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Organização de segurança pública Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) integra o sistema de segurança pública e defesa social do Brasil, e tem por missão a preservação da ordem pública, o policiamento ostensivo e a execução de atividades de defesa civil no estado do Paraná, além de outras atribuições previstas na legislação federal e estadual.[4] Seus integrantes, incluindo-se os membros do Corpo de Bombeiros do Paraná, são denominados militares dos Estados,[5] e a corporação é força auxiliar e reserva militar do Exército Brasileiro.[6]
Polícia Militar do Paraná | |
---|---|
Brasão da PMPR[1] | |
País | Brasil |
Estado | Paraná |
Corporação | Polícia Militar |
Subordinação | Governador do Estado do Paraná |
Missão | Segurança Pública |
Sigla | PMPR |
Criação | 1854 (170 anos) |
Aniversários | 10 de agosto |
Patrono | Joaquim Antônio de Moraes Sarmento |
Marcha | Canção 10 de Agosto. |
Lema | Sua proteção é o nosso compromisso |
Grito de Guerra | Avante PMPR! Hurra! Hurra! Hurra! |
Mascote | Falcão Nhapecani Thrasactus harpyia |
História | |
Guerras/batalhas | Guerra do Paraguai Revolução Federalista Guerra do Contestado Revolução de 1924 Revolução de 1930 Revolução de 1932 |
Logística | |
Efetivo | 17 650 militares (2022)[2][3] |
Comando | |
Comandante-geral | Jefferson Silva |
Subcomandante | Paulo Henrique Semmer |
Comandantes notáveis |
Coronel Dulcídio Coronel João Gualberto |
Sede | |
Sede do Comando | Curitiba |
Página oficial | Página oficial PMPR |
A Polícia Militar do Paraná foi criada como uma unidade de caçadores (um tipo de infantaria leve), pela Lei nº 7, de 10 de agosto de 1854, com a denominação de Companhia de Força Policial.
Com o fim do Estado Novo foi dado um novo direcionamento de emprego para a Polícia Militar. A Corporação até então demasiado voltada para a proteção do Estado, passou a ser prioritariamente orientada para a segurança do cidadão. Foram diversificadas suas atividades e criados novos serviços especializados; progressivamente, desenvolvendo a configuração que possui nos dias atuais.
A PMPR está estruturada em Órgãos de Direção, de Apoio e de Execução.[4]
Os Órgãos de Direção realizam o comando e a administração da Corporação, competindo-lhes incumbir-se do planejamento em geral, visando à organização, às necessidades em pessoal e em material e ao emprego da PMPR para o cumprimento de suas missões; acionar, por meio de diretrizes e ordens, os Órgãos de Apoio e os de Execução; bem como, coordenar, controlar e fiscalizar a atuação desses mesmo órgãos.
Os Órgãos de Direção são constituídos pelo:
O Comandante-Geral tem precedência hierárquica e funcional sobre todos os demais oficiais, e é o responsável pelo Comando e administração da PMPR.
O Subcomandante-Geral é o substituto imediato do Comandante-Geral nos seus impedimentos. Ele também exerce a função de coordenador operacional da Corporação. O substituto eventual do Subcomandante-Geral, em caso de afastamento temporário, é o Chefe do Estado-Maior, e no impedimento ou ausência deste, outro coronel designado pelo Comandante-Geral, através de portaria publicada em Boletim Geral.
O Estado-Maior é o órgão de direção geral responsável, perante o Comandante-Geral, pelo planejamento estratégico da Corporação; cabendo-lhe a elaboração de diretrizes e ordens do Comando-Geral no acionamento dos órgãos de direção setorial e de execução no cumprimento de suas missões.
O Estado-Maior da PMPR é composto das seguintes Seções:
Em 2010, a Corregedoria-Geral (COGER) substituiu a antiga Seção de Justiça e Disciplina da Diretoria de Pessoal.[8] A COGER da PMPR é o órgão técnico, subordinado ao Comandante-Geral, com atuação em todo o Estado; cuja finalidade é: assegurar a correta aplicação da lei; padronizar os procedimentos de Polícia Judiciária Militar; padronizar os processos e procedimentos administrativos; realizar correições, fiscalizações; garantir a preservação dos princípios da hierarquia e disciplina na Corporação; assegurar a fiel observância da lei e o perfeito cumprimento das ordens emanadas das autoridades constituídas; atender aos princípios norteadores dos direitos humanos; garantir a adequada execução da atividade policial; e aperfeiçoar o sistema de controle do público interno.[9]
Para fins administrativos, a COGER possui Subcorregedorias em Londrina, Maringá e Cascavel.
Os Órgãos de Apoio atendem às necessidades de pessoal, de animais (equinos e canídeos) e de material de toda a PMPR, atuando em cumprimento das diretrizes e ordens dos Órgãos de Direção. As Diretorias são órgãos de direção setorial, estruturadas sob a forma de sistemas para as atividades de pessoal, de ensino e pesquisa, de saúde, de logística, de finanças e do desenvolvimento tecnológico e qualidade.
