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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
José Roberto da Silva Júnior (São Paulo, 6 de julho de 1974), mais conhecido como Zé Roberto, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista, volante ou lateral-esquerdo.
Zé Roberto com o Palmeiras em 2017 | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||||||||||||||||||||||||
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Nome completo | José Roberto da Silva Júnior | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Data de nascimento | 6 de julho de 1974 (50 anos) | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Local de nascimento | São Paulo, SP, Brasil | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Nacionalidade | brasileiro alemão | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Altura | 1,76 m | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Pé | canhoto | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Apelido | Vovô Garoto[1] Animal[2] | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Clube atual | aposentado | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Posição | meio-campista, volante ou lateral-esquerdo | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Clubes de juventude | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Palestra de São Bernardo | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s | |||||||||||||||||||||||||||||||
1994–1997 1997–1998 1998 1998–2002 2002–2006 2006–2009 2006–2007 2007–2009 2009–2011 2011–2012 2012–2014 2015–2017 |
Portuguesa Real Madrid → Flamengo (emp.) Bayer Leverkusen Bayern de Munique Nacional → Santos (emp.) → Bayern de Munique (emp.) Hamburgo Al-Gharafa Grêmio Palmeiras |
24 (0) 23 (0) 150 (19) 157 (8) 0 (0) 61 (14) 91 (12) 72 (8) 12 (9) 119 (15) 133 (13) | 89 (2)|||||||||||||||||||||||||||||||
Seleção nacional | |||||||||||||||||||||||||||||||||
1995–2006 | Brasil | 84 (6) | |||||||||||||||||||||||||||||||
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Jogou por grandes clubes do futebol mundial, sendo grande ídolo da Portuguesa, do Santos, do Grêmio, do Palmeiras e do Bayern de Munique. Representou também a Seleção Brasileira, conquistando duas Copas América e duas Copas das Confederações, além de ter sido titular na Copa do Mundo de 2006. Era integrante do movimento Bom Senso F.C., que reivindicava uma melhor estrutura para o futebol do Brasil.[3]
Atualmente é embaixador do Palmeiras, realizando ações de marketing pelo mundo e ações sociais dentro do Brasil, além de representar o clube em eventos, quando necessário.[4] Anteriormente ocupou o cargo de assessor técnico, onde atuava diretamente com os jogadores e a comissão técnica.[5]
Zé Roberto começou nas categorias de base do Palestra de São Bernardo, onde sempre apresentou um futebol diferenciado. Caracterizado pelos belos dribles e passes geniais, o jogador despertou o interesse da Portuguesa, que o levou para atuar na base logo no começo da década de 90.
Em 1994, fez a sua estreia como profissional pela Portuguesa. Seu destaque foi dois anos mais tarde, em 1996, quando ainda jogava como lateral-esquerdo. Acabou levando a Lusa para a final do Campeonato Brasileiro, após um oitavo lugar na fase classificatória e vitórias sobre Cruzeiro e Atlético Mineiro. No grande jogo decisivo contra o Grêmio, em 11 de dezembro, a Portuguesa venceu por 2 a 0 na ida, mas na volta, quatro dias mais tarde, foi derrotada pelo mesmo placar.[6] O critério que desempatou foi a posição na fase classificatória, em que o clube gaúcho ficou duas posições à frente. Ao fim do campeonato, Zé Roberto foi escolhido o melhor lateral-esquerdo do torneio na premiação Bola de Prata. Tal prêmio fez com que o jovem de 22 anos ganhasse destaque internacional, atraindo o interesse de grandes clubes europeus.
