, em valores de 2010, a aproximadamente 22,000 dólares diários).[3][4]
Enlutada, Sarah pensou que sua família pudesse estar amaldiçoada, procurando a ajuda de espiritualistas para determinar o que ela poderia fazer quanto a isso. Um médium, que supostamente possuía poderes paranormais, teria dito a ela que a família Winchester estava amaldiçoada pelos espíritos de todos aqueles que foram mortos por rifles Winchester, e que ela deveria se mudar para o oeste e construir uma casa para ela e os espíritos. O médium teria dito também que Sarah morreria se interrompesse a construção da casa.[1]
Em 1884, ela mudou-se para a Califórnia e adquiriu do doutor Robert Caldwell uma casa de campo de oito cômodos ainda em obras, situada em um terreno de 161 acres onde hoje atualmente situa-se a cidade de San Jose. Ela investiu imediatamente sua herança de 20 milhões de dólares na reforma e ampliação da casa, com obras realizadas 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, pelos próximos 38 anos. Fascinada com o número 13, ela o projetou em diversos locais da mansão, que tem treze banheiros, treze candelabros e janelas com treze seções de vidros, entre outros.[1][5][6]
A construção da mansão só foi interrompida com a morte de Sarah em 5 de setembro de 1922, aos 83 anos, de insuficiência cardíaca. Ela foi sepultada próxima a seu marido e filha no Cemitério Evergreen em New Haven, Connecticut.[7] Deixou um testamento dividido em 13 partes, assinado por ela treze vezes. A casa e sua mobília foi deixada para a sobrinha de Sarah, Marian Merriman Marriot, que escolheu o que queria e leiloou o restante.[8]
Foram precisos seis caminhões de mudança e doze pessoas trabalhando por aproximadamente dois meses até que a casa estivesse totalmente vazia. O local foi então vendido e transformado em uma atração pública, com as primeiras visitas realizadas em fevereiro de 1923, cinco meses após a morte de Sarah.[8]
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