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Partido da Terra

partido político português Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Partido da Terra
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 Nota: Para o partido espanhol, veja Partido da Terra (Galiza).

O Partido da Terra (MPT),[3] anteriormente designado por MPT – Partido da Terra[4] e originalmente chamado de Movimento o Partido da Terra,[5] é um partido português fundado em 12 de agosto de 1993. Assume-se hoje como um partido político liberal verde, ecologista e humanista.[2]

Factos rápidos Movimento Partido da Terra, Símbolo eleitoral ...
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Gonçalo Ribeiro Telles, fundador do MPT

Entre 2005, dois membros do partido foram eleitos para deputados à Assembleia da República, tendo sido eleitos nas listas do Partido Social Democrata, através de um acordo com o então líder deste último partido, Pedro Santana Lopes.

Em junho de 2014, o Partido da Terra elegeu dois deputados ao Parlamento Europeu, tornando-se o primeiro partido ecologista português a ter assento naquele organismo desde o Partido Ecologista "Os Verdes" (que, como sempre, concorreu coligado com o PCP), em 1989. Três meses depois, em setembro de 2014, um dos candidatos eleitos, António Marinho e Pinto, desfilia-se do Partido da Terra, passando então esta força política a ter apenas um representante no Parlamento Europeu, José Inácio Faria.

O atual líder é Pedro Soares Pimenta já que Manuel Ramos, que tinha sido eleito no XI Congresso Extraordinário, a 22 de junho de 2019, se viu sem condições de continuar como presidente-geral por razões de doença.[6]

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História

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Perspectiva

Fundado em 1993, estreou-se em eleições nesse mesmo ano, nas autárquicas, tendo conquistados 2 vereadores em Ferreira do Zêzere, ficando em 2º lugar, apenas atrás do Partido Social Democrata na mesma localidade.

Nas eleições legislativas portuguesas de 1995, formou uma coligação eleitoral com o Partido Popular Monárquico, Coligação Ecologia e Futuro, conquistando 5 932 votos (0,10%).

Nas eleições autárquicas portuguesas de 2001, consegue a conquista de uma Câmara, a de Celorico da Beira e 4 vereadores.

No seu IV Congresso, em 2 de novembro de 2002, o MPT - Partido da Terra assumiu-se definitivamente como uma formação política ao abandonar a designação de “Movimento”, contudo, e dado que o partido mantém a sigla "MPT", essa designação mantém-se até hoje usada pelos meios de comunicação social.[7]

Entre 2005 e 2009, o MPT teve dois deputados eleitos à Assembleia da República no âmbito de um acordo pré-eleitoral firmado com o Partido Social Democrata, pelos círculos eleitorais de Lisboa (Pedro Quartin Graça) e Setúbal (Luís Carloto Marques), um deputado na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, a par de ter conquistado mais de 300 eleitos locais.

Em abril de 2009, o partido anunciou em conferência de imprensa conjunta com o líder da aliança pan-europeia Libertas.eu, Declan Ganley, que iria concorrer nas eleições europeias de 2009.[8] Apesar de ser a favor da integração europeia, o MPT defende uma maior transparência na União Europeia e a realização de um referendo ao Tratado de Lisboa em Portugal.[9] Na eleição, conquistou 24 065 votos (0,67%).

Para as eleições legislativas portuguesas de 2009, o Partido da Terra formou a Frente Ecologia e Humanismo, com o Partido Humanista recebendo 0,22% dos votos, com o MPT - Partido da Terra a concorrer isolado nos círculos eleitorais dos Açores e da Madeira. Nas eleições autárquicas desse mesmo ano, o Partido da Terra conquistou 2 vereadores, 17 deputados municipais e 47 deputados de freguesia, isolado ou em coligação.

Nas eleições legislativas portuguesas de 2009, o MPT conquista 0,41% dos votos, passando do 14º para o 8º lugar, muito devido a uma maior profissionalização da campanha, bem como o apoio de vários famosos[quais?].