Seu último ano na Portuguesa foi em 1996, quando transferiu-se oficialmente para o Real Madrid em janeiro de 1997. Sua camisa na época era a 21, que foi deixada pelo meio-campista espanhol Luis Enrique. A negociação girou em torno de 9 milhões de euros, o equivalente a 41,6 milhões de reais, se tornando a maior transação do futebol brasileiro envolvendo um lateral esquerdo. Apesar do grande assédio a Zé Roberto, ele produziu abaixo do esperado, sendo pouco aproveitado nas partidas da La Liga e atuando muitas vezes entre os reservas da equipe, disputando 23 partidas no total.[7]
Seu rendimento baixo resultou em empréstimo ao Flamengo na mesma temporada. Chegou a tempo de disputar o Campeonato Carioca de 1998 sob o comando de Paulo Autuori, ao lado de grandes jogadores como Romário, Palinha, Juan e seu amigo Rodrigo Fabri, presente no vice-campeonato de 1996 com a Portuguesa. Tinha feito uma boa temporada com a camisa do clube carioca, o suficiente para o levar de volta à Europa. Após o termino do seu empréstimo com o Flamengo, o Real Madrid o negociou com o futebol alemão, sendo contratado pelo Bayer Leverkusen.[8]
Mesmo com certas turbulências, Zé alcançou o topo de sua carreira na Europa, quando chegou a Alemanha para se acertar com o Bayer Leverkusen no final da década de 90. Por lá, jogou ao lado de grandes personagens do futebol internacional como o meia Michael Ballack, o goleiro Hans-Jörg Butt e o centroavante búlgaro Dimitar Berbatov. Essa passagem foi o início de uma grande amizade com o zagueiro Lúcio, que tinha acabado de sair do Internacional em uma cara negociação. Futuramente, ambos seriam companheiros no Bayern de Munique, época mais vitoriosa da dupla e da Seleção Brasileira treinada por Carlos Alberto Parreira. Juntos, levaram o clube alemão ao grande auge. Foram vice-campeões do campeonato nacional nas temporadas 1998–99 e 2001–02, além de chegarem a final da Liga dos Campeões contra o Real Madrid, ex-clube de Zé Roberto. Nessa final, o já meio-campista não jogou, e sua equipe acabou derrotada por 2 a 1.[9]
No total pelo Leverkusen, o brasileiro atuou em 150 partidas, marcou 19 gols e distribuiu 42 assistências.[10]
Em 2002, então, iniciou sua primeira passagem por outro clube alemão: o poderoso Bayern de Munique. Pelos Bávaros, Zé Roberto viveu uma das melhores fase da sua carreira e conquistou diversos títulos. Deixou o time pela primeira vez em 2006, após perder espaço na equipe com a chegada do treinador Felix Magath. O meia, que ainda retornaria ao clube entre 2007 e 2009, tornou-se ídolo em Munique, atuou em 248 partidas e marcou 20 gols.
Livre no mercado após deixar o Bayern em 2006, Zé Roberto assinou, por meio de seu empresário Juan Figer, um contrato de três anos com o Nacional de Montevidéu, clube pelo qual ele nunca atuaria.[11]
Foi anunciado como reforço do Santos no 31 de agosto de 2006, fechando contrato por empréstimo até junho de 2007.[12] Após ter realizado uma boa Copa do Mundo FIFA, Zé Roberto chegou no clube da Vila Belmiro e recebeu a camisa 10. O meia correspondeu às expectativas e foi o principal jogador da equipe no Campeonato Brasileiro, competição em que o Peixe terminou em 4º lugar.
Em maio de 2007 sagrou-se campeão do Campeonato Paulista, seu primeiro troféu conquistado no Brasil.[13] Além do título, foi eleito o melhor jogador da competição.[14] Já pela Copa Libertadores da América, principal meta do Santos no ano, ajudou o time a chegar na semifinal. Em 8 de junho anunciou, em entrevista coletiva no Centro de Treinamento Rei Pelé, que deixaria o Peixe após dez meses, além de renunciar à convocação da Seleção Brasileira para a disputa da Copa América na Venezuela.[15] Nos dez meses que vestiu a camisa alvinegra, Zé Roberto fez 61 jogos, marcou 14 gols e deu nove assistências.