Diretoria de Pessoal - DP
Diretoria de Ensino e Pesquisa - DEP
Diretoria de Saúde - DS
Diretoria de Apoio Logístico - DAL
Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Qualidade - DDTQ
Diretoria de Polícia Comunitária de Direitos Humanos - DPCDH
Ao Gabinete do Comandante-Geral compete:
Existem em caráter permanente, as seguintes comissões na PMPR:
A critério do Comandante-Geral, mediante Portaria, poderão ser constituídas outras comissões, de caráter temporário.
O Conselho Econômico e Financeiro (CEF), composto por um conselho diretor, presidido pelo Comandante-Geral, e por um conselho fiscal, presidido pelo Corregedor-Geral, terá por finalidade aplicar os recursos destinados à aquisição de fardamento para os militares estaduais.
Poderão ser organizadas, por ato do Chefe do Poder Executivo e mediante proposta do Comandante-Geral, Assessorias Militares em outros órgãos do Executivo ou de outros Poderes.
A Consultoria Jurídica é o órgão que presta assessoramento direto ao Comando-Geral, competindo-lhe o estudo de questões de direito compreendidas na política de administração geral da PMPR, exames de aspectos de legalidade dos atos e normas que lhe forem submetidos à apreciação e demais atribuições que venham a ser previstas em regulamentos.
Os Órgãos de Execução são constituídos pelas unidades operacionais da corporação, as quais realizam as atividades-fim da Polícia Militar do Paraná. Essas unidades estão subdivididas em unidades de polícia militar e de bombeiro militar. As unidades de polícia militar são operacional e administrativamente subordinadas aos Comandos Regionais de Polícia Militar (CRPM); os quais são responsáveis, perante o Subcomandante-Geral, pela preservação da ordem pública e pelo cumprimento das missões policiais-militares em suas respectivas circunscrições territoriais.
Estas unidades estão sob a administração do Comando de Policiamento Especializado (CPE), criado pelo Decreto-Estadual 8474, de 30 de agosto de 2021.
O Corpo de Bombeiros do Paraná é um Comando Intermediário da PMPR; cuja missão consiste na execução de atividades de defesa civil, prevenção e combate a incêndio, buscas, salvamentos e socorros públicos.[23] A corporação foi criada em 1912,[24] com completa autonomia nos moldes da Brigada de Sapeurs-pompiers de Paris.
Em 1917 foi realizado um acordo entre o Estado e a União, e as forças militares dos Estados passaram a ser consideradas reserva militar do Exército Nacional; sendo o Corpo de Bombeiros anexado à Polícia Militar.
Em 1928 o Corpo de Bombeiros readquiriu a autonomia, mas foi reconvocado nas revoluções de 1930 e 1932; na qual teve ativa participação nos combates na região litorânea.
Com a promulgação de uma nova Constituição em 1946, a legislação federal passou a permitir que os Corpos de Bombeiros voltassem a ser reintegrados às PMs.[25] No Paraná o CB voltou a ser incorporado à PMPR em 1948,[26] porém, usufruindo de total autonomia técnica, administrativa e financeira.
A Polícia Militar do Paraná é uma instituição permanente, força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, organizada com base na hierarquia e na disciplina, destina-se à preservação da ordem pública, à polícia ostensiva, à execução de atividades de defesa civil, além de outras atribuições previstas na legislação federal e estadual.[4]
Compete à PMPR, além de outras atribuições estabelecidas em leis peculiares ou específicas:
Historicamente as forças armadas brasileiras herdaram as tradições militares portuguesas. Da criação, em 1854, até os primeiros anos da República, a PMPR usou a cor azul ferrete em seus uniformes (coloração dos fardamentos portugueses inserida pelo Conde de Lippe, em 1764[27]). Em 1912[28] foi adotada a cor cáqui; a qual por tradição identifica o policial militar no Paraná e permanece em uso até os dias atuais. Os bombeiros sempre usaram os mesmos uniformes da PMPR; acrescentando-se seus respectivos distintivos. Atualmente o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar (RUPM) está oficializado pelo Decreto Estadual 3.568, de 02 de Março de 2001.[29]
A Banda Sinfônica da Polícia Militar do Paraná, informalmente conhecida como Banda de Música, foi oficialmente criada pela Lei nº 30, de 12 de março de 1857. A Banda de Música é uma instituição de representação da corporação, e está subordinada à Ajudância Geral do Estado Maior da PMPR.
