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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Paulo César Borges (Fronteira, 6 de março de 1960) é um ex-futebolista brasileiro que atuava como goleiro.[1][2]
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Paulo César Borges | |
Data de nascimento | 6 de março de 1960 (64 anos) | |
Local de nascimento | Fronteira, MG, Brasil | |
Altura | 1,81 m | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Aposentado | |
Posição | Goleiro | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1977–1981 1981–1984 1985–1986 1987 1988 1989 1989–1993 1994–1995 1995 1996 1996–1997 1998–1999 1999 |
Marília América RP Sport América RP Catanduvense Bragantino Cruzeiro Portuguesa Flamengo Guarani Atlético Mineiro Cruzeiro AE Araçatuba |
242 (0) 28 (0) 15 (0) |
Está entre os 10 goleiros que atuaram com a camisa do Cruzeiro, com 264 jogos.[3]
Começou a carreira em 1977, no Marília[1], onde atuou até 1981. As boas atuações colocaram Paulo César na Seleção Brasileira de Juniores (sub-20)[4], vice-campeã do Torneio Juventude da América, no Equador, e em 1981, saiu do MAC para assinar com o América de São José do Rio Preto, onde ficou até o final de 1984, sendo contratado em seguida pelo Sport.
Ficou no clube pernambucano até 1987, quando a chegada de Emerson Leão para o comando técnico fez com que Paulo César não entrasse nos planos do novo comandante, e regressasse ao América.
Deixou o time novamente em 1988, após a disputa do Campeonato Paulista, indo em seguida para a Catanduvense, ajudando o time a subir para a elite do Campeonato.
Ele jogaria ainda pelo Bragantino, onde seria comandado pelo ainda novato treinador Vanderlei Luxemburgo, mas uma mudança iria acontecer meses depois.
Ainda em 1989, o técnico do Cruzeiro, Ênio Andrade, sugeriu a contratação de Paulo César à diretoria, e esta aceitou o pedido.[5][6]
Na Raposa, conquistaria quatro Campeonatos Mineiros, um bicampeonato da Supercopa Libertadores e a Copa do Brasil de 1993.[1][5] Paulo César teve atuações decisivas nas duas Supercopas e se notabilizou por ser grande pegador de pênaltis.[5] Sairia do Cruzeiro pela primeira vez em 1994.
Ainda em 1994, Paulo assinou com a Portuguesa[7], atuando juntamente com os já veteranos Capitão, Marcelo Veiga, Cuca, Paulinho McLaren e Maurício, e os novatos Zé Maria, Zé Roberto e Rodrigo Fabri.[8] No Campeonato Brasileiro do mesmo ano, Paulo foi eleito o melhor goleiro do torneio, e também foi o menos vazado de sua posição, fato que permitiu a ele receber dois prêmios Charles Miller (honraria concedida pela Rede Globo aos melhores jogadores).
No ano seguinte, jogaria pelo Flamengo.[9][10] O curioso é que Paulo era dono de seu próprio passe, e o rubro-negro carioca, que procurou montar um time competitivo no ano do centenário, contratando Sávio, Edmundo e Romário, que formaram o "ataque dos sonhos", que não vingou. No entanto, o time não tinha um goleiro experiente, contando apenas com o jovem Roger, e os demais goleiros (Fábio Noronha, Adriano e Emerson) não inspiravam confiança suficiente. Assim, o então gerente de futebol do Fla, Plínio Serpa Pinto, utilizou o famoso "jogo de cintura" para que Paulo César viesse sem custos. Entretanto, o goleiro durou apenas uma temporada no Flamengo, e preferiu não renovar o contrato. Fez 28 partidas pelo clube.[10]
Foi para o Guarani, tendo atuado durante quatro meses.
Em 1997, Paulo César retornou a Minas Gerais, para defender o Atlético Mineiro[11], conquistando a Copa Centenário de BH e a Copa Conmebol, ambas em 1997.
Em seguida, regressou ao Cruzeiro, onde ficou até 1999. Em 1998, se sagrou novamente campeão mineiro e com grande atuação na final contra o Atlético.[5] Disputou a final da Copa do Brasil de 1998, disputada entre a Raposa e o Palmeiras. O jogo estava 1 a 0 para o time paulista, resultado que levaria a decisão por pênaltis, sendo a primeira vez que a Copa do Brasil seria decidida desta maneira (o Cruzeiro havia vencido pelo mesmo placar no primeiro jogo). Entretanto, após uma falta cobrada por Zinho, Paulo César acabaria dando rebote, e Oséas dispararia um chute quase sem ângulo, dando o título ao Palmeiras.[12]
Paulo César deixaria o Cruzeiro ainda em 1999, sendo contratado pelo Araçatuba.[1] Aos 39 anos, resolveu pendurar as chuteiras, revoltado com o não-recebimento de seu salário nos cinco meses que esteve no time.[1]
Sport Recife
Cruzeiro
Atlético Mineiro
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