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Motores Cosworth na Fórmula 1

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Motores Cosworth na Fórmula 1
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Os motores Cosworth conquistaram treze títulos do Campeonato de Pilotos e dez do Campeonato de Construtores na Fórmula 1.[1]

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O Motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8.
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O Ford Cosworth DFV do Ligier JS11.
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O motor Ford Cosworth DFR 3.5 V8 num Arrows A11B da temporada de (1990.
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O Motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8 em um Lotus 49.
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O Motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8 em um Lotus 81.
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O Motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8 em uma Tyrrell 003.
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O Motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8 em uma Tyrrell 008.
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O Motor Ford Cosworth DFY 3.0 V8 em uma Tyrrell 012.
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O Motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8 em uma McLaren M23.
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O Motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8 em uma McLaren M23.
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O Motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8 em uma Brabham BT49.
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O motor Ford Cosworth GBA V6 Turbo, que equipou as equipes Haas Lola e Benetton entre 1986 e 1987.
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Ford Cosworth GBA

A história dos motores Cosworth na Fórmula 1 começou em 1963.[2] Porém, o sucesso começou em 1967 após a empresa, com a ajuda de Colin Chapman, convencer a Ford a adquirir os direitos do projeto de seu motor e assinar um contrato de desenvolvimento — incluindo uma versão de oito cilindros, que resultou no DFV, que dominou a Fórmula 1 por muitos anos.[2][3] A partir desta época, a Cosworth foi apoiada pela Ford por vários anos, e muitos dos projetos Cosworth eram propriedade da Ford e nomeados como motores Ford sob contratos similares. Após mais de três décadas de parceria, a Ford comprou a Cosworth em 1998, mas acabou vendendo a empresa em 15 de novembro de 2004 para os donos da extinta Champ Car.[4]

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História

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Perspectiva

A Cosworth forneceu motores durante dois períodos distintos na Fórmula 1.

Primeira fase

Quando a Ford decidiu fazer suas primeiras investidas na Fórmula 1, que já era o maior laboratório tecnológico do automobilismo. Ainda era uma época em que os motores eram construídos por pequenas oficinas — quase laboratórios — com pouca participação de grandes empresas. Com isso, a gigante estadunidense preferiu não entrar sozinha na categoria e decidiu se associar a um desses pequenos laboratórios para adaptar seu trabalho na Fórmula 1. Esse trabalho foi feito pela Cosworth, que foi fundada pela dupla de engenheiros britânicos Mike Costin e Keith Duckworth em 1958.[2]

As primeiras iniciativas foram tímidas e apenas a título de pesquisa. Em 1963, quando o regulamento da categoria restringia a capacidade do motor a até 1.500 cc, a empresa esteve presente no GP dos Estados Unidos. No ano seguinte disputou a corrida da Grã-Bretanha e em 1965 teve mais uma participação, no GP da África do Sul.[2][5]

Em 1966, a Ford decidiu financiar o desenvolvimento pela Cosworth de um novo motor para a Fórmula 1, o Ford Cosworth DFV 3.0 V8 (405 hp), para a equipe Lotus na temporada 1967, que conquistou o segundo lugar no campeonato de construtores, chamando a atenção de outras equipes para os poderosos motores. Já na temporada seguinte (1968) conquista o Título de Pilotos, com Graham Hill e o Título de Construtores com a Lotus. Os motores DFV conquistam todos os títulos até a temporada 1974 (460 hp).

Após seu auge na Fórmula 1, conquista mais seis Campeonatos de Pilotos (1976, 1978, 1980, 1981, 1982, 1994 (ZETEC-R com 750 hp)) e três campeonatos de Construtores (1978, 1980, 1981) (nessa época com potência em torno de 490 hp).[3]

Segunda fase

A Cosworth retorna a Fórmula 1 na temporada 2010 fornecendo o Cosworth CA2010 2.4 V8 (aproximadamente 730 hp) para quatro equipes: Williams, Lotus Racing, Hispania e Virgin, sem nunca conquistar bons resultados.