Banda de Música da Polícia Militar do Paraná em 1868. Fotografias de João de Almeida Barbosa. |
001 | Joaquim José Moreira de Mendonça | 22 Nov 1854 a 04 Jan 1856 | 002 | Diogo Pinto Homem | 04 Jan 1856 a 14 Abr 1857 |
003 | Manoel Eufrásio de Assumpção | 12 Abr 1857 a 08 Fev 1881 | 004 | Francisco das Chagas Freitas | 08 Fev 1881 a 14 Jun 1881 |
005 | Emílio Silveira de Miranda | 14 Jun 1881 a 03 Abr 1882 | 006 | Antonio Ennes Bandeira | 03 Abr 1882 a 04 Set 1885 |
007 | Francisco de Paula Fonseca | 12 Set 1885 a 10 Dez 1888 | 008 | Joaquim Natividade da Silva | 10 Dez 1888 a 25 Jun 1889 |
009 | Manoel Leopoldino Marques | 25 Jun 1889 a 25 Set 1889 | 010 | João Martins Marques | 25 Set 1889 a 25 Jul 1890 |
011 | Carlos Delphim de Carvalho | 25 Jul 1890 a 29 Jan 1891 | 012 | Salvador João Fernandes | 03 Jan 1891 a 29 Jan 1891 |
013 | Cândido Dulcídio Pereira | 29 Jan 1891 a 09 Abr 1891 | 014 | Salvador João Fernandes | 29 Mar 1891 a 21 Jul 1891 |
015 | Agnelo Pinto de Sá Ribas | 21 Jun 1891 a 29 Nov 1891 | 016 | Antônio Neto de Oliveira Silva Faro | 29 Nov 1891 a 09 Dez 1891 |
017 | Cândido Dulcídio Pereira | 09 Dez 1891 a 07 Dez 1894 | 018 | Ignácio Gomes da Costa | 07 Fev 1895 a 28 Jul 1899 |
019 | Custódio Gonçalves Rollemberg | 28 Jul 1899 a 04 Ago 1899 | 020 | Joaquim Antonio de Azevedo | 04 Ago 1899 a 01 Fev 1907 |
021 | Júlio Ribeiro de Campos | 01 Fev 1907 a 08 Fev 1908 | 022 | João Cândido da Silva Muricy | 08 Fev 1908 a 19 Nov 1908 |
023 | Benjamin Augusto Lage | 19 Nov 1908 a 01 Dez 1908 | 024 | Herculano de Araújo | 01 Dez 1908 a 01 Mai 1911 |
025 | Antonio Augusto Ferreira | 01 Mai 1911 a 23 Mai 1911 | 026 | Servando de Loyola e Silva | 23 Mai 1911 a 19 Ago 1912 |
027 | João Monteiro do Rosário | 19 Ago 1912 a 21 Ago 1912 | 028 | João Gualberto Gomes de Sá Filho | 21 Ago 1912 a 22 Out 1912 |
029 | João Monteiro do Rosário | 22 Out 1912 a 30 Out 1912 | 030 | Fabriciano do Rego Barros | 30 Out 1912 a 12 Jul 1917 |
031 | Benjamim Augusto Lage | 12 Jul 1917 a 12 Jun 1918 | 032 | João Monteiro do Rosário | 12 Jun 1918 a 27 Jun 1918 |
033 | Mário Alves Monteiro Tourinho | 27 Jun 1918 a 22 Nov 1919 | 034 | João Monteiro do Rosário | 22 Nov 1919 a 23 Fev 1920 |
035 | Raul Munhoz | 27 Fev 1920 a 07 Jun 1922 | 036 | João Monteiro do Rosário | 23 Fev 1928 a 25 Fev 1928 |
037 | José de Souza Miranda | 23 Fev 1928 a 25 Fev 1928 | 038 | José Cândido da Silva Muricy | 25 Fev 1928 a 05 Out 1930 |
039 | Gaspar Peixoto da Costa | 05 Out 1930 a 12 Nov 1930 | 040 | Pedro Scherer Sobrinho | 12 Nov 1930 a 24 Nov 1930 |
041 | Benedito Tertuliano Cordeiro | 24 Nov 1930 a 19 Mai 1931 | 042 | Pedro Scherer Sobrinho | 19 Mai 1931 a 03 Jun 1931 |
043 | João Teodoro Barbosa | 03 Jun 1931 a 12 Jan 1932 | 044 | Euclides Silveira do Valle | 12 Jan 1932 a 11 Abr 1932 |
045 | Ayrton Plaisant | 11 Abr 1932 a 03 Out 1934 | 046 | Pedro Scherer Sobrinho | 03 Out 1934 a 11 Jan 1941 |
047 | Waldemar Kost | 11 Jan 1941 a 13 Ago 1941 | 048 | Pedro Scherer Sobrinho | 13 Ago 1941 a 20 Abr 1943 |
049 | Alfredo Ferreira da Costa | 20 Abr 1943 a 22 Jun 1946 | 050 | Pedro Scherer Sobrinho | 26 Fev 1946 a 14 Mar 1947 |
051 | Dagoberto Dulcídio Pereira | 14 Mar 1947 a 18 Mai 1948 | 052 | José Scheleder | 18 Mai 1948 a 27 Dez 1950 |
