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narrativas breves, dotadas de um conteúdo alegórico, utilizadas nas pregações e sermões de Jesus com a finalidade de transmitirem ensinamento. Da Wikipédia, a enciclopédia livre
As Parábolas de Jesus são narrativas breves, dotadas de um conteúdo alegórico, utilizadas nas pregações e sermões de Jesus com a finalidade de transmitirem ensinamento.
Quanto à sua definição exata, a parábola pode ser uma narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca outra realidade de ordem superior[1] ou uma espécie de alegoria apresentada sob forma de uma narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de declarar ou ilustrar uma ou várias verdades.[2]
As parábolas são apresentadas no Antigo Testamento da Bíblia II Samuel 12: e Isaías 5:1–7, nas literaturas rabínicas e no Novo Testamento.[3][4]
Nos Evangelhos sinópticos, as parábolas e ditos parabólicos proferidos por Jesus somam em torno de 40, ou seja, representam a terça parte de todas as palavras dele que foram registradas nas quatro biografias, de acordo com alguns estudiosos, tornando as parábolas uma importante característica do discurso de Jesus.
Jesus utiliza-se das parábolas para transmitir ensinamentos profundos. A despeito disso, a maioria delas sempre é marcada pela simplicidade e brevidade. Poucas delas são longas, como acontece com a Parábola dos Talentos (Mateus 25:14–30) ou a Parábola do Filho Pródigo (Lucas 11:32).
Embora, em alguns casos, Jesus transmitia a palavra de outras formas. — a Parábola dos dez mil talentos, uma soma astronômica de dinheiro — ou implicações alegóricas – maus vinicultores, que necessita de interpretação — ou ainda símiles e metáforas. As parábolas de Jesus são sempre tiradas da realidade do mundo cultural e social em que ele vivia, contadas com o propósito de transmitir verdades espirituais. É importante observar que as parábolas de Jesus são compreendidas a partir do momento que existe disposição interior para compreender o próprio Mestre.[5]
Jesus ministrava sua mensagens com facilidade em todos os níveis sociais. Ele tinha conhecimento das mais diversas áreas da sociedade e sabia quais eram as suas necessidades. Conhecia os fariseus e os peritos na lei. Por meio de suas parábolas Jesus levou aos seus ouvintes a mensagem de salvação, conclamava a se arrependerem e a crerem. Aos crentes, desafiava-os a porem a fé em prática, exortando seus seguidores à vigilância. Quando seus discípulos tinham dificuldade para entender as parábolas, Jesus interpretava.[6]
As Parábolas são divididas em 3 classes:[7]
O Reino de Deus é um tema recorrente nas parábolas de Jesus. Ele estava implantando um novo Reino espiritual e todo seu enfoque estava na manifestação desse Reino, por isso muitos não o compreendiam (Mateus 13:13) por estarem com seus corações endurecidos, cheios de incredulidade.
Jesus proferiu várias parábolas referindo-se diretamente ao Reino de Deus e que, freqüentemente, revelam uma perspectiva escatológica: as sete parábolas do "Discurso das Parábolas" em Mateus 13, a Parábola do Banquete de Casamento, a Parábola das Dez Virgens e a Parábola dos Talentos.
Há também vários ditos parabólicos breves e sábios que podem ter sido circulado como provérbios nos dias de Jesus: "Médico, cura-te a ti mesmo" (Lucas 4:23); "Pode porventura um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco?" (Lucas 6:39).
As parábolas a seguir são conhecidas como Discurso das Parábolas:
O ensino de Jesus no quarto Evangelho apresenta-se em discursos e diálogos que, mesmo assim, empregam a linguagem figurada parabólica.
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