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Político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Jorge Afonso Argello, conhecido como Gim Argello, é um político brasileiro, bacharel em Direito, corretor de imóveis e empresario. Atualmente sem partido político.
Gim Argello | |
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Gim Argello | |
Senador pelo Distrito Federal | |
Período | 17 de julho de 2007 até 1º de fevereiro de 2015 |
Legislaturas | 53ª (2007–2011) 54ª (2011–2015) |
Antecessor(a) | Joaquim Roriz |
Sucessor(a) | Reguffe |
Deputado Distrital pelo Distrito Federal | |
Período | 1º de janeiro de 1999 até 31 de dezembro de 2006 (2 mandatos consecutivos) |
Legislaturas | 3ª (1999–2003) 4ª (2003–2007) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 5 de abril de 1962 (62 anos), São Vicente, SP |
Partido | PTR (1990–1993) PP (1993–1995) PFL (1995–2002) PMDB (2002–2005) PTB (2005–2022) PROS (2022 – 2023) SD (2023 – atualidade) |
Profissão | Corretor de imóveis |
Gim Argello | |
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Crime(s) | corrupção passiva e lavagem de dinheiro[1] |
Pena | 19 anos de prisão[1] |
Situação | Preso em regime fechado[1] |
Nascido em São Vicente, no estado de São Paulo, em 5 de abril de 1962, Gim Argello foi criado na Cidade Satélite de Taguatinga, no Distrito Federal.
Foi preso preventivamente em 2016, na operação Vitória de Pirro na 28ª fase da Operação Lava Jato.[2] Em 6 de maio de 2016, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa e obstrução à investigação.[3]
Em abril de 2016, optou por um acordo de delação premiada com o Ministério Púbico Federal para tentar reduzir ou até se livrar de uma pena em eventual condenação pelos crimes dos quais é acusado pela força-tarefa da Lava Jato.[4] Em julho de 2016, teve sua delação homologada pela Justiça Federal do Paraná.[5][6]
No dia 13 de outubro de 2016, o juiz Sergio Moro, titular da Operação Lava Jato na primeira instância, condenou o ex-senador Gim Argello a 19 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.[1]
Nascido em São Vicente, no estado de São Paulo, e criado em Taguatinga, no Distrito Federal, Gim Argello é bacharel em Direito e trabalha com a corretagem de imóveis.
Eleito, pelo PFL, deputado distrital em 1998 e reeleito em 2002, foi presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal entre 2001 e 2002. Filiado ao PTB em 2005, nas eleições de 2006 é eleito primeiro-suplente na chapa de senador de Joaquim Roriz. Com renúncia de Roriz em 4 de julho de 2007, Gim Argello assumiu o terceiro posto de senador do Distrito Federal a 17 de julho do mesmo ano.
O ex-senador responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal[7] por apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.[8][9][10] Gim Argello enriqueceu rapidamente desde que entrou na política do Distrito Federal, tendo seu patrimônio calculado em um bilhão de reais em 2009.[11]
Foi preso preventivamente em 2016, na operação Vitória de Pirro, 28ª fase da Operação Lava Jato.[2]
Em 6 de maio de 2016, Gim Argello, o empresário Ronan Maria Pinto, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores Delúbio Soares, os empresários Marcelo Bahia Odebrecht e Léo Pinheiro, da OAS, foram denunciados por suposto envolvimento em crimes investigados pela Operação Lava Jato. O coordenador da força-tarefa da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, afirmou que juntas as denúncias trazem R$ 30 milhões em corrupção, R$ 5 milhões em concussão e mais R$ 13,7 milhões e € 200 mil em lavagem de dinheiro.[3] Em dezembro de 2016 Gim Argello foi citado na delação de Cláudio Melo Filho, ex-diretor da empreiteira Odebrecht (atual Novonor). Segundo Melo Filho, o codinome de Gim Argello seria "Campari", possivelmente uma referência a seu primeiro nome, que também é o nome de uma bebida.[12]
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