053 | João Maria Sobrinho | 27 Dez 1950 a 27 Jan 1951 | 054 | Almir de Medeiros Crespo | 27 Jan 1951 a 01 Fev 1951 |
055 | José Scheleder | 18 Mai 1948 a 27 Dez 1950 | 056 | Junot Rebello Guimarães | 03 Mar 1951 a 31 Dez 1952 |
057 | Brenno Perneta | 31 Dez 1952 a 04 Mai 1955 | 058 | Dagoberto Dulcídio Pereira | 04 Mai 1955 a 31 Jan 1956 |
059 | Abílio Antunes Rodrigues | 31 Jan 1956 a 24 Jan 1957 | 060 | Almir de Medeiros Crespo | 24 Jan 1957 a 01 Mar 1957 |
061 | Nerino Silva | 01 Mar 1957 a 13 Mar 1959 | 062 | João André Dias Paredes | 13 Mar 1959 a 08 Nov 1960 |
063 | Manoel Cursino Dias Paredes | 08 Nov 1960 a 23 Jan 1961 | 064 | Luis João Motta | 23 Jan 1961 a 01 Fev 1961 |
065 | Orlando Xavier Pombo | 01 Fev 1961 a 23 Ago 1963 | 066 | Luiz Gonzaga da Rocha | 23 Ago 1963 a 18 Nov 1963 |
067 | Orlando Xavier Pombo | 01 Fev 1961 a 23 Ago 1963 | 068 | Antonio Michalizen | 01 Fev 1966 a 24 Set 1970 |
069 | Pérsio Ferreira | 24 Set 1970 a 15 Mar 1971 | 070 | José Carlos de Avellar | 19 Mar 1971 a 19 Mar 1974 |
071 | César Tasso Saldanha Lemos | 19 Mar 1974 a 21 Jun 1977 | 072 | Frederico Ernesto Virmond | 21 Jun 1977 a 04 Mai 1979 |
073 | Manoel Abreu de Moraes | 04 Mai 1979 a 29 Dez 1980 | 074 | Dirceu Ribas Correia | 29 Dez 1980 a 01 Mar 1983 |
075 | Rubens Guido Seifert | 01 Mar 1983 a 07 Abr 1983 | 076 | Raul Victor Lopes | 08 Abr 1983 a 06 Jan 1986 |
077 | Sérgio Manoel Masteck Ramos | 06 Jan 1986 a 20 Mar 1987 | 078 | Dirceu Rubens Hatschbach | 20 Mar 1987 a 15 Mai 1987 |
079 | Wantuil Borges | 15 Mai 1987 a 22 Mar 1991 | 080 | Miguel Arcanjo Capriotti | 22 Mar 1991 a 02 Abr 1994 |
081 | Sérgio Itamar Alves | 02 Abr 1994 a 10 Jan 1995 | 082 | Daniel Cezar Maingué | 10 Jan 1995 a 03 Dez 1996 |
083 | Luiz Fernando de Lara | 03 Dez 1996 a 26 Out 1999 | 084 | Guaraci Moraes Barros | 26 Out 1999 a 04 Mai 2001 |
085 | Gilberto Foltran | 04 Mai 2001 a 28 Dez 2002 | 086 | Mario Sérgio Nicolau | 07 Jan 2002 a 25 Abr 2003 |
087 | David Antonio Pancotti | 25 Abr 2003 a 22 Jan 2006 | 088 | Nemésio Xavier de França Filho | 16 Jan 2006 a 05 Abr 2008 |
089 | Anselmo José de Oliveira | 05 Abr 2008 a 14 Out 2009 | 090 | Luiz Rodrigo Larson Carstens | 14 Out 2009 a 12 Jan 2011 |
091 | Marcos Teodoro Scheremeta | 12 Jan 2011 a 29 Nov 2011 | 092 | Roberson Luiz Bondaruk | 29 Nov 2011 a 15 Out 2013 |
093 | Vinícius Cézar Kogut | 15 Out 2013 a 07 Mai 2015 | 094 | Carlos Alberto Bührer Moreira | 07 Mai 2015 a 29 Mai 2015 |
095 | Maurício Tortato | 29 Mai 2015 a 11 Abr 2018 | 096 | Audilene Rosa de Paula Dias Rocha | 11 Abr 2018 a 08 Jan 2019 |
097 | Péricles de Matos | 08 Jan 2019 a 12 Fev 2021 | 098 | Hudson Leôncio Teixeira | 12 Fev 2021 a 03 Jan 2023 |
099 | Sérgio Almir Teixeira | 03 Jan 2023 a 06 Jun 2023 | 100 | Jefferson Silva | 06 Jun 2023 |
A Polícia Militar do Paraná está entre os pioneiros da aviação no Brasil. A PMPR foi a segunda corporação militar, precedida apenas pela Aviação Naval da Marinha do Brasil, a adquirir seus próprios aeroplanos ainda em 1918. Essa iniciativa serviu de base para a fundação da Escola Paranaense de Aviação, o que veio a colaborar para o desenvolvimento da aviação civil e militar no Estado do Paraná.