O contrato de Zé Roberto com o Bayern de Munique durou até 30 de junho de 2009. Os bávaros chegaram a lhe oferecer uma renovação por apenas uma temporada, mas o jogador recusou. Como já estava adaptado ao futebol alemão, Zé Roberto foi anunciado oficialmente como reforço do Hamburgo no dia 2 de julho de 2009, assinando um contrato de dois anos. O jornal Der Spiegel relatou que o clube pagou 4 milhões de euros em bônus de assinatura a Juan Figer, empresário do brasileiro.
Em maio de 2011, após o fim do contrato, Zé Roberto anunciou que deixaria a equipe.[16]
No dia 10 de julho de 2011, o jogador foi anunciado pelo Al-Gharafa, do Catar.[17] Zé Roberto chegou para substituir o também meia Juninho Pernambucano, que havia retornado ao Vasco da Gama.
Estreou dando duas assistências pelo Campeonato Saudita. Marcou nove gols, deu duas assistências e foi candidato a melhor jogador da competição.
Foi anunciado como novo reforço do Grêmio no dia 4 de maio de 2012, assinando contrato de um ano.[18][19] O jogador se apresentou no dia 4 de junho, recebendo a camisa 10 e tornando-se um dos destaques do time, juntamente com Elano, Gilberto Silva, Marcelo Moreno e Marcelo Grohe.
No processo de renovação de seu contrato para 2013 declarou em entrevista: "[...] Minha identificação com o Grêmio foi muito rápida, e sinto o carinho dos torcedores de uma forma que não vivi em outros grandes clubes que joguei"[20]
Apesar do prêmio Bola de Prata conquistado pelo desempenho no Campeonato Brasileiro de 2014, o clube não renovou seu contrato, que terminaria no dia 31 de dezembro.[21]
No dia 22 de dezembro de 2014, Zé Roberto foi contratado e assinou por um ano com o Palmeiras.[22] Realizou sua estreia oficial no dia 31 de janeiro de 2015, numa vitória sobre o Audax por 3 a 1, em partida válida pelo Campeonato Paulista.[23][24] Antes da partida, o jogador deu uma expressiva preleção aos novos companheiros, sendo aclamado pela imprensa e pela torcida.[25] Após ser vice-campeão paulista pelo clube, Zé Roberto foi eleito o pela FPF o melhor lateral-esquerdo da competição, sendo também incluso na seleção do campeonato.[26]
O experiente jogador transformou-se num dos principais líderes da equipe durante a temporada de 2015, ficando com o posto de capitão durante a maior parte da temporada. No dia 2 de dezembro, na decisão da Copa do do Brasil contra o Santos, Zé Roberto sagrou-se campeão na primeira final disputada no Allianz Parque. Na decisão por pênaltis que definiu o título, o polivalente meio-campista foi um dos cobradores que tiveram êxito.[27]
Zé Roberto renovou para 2016 e seguiu contrariando as estimativas do jogador 'veterano'. Aos 42 anos, disputou grande parte das partidas da temporada, salvou gols adversários, deu piques de "menino" e foi muitas vezes decisivo. O Palmeiras sagrou-se campeão brasileiro no dia 27 de novembro, após vencer a Chapecoense em casa por 1 a 0. Pouco mais de uma semana depois, o jogador renovou seu contrato por mais um ano, até o fim de 2017.[28]
No dia 24 de maio de 2017, após fazer o terceiro gol contra o Atlético Tucumán pela última rodada da fase de grupos da Libertadores, Zé Roberto tornou-se o jogador mais velho a fazer um gol pela competição, com 42 anos, 10 meses e 18 dias.[29]
Pela Seleção Brasileira, o meia participou de duas conquistas da Copa América e da Copa das Confederações FIFA.