Coube à equipe de Grove o único momento de sucesso da temporada. E foi o estreante Nico Hülkenberg o responsável. Com uma performance assombrosa no tumultuado e chuvoso treino classificatório para o GP do Brasil ― o penúltimo daquele ano ―, o alemão conseguiu a posição de honra do grid para a corrida brasileira, a bordo do Williams FW32, empurrado pelo Cosworth CA2010. Foi também a primeira e única pole da história da fábrica desde que entrou na F1 de forma independente, em 2005[6].

Para a temporada 2012 forneceu motores para duas equipes: Hispania e Marussia.

Em 2013, a fabricante inglesa forneceu apenas para a Marussia, o última ano da era dos motores V8.

Apesar dos esforços em tentar construir o V6 Turbo que representa a grande virada no regulamento da Fórmula 1 para 2014, a Cosworth se viu impedida de levar o projeto adiante em meio a rumores de complicações financeiras e venda. Os acionistas da empresa também não encontraram parcerias comerciais suficientemente seguras para justificar o grande investimento no próximo ano. Além disso, o evidente alto orçamento para o desenvolvimento contínuo do propulsor foi a principal justificativa da marca, que acabou por desistir de permanecer na categoria[6].

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Fornecimento de Motores

Mais informação Cosworth, Ano ...
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Notas

      ↑1 Motor limitado a 17000 RPM[8]

      ↑2 Motor limitado eletronicamente a 18000 RPM

      Títulos

      Campeonato de Pilotos[9]

      Campeonato de Constutores[10]

      Mais informação Ano, Equipe ...
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      Números na Fórmula 1

      • Vitórias: 176[11] (33,590%[12])
      • Pole-Positions: 139[13] (26,530%[14])
      • Voltas Mais Rápidas: 160[15]
      • Triplos (Pole, Vitória e Volta Mais Rápida) 90[16] (não considerando os pilotos, apenas o motor)
      • Pontos: 4.634,000[17]
      • Pódiuns: 289[18]
      • Grandes Prêmios: 524[19] (Todos os Carros: 5489[20])
      • Grandes Prêmios com Pontos: 383[21]
      • Largadas na Primeira Fila: 196[22]
      • Posição Média no Grid: 14,420[23]
      • Km na Liderança: 48.646,126 Km[24]
      • Primeira Vitória: 10 Corrida[25]
      • Primeira Pole Position: 10 Corridas[26]
      • Não Qualificações: 241[27]
      • Desqualificações: 54[28]
      • Porcentagem de Motores Quebrados: 46,930%[29]
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      Referências

      1. «Ford e Cosworth: 40 Anos de Sucesso». ford.com. Consultado em 14 de janeiro de 2012[ligação inativa]
      2. «Motor: Ford». Enciclopédia F1. Consultado em 11 de outubro de 2017
      3. «Na Tela #11: a história do Ford Cosworth DFV, o motor mais icônico da F1». projetomotor.com.br. Consultado em 11 de outubro de 2017
      4. «Welcome to Cosworth». Cosworth.com. Cosworth. Consultado em 10 de outubro de 2017. Arquivado do original em 25 de junho de 2017
      5. «A Ford na Fórmula 1». MINIFORD. Consultado em 11 de outubro de 2017
      6. Estepe: A última música dos motores (em português), Revista Warm Up, Edição 45 - Dezembro de 2013
      7. Minardi, conterrânea pobre da Ferrari Arquivado em 9 de novembro de 2007, no Wayback Machine. (em português), Jornal do Comércio - 10 de Março de 2000
      8. «Único carro com motor V10 na F-1 2006 estreia na pista». UOL. Consultado em 9 de fevereiro de 2006
      9. «Títulos - Pilotos». superspeedway.com.br. Consultado em 27 de julho de 2014
      10. «Títulos - Construtores». superspeedway.com.br. Consultado em 27 de julho de 2014
      11. «Números na Fórmula 1 - Vitórias» (em alemão). motorsport-total.com. Consultado em 27 de julho de 2014
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