Em outubro de 2010 foi criado o Grupamento Aeropolicial - Resgate Aéreo (GRAER),[39] transformado em Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) em 20 de novembro de 2013.[22] O BPMOA está sediado no Aeroporto do Bacacheri, Curitiba, com atuação em todo o território estadual; tendo por missão, dentre outras, o apoio aéreo no policiamento ostensivo, nas ações de defesa civil, nas ações e operações policiais civis e militares e bombeiros militares, e no apoio a órgãos federais, estaduais e municipais em todo território nacional.
As primeiras viaturas da corporação, ainda com tração animal, eram em cor cinza claro (ver imagem acima: veículo para o transporte de presos de 1909). Posteriormente, com a criação do Batalhão de Guardas, atual 12º BPM, as viaturas automóveis e motocicletas foram pintadas nas cores cinza com dourado; o que desenvolveu a padronização das cores cinza para as viaturas de serviço gerais e administrativos, e das cores cinza com dourado para as viaturas operacionais (serviço policial).
No início da década de 2000, devido às despesas com essa pintura (os veículos não eram adquiridos com a pintura policial, e na descarga, desativação do serviço, não podiam ser entregues para sucata com a pintura original), a corporação passou a adquirir todos os veículos na cor branca; sendo então inserido um adesivamento padronizado[40] em cinza e dourado.
As unidades especializadas sempre possuíram suas próprias padronizações de pintura.
Recentemente, com a criação do projeto Unidade Paraná Seguro (UPS), uma nova padronização de pintura foi adotada na corporação.
O Quartel do Comando Geral (QCG) é a sede do comando administrativo e operacional da corporação. No local estão instalados os principais órgãos de direção: o Estado Maior e a Ajudância Geral (uma espécie de prefeitura que administra as instalações do quartel, através de: correio, arquivo, segurança, etc.); além de outros órgãos de apoio, tais como a Diretoria de Apoio Logístico; Diretoria de Ensino; Diretoria de Finanças; Diretoria de Pessoal; Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Qualidade; e Diretoria de Polícia Comunitária de Direitos Humanos. Em suas dependências estão também alojados o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e a Companhia de Comandos e Serviços (CCS). O quartel é ainda sede da Seção de Educação Física e Desportos (SEFID) e seus ginásios, e do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP), central de controle e atendimento unificado com o Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Guarda Municipal de Curitiba.
Histórico das instalações e quartéis da Polícia Militar do Paraná.[42][43]
Ao ser organizada a Companhia de Força Policial foi sancionada a Lei 36, de 7 de abril de 1855, prevendo um crédito especial para a construção do aquartelamento. Entretanto, devido a falta de verbas a corporação acabou alojada em uma casa simples, pertencente ao cidadão Mariano Torres de Almeida. Essa instalação estava localizada no Largo da Ponte do Rio Ivo (Praça Zacarias), e posteriormente foi adquirida pelo Governo Provincial para servir como sede do Mercado Municipal de Curitiba.
Em 12 de agosto de 1860 a corporação foi transferida para um sobrado colonial na Rua do Comércio (Avenida Marechal Deodoro da Fonseca), esquina com a Rua Ipiranga (Avenida Marechal Floriano Peixoto). Esse sobrado deveria servir provisoriamente, mas acabou permanecendo em uso por vinte e quatro anos, devido à progressiva redução do efetivo ocasionada pela Guerra do Paraguai. Em 23 de maio de 1880, nele foi recepcionado o Imperador D. Pedro II e a Imperatriz Teresa Cristina, por ocasião de suas visitas à Província do Paraná.
Em 2 de julho de 1881 o Corpo Policial foi transferido para a Rua do Mato Grosso (Rua Comendador Araújo), propriedade locada pelo Sr. Gabriel Chorrial.
Em 11 de abril de 1882 a corporação foi instalada na Rua Aquidaban (Rua Emilianao Perneta).
Em 31 de julho de 1883 o aquartelamento foi transferido para a Rua Direita (Rua 13 de Maio), devido o prédio anterior não apresentar boas condições de segurança.
Em 18 de novembro de 1885 o Corpo Policial mudou-se para o Palacete Wolf, na Rua do Liceu (Rua Dr. Murici), Centro Histórico de Curitiba. Posteriormente, em 1894, esse imóvel serviu de Quartel General do 5º Distrito do Exército na Revolução Federalista.[44]
Com a Proclamação da República, o aquartelamento do Corpo Militar de Polícia foi transferido para o antigo prédio da Assembléia Provincial, na esquina das ruas Dr. Murici com Cândido Lopes, que posteriormente foi também sede do Museu Paranaense e quartel do Corpo de Bombeiros. As construções não mais existem e atualmente nesse local está instalada a Biblioteca Pública do Paraná.