Em 1998, Zé Roberto foi convocado por Zagallo para a Copa do Mundo FIFA realizada na França.[30] Atuando ainda na lateral-esquerda e como reserva do então titular Roberto Carlos, Zé Roberto foi vice-campeão com o Brasil, que perdeu para a França por 3 a 0 na final.[31]
Apesar de ter disputado a Copa América e a Copa das Confederações de 1999, não foi o bastante para fazê-lo integrar o elenco da Copa do Mundo de 2002, na qual a Seleção Brasileira conquistaria o pentacampeonato na Coreia do Sul e no Japão.[32]
Na Copa do Mundo de 2006, apesar da campanha frustrante da Seleção Brasileira, Zé Roberto destacou-se como um dos melhores do torneio realizado na Alemanha. No total, o meia atuou em cinco partidas e marcou um gol na Copa, na vitória por 3 a 0 sobre Gana.[33] Ao final da competição, o brasileiro esteve presente na seleção dos melhores da Copa do Mundo, eleita pela FIFA.[34]
Em 2007, quando defendia o Santos, foi convocado pelo técnico Dunga para a disputa de mais uma Copa América. No entanto, o jogador acabou recusando o convite, optando por encerrar seu ciclo na Seleção, a fim de poder retornar ao Bayern de Munique.[35]
No dia 25 de novembro de 2017, ainda jogando pelo Palmeiras, anunciou sua aposentadoria após 23 anos de carreira.[36] Recebeu aplausos em seu último jogo, contra o Botafogo, em 27 de novembro de 2017, na vitória do alviverde por 2 a 0. Em momento de grande comoção, deu volta olímpica no Allianz Parque e teve seu nome gritado em coro pela torcida, além de ser festejado por todos os jogadores em campo e receber uma placa do clube alviverde.[37]
Após realizar seu último jogo como profissional pelo Palmeiras em 2017, Zé Roberto voltou aos gramados em 2018 para um jogo de despedida pela Portuguesa. Mostrando vitalidade aos 43 anos, o ex-jogador atuou os 90 minutos na vitória da equipe paulistana por 2 a 0 sobre a Portuguesa Londrinense no Canindé, pela Copa Rubro-Verde. Aplaudido pela pequena torcida, Zé Roberto ouviu no final da partida o coro "Fica, Zé Roberto!". Além disso, posou para fotos com vários jogadores das duas equipes ao final da partida. "A Portuguesa foi o clube que me projetando para o mundo. Só tenho que agradecer. Fiquei muito feliz de receber esse convite. Estar aqui é como voltar no tempo. É ter boas recordações. Estou aqui recebendo o carinho dos torcedores. Isso é muito gratificante", disse o jogador antes da partida. Zé Roberto ainda foi convidado pelo clube paulista para defender a equipe na disputa da Série A2 do Paulistão, mas decidiu não aceitar e encerrar sua carreira.[38]
Para e 2019, Zé Roberto programou um novo jogo de despedida festivo, agora pelo Palmeiras. A partida foi realizada no dia 13 de janeiro de 2019, no Allianz Parque, e teve como participantes amigos do ex-jogador e veteranos de diferentes times da história alviverde.[39]