Nas eleições legislativas regionais na Madeira em 2011, conseguiu manter o seu deputado, apesar de uma ligeira descida eleitoral.

O Partido da Terra - MPT obteve o seu melhor resultado nas eleições europeias de 25 de Maio de 2014 elegendo com mais de 234 000 votos dois eurodeputados (António Marinho e Pinto e José Inácio Faria). O fenómeno deveu-se à candidatura do ex-bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto, que foi cabeça de lista como independente. O eurodeputado viria a ser convidado a desvincular-se do partido, tendo formado o seu próprio, o Partido Democrático Republicano.

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Ideologia[2]

  • Ambientalismo;
  • Desenvolvimento sustentável;
  • Maximização da Felicidade Interna Bruta dos portugueses;
  • Relação sustentável entre as comunidades humanas e a natureza;
  • Defesa da cooperação com todos os povos do mundo;
  • Liberalismo económico;
  • Menor interferência do Estado na vida dos cidadãos.

Resultados eleitorais

Eleições legislativas

Mais informação Data, Líder ...

Eleições europeias

Mais informação Data, Cabeça de Lista ...

Eleições autárquicas (resultado que excluem os resultados de coligações envolvendo o partido)

Câmaras e Vereadores Municipais

Mais informação Data, Cl. ...

Assembleias Municipais

Mais informação Data, Cl. ...

Assembleias de Freguesia

Mais informação Data, Cl. ...
Mais informação Municípios, CDS-MPT ...
Câmaras Municipais com representação do Partido da Terra

Eleições regionais

Assembleias legislativas regionais

Região Autónoma dos Açores

Mais informação Data, Líder ...

Região Autónoma da Madeira

Mais informação Data, Líder ...
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Congressos Nacionais do MPT - Partido da Terra

  • I Congresso -
  • II Congresso -
  • III Congresso - 18 e 19 de março de 2000
  • IV Congresso - 1 e 2 de novembro de 2002
  • V Congresso - 21 e 22 de maio de 2005
  • VI Congresso -
  • VII Congresso -
  • VIII Congresso - 17 de dezembro de 2011
  • IX Congresso - 22 de novembro de 2014
  • X Congresso - 10 de fevereiro de 2018 (invalidado pelo Tribunal Constitucional)
  • XI Congresso Extraordinário - 22 de Junho de 2019
  • XII Congresso Extraordinário - 20 de dezembro de 2020[11]
  • XIII Congresso Ordinário - 24 de Novembro de 2024
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Líderes

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Notas

  1. Nunca reconhecido oficialmente como líder pelo Tribunal Constitucional, que invalidou o X Congresso do partido (2018) em que Luís Vicente foi eleito líder, através do acórdão 656/2018, de 12 de dezembro,[16] tendo José Inácio Faria sido reconhecido interinamente como líder até à eleição de Manuel Ramos pelo acórdão 358/2019, de 19 de junho[17]

    Referências

    1. José M. Magone (2015). «Portugal». In: Donatella M. Viola. Routledge Handbook of European Elections. [S.l.]: Routledge. p. 364. ISBN 978-1-317-50363-7
    2. «Acórdão N.º 115/07». TC - Tribunal Constitucional. 15 de fevereiro de 2007. Consultado em 11 de maio de 2010
    3. «Acórdão N.º 397/03». TC - Tribunal Constitucional. 7 de agosto de 2003. Consultado em 11 de maio de 2010
    4. «Acórdão N.º 455/93». TC - Tribunal Constitucional. 12 de agosto de 1993. Consultado em 11 de maio de 2010
    5. «MPT tem novo líder». Correio da Manhã. Consultado em 28 de janeiro de 2018
    6. Lusa, Agência. «MPT marca congresso digital para 20 de dezembro». Observador. Consultado em 28 de novembro de 2020
    7. «Partido da Terra tem novo líder». Rádio Renascença. Consultado em 28 de janeiro de 2018
    8. «Eurodeputado eleito presidente do MPT». PÚBLICO. Consultado em 23 de outubro de 2015
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    Ligações externas

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