Durante a Revolução Federalista todo o efetivo foi mobilizado para a Lapa (exceto um pequeno destacamento de segurança do Presidente da Província, Vicente Machado) e o quartel ficou desguarnecido. E com a ocupação de Curitiba pelos maragatos, as instalações foram invadidas e depredadas; sendo inclusive destruídos os arquivos históricos do período do Império, pertencentes à corporação.
O aquartelamento atual na Avenida Marechal Floriano com a Avenida Getúlio Vargas (então Avenida Ivahi) foi adquirido em 1 de fevereiro de 1896, pelo Presidente da Província Francisco Xavier da Silva, em recompensa à ativa participação da corporação na Revolução Federalista. E devido o prestígio adquirido com o engajamento político-militar na Revolução de 1930 e a Contrarrevolução de 1932, o quartel foi ampliado e sua fachada remodelada; adquirindo em 1938 sua atual aparência graças ao empenho do Coronel Pedro Scherer Sobrinho.[45]
Fuzil de pederneira | Antecarga | Adarme 17 (17,5 mm) | |||
Fuzil de percussão | Antecarga | Adarme 17 (17,5 mm) | |||
Carabina de percussão | Antecarga | 14,8mm | |||
Chassepot | Fuzil monotiro | Retrocarga | 11mm | ||
Comblain | Fuzil monotiro | Retrocarga | 11,50mm | ||
Spencer | Clavina de repetição | 12,7mm | |||
Nagant | Revólver | M1878 | 10,7mm (.44 in) | ||
Nordenfelt | Metralhadora | 8mm Kropatschek | |||
Maxim | Metralhadora | M1896 | 7,7mm (.303 in) | ||
Winchester | Carabina de repetição | Diversos | 10,7mm (.44 in) | ||
Smith & Wesson | Revólver | Diversos | 10,7mm (.44 in) | ||
Mauser | Fuzil de repetição | M908 | 7×57mm Mauser | ||
Hotchkiss | Metralhadora | M922 | 7×57mm Mauser | ||
Hotchkiss | Metralhadora leve | M922 Cavalaria | 7×57mm Mauser | ||
Hotchkiss | Fuzil metralhador | M922 | 7×57mm Mauser | ||
Fabrique Nationale de Herstal | Fuzil de repetição | M922 | 7×57mm Mauser | ||
Smith & Wesson | Revólver | .38 SPL | |||
Colt | Pistola semi-automática | M1911 | 11.43×23mm Colt (.45 in) | ||
Indústria Nacional de Armas | Metralhadora de mão | MB50 e M953 | 11.43×23mm Colt (.45 in) | ||
Taurus | Revólver | Diversos | .38 SPL | ||
Tru Flyte | Lançador de granadas | 37mm | |||
Federal | Lançador de granadas | 38.1mm | |||
High Standard | Espingarda de repetição | Riot | Calibre 12 | ||
Beretta / Taurus (1980) | Metralhadora de mão | MT 12 | 9×19 mm Parabellum | ||
Rossi | Carabina de repetição | Puma | .38 SPL / .357 Magnum | ||
Rossi | Espingarda monotiro | Bonanza | Calibre 12 | ||
Taurus | Pistola | AMF | 7.65×17mm Browning | ||
IMBEL | Fuzil de repetição | M968 | 7.62×51mm NATO | ||
CBC | Espingarda de repetição | M 586.2 | Calibre 12 | ||
Rossi | Revólver | Aço inox | .38 SPL / .357 Magnum | ||
E. R. Amantino | Espingarda de repetição | BSA | Calibre 12 | ||
Taurus | Pistola | Diversos | 9×19 mm / 10×22mm | ||
Colt | Fuzil e carabina | Diversos | 5.56×45mm e 9×19 mm | ||
IMBEL | Fuzil automático | MD 2 | 5.56×45mm NATO | ||
Taurus/Famae | Carabina automática | CT 40 | 10×22mm S&W | ||
Taurus/Famae | Metralhadora de mão | MT 40 | 10×22mm S&W | ||
Colt | Fuzil automático | M4A1 | 5.56×45mm NATO | ||
Glock[46] | Pistola | Glock 17 | 9×19 mm NATO |
Notas
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) tem por base o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), criado pela Professora Ruth Rich, em conjunto com o Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles, EUA, em 1983.