Evangélico, escreveu o livro "Zé Roberto, Colhendo Frutos em Terra Seca", da Editora Central Gospel.[40] Em 2008, quando atuava pelo Bayern de Munique, cogitou a possibilidade de estudar teologia após abandonar o futebol, para se tornar pastor evangélico.[41]
Atualizadas até 28 de novembro de 2017
Clube | Temporada | Campeonato nacional |
Copa nacional[a] |
Competições continentais[b] |
Outros torneios[c][d] |
Total | |||||
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Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | ||
Portuguesa | 1994 | 18 | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
1995 | 19 | 1' | - | - | - | - | - | - | - | - | |
1996 | 25 | - | - | - | - | - | - | - | - | - | |
Total | 62 | 1 | - | - | - | - | - | - | 62 | 1 | |
Real Madrid | 1996–97 | 9 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 9 | 0 |
1997–98 | 6 | 0 | 0 | 0 | 4 | 1 | 2 | 0 | 12 | 1 | |
Total | 15 | 0 | 0 | 0 | 4 | 1 | 4 | 0 | 23 | 1 | |
Flamengo | 1998 | - | - | - | - | - | - | 24 | 0 | 24 | 0 |
Total | - | - | - | - | - | - | 24 | 0 | 24 | 0 | |
Bayer Leverkusen | 1998–99 | 32 | 4 | 0 | 0 | 4 | 0 | 0 | 0 | 36 | 4 |
1999–00 | 27 | 7 | 0 | 0 | 3 | 0 | 0 | 0 | 30 | 7 | |
2000–01 | 24 | 2 | 0 | 0 | 7 | 0 | 0 | 0 | 31 | 2 | |
2001–02 | 30 | 4 | 2 | 0 | 15 | 1 | 0 | 0 | 47 | 5 | |
Total | 113 | 17 | 2 | 0 | 29 | 1 | 0 | 0 | 144 | 18 | |
Bayern de Munique | 2002–03 | 31 | 1 | 4 | 1 | 7 | 0 | 0 | 0 | 42 | 2 |
2003–04 | 30 | 2 | 2 | 0 | 7 | 0 | 1 | 0 | 40 | 2 | |
2004–05 | 22 | 1 | 4 | 0 | 8 | 1 | - | - | 34 | 2 | |
2005–06 | 27 | 1 | 4 | 0 | 8 | 0 | 0 | 0 | 39 | 1 | |
Total | 110 | 5 | 14 | 1 | 30 | 1 | 1 | 0 | 155 | 7 | |
Santos | 2006 | 12 | 2 | - | - | 1 | 0 | - | - | 13 | 2 |
2007 | 1 | 0 | 0 | 0 | 14 | 7 | 20 | 3 | 35 | 12 | |
Total | 13 | 2 | 0 | 0 | 15 | 7 | 20 | 3 | 48 | 14 | |
Bayern de Munique | 2007–08 | 30 | 5 | 6 | 0 | 10 | 0 | 3 | 0 | 49 | 5 |
2008–09 | 29 | 4 | 4 | 1 | 9 | 2 | - | - | 42 | 7 | |
Total | 59 | 9 | 10 | 1 | 19 | 2 | 3 | 0 | 91 | 12 | |
Hamburgo | 2009–10 | 23 | 6 | 2 | 0 | 14 | 1 | - | - | 39 | 7 |
2010–11 | 31 | 1 | 2 | 0 | - | - | - | - | 33 | 1 | |
Total | 54 | 7 | 4 | 0 | 14 | 1 | - | - | 72 | 8 | |
Al-Gharafa | 2011–12 | 12 | 9 | - | - | - | - | - | - | 12 | 9 |
Total | 12 | 9 | - | - | - | - | - | - | 12 | 9 | |
Grêmio | 2012 | 29 | 3 | - | - | 4 | 1 | - | - | 33 | 4 |
2013 | 23 | 3 | 1 | 0 | 9 | 3 | 9 | 4 | 42 | 10 | |
2014 | 31 | 0 | 1 | 0 | 5 | 0 | 7 | 1 | 44 | 1 | |
Total | 83 | 6 | 2 | 0 | 18 | 4 | 16 | 5 | 119 | 15 | |
Palmeiras | 2015 | 26 | 2 | 9 | 4 | - | - | 14 | 1 | 49 | 7 |
2016 | 27 | 1 | 4 | 1 | 5 | 0 | 9 | 0 | 45 | 2 | |
2017 | 18 | 0 | 3 | 0 | 5 | 1 | 13 | 0 | 39 | 4 | |
Total | 71 | 3 | 13 | 5 | 5 | 1 | 23 | 1 | 133 | 13 | |
Total na carreira | 592 | 59 | 45 | 7 | 134 | 18 | 89 | 9 | 961 | 95 |
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