O Programa é pedagogicamente estruturado em lições, ministradas obrigatoriamente por um policial militar fardado, que além da sua presença física em sala de aula, como educador social, propicia um forte elo de ligação na comunidade escolar em que atua; estabelecendo uma sólida base de apoio no trinômio: Polícia Militar, Escola e Família.[47]
Na PMPR o PROERD foi implantado no ano de 1998, sendo inicialmente adaptado à rede de ensino municipal de Paranaguá, com resultados altamente produtivos e positivos, para posteriormente ser implantado em todo território paranaense.[48]
O Projeto Formando Cidadão é um programa que objetiva dar oportunidades a adolescentes com idade entre doze e dezesseis anos, cujas famílias encontram-se desestruturadas e em situação de risco pessoal e social. O projeto é desenvolvido em parcerias, onde as prefeituras fornecem os materiais necessários e a alimentação, e a PMPR cede seus quartéis e os educadores militares.
O objetivo desse programa é desenvolver a disciplina e a responsabilidade nos adolescentes, os quais participam de diversas atividades culturais, esportivas e de lazer. Para participar do programa as famílias têm que ter renda de até dois salários mínimos e residência fixa no município. Os adolescentes precisam estar matriculados em uma escola, com um mínimo de setenta por cento de frequência às aulas.
As principais atividades desenvolvidas pelo programa são:
Para complementar essas atividades os jovens cuidam de uma horta, jogam tênis de mesa, aprendem a ordem unida, têm aulas de xadrez, realizam passeios recreativos, olimpíadas e outras atividades. O programa acontece no contraturno escolar, objetivando afastar o aluno das ruas e do possível envolvimento com drogas e prática de crimes. Além disso, diariamente, almoçam nos quartéis com os policiais militares, e os pais participam de reuniões bimestrais com uma educadora social.[49]
O Projeto Força Verde Mirim é um trabalho da Polícia Ambiental, com o apoio dos demais órgãos públicos, junto à comunidade. Ele é um curso complementar às atividades escolares, ministrado durante todo o ano letivo, a crianças na faixa etária de 12 a 14 anos. Esse curso visa auxiliar na formação do caráter, da personalidade e da consciência ecológica do jovem; bem como instruir sobre a missão e objetivos do policiamento ambiental.[50]
O Projeto Guardiões da Natureza procura conscientizar as crianças sobre a preservação ambiental e é voltado para crianças de dez a quatorze anos de escolas municipais que, através de convênio, participam de aulas de instrução prática e teórica de preservação do meio ambiente e ações de civismo.[51]
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação; buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais. Na PMPR essa atividade se iniciou em 1996 e atualmente é exercida pelo Centro de Desenvolvimento e Pesquisas Soldado Josué Cipriano Diniz do Regimento de Polícia Montada.
O Centro é filiado à Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE) e todos os profissionais do CDP são policiais militares, com as seguintes especializações: fisioterapeuta, instrutor de equitação, hipoterapia e a equitação terapêutica.
Para ingresso no Centro é obrigatória a indicação médica, avaliação do fisioterapeuta policial militar, além da aceitação das regras do Centro; o qual possui regulamento que normatiza todas as questões que envolvem os profissionais, o tratamento, o praticante e seus responsáveis.[52]
O Projeto Segurança Social consiste em construir a segurança pública através do esforço sincronizado entre as instituições públicas, o Estado, e as iniciativas privadas da própria comunidade, as ONGs. O objetivo é desenvolver socialmente as áreas de risco, visando a melhoria da qualidade de vida e proporcionando alternativas salutares de sobrevivência; através da cultura da paz e da melhoria das condições individuais e sociais da comunidade.
O projeto teve início em 22 de novembro de 2008, na Vila Osternack, em Curitiba; a qual era considerada como um dos bairros mais violentos da Capital do Paraná. Os resultados obtidos pela aplicação desse projeto vem despertando o interesse de muitas instituições, a ponto de ter sido objeto de estudos de uma comitiva de professores japoneses, vinculados à UNESCO.[53]
O aumento de operações de paz pelas Nações Unidas veio acompanhado da necessidade de membros mais especializados e melhor treinados.[54] Os primeiros policiais militares do Paraná a integrarem uma missão de paz da ONU atuaram como observadores policiais da UNPROFOR (United Nations Protection Force), durante a Guerra da Bósnia em 1993. O objetivo da UNPROFOR era criar condições de paz e segurança necessárias à consecução de um acordo geral na Bósnia e Herzegovina. Essa missão é considerada uma das mais complexas missões desenvolvida pelas Nações Unidas, dadas as características peculiares do conflito.[55] Desde então a corporação tem disponibilizado efetivo para diversas missões da ONU.
2011 - O Tenente Leandro de Azevedo assumiu a função de Supervisor Cinotécnico da MINUSTAH; atuando no combate ao tráfico de drogas ilícitas.
2011 - O Tenente Moisés Ceschin atuou como coordenador e instrutor no treinamento de policiais. E também auxiliou na implantação do policiamento comunitário; participando da inauguração da 1ª Esquadra Modelo de Polícia Comunitária.
2012 - Os capitães Claudio Prus (polícia militar) e Ícaro Gabriel Greinert (corpo de bombeiros) deram seguimento às atividades do 1º Tenente Moisés Ceschin.[56]
2014 - Outros policiais militares da PMPR também encontram-se a serviço da ONU no Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS).[57]
2012 - O Tenente Fabio Barros Nunes atuou como Diretor de Ensino no Estado de Bahr al-Ghazal Ocidental, onde iniciou o projeto de habilitação de aproximadamente 1500 policiais do Serviço Nacional de Polícia do Sudão do Sul. Nos mesmos moldes do PROAVANTE, desenvolvido na PMPR. Em um ano, divididos em turmas de 130 por mês, os policiais sul-sudaneses, outrora pertencentes ao exército que lutou pela libertação do país, receberiam instruções de policiais das Nações Unidas e Oficiais da Polícia Nacional do Sudão do Sul, visando o desenvolvimento de uma polícia democrática fundada no respeito aos direitos humanos. O Oficial paranaense também desenvolveu projetos na área de georreferenciamento das unidades policiais do estado em conjunto com o escritório de Geoprocessamento das Nações Unidas em Wau, com a finalidade de formar bases para a divisão de áreas de responsabilidade e do mapa criminal, direcionado pelo modelo existente no Estado do Paraná. Atuou também como oficial de operações, projetos e como instrutor da polícia local na cidade de Wau.[58]
2013 - O Tenente Juan Abreu coordenou a implantação do policiamento comunitário. No primeiro mês trabalhou no Gender Children Vulnerable People Protection (GCVPP), monitorando ocorrências envolvendo mulheres, crianças e vulneráveis, inclusive acompanhamento em prisões.[59]
2014 - Os tenentes Anderson Pakuszewski e Rodrigo Kravetz de Oliveira assumiram as funções de Team Leader no CSB Pibor e Team Leader da patrulha no IDP Camp; exercendo apoio ao programa de distribuição de alimentos promovido pela agência WFP (World Food Program). A tarefa principal dos UNPOLs é de garantir a ordem no campo e a integridade das pessoas nos IDPs.[60]
2012 - O Tenente Alan Sacchelli desempenhou a função de Subcomandante do Distrito Policial (Deputy-District Commander) de Cova Lima, na cidade de Suai. Também participou da distribuição de cartilhas elaboradas pelo governo brasileiro para auxiliar na aprendizagem do idioma português.
O Centro de Recrutamento e Seleção (CRS) da Diretoria de Pessoal é o órgão responsável pelo desenvolvimento, acompanhamento e supervisão das atividades de seleção dos candidatos ao ingresso na Polícia Militar.[61] O recompletamento e o aumento do efetivo da Polícia Militar ocorre por intermédio de autorização do Governador do Estado, mediante proposta do Comandante-geral.[62] O recompletamento do efetivo é a atividade que se destina a preencher os claros decorrentes da evasão de pessoal, por motivos de exclusões a pedido e disciplinares, passagem para a reserva remunerada e não remunerada, reforma, falecimentos e transferências em razão de concursos públicos estaduais e aumento do efetivo previsto.
As formas de ingresso na PMPR ocorrem como oficial combatente, oficial não combatente e como soldado.[63]
O ingresso para o curso de formação de oficiais ocorre exclusivamente por intermédio de Concurso Público, atualmente realizado através de convênio firmado entre a Universidade Federal do Paraná e a Polícia Militar do Paraná. O Curso de Formação de Oficial Policial Militar (CFO/PM) e o Curso de Formação de Oficial Bombeiro Militar (CFO/BM) são cursos de nível superior (Graduação) e ambos são realizados na Academia Policial Militar do Guatupê; tendo duração de três anos, em regime de internato.
O ingresso como oficial não combatente ocorre por intermédio de Concurso Público de Provas e Títulos, visando preencher vagas de especialistas (médicos, dentistas, bioquímicos, veterinários, músicos, capelães, etc.). Após a aprovação no certame, o oficial-aluno é nomeado para o cargo de 1º Tenente e matriculado no Estágio de Adaptação de Oficiais, visando dotar o militar dos conhecimentos necessários à execução das atividades policiais militares.
O ingresso no cargo de soldado policial ou bombeiro militar se dá somente através de Concurso Público, após autorização governamental. Após ingressar como Soldado de 2ª Classe, o militar estadual é matriculado no Curso de Formação de Soldados (CFSd), composto por aulas teóricas e práticas e, ao final, considerado aprovado será promovido a Soldado de 1ª Classe.
Oficial combatente: A, B, D, F, H, I, J, K, L e M |
Oficial não combatente: A, C, E, G, H, I, J, K, L e M |
Soldado: A, B, D, F, H, I, J, K, L, M e